O professor como mediador do processo de aprendizagem na educação infantil

Título do TrabalhoO PAPEL DO PROFESSOR E DO MEDIADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICA E DESAFIOS.Autores

  • Elisângela Matos Oliveira de Souza
  • Nadir Francisca Sant'Anna
  • Franciele Ramos da Costa Silva
ModalidadeComunicação Oral - ResumoÁrea temática[GT 01] Acessibilidade em tempos de diversidade, inclusão social e escolarData de Publicação14/03/2022País da PublicaçãoBrasilIdioma da PublicaçãoPortuguêsPágina do Trabalhowww.even3.com.br/Anais/VIIConinter2018/111773-O-PAPEL-DO-PROFESSOR-E-DO-MEDIADOR-NA-EDUCACAO-INFANTIL--PRATICA-E-DESAFIOSISSN2316-266XPalavras-ChaveMediação, Prática docente, Educação InclusivaResumoOs serviços de atendimento especializado para as pessoas com deficiência ganharam visibilidade a partir da década de 70, quando foi dado a essas pessoas o direito de conviver com as demais, desde que estivessem capacitadas para tal. O movimento da inclusão se fortaleceu após a década de 80, principalmente por estar garantido pela Constituição Federal de 1988 cujo artigo 206, I, determina a igualdade de condições para o acesso e a permanência dos alunos na escola e, em seu artigo 208, III, que reforça o “atendimento especializado aos portadores de deficiência na rede regular de ensino". Desde a década de 1980 até os dias atuais, os professores da rede regular de ensino participam de todo o processo de efetivação das políticas públicas, bem como da garantia do acesso aos alunos com deficiência na escola. Tivemos, inclusive, um aumento significativo nas matrículas desses alunos e de crianças com necessidades especiais na sala de aula. A partir da promulgação da LDBEN (1996), as escolas da rede pública e particular de ensino são chamadas a receberem todas as crianças, nos moldes necessários e adequados para o ensino delas. Ficou estabelecida pelo CNE/CEB, nº 2/2001, a modalidade de educação especial na Educação básica e, concomitantemente, o Programa de Educação Inclusiva e Direito à Diversidade (CF, 2003). Dessa forma, a educação inclusiva ganhou força nos âmbitos jurídicos e pedagógicos e passou a ser implementada efetivamente. A partir daí, houve também a construção de condições educacionais favoráveis para esse público alvo e, consequentemente, o aumento dessa clientela nas escolas. Assim, temos novos desafios: os alunos inseridos na escola, muitas vezes sem o acompanhamento do mediador pedagógico escolar, e, o próprio professor da turma, que não recebeu acompanhamento nem formação suficientes para o desenvolvimento desses alunos. Diante dessa nova realidade, é necessário que os professores estejam aptos para atuarem com os alunos portadores de necessidades especiais, e, que saibam trabalhar com as diferenças desses alunos considerando especificidades ou limitações deles. Sobre esse aspecto, a Declaração de Salamanca (Conferência Mundial sobre Necessidades Especiais, na Espanha, 1994) aponta a flexibilidade no estudo e o atendimento complementar no que diz respeito aos fatores escolares: “Os programas de estudo devem ser adaptados às necessidades da criança e não o contrário. As escolas deverão, por conseguinte, oferecer opções curriculares que se adaptem às crianças com capacidades diferenciadas. (Declaração de Salamanca, 1994, p 33). Nesse sentido, o papel da escola é propiciar um ambiente de novos aprendizados tanto para o professor como para os alunos. Ainda sobre o desenvolvimento do professor, Goes (2008, p.43) destaca que: “para que haja a compreensão dos mais diversos conhecimentos, é necessário ampliar o conhecimento a respeito do sujeito em suas peculiaridades e singularidades". O objetivo deste trabalho é analisar a formação dos docentes das escolas de ensino regular do município de Campos dos Goytacazes e compreender como se dá a relação entre esses professores e os alunos com necessidades educacionais especiais. Outro aspecto importante a ser observado é a forma como é feita a parceria entre o mediador pedagógico e o professor regente para o desenvolvimento integral desse aluno. Inicialmente, foi realizada uma pesquisa de revisão bibliográfica e também uma pesquisa de campo, visando mapear a formação docente na área de inclusão em Campos dos Goytacazes - RJ e verificar a inserção do mediador pedagógico nas escolas regulares desse município. Esses dados permitiram desenhar o cenário atual existente nas escolas e, ao mesmo tempo, verificar se as crianças com necessidades educacionais especiais tem tido o seu direito ao mediador (garantido por lei) atendido. Outro dado observado foi o papel do mediador e como ele acompanha o aluno em sala de aula. Para o alcance destes resultados, foram aplicados também questionários e entrevistas nas escolas do município de Campos. Nossos resultados destacam que a garantia do mediador pedagógico nas classes regulares tem ocorrido gradativamente e que, esse profissional tem ganhado cada vez mais espaço nas escolas regulares. Outro ponto de destaque é que o professor regente da turma tem visto o mediador como seu principal aliado no que tange o desenvolvimento integral do aluno com NEE. Contudo, a formação dos professores na área de inclusão e a do professor mediador ainda não estão padronizadas, mas com a chegada do mediador na sala de aula para o acompanhamento do aluno, o professor regente pôde desenvolver suas atividades com mais tranqüilidade e de forma mais completa, uma vez que o educando com o mediador apresenta maior confiança na realização das suas atividades. Desta forma, podemos concluir que, no que tange educação inclusiva, ainda temos muito a percorrer, uma vez que a maioria das escolas ainda não possui um mediador pedagógico para acompanhar os alunos com NEE. Outro aspecto importante observado, foi que o professor que recebeu esses alunos ainda não está preparado, ou sequer tem formação em educação especial, o que dificulta o planejamento de suas aulas, o preparo de suas atividades e até mesmo a ciência sobre as limitações e as especificidades desses alunos. Destarte, incluir o aluno não significa apenas colocá-lo na classe regular, mas sim promover condições de aprendizagem e diálogo com toda a equipe interdisciplinar, a escola e a família.

