Da onde vem o sal do mar

Da onde vem o sal do mar

Como se formou o sal do mar?

De onde vem o sal da água do mar? ... Esses sais tem origem na erosão da chuva, do mar, do vento, de caudais dos rios e do arrasto de pequenas partículas de rochas em direção ao mar. Parte desses sais minerais gera matéria orgânica e é levada ao mar.

Porque é que a água do mar é salgada?

Desgaste das Rochas Nesse processo, a água dissolve as substâncias que formam as rochas que estão sendo erodidas. Estas substâncias dissolvidas são transportadas, na forma de íons, pelos córregos e rios em direção ao mar. Dois dos íons com maior concentração na água do mar são cloreto e sódio que são “salgados”.

Qual é a concentração de sal na água do mar?

A água dos oceanos é salgada porque contém sais dissolvidos, com concentrações de cerca de 35 gramas de sais para cada quilograma de água. Isso significa que para cada litro de água do mar há 35 gramas de sais dissolvidos (a maior parte é cloreto de sódio, NaCl).

Quais os fatores influenciam na salinidade do mar?

Os principais fatores que controlam a salinidade são: (a) balanço entre evaporação e precipitação, que aumenta e diminui a concentração de sais na água respectivamente; (b) grau de mistura entre as águas superficiais e profundas. A forma como a água circula pelo sistema Terra-Atmosfera é através do Ciclo Hidrológico.

Porque a água do mar é salgada e do Rio e doce?

A salinidade dos mares é resultado, em realidade, de diversos processos naturais, incluindo, entre eles, a chegada da água dos rios no oceano. A água doce tem sua origem na chuva que cai sobre a superfície do planeta, abastecendo os rios, lagos e aquíferos que servem para “matar a sede” de humanos, animais e plantas.

Como fazer para separar o sal da água do mar?

Para separar a mistura de água e sal e recuperar também a água, emprega-se a destilação simples. A mistura é aquecida e a água entra em ebulição, mas o sal ainda não. O vapor de água passa pelo interior de um condensador, que é resfriado por água corrente. Com esse resfriamento, o vapor condensa-se.

Qual o nível de sal do mar?

  • Ao mesmo tempo, mais minerais continuam a entrar no mar; ainda assim o nível de sal mantém-se estável: 35 partes de sal por 1.000 partes de água do mar. Então, fica evidente que sais e outros minerais são acrescentados e retirados proporcionalmente.

Como o sal é extraído do mar?

  • Como o sal é extraído do mar? O sal de cozinha é utilizado nos mais diversos temperos e tem grande participação na cozinha mundial. Mas para ele chegar na mesa da sua casa da forma como ele é consumido, é necessário um processo de separação da água. Como todos sabemos, o sal vem da água do mar.

Por que a água do mar contém muito sal?

  • Isso porque a água do mar, além de conter muito sal, também possui compostos de cálcio e magnésio, que precisam ser retirados do produto final. A tarefa das salinas é justamente fazer essa separação.

Qual a salinidade da água do mar?

  • Água do mar é a água encontrada em mares e oceanos. A água do mar de todo o mundo tem uma salinidade próxima de 35 (3,5% em massa, se considerarmos apenas os sais dissolvidos, mas a salinidade não tem unidades), [1] o que significa que, para cada litro de água do mar há 35 gramas de sais dissolvidos, cuja maior parte é cloreto de ...

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Jornalismo

Pesquisar o caminho do composto até a mesa tem tudo a ver com dois conteúdos: o ciclo da água e a separação de misturas

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01/11/2012

Da onde vem o sal do mar

Na EEEF Doutor Aristides Alexandre Campos, as crianças compararam o sal grosso e o refinado para pesquisar o processo industrial do produto

As respostas dos alunos para a pergunta do título desta reportagem costumam ser as mais diversas. No 5º ano da EEEF Doutor Aristides Alexandre Campos, em Cachoeiro do Itapemirim, a 139 quilômetros de Vitória, por exemplo, os estudantes disseram à professora Kátia Chiotto que o sal era inventado e produzido pelo homem em indústrias. "Eles não sabiam que se tratava de algo natural nem como era extraído do ambiente."

