A comparação pode ser considerada um pouco absurda, mas ela é um extremo pra identificar que o padrão da beleza é uma construção da cultura, sujeito à mudanças a qualquer momento e que, em qualquer lugar em que é hipervalorizado. Show Postado em: 15-08-2021 às 17h00 Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe no Whatsapp A comparação pode ser considerada um pouco absurda, mas ela é um extremo pra identificar que o padrão da beleza é uma construção da cultura, sujeito à mudanças a qualquer momento e que, em qualquer lugar em que é hipervalorizado. | Foto: Reprodução Os padrões de beleza sofrem alterações de acordo com a cultura, sociedade e período histórico. No século XX com a ascensão industrial e capitalista, as mídias sociais tornaram-se mais influentes e frequentes, estabelecendo padrões para o corpo feminino. Padrões estes surreais e inalcançáveis por meios naturais. Os padrões utópicos de beleza e jovialidade feminina repercutem na saúde mental feminina e interfere na sua saúde física, gerando transtornos alimentares e de imagem corporal. Se os padrões mudaram ao longo da história (e sempre tiveram suas variantes regionais), hoje a influência das redes sociais praticamente globalizou por completo as formas idealizadas de estética. As milhares de influenciadoras que vendem corpos esculturais e rostos perfeitos contribuem para uma uniformização do que é a beleza. No Brasil de 2021, o modelo fitness domina o explorar do Instagram, mas talvez se a rede social existisse nos anos 80, seriam as magras no estilo supermodelos que invadiriam as redes. Essas diferenças quanto ao padrão de beleza imposto pela sociedade são regionais; por exemplo, ao observamos o povo Karen, que vive entre a Tailândia e a Birmânia, vemos que a idealização de beleza, para mulheres, está em um pescoço longo, forçado por anéis metálicos a ser esticado o máximo possível. Quanto maior o pescoço, mais próxima do ideal de beleza a mulher está. Continua após a publicidade A comparação pode ser considerada um pouco absurda, mas ela é um extremo pra identificar que o padrão da beleza é uma construção da cultura, sujeito à mudanças a qualquer momento e que, em qualquer lugar em que é hipervalorizado, vai levar a consequências drásticas de alterações do corpo, o que pode gerar insatisfação, dor, angústia e problemas de saúde mental. O delírio do padrão de beleza fitness e a gordofobiaAinda não falamos aqui de uma importante consequência da busca por padrões de beleza idealizados: a gordofobia. A pressão por um modelo de ‘vida saudável‘ forçada por influenciadores tem como base uma das mais operantes instituições de opressão no mundo: a gordofobia. A ideia de uma beleza fitness e de um corpo de fisiculturista ser uma forma de vida saudável é falsa. As altas quantidades de suplementos alimentares necessários para essa dieta, além do consumo de hormônios e esteroides para o aumento dos músculos ou substâncias diuréticas para a aceleração do metabolismo pode ter consequências graves no funcionamento do nosso organismo. O corpo helenístico exibido pelas influenciadoras e influenciadores nas redes sociais não é necessariamente saudável e, além disso, é possível ser gordo, feliz e ter saúde. O acompanhamento de nutricionistas e endocrinologistas é essencial para a compreensão do seu corpo. Se a obesidade é, por um lado, um problema de saúde pública, a pressão por um corpo perfeito e seus impactos na saúde mental das pessoas é tão grave quanto. É possível viver fora dos padrões de belezaExistem 7 bilhões de corpos no mundo fora dos padrões de beleza. Até a mais magérrima das modelos nas passarelas terá ‘imperfeições‘ em seu corpo, na visão do padrão de beleza. Intervenções como filtros no Instagram, photoshoppagens e cirurgias plásticas continuarão dominando o seu feed enquanto o padrão de beleza siga sendo racista, eurocêntrico, gordofóbico e sexista. Acompanhamento de saúde mental, autoconfiança e confiança no afeto dos outros são passes importantes para a construção de uma autoimagem mais saudável e não tão dependente do que você vê no seu feed. Você também pode acompanhar algumas contas que fogem do padrão de beleza. Recomendamos:
Neste artigo abordaremos a influencia da m�dia, da propaganda e do consumo na constru��o do corpo est�tico e os padr�es estabelecido na sociedade, e muito comum encontrarmos assuntos relacionados � est�tica, pois para a maioria da sociedade, a est�tica e sin�nimo de alta estima, se voc� n�o tem corpo perfeito se sentem descriminados e estar fora do padr�o de beleza que a sociedade imp�e, as informa��es obtida neste artigo foram atrav�s de artigos, de teses, de livros entre outros que possibilitou um f�cil acesso para este artigo Unitermos : Corpo. Est�tica. M�dia. Sociedade. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 18, N� 189, Febrero de 2014. http://www.efdeportes.com/
