O problema do rato do mato terminou quando ele

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O problema do rato do mato terminou quando ele

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"Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) 
e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de 
sua obra. 
 
http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html 
 
 
 
 
A finalidade do texto é 
 
 
(A) apresentar dados sobre vendas de livros. 
 
(B) divulgar os livros de uma autora. 
 
(C) informar sobre a vida de uma autora. 
 
(D) instruir sobre o manuseio de livros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Texto I 
 
Os cerrados 
 
 
Essas terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e 
cachoeiras. Na verdade, o cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das 
nascentes de brejos ou despencam de paredões de pedra. Em várias partes do cerrado 
brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros de altura! 
 
SALDANHA, P. Os cerrados. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. 
 
 
 
Texto II 
 
 
 
Os Pantanais 
 
 
O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não 
pretendem sair da região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais lindo pôr-do-
sol do Brasil Central, o Pantanal é um santuário de animais selvagens. Um morador do 
Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de aves, voando sobre veados e 
capivaras, exclamou: “O Pantanal parece com o mundo no primeiro dia da criação.” 
 
SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995. 
 
 
Os dois textos descrevem 
 
 
(A) belezas naturais do Brasil Central. 
 
(B) animais que habitam os pantanais. 
 
(C) problemas que afetam os cerrados. 
 
(D) rios e cachoeiras de duas regiões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O hábito da leitura 
 
 
“A criança é o pai do homem”. A frase, do poeta inglês William Wordsworth, 
ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando 
criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia ser 
uma mania prazerosa, um passatempo. 
5 Você, coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares, 
conhecer várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal, 
gibi, revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do 
Carteiro. Ele leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas, 
mas tudo isso só existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um 10 
projeto de leitura? 
 
CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de janeiro de 2004, p. 7. 
 
 
 
 
No trecho “Ele leva ao mundo inteiro” (l. 8), a palavra sublinhada refere-se ao 
 
 
(A) carteiro. 
 
(B) jornal. 
 
(C) livro. 
 
(D) poeta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O rato do mato e o rato da cidade 
 
 
Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. 
Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade 
convidou-o a ir morar com ele: 
— Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse. 
 
5 — Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil. 
 
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita. 
 
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas 
fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes 
ao ratinho do campo. 
10 Os dois ratos correram espavoridos para se esconder. 
 
— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou. 
 
— Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo 
esse susto. 
 
Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato. 
 
 
 
 
Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa Abreu... [et al.] Brasília: 
FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3 
 
 
 
O problema do rato do mato terminou quando ele 
 
 
(A) descobriu a despensa da casa. 
 
(B) se empanturrou de comida. 
 
(C) se escondeu dos ratos. 
 
(D) decidiu voltar para o mato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A raposa e as uvas 
 
 
Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo com 
muita vontade de apanhar as uvas para comer. 
Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu. 
 
Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo: 
 
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo... 
 
 
Ruth Rocha. Fábula de Esopo. São Paulo: FTD, 1992. 
 
 
 
O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que 
 
 
(A) as uvas ainda estavam verdes. 
 
(B) a parreira era muito alta. 
 
(C) a raposa não quis subir na parreira. 
 
(D) as uvas eram poucas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pepita a piaba 
 
 
Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha. 
 
Mas Pepita não gostava de ser assim. 
 
Ela queria ser grande... bem grandona... 
 
Tomou pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas 
 
5 nada... Continuava miudinha. 
 
– O que é isso? Uma rede? Uma 
rede no rio! Os pescadores! 
Ai, ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada... 
 
Mas... muitos peixes ficaram presos na rede. 
 
10 E Pepita? 
 
Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali! 
 
 
CONTIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Belo Horizonte: Miguilim, s.d. 
 
 
 
 
No trecho “Lá no fundo do rio, vivia Pepita” (l. 1), a expressão sublinhada dá idéia de 
 
 
(A) causa. 
 
(B) explicação. 
 
(C) lugar. 
 
(D) tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Continho 
 
 
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de 
meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando 
passou um vigário a cavalo. 
— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada? 
 
5— Ela não vai não: nós é que vamos nela. 
 
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama? 
 
— Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé. 
 
 
 
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler − Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v. 1 p. 76. 
 
 
 
Há traço de humor no trecho 
 
 
(A) “Era uma vez um menino triste, magro”. (l. 1) 
 
(B) “ele estava sentado na poeira do caminho”. (l. 2) 
 
(C) “quando passou um vigário”. (l. 2-3) 
 
(D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”. (l. 5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Feias, sujas e imbatíveis 
 
(fragmento) 
 
 
As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no 
deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar? 
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do 
verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por 
5 um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o 
calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem 
mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas. 
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao 
acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores. 
 
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26. 
 
 
No trecho “Vai encarar?” (ℓ. 2), o ponto de interrogação tem o efeito de 
 
 
(A) apresentar. 
 
(B) avisar. 
 
(C) desafiar. 
 
(D) questionar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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