Por que a TMS é decrescente?

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se ele reduzir o preço em 20%? Será bom elevar o preço para aumentar a receita de vendas?
4. Explique a diferença entre uma demanda elástica e uma demanda perfeitamente elástica.
5. Se o acréscimo percentual da quantidade demandada de um bem é menor que a queda percentual em seu preço, o coeficiente de elasticidade-preço da demanda é:
maior que 1
igual a 1
menor que 1
zero
6. Se uma mercadoria possui demanda infinitamente elástica, isto significa que os consumidores aceitam qualquer preço que se deseje cobrar. Certo ou errado? Explique.
7. Se Ep = 1, a quantidade demandada não varia com o preço?
RESPOSTAS
1) a) Ep = 0,8 = inelástica;
b) Q varia em 16% 
c) Não, pois Ep é menor que 1, o que significa que uma queda no preço causa aumento em menor proporção da q. Neste caso, deve aumentar P.
2) A Curva de demanda será vertical; a procura é sempre da mesma quantidade, independente de mudanças no preço.
Q
D
P
3) A q subirá 1,8 x 20% = 36%. Não é bom elevar preço, pois a demanda é elástica. Logo, a quantidade cairá em maior percentual que o aumento de preço, causando queda na Receita.
4) Se a demanda for elástica, uma mudança de preço causa mudança em maior percentual na quantidade comprada. Já se a demanda for “perfeitamente elástica”, uma mudança de preço não é aceita pela demanda; ninguém comprará se o preço inicial mudar.
5) C.
6) Errado. A demanda infinitamente elástica significa que os consumidores aceitam apenas 1 preço específico; são muito sensíveis, qualquer preço maior já os faz não comprar mais nada.
7) Não, apenas significa que alterações no preço levarão a mudanças na quantidade, na mesma proporção. 
	ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA
	
Er 
	
= ∆%Q
	
	 ∆%R
A elasticidade-RENDA mostra como reage a quantidade demandada de um produto (Qd), devido à variação na renda do consumidor deste produto. Existem 4 tipos de elasticidade-renda da demanda, que permitem classificar o tipo de bem:
Se Er = 0 variações na renda não afetam o consumo do bem, é um bem de consumo saciado (arroz, sal, açúcar...)
		
Se Er 0 a demanda cai quando a renda sobe, é um bem inferior
Se Er > 0 a Demanda sobe, quando a renda sobe, é um bem normal
Se Er > 1 a Demanda sobe em percentual maior que a renda, quando a renda sobe. É um bem superior.
	TEORIA DO CONSUMIDOR
 Esta teoria explica como o consumidor decide suas compras, baseado na Utilidade que cada produto tem para ele. A utilidade é um conceito subjetivo, que varia de pessoa para pessoa: ter um disco de rock pesado pode ser muito importante para alguns, e totalmente dispensável para outros.
 A Teoria do Consumidor esclarece ainda que é possível medir 2 tipos de utilidade:
Utilidade Total : é a finalidade que aquele produto cumpre
Utilidade Marginal : está ligada à satisfação; é a satisfação que se tem, ao consumir mais uma unidade do produto.
Importante: a Utilidade Marginal (UMg) tende a ser cada vez menor, na medida em que consumimos mais daquele produto. Ex.: UMg do 1º copo de água, é bem maior que a UMg de um 6º copo de água.
 O consumidor pode obter satisfação consumindo diversas combinações de produtos, em diferentes quantidades; quanto mais tipos de mercadorias, melhor para ele. Mas seu poder de compra é limitado. Por isto ele deve priorizar o que vai comprar.
 Suponha que uma pessoa deva escolher como gastar a sua renda, comprando apenas 2 produtos, X e Y. Suponha que ele pudesse escolher comprar as seguintes combinações destas mercadorias:
	Combinações:
	Qtde X
	Qtde Y
	A
	12
	7
	B
	9
	8
	C
	7
	9
	D
	6,3
	10
Como a teoria explica qual combinação o consumidor acha melhor? Cada combinação de X e Y traz ao consumidor um nível de bem-estar. O consumidor escolhe, então, a combinação que lhe trouxer o máximo bem-estar.
 “O consumidor sempre prefere comprar a combinação que traz maior bem-estar, maior satisfação total, dentro do limite da sua renda. Ele maximiza a satisfação.”
A Teoria Microeconômica supõe que há combinações que dão maior satisfação, outras que dão menor, e ainda, há aquelas que dão a mesma satisfação. Neste último caso, ele é indiferente entre uma e outra. Por exemplo: acreditemos que na tabela acima, qualquer combinação de X e Y lhe dá o mesmo bem-estar. Sendo assim, podemos dizer que é uma “tabela de Indiferença”.
 O que é uma “Tabela de Indiferença”? É um conjunto de combinações de compra de 2 mercadorias, no qual qualquer das combinações dão exatamente a mesma satisfação ao consumidor.” Ou seja; o consumidor terá o mesmo nível de satisfação, se consumir 9 unidades de X e 0 unidades de Y, ou se optar por 5 unidades de X e 7 unidades de Y, por exemplo.
Em qualquer Tabela de Indiferença, observamos que para obter mais de Y, o consumidor abre mão de algumas unidades de X. A proporção em que ele faz esta troca é chamada Taxa Marginal de Substituição.
O que é a Taxa Marginal de Substituição? Ela mostra quantas unidades de X o consumidor abre mão, em troca de algumas unidades de Y. A fórmula da TMS é : 
	TMS =
	- (X)
	
