As representações e atividade de memória em relação aos objetos também sofrem modificações, como, por exemplo: a criança passa a procurar, objetos escondidos, fora do campo de visão, seguindo muitas vezes o objeto representado com os olhos. Para o êxito na atividade de inteligência e sensorial da criança, se faz muito importante o manuseio, dos objetos, para que ela atribua o valor concreto do objeto, determinado formas, pesos, alturas. Essa prática é
fundamental para a asserção da fala, pois a linguagem no processo cognitivo vem depois da inteligência, ou seja, precisa-se estar elaborado o conhecimento a cerca das habilidades motoras e/ou sensórias, para que a criança desenvolva o próximo estágio a linguagem. Atividades como assimilação, com poucas semanas de vida, até o fim do período das atividades podem ser executadas com sentimentos afetivos. O desenvolvimento no período sensório-motor dá-se na área simbólica,
representativa. Onde se pode constatar o avanço no desenvolvimento intelectual, cada atividade assimilada equivale a maior preparação para se alcançar o próximo estágio. Para Palangana (2001, p. 24), pode-se dizer que ao longo dos primeiros anos de vida a criança diferencia o que é dela do que é do mudo, adquiri noção de causalidade, espaço e tempo, interage com o meio demonstrando uma inteligência fundamentalmente prática, caracterizada por uma intencionalidade e uma certa plasticidade. Ainda que essa conduta inteligente seja essencialmente prática, é ela que organiza e constrói as grandes categorias da ação que vão servir de base para todas as futuras construções cognitivas que a criança empreenderá (PALANGANA, 2001, p. 24). Ao sair do estágio para seguir ao próximo a criança, precisa estar apta a executar a linguagem e outras funções que vamos citar subsequentemente. Neste estágio, fortemente marcado por uso dos jogos simbólicos, e a linguagem como forma de comunicação, e assimilação própria dos conceitos, devemos destacar também o egocentrismo, que também se insere nesta fase, por volta dos 6 e 7 anos, onde a criança atribui uma fala egocêntrica, inserindo o próprio eu no meio de comunicação, e a incapacidade de se colocar no lugar do outro. A linguagem egocêntrica é perceptível quando a criança esta em contato com uma outra, pois o dialogo é quase inexistente, o que existe é uma forma de monologo, a criança nesta etapa, não esta preocupada, com a interação, ou preocupação por estar recebendo a atenção ou não, não atribuem a fala a ninguém. As noções invertidas, de trás para frente, distancia, neste período a criança ainda não consegue acompanhar e desenvolver, ela ainda não atribui a noção de reversibilidade, não consegue reverter ou modificar uma situação, ela percebe a situação de forma concreta. A representação é principalmente a Imitação, exerce papel importante no estágio pré-operatório, pois é quando a criança utiliza-se da imitação como um progresso na sua comunicação, que é fortemente marcada pela linguagem, e atribui a imitação dos objetos e pessoas, para atingir tal a proposta. A imitação mostra que a atividade de representação já está assimilada. Destacam-se nesta fase as noções de contos de fadas, fantasias. Ela permite que a criança, atribua a atividade menta e nesse processo, como a: recordação, e as distintas relações do real e irreal. As contribuições materiais ainda estão na fase abstrata, pois no estágio pré-operacional, não ocorreu ainda a transformação de lógica, ou seja, o pensamento ainda é flexível, a criança só consegue concentrar-se em aspectos ou configurações, e não nas transformações que o mesmo pode sofrer. Refere-se a internalização de aspectos relativos a seriação, que neste período ainda, não se estabelece relação. Neste período, ainda existe um enfraquecimento concretização do processo cognitivo, como o desenvolver da assimilação e a acomodação, que será apenas desenvolvido com êxito nas operações concretas. Voltar para a primeira página deste artigo Como referenciar: "Piaget e o desenvolvimento cognitivo da criança: primeiras aproximações" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022. Consultado em 19/10/2022 às 04:23. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/piaget_e_o_desenvolvimento_cognitivo/index.php?pagina=6 Qual a proposta de Piaget na fase PréFase pré-operacional: de 2 a 7 anos
Durante esse estágio, as crianças desenvolvem a imaginação e a memória. Elas também são capazes de entender a ideia de passado e futuro, e interpretar as coisas simbolicamente.
Quais são as fases do estágio préOs tipos de representação que possuem grande valor no processo de desenvolvimento do estágio pré-operacional são: imitação diferida, jogo simbólico, desenho, imagens mentais e linguagem falada. 1o Imitação Diferida: É a imitação de objetos e eventos que já ocorreram.
O que é o período PréO período pré-operacional, caracterizado na primeira infância, se estende dos 2 aos 7 anos. É neste período, simbólico, que a criança constrói imagens para formar classes intuitivas e séries intuitivas.
Quais são as cinco características do período PréSuas principais características são: animismo; tendência de a criança dar vida a seres não vivos. Antropomorfismo; tendência de a criança atribuir formas humanas a seres não humanos. E artificialismo; todas as coisas foram construídas pelo homem ou alguma entidade divina, para o homem.
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