Flávia Pereira Lima, professora de Ciências do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), conta que uma menina do 5º ano respondeu à mesma questão dizendo que um grande navio ia até o fundo do oceano e sugava o sal nas profundezas. Outra criança disse achar que a água do mar batia nas pedras do litoral e, com isso, fazia furinhos, de onde o sal saía. Esses dois pensamentos indicam que a meninada já conhece algo sobre a água do mar e a relaciona com a obtenção do produto. De fato, existem milhões de toneladas desse mineral nos oceanos, originário do processo de desgaste das rochas.

Como você pode notar, conhecer a origem e qual o caminho do sal até ele chegar à mesa não é óbvio para os alunos. No entanto, as ideias que eles têm podem revelar bons pontos de partida. Por isso, sondar o que a turma pensa a respeito é essencial antes de começar a expor o conteúdo.

Mas por que vale explorar o assunto em sala? A validade do tema não se encerra nele: um trabalho bem feito envolve conceitos estruturantes da disciplina de Ciências. Dentre eles, o ciclo da água, a separação de misturas e os estados físicos da matéria (sólido, líquido e gasoso), além das transformações.

Vejamos: o sal usado no preparo de alimentos tem origem no mar. Está diluído na água (por isso ela é salgada) e, de maneira simplificada, é por meio da evaporação, ou seja, da separação da mistura formada por sal (sólido) e água (líquida), que o homem obtém o produto.

Mais que planejar momentos de pesquisa a fim de que os estudantes busquem informações sobre todo esse processo, é interessante proporcionar o estudo na prática. Confira três sugestões de experiências para fazer com as crianças nos quadros à direita e na página seguinte. Elas foram sugeridas por Mara Rosana Cassas, pedagoga responsável pelo Laboratório de Ciências do Fundamental I do Colégio Santo Américo, em São Paulo. "São ótimas oportunidades para os alunos investigarem a relação do sal e de outros materiais, como o açúcar e o óleo, com a água. A turma levanta hipóteses, observando as ocorrências, toma notas e formula conclusões", diz Mara. Todas as propostas são simples de serem realizadas e requerem ingredientes caseiros.

Experiência 1
O que é capaz de se dissolver na água?

Proponha que os alunos analisem três misturas e as comparem à água do mar. O sal e o açúcar, solúveis em água, dissolvem. O gesso não. Pastoso, ele fica no fundo do recipiente.

Da onde vem o sal do mar

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Da onde vem o sal do mar

Caso A: 2 copos plásticos (de café) de água e 1 colher (de café) rasa de sal. (à esq.)
Caso B: 2 copos plásticos (de café) de água e 1 colher (de café rasa) de açúcar. (centro)
Caso C: 2 copos plásticos (de café) de água e 1 colher (de café) rasa de gesso. (dir.)

Alunos precisam se apropriar do conceito de evaporação

Da onde vem o sal do mar

Para compreender o processo de obtenção do sal até o refino, a turma assistiu a um vídeo e pesquisou o assunto em textos informativos

Na EEEF Doutor Aristides Alexandre Campos, depois de perguntar às crianças o que elas já sabiam sobre a origem do sal, Kátia apresentou o vídeo De Onde Vem o Sal?. Ao assisti-lo, todas elas puderam conhecer a cadeia completa de obtenção do composto, desde as salinas - local onde ocorre a evaporação da água do mar - até a chegada ao mercado, passando pelas mais diversas etapas industriais - dentre elas, a lavagem (exclusão das impurezas), a centrifugação (homogeneização do produto) e a secagem, a aproximadamente 400 OC (eliminação da água).

A professora também levou para a sala textos informativos, fotos de salinas e de montanhas de sal na Região Nordeste, além de sal grosso (mais próximo da forma natural) - e refinado. O objetivo era fazer a criançada estudar mais sobre o tema e tirar eventuais dúvidas. "O grupo aprendeu que o processo industrial tem como objetivo preparar o composto a fim de que ele possa ser usado na alimentação", explica Kátia.

