Em quais países do mundo a taxa de mortalidade infantil e menor?

Brasil tem terceiro maior �ndice de mortalidade infantil na Am�rica do Sul

Paula Laboissi�re
da Ag�ncia Brasil

O Brasil � o pa�s com o terceiro maior �ndice de mortalidade infantil na Am�rica do Sul. A informa��o consta do Relat�rio sobre a Situa��o da Popula��o Mundial 2008, divulgado no dia 12 de novembro pelo Fundo de Popula��o das Na��es Unidas (UNFPA). De acordo com o estudo, a estimativa para este ano � que, em cada grupo de mil crian�as nascidas vivas no pa�s, 23 morram antes de completar 1 ano de idade. O �ndice brasileiro s� n�o � maior do que o da Bol�via, com 45 mortes, e o do Paraguai, com 32.

Na Am�rica do Sul, a menor taxa foi registrada no Chile, que apresenta uma m�dia de 7 mortes para cada grupo de 1.000 crian�as nascidas vivas. Em seguida, aparecem Argentina e Uruguai, ambos com 13 �bitos, e Venezuela, com 17.

De acordo com o relat�rio, o Brasil registra tamb�m registra o terceiro pior �ndice em rela��o � expectativa de mortalidade entre crian�as menores de 5 anos para 2008.

A estimativa � que 32 meninos e 24 meninas nessa faixa et�ria em cada grupo de mil crian�as nascidas vivas morram em decorr�ncia das chamadas doen�as da inf�ncia. A primeira posi��o nesse ranking � ocupada pela Bol�via, com taxas de 64 (meninos) e 55 (meninas). Em segundo, vem o Paraguai, com 43 e 32, respectivamente.

Já é de há muito conhecido o empenho político das autoridades cubanas na área da Saúde e, em particular, no que respeita à das crianças. E, «nos momentos mais difíceis para o país», trata-se de «uma tarefa que requer e exige muito esforço, sacrifício, dedicação e empenho dos milhares de profissionais que trabalham na área dos cuidados materno-infantis», destaca o diário Granma.

Segundo dados preliminares facultados pela Direcção de Registos Médicos e Estatísticas da Saúde, no ano passado nasceram em Cuba 109 707 crianças, menos 6626 que em 2018, tendo-se registado uma taxa de mortalidade infantil de 5,0 óbitos por mil nados-vivos.

Noemí Causa Palma, directora de Assistência Médica do Ministério da Saúde Pública (Minsap), explicou ao Granma Internacional que o país continua «dentro dos 35 países com a taxa mais baixa de mortalidade infantil e entre os primeiros na região».

Como principais causas do registo do final de 2019 apontou complicações associadas ao parto prematuro e ao atraso do crescimento intra-uterino, tendo sublinhado que, apesar das medidas programadas e adicionais tomadas, não foi possível reduzir o seu impacto na mortalidade de crianças menores de um ano.

Trabalho persistente

Como elementos de destaque, referiu que, pelo terceiro ano consecutivo, a taxa de mortalidade por malformações congénitas manteve-se em 0,8 óbitos por mil nados-vivos – sendo que as províncias de Cienfuegos, Sancti Spíritus e o município especial Ilha da Juventude concluíram o ano sem mortes por este motivo.

«Este indicador é o melhor da região das Américas e é o resultado do trabalho realizado pelos serviços de Genética Comunitária, do desenvolvimento da rede nacional de genética médica e do programa nacional de prevenção de defeitos congénitos e doenças genéticas», afirmou a médica.

Também significativo é o facto de, em 2019, não ter havido registos de mortes maternas por hemorragia pós-parto, um problema persistente nos países em desenvolvimento e que Cuba conseguiu debelar graças ao trabalho multidisciplinar levado a cabo nos últimos três anos.

Taxa de mortalidade infantil por províncias Créditos

As províncias cubanas com a taxa de mortalidade infantil mais baixa em 2019, algumas das quais conseguiram manter o indicador abaixo de quatro, foram: Município especial Ilha da Juventude (2,3), Cienfuegos (3,5), Sancti Spíritus (3,6) e Camagüey (3,9).

Com o indicador da taxa de mortalidade entre quatro e cinco encontram-se as províncias de Granma (4,5), Pinar del Río (4,6), Villa Clara (4,6), Las Tunas (4,7) e Santiago de Cuba (4,8).

As que apresentam taxas de mortalidade infantil mais elevada são, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde Pública: Guantánamo (6,2), Havana (6,1), Ciego de Ávila (6,1), Artemisa (5,7), Mayabeque (5,5), Matanzas (5,2), Holguín (5,0).

Diversos municípios apresentaram uma taxa zero de mortalidade infantil (aqui indicados com a província a que pertencem): San Luis e Minas de Matahambre (Pinar del Río); Ciénaga de Zapata e Los Arabos (Matanzas); Encrucijada, Camajuaní, Caibarién e Cifuentes (em Villa Clara); Abreu e Rodas (Cienfuegos); Cabaiguán e La Sierpe (Sancti Spíritus).

Ainda Florencia e Majagua (Ciego de Ávila); Céspedes, Esmeralda, Sibanicú e Jimaguayú (Camagüey); Majibacoa (Las Tunas); Calixto García (Holguín); Media Luna (Granma); Caimanera, (Guantánamo).

Em qual país do mundo a mortalidade infantil e menor?

As menores taxas de mortalidade infantil são dos países desenvolvidos – Finlândia, Islândia, Japão, Noruega e Suécia (3 mortes a cada mil nascidos).

Quais são os países com maior taxa de mortalidade infantil?

Angola é o país com maior taxa de mortalidade infantil do mundo, diz OMS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje (19) relatório anual com dados sobre o monitoramento da saúde no mundo.

Qual continente tem menor taxa de mortalidade infantil?

Resposta. América (ambas do norte e latina) e Europa são os continentes com a menor taxa de mortalidade infantil.

Qual país apresenta a menor taxa de mortalidade infantil é a maior expectativa de vida?

O estados unidos e o Canadá apresentam a menor taxa de mortalidade infantil , ambos com 4%. E a maior expectativa pertence ao Canadá com 81 anos.