Corpo e est�tica na sociedade O corpo � uma constru��o cultural: j� que cada sociedade se expressa diferentemente por meio de corpos diferentes, no qual este corpo que encontramos na nossa individualidade, e que nos tornamos humanos. Desse modo, se olharmos uma mesma cultura em diferentes �pocas, iremos perceber que o ideal de beleza, e criado, modificado, e recreado, estabelecendo assim a compreens�o que se tem como �feio� e �belo�. J� o termo est�tica comp�e-se de duas ra�zes etimol�gicas. Uma � �aisth� que significa sensa��o, sentir, a outra � �etos� que significa costume, moral. Portanto, pode-se dizer que corpo est�tica significa a constru��o moral ou o costume da sensa��o e de sentimento em um determinado individuo. O corpo est�tico na sociedade e enfatizado pela m�dia e pela propaganda no objetivo de fazer indiv�duos consumidores, pois a sociedade e composta pelo sistema econ�mico em que estamos entrela�ados e pelos padr�es a serem estabelecidos na sociedade. Hoje e o caso do corpo na sociedade, em que o corpo tem que ser belo, perfeito, lindo, se voc� possui este corpo esta inserido no padr�o estabelecido pela sociedade, se n�o possui este corpo perfeito e descriminado e muitas das vezes o individuo e motivo de chacota. Por exemplo, se olharmos a arte da pr�-hist�ria, no per�odo Paleol�tico Superior (aproximadamente entre 25.000 a.C. e 10.000 a. C.), veremos que nos trabalhos em escultura predominava as figuras femininas, com a cabe�a surgindo como prolongamento do pesco�o, seios volumosos e ca�dos, ventre saltado, com excesso de tecido adiposo e grandes n�degas fl�cidas, destacando-se entre essas esculturas a que os cientistas chamavam de �V�nus de Willendorf� (Proen�a, 2000). Ent�o podemos ver que a uma diferen�a muito grande de padr�o de beleza da pr�-hist�ria, para as mulheres do s�culo XXI que s�o influenciadas pela propaganda e pela m�dia. Venus de Willendorf. Fuente: arbotante.com O corpo � a ci�ncia sociais s�o socialmente constru�dos, o corpo � e sempre ser� submetido a v�rios tipos de interdi��es e transforma��es, desse modo todo nosso agir, falar, sentir, andar e pensar representam modos de vida diferentes, de um determinado grupo social. Por isso que no planeta existe uma imensa diversidade de culturas, no qual, cada sociedade tem seus h�bitos e costumes, e em cada uma h� uma concep��o diferente de corpo e de beleza. A preocupa��o do homem com o corpo, no entanto n�o e recente. Para os gregos a est�tica e o f�sico eram t�o importantes quanto o intelecto na busca pela perfei��o no qual traduzido na frase �mens sana in corpore sano� (mente saud�vel em corpo s�o). J� no s�culo XXI com as id�ias de beleza imposta pela ind�stria da moda e alimentados pela m�dia a valoriza��o do corpo perfeito tornou-se uma obsess�o global. Hoje cada vez mais pessoas buscam formas de transformar o f�sico, em busca da perfei��o de acordo com os padr�es (Renata Firace). A sociedade, a propaganda e a m�dia sem se da conta traz danos os indiv�duos, � comum nos dias de hoje encontramos pessoas que colocam suas vidas em riscos, consumido rem�dios para emagrecer e anabolizantes e fazendo cirurgia desnecess�ria, muito comum encontramos tamb�m pessoas com algum tipo de doen�a como a anorexia, a bulimia, vigorexia entre outros, isso e chocante. O culto ao corpo coloca-se hoje como preocupa��o geral atravessando todos os setores, classes sociais e faixas et�rias, apoiada num discurso ora voltada � quest�o est�tica, ora � preocupa��o com a sa�de. Assim, a percep��o do corpo na atividade e dominada pela exist�ncia de um vasto arsenal de imagens visuais e t�cnicas que investem na transforma��o corporal, projetando corpos perfeitos para sociedade, de modo que n�o basta ser saud�vel: h� que ser belo, jovem, estar na moda e ser ativo (FIGUEIRA, 2005, p. 2).
Conclus�o � diante dessas e de outras rela��es estabelecida pela sociedade, que tenho aqui o objetivo de que a sociedade se conscientize e reflita mais sobre o uso de anabolizantes, e de qualquer outro produto, pois o nosso corpo se torna um objeto manipulado pela sociedade, e isso mostra como somos submissos, aos padr�es de beleza impostos pela sociedade econ�mica, pela m�dia e pela propaganda. Bibliografia
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Como os padrões de beleza influenciam na sociedade atual?Sabe-se que os padrões de beleza têm grande influência na vida das pessoas atualmente, e grande parte oriundos das redes sociais e mídias. Tais influências, podem interferir no estado nutricional da população que considera de suma importância adequar-se aos padrões impostos.
Quais são as influências dos padrões de beleza?O conceito de padrões de beleza está relacionado ao conjunto de características físicas que são tidas como ideais e tornam-se modelos a serem seguidas pelas pessoas. Esses modelos variam de acordo com o período histórico, cultura e idade das pessoas.
O que é padrão de beleza para a sociedade?O que é padrão de beleza
Os padrões de beleza são conjuntos de características físicas das pessoas que são tidas como ideais e se tornam modelos a ser seguidos. Em geral, costumam variar de acordo com países, culturas e até faixa etária.
Como os padrões de beleza influenciam os jovens?Não se sabe se o impacto é duradouro ou momentâneo, mas como já visto diversas vezes nesse canal, existe uma correlação grande entre o padrão de beleza muito magro e o desenvolvimento de depressão, anorexia e bulimia nervosa, principalmente em adolescentes de 15 a 19 anos.
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