Como era a organização política dos tupi?

Como era a organização política dos tupi?

Como era a organização social política e econômica dos povos Tupis?

Organização social Em geral, o número de habitações variava de quatro a sete por aldeia, cada uma delas abrigando um grande grupo familiar. A poligamia era prática comum entre os chefes e entre os guerreiros mais destacados. A organização social dos povos Tupi era determinada pelo sexo e pela idade.

Quais eram as principais formas de organização social dos povos tupi?

Os Índios do tronco tupi moravam em grandes cabanas comunitárias feitas de troncos e folhas de palmeira. Dentro de cada cabana, chamada oka, moravam várias famílias, sem que houvesse divisórias entre as famílias.

Como era a organização social dos Tupis?

Os Guarani têm como base de sua organização social, econômica e política, a família extensa, isto é, grupos macro familiares que detêm formas de organização da ocupação espacial dentro dos tekoha determinada por relações de afinidade e consangüinidade.

Como era a organização política dos Tupis?

Os Tupis Guaranis eram organizados em um modelo pré-estatal de política, onde havia, em certo sentido, liderança autocrática, pois a autoridade do chefe era incontestável, cabendo aos demais obedecê-lo, e em certo sentido não tinham liderança "hierárquica", pois os líderes tribais trabalhavam exatamente como todos os ...

Como era a organização econômica dos tupis?

Eles tem um predomínio extraordinário da da religião em todas as esferas da cultura inclusive na economia. Os principais cultivos são de arroz, feijão, arroz, mandioca, cana de açúcar, batata doce, amendoin e tabaco. O significado pirapiré é traduzido como moeda ou dinheiro.

Como era a organização das tribos?

O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. ... Suas cabanas eram divididas entre vários casais e seus filhos e, como não havia classes sociais, até mesmo o chefe da tribo dividia sua cabana. Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique.

Como os índios tratam uns aos outros?

Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmos direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. ... Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique.

O que os tupis cultivavam?

Os tupis plantavam milho (abati), mandioca (mãdi'og), batata-doce, cará (ka'rá), abóbora, algodão, amendoim (mãdu'bi, mãdu'i), pimenta, feijão (komandá) e tabaco (petyma). Utilizavam o sistema da coivara, ou queimada, para preparar o terreno para o plantio.

19/04/2014 07h32 – Atualizado em 19/04/2014 07h32

Fonte: Povos Indígenas do Brasil

Os Guarani têm como base de sua organização social, econômica e política, a família extensa, isto é, grupos macro familiares que detêm formas de organização da ocupação espacial dentro dos tekoha determinada por relações de afinidade e consangüinidade. É composta pelo casal, filhos, genros, netos, irmãos e constitui uma unidade de produção e consumo.

A cada família extensa corresponderá, como condição para sua existência, uma liderança, em geral um homem que denominam Tamõi (avô), não sendo raro, contudo, a existência de líder de família extensa mulher, que denominam Jari (avó) – neste caso, a incidência é maior entre os Ñandeva. O líder familiar aglutina parentes e os orienta política e religiosamente. Cabe-lhe também as decisões sobre o espaço que seu grupo ocupa no tekoha e onde as famílias nucleares (pais e filhos) pertencentes a seu grupo familiar distribuem suas habitações, plantam suas roças e utilizam os recursos naturais disponíveis. As famílias nucleares hoje em dia vivem em habitações isoladas e dispersas pela área disponível no tekoha, referidas, porém, à casa e presença do tamõi ou jari. Sua casa é um local centralizador e ao redor da qual movimenta-se toda a família, onde as pessoas se reúnem e onde haverá um altar (mba’e marangatu) para os jeroky, que são rituais sagrados praticados no cotidiano.

Os homens casam-se entre 16 e 18 anos, enquanto as mulheres podem casar-se a partir da segunda ou terceira menstruação, em geral entre 14 e 17 anos. Na primeira menstruação as meninas têm seu cabelo cortado e mantêm resguardo dentro de suas casas, onde recebem alimentos e de onde raramente saem por algumas semanas. Não há ritual específico nos casamentos, cabendo aos pais do rapaz, na pauta tradicional guarani, a iniciativa de falar com os pais da moça sobre o matrimônio. Espera-se, contudo, que os noivos estejam aptos a construir e manter casa e filhos.

