Sua barragem está situada no curso principal do rio Tocantins, no Município de Minaçu (GO), a 1.790 km de sua foz. O reservatório de Serra da Mesa é o maior do Brasil em volume de água, com 54,4 bilhões de m³, com uma área de 1.784 km². A usina acrescenta ganhos energéticos relevantes ao sistema interligado (6.300 GW/ano), a um custo de geração bastante competitivo. Além desses benefícios, a regularização do rio, promovida por sua barragem,
proporciona ganhos diretos sobre as usinas localizadas a jusante, em particular a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A entrada em operação de Serra da Mesa significa uma solução definitiva para o atendimento ao estado de Goiás e, particularmente, ao Distrito Federal. Esta obra marca uma nova etapa nos empreendimentos do Setor Elétrico Brasileiro, sobretudo em dois aspectos básicos. O primeiro, no que diz respeito ao processo de automatismo da obra. Projeto pioneiro em FURNAS, por ser uma usina subterrânea, possui controle totalmente digitalizado, promovendo uma operação coordenada de geração, aliada a um diversificado sistema de transmissão. O outro aspecto que a diferencia das demais obras do setor é o fato de ela ser fruto de parceria com a iniciativa privada. Por meio de estudos realizados junto ao DNAEE (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica) e Eletrobras, o Governo Federal iniciou, em 1993, o programa que unia uma empresa estatal e o setor privado. Serra da Mesa Energia S.A. foi a empresa vencedora do Processo de Seleção de Parceiros. A ela coube a responsabilidade da conclusão da usina, recebendo, em contrapartida, 51,54% da energia que Serra da Mesa produz. Coube a FURNAS o gerenciamento do empreendimento, bem como a responsabilidade pela operação da usina, aplicando, assim, sua larga experiência na gerência e operação de grandes obras. A preservação da natureza e a defesa de princípios ecológicos sempre foram preocupações de FURNAS. A Usina de Serra da Mesa, assim como as de Corumbá e Manso são exemplos claros dessa prática. A Empresa mantém compromissos com os órgãos ambientais (Fundação Estadual do Meio Ambiente de Goiás - Femago - e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama), através de 17 programas envolvendo ações nas áreas de Conservação da Fauna e da Flora Silvestre, Gestão da Questão Indígena, Monitoramento da Ictiofauna, entre outros. Dados técnicos
Que são as usinas a fio d'água e como elas se distinguem das demais?Usinas hidrelétricas “a fio d'água” são aquelas que não dispõem de reservatório de água, ou o têm em dimensões menores do que poderiam ter. Optar pela construção de uma usina “a fio d'água” significa optar por não manter um estoque de água que poderia ser acumulado em uma barragem.
O que é uma usina de água?A usina hidrelétrica é uma obra da engenharia que utiliza a força das águas para produzir eletricidade. Também conhecida como usina hidroelétrica ou central hidroelétrica, trata-se de uma grande estrutura que se aproveita do movimento dos rios para a obtenção de energia elétrica.
Como podemos diferenciar as usinas geradoras de energia?De acordo com a ANEEL, as geradoras de energia elétrica de porte pequeno podem ser classificadas em Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e Central Geradora Hidráulica (CGH). As Pequenas Centrais Hidrelétricas são usinas com reservatório de até três quilômetros quadrados e com potência instalada entre 1 e 30 MW.
O que são usinas a fio d'água por que o governo tem optado por elas com maior frequência no Brasil?Para evitar os prejuízos acarretados pela construção de hidrelétricas tradicionais, foram criadas as usinas a fio d'água, opção mais sustentável que não utiliza grandes reservatórios de água, reduzindo a estrutura das barragens e a dimensão dos alagamentos.
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