	 (Y) 
Vamos calcular as TMS na tabela dada anteriormente:
	Combinações:
	Qtde X
	Qtde Y
	A
	12
	7
	B
	9
	8
	C
	7
	9
	D
	6,3
	10
TMS em B: 
	TMS =
	- (X) = - (9-12) = 3.
	Significa que, para passar da combinação A para B, o consumidor abre mão de 3 unidades
	
	 (Y) (8-7)
	de X para cada unidade adicional de Y que terá.
TMS em C: 
	TMS =
	- (X) = - (7-9) = 2 
	Para passar da combinação B para C, o consumidor abre mão de 2 unidades de X
	
	 (Y) (9-8) 
	para cada unidade adicional de Y que terá.
À medida em que o consumidor vai tendo menos de X e mais de Y, a TMS vai diminuindo. A TMS é decrescente, na medida em que o consumidor tem menos de X e vai tendo mais de Y.
 Cada tabela de indiferença tem um conjunto de pontos. Marcando estes pontos em gráfico, temos uma Curva de Indiferença. Logo, marcando cada par da tabela acima, construiremos uma Curva:
 
Bem 
1
	
I
Bem 
2
 Cada tabela de indiferença dá origem a uma Curva de Indiferença. Uma curva de indiferença representa graficamente todas as combinações de cestas de mercado que poderiam oferecer o mesmo nível de satisfação a uma pessoa. Tal indivíduo é, portanto, indiferente em relação às cestas representadas pelo lugar geométrico dos pontos da curva. A curva I, para o consumidor, apresenta todas as cestas que lhe oferecem um mesmo grau de satisfação
Mapa de Indiferença
O mapa de indiferença é um conjunto de curvas de indiferença que descreve as preferências de um consumidor, em ordem crescente a partir da origem. Qualquer cesta sobre a curva III, por exemplo, a cesta F, é preferível em relação à qualquer cesta básica sobre a curva II (por exemplo, a cesta B), a qual por seu turno é preferível a qualquer cesta sobre a curva I, por exemplo, G. 
Características das Curvas de Indiferença
São negativamente inclinadas, caso contrário, haveria preferência pela cesta com maior quantidade.
São paralelas – não podem interceptar-se.
Sua inclinação é a TMS em cada ponto na Curva - a inclinação de uma curva de indiferença mede a taxa marginal de substituição do consumidor entre duas mercadorias.
Sua inclinação é negativa (pois a TMS é decrescente).
Para que o consumidor atinja o equilíbrio, deve reunir seu Mapa de Indiferença às limitações do seu orçamento, e a partir daí, buscar maximizar sua satisfação. Vamos então falar sobre a Restrição Orçamentária.
Cesta de Mercadorias
A cesta de mercado é um conjunto de uma ou mais mercadorias. Pode conter vários itens alimentícios em uma sacola de comestíveis, ou então uma combinação de itens alimentícios, de vestuário e combustíveis que um consumidor gasta a cada mês.
Representação: Cesta “A” = (q1, q2, q3,…,qn), onde “q” é igual a quantidade e “1” é igual a bens. 
Hipótese: trabalharemos com cestas de apenas dois bens.

O que acontece com a TMS à medida que você se desloca ao longo de uma curva de indiferença convexa e de uma curva de indiferença reta?

9 resposta(s) - Contém resposta de Especialista É medida a partir da inclinação da curva de indiferença: Desta forma, para uma curva de indiferença convexa, a TMS é decrescente ao longo da curva, à medida que a quantidade consumida de alimento aumenta.

O que determina a inclinação da linha de orçamento?

A inclinação da linha orçamentária é a razão entre as variações das quantidades, que é igual à razão entre os preços de um e do outro produto.

O que acontece com a taxa marginal de substituição?

A Taxa Marginal de Substituição (TMS) mede a quantidade de uma mercadoria de que o consumidor está disposto a desistir para obter mais de outra. É medida pela inclinação da curva de indiferença. Relação de Preferências é dita bem comportada se é monotônica e convexa.

Quando a taxa marginal de substituição TMS de um bem pelo outro e constante está se falando de?

Se a taxa marginal de substituição for constante, a curva de indiferença é linear. A taxa a que o consumidor está disposto a desistir de um bem para adquirir unidades adicionais de outro é sempre a mesma, mantendo-se o seu nível de satisfação (figura 2.1 b). Neste caso os bens são substitutos perfeitos.