Há nítida divisão sexual dos trabalhos e das funções econômicas na dinâmica cotidiana dos Guarani, sendo efetivamente muito raro encontrar homem ou mulher incapaci­tados de desempenhar funções produtivas nesse dia-a-dia.

Há uma tendência na tradição desses indígenas de que os novos casais venham a constituir moradia uxorilocalmente, isto é, que seguem um padrão de residência no qual após o casamento os cônjuges passam a viver na localidade do pai da mulher, incluíndo-se o esposo como apoio político e econômico de seu sogro, absorvido pelo grupo macro familiar. Atualmente contribui para a escolha do lugar de um novo casal o peso político e econômico das famílias envolvidas.

Os cônjuges devem pertencer a diferentes famílias extensas, uma vez que há regras explícitas de proibição de casamento dentro do que consideram ser a mesma família, o que caracteriza regras exogâmicas, mas não há regras prescritivas sobre com quem deve se dar o casamento. Uma união ilícita – incesto – tem implicações no campo mítico, pois causa Mbora’u (mau agouro). No mesmo sentido, os Kaiowa referem-se à poligamia, insistindo na sua proibição, diferentemente dos Ñandeva, onde se verifica maior incidência de homens casados com mais de uma mulher.

O parentesco guarani é um sistema de linhagens de descendência cognática, isto é, há um ascendente comum, o tamõi (avô) ou a jari (avó), que é a referência das relações familiares e dos quais consideram-se descendentes. A importância das redes de parentesco é realçada em qualquer situação guarani. Mesmo separações físicas não provocam a perda de vínculos dos que estão longe, sempre lembrados nas conversas do cotidiano, afora padrões de visitação (oguata ou caminhar) e comunicação que mantêm os parentes constantemente informados entre si.

Política

Os Guarani são extremamente hábeis na condução política de seus interesses. Cada tekoha é liderado por um chefe, “capitão” ou “cacique”, categorias não indígenas para designar aquele que irá dirigir a ordem política da comunidade nas relações com o mundo ocidental, principalmente o Estado brasileiro – no discurso tradicional o termo usado é tamõi, já comentado, ou, para designar o chefe político, mboruvixa. Sua função, com efeito, é compreendida pelos grupos familiares que lidera como de representação política nesse âmbito, sendo relativo seu poder frente à autonomia das famílias extensas. Não há um poder centralizado e totalizador.

Dada a grande autonomia dos grupos macro familiares, apenas em momentos específicos, quando o grupo enfrenta problemas que atingem a todos, que o tekoha guarani revela-se uma totalidade e exige-se a atuação do “capitão”. Dependendo, no entanto, da situação local ou regional, ou mesmo do subgrupo, a organização política da comunidade (tekoha) poderá variar.

Nestes termos, variadas composições políticas, próprias a cada localidade, se estabelecem, na medida em que os agentes se inter-relacionam com forças políticas locais, como grupos familiares, líderes, pessoas de prestígio etc.

Como era a organização política dos tupi?

Como era a política dos povos tupis?

Em tempos de guerra ou de calamidade, os índios obedeciam a um chefe: o morubixaba, também chamado tuixaua. Porém, em tempos de paz, quem tinha maior autoridade era o pajé (Em tupi, paîé.

Como se organizavam os povos Tupi

Em sua organização social eram poligâmicos, em sua maioria. A situação mudou com a colonização por conta do pensamento religioso católico. Viviam e muitos ainda vivem em comunidade. As habitações podem ser coletivas ou individuais, dependendo do povo.

Como era formada a Sociedade tupi?

As tribos tupis eram formadas por indivíduos cujas aldeias ocupavam uma área contígua, falavam a mesma língua, tinham os mesmos costumes e possuíam um sentimento de unidade. Não existia uma autoridade central na tribo.

Qual era a base da economia dos tupis?

Viviam da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de tubérculos, como a mandioca e a horticultura.