Título do EventoVII ConinterCidade do EventoRio de Janeiro Título dos Anais do EventoAnais VII CONINTERNome da EditoraEven3Meio de DivulgaçãoMeio DigitalDOI Obter o DOI

Como citar

SOUZA, Elisângela Matos Oliveira de; SANT'ANNA, Nadir Francisca; SILVA, Franciele Ramos da Costa. O PAPEL DO PROFESSOR E DO MEDIADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICA E DESAFIOS... In: Anais VII CONINTER. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UNIRIO, 2018. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/VIIConinter2018/111773-O-PAPEL-DO-PROFESSOR-E-DO-MEDIADOR-NA-EDUCACAO-INFANTIL--PRATICA-E-DESAFIOS>. Acesso em: 06/11/2022 13:26

Trabalho

O professor como mediador do processo de aprendizagem na educação infantil

Qual o papel do professor mediador na Educação Infantil?

Também o professor é o mediador responsável pela estrutura que favorece sua aprendizagem. Tal estrutura possibilita que a criança seja mediada por meio dos signos e instrumentos, ao entrar em contato, pela interação, com as brincadeiras e pelas diversas experiências.

O que significa dizer que o professor é um mediador do processo ensino e aprendizagem?

Podemos dizer que um professor mediador ocupa um papel de intermediário entre os alunos e o conhecimento. Ou seja, orienta os alunos no processo de construção das suas próprias aprendizagens. Este tipo de professor não considera os alunos como uma tábua rasa.

Quais são as características que um professor

O mediador precisa querer ensinar o conteúdo com tal paixão e decisão que fará tudo o que estiver ao seu alcance para explicar da melhor forma possível. Adaptará a linguagem para que a criança com deficiência realmente compreenda. Usará as tecnologias disponíveis na escola para que o conceito se torne claro.

Qual é o papel do professor enquanto mediador no processo de aprendizagem na Bncc?

Através da mediação o educador deve atuar como mediador e facilitador no processo ensino-aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico, a participação e a inserção do aluno no mercado de trabalho, dando assim a oportunidade de atuarem como protagonistas na sociedade.