Na avaliação do que as crianças haviam aprendido, a educadora observou que elas sabiam descrever o caminho feito pelo sal, do mar à mesa, e que nesse processo ocorre a evaporação da água. É esperado que a meninada não só compreenda o conceito de evaporação como também o utilize em falas (um termo usado em muitos temas estudados até o Ensino Médio). "Dizer que a água desaparece no ar é pouco", diz Flávia.

Vale destacar que o mais importante de tudo isso é que os alunos abandonaram as suposições que tinham e se apropriaram da explicação científica a respeito do tema, uma mudança significativa para tantas outras investigações que são realizadas na escola.

É possível complementar o trabalho explorando outros dois pontos com os estudantes. O primeiro tem a ver com o sal-gema. Diferentemente do misturado à água do oceano, ele é encontrado em depósitos continentais, formados pela evaporação da água salgada de lagos e mares que existiram há milhares de anos. Vale propor uma pesquisa a respeito: ele pode ser usado na alimentação? No território brasileiro, existem locais para a extração desse tipo específico de sal?

O segundo tem a ver com o fenômeno causado pela grande quantidade de sal na água em alguns lugares, como no mar Morto, na Ásia. Lá, a concentração é cerca de dez vezes maior do que a dos oceanos, o que impede que os corpos afundem. Que tal simular esse cenário? Mara diz que basta colocar um ovo cru em um copo com água e acrescentar sal aos poucos. Peça que todos observem. Inicialmente, o ovo fica no fundo do copo. Depois, passa a boiar. Questione o motivo. Nessa etapa da escolaridade, não é necessário mencionar detalhes sobre a densidade (relação entre massa e volume). O essencial é que a turma conclua que é a grande concentração de sal que provoca a mudança.

Experiências 2 e 3
O que é capaz de se misturar à água? E o que acontece quando a água evapora?

Peça que as crianças analisem três misturas, desta vez, com líquidos. Nos casos A e C, o corante e o álcool, respectivamente, se misturam com a água por completo. Já o óleo, no caso B, não. A mistura fica dividida em duas partes: a água na parte inferior do recipiente e, o óleo, na superfície.

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Da onde vem o sal do mar

Caso A: 1/2 colher (de café) de corante e 2 copos plásticos (de café) de água. (à esq.)
Caso B: 2 colheres (de café) de óleo de cozinha ou azeite e 2 copos (de café) de água. (centro) 
Caso C: 2 colheres (de café) de álcool e 2 copos (de café) de água. (dir.) 

Solicite que os estudantes observem uma mistura de sal e água, que deve permanecer em repouso por 3 dias ou até que a água evapore por completo. Vale pedir que todos tomem notas individualmente, dia após dia. Ao fim do período, no fundo do pote, resta o sal. Com a ajuda de uma lupa, é possível observar melhor os cristais desse composto. Peça que a criançada relacione o experimento com o processo que ocorre nas salinas.

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Caso: 1 colher (de café) de sal, 2 copos (de café) com água e 1 lupa (opcional).

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Como se forma o sal do mar?

Ao contrário do que muita gente pensa, o sal não “surge” no mar, ele encontra-se presente nas rochas. Por isso, quando a água do próprio mar desgasta as rochas litorâneas, elas vão se fragmentando e se dividindo em pequenas partículas, incluindo os sais minerais que se encontram nelas.

Onde sai o sal do mar?

De onde vem o sal do mar? A origem desses sais é a erosão e dissolução das rochas terrestres e seu transporte pelos rios até o oceano, ao longo de milhões de anos.

Porque o mar é salgado e o Rio é doce?

A salinidade dos mares é resultado, em realidade, de diversos processos naturais, incluindo, entre eles, a chegada da água dos rios no oceano. A água doce tem sua origem na chuva que cai sobre a superfície do planeta, abastecendo os rios, lagos e aquíferos que servem para “matar a sede” de humanos, animais e plantas.

Por que o mar não se enche?

A água é aquecida pelo sol e, assim que atinge uma determinada temperatura, entra no processo de evaporação permitindo que a água deixe o mar. A ação seguinte é conseguida pelos ventos que sopram as nuvens para locais mais frios na terra. Os locais frios costumam ser as montanhas.