Por quê bebês dão paradas respiratórias

Sinusite, faringite, laringite e bronquiolite: o que todas essas palavras têm em comum? O sufixo ‘ite’, que significa inflamação. Além disso, todas elas se tratam de inflamações das vias aéreas superiores, que aparecem como consequência de infecções que atingem o narizinho, faringe e laringe dos bebês. Muito comuns durante a primeira infância, as IVAs, como são chamadas pelos médicos, são consideradas uma das principais causas das idas ao pediatra por crianças menores de 5 anos de idade.

O número de pequenos que morrem em decorrência dessas infecções em todo o mundo também é significativo. Portanto, as doenças que acometem o aparelho respiratório dos bebês são um problema de saúde pública mundial. Os sintomas são muito parecidos, o que dificulta a realização do diagnóstico e a percepção dos pais em diferenciar um leve resfriado de um quadro mais sério. E para ajudá-los nesses momentos tão desesperadores, respondemos abaixo as principais dúvidas sobre o assunto.

Mas afinal de contas, o que são infecções respiratórias?

O nome genérico diz respeito ao conjunto de infecções que acometem as vias aéreas superiores e podem ocorrer em qualquer idade, embora sejam bastante recorrentes durante a primeira infância, visto que o aparelho respiratório dos bebês ainda não atingiu a completa maturidade, o que ocorrerá somente na adolescência. Portanto, as IVAs são caracterizadas como qualquer processo infeccioso, ou seja, causado por um vírus, uma bactéria ou até mesmo um fungo, e que se manifesta através de sinais que prejudicam o nariz, seios da face – região localizada acima das bochechas –, ouvidos, faringe e laringe. Esse grupo de estruturas se enquadra no que chamamos de vias áreas superiores.

Infecções respiratórias são transmissíveis?

Sim. Entretanto, o contágio ocorre somente por aquelas que são transmitidas por vírus. As infecções causadas por bactérias e fungos não são transmissíveis. As principais formas de contágio das infecções respiratórias se dão através das gotículas de saliva que surgem nos espirros e tosses. As crianças também podem ser infectadas pelo contato de mãos contaminadas com o narizinho. Por isso, a maioria dos especialistas não indicam que crianças fiquem por muito tempo em lugares fechados ou com grandes aglomerações.

Quais são os tipos mais comuns de infecções respiratórias?

Há uma série de infecções respiratórias, porém, vamos nos ater aos quatro tipos mais comuns. Abaixo, confira quais são os locais das vias respiratórias afetados, seus sintomas, causas, complicações, fatores de risco e os tratamentos que devem ser ministrados de acordo com cada caso. Vamos lá?

Rinofaringite

Caracterizada como a infecção que atinge o nariz e a faringe, a rinofaringite é o nome técnico dado às doenças que vão desde um simples resfriado ou gripe até casos de rinite aguda. É a variação das inflamações mais comum durante a infância, tanto é que aqueles que possuem idade inferior a 5 anos de idade podem ter de cinco a oito episódios por ano. Na maioria dos casos, as complicações aparecem devido à ação de um vírus. As variações dos agentes biológicos que mais aparecem nos diagnósticos são: rinovírus, coronavírus, vírus sincicial respiratório, parainfluenza, influenza, entre outros.  

Sintomas

Os sinais mais comuns compreendem a obstrução do nariz, dos seios paranasais (espaços preenchidos por ar que estão no interior dos ossos do crânio e que se comunicam com a cavidade do nariz) e as cavidades tubárias, o que pode favorecer o aparecimento de outras infecções como a otite (relacionada ao ouvido) e a sinusite.

Além de febre de intensidade variável, geralmente mais alta em pequenos mais novos do que 5 anos, também costumam aparecer sinais como moleza, inquietação, dores no corpo e na cabeça, choro recorrente, recusa alimentar, alteração do sono, dificuldade para respirar, calafrios, coriza, tosse seca, espirros e dor de garganta. Vômitos, diarreia e dor no abdômen também podem surgir em crianças mais novas como característica de alguns tipos de vírus.

Contágio, complicações, diagnóstico e tratamento

A forma mais comum de contágio é através do contato com secreções contaminadas como gotículas de saliva que saem ao espirrar ou tossir, além do contato direto com mãos de pessoas que estejam infectadas. O exame físico, realizado pelo pediatra, poderá identificar se o narizinho ou a faringe do bebê estão congestionados. Se o bebê chorar durante a otoscopia, como é chamado o exame capaz de analisar as alterações no ouvido, é muito provável que tenha desenvolvido otite.

Assim como a infecção do ouvido, a sinusite, que é a inflamação dos seios da face são consideradas complicações que aparecem após a ação das bactérias, visto que o sistema imunológico dos bebês está fragilizado. Poderá ser o caso se  o seu filho apresentar febre persistente para além de três dias. Além disso, a frequência acentuada de infecções respiratórias também está relacionada ao aparecimento de asma.  

Muitas vezes, a maioria dos médicos considera desnecessária a identificação do vírus e já dão início ao tratamento, exceto em situações em que há registros de epidemias de vírus respiratórios. Além de ser indicado o repouso, hidratação e alimentação conforme haja aceitação do bebê, especialistas também recomendam que seja feita a limpeza do nariz para desobstruí-lo, com soro fisiológico, além da limpeza recorrente da região com aspiradores de catarro. Sempre fazer ambos os procedimentos em crianças que ainda estão amamentando, antes de mamar e durante o sono. O pediatra também receitará um antitérmico, analgésicos e anticongestionantes para controlar a febre, dores recorrentes e a obstrução das fossas nasais, dependendo do quadro.

Como se tratam de infecções causadas por vírus, o tratamento, portanto é ministrado a fim de minimizar os sintomas. No caso de crianças que desenvolveram também as bacterianas, antibióticos podem ser receitados. Porém, um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria apontou que muitas indicações de antibióticos podem fazer com que os microrganismos criem resistência e se fortaleçam.  O tempo de duração da doença pode variar de 5 a 7 dias, dependendo do quadro de cada pequeno. Desnutrição e o enfraquecimento do sistema imunológico são apontados como fatores de risco, ou seja, que favorecem o aparecimento da infecção.

Sinusite

Caracterizada como a infecção causada por bactérias na região dos seios paranasais, ou seja, cavidades revestidas por mucosas localizados nos quatro ossos do crânio, próximos ao nariz. Pode aparecer em vários pontos do rostinho do bebê: na testa (frontal), nas maçãs do rosto (maxilar), entre os olhos e o nariz (etmoidal), nos vértices da cabeça (esfenoidal) ou até mesmo a parasinusite, que atinge todas essas áreas.

Causas

Pode surgir em decorrência do vírus da gripe, melhorando em apenas sete dias, ou também pode ser causada por bactérias. Nesse último caso, os sinais recuam em cerca de duas semanas. As bactérias mais comuns são três: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae não-tipável e a Moraxella catarrhalis. A sinusite também pode surgir como agravante de outras infecções que tomam conta do trato respiratório como a rinite alérgica ou a rinofaringite.

Há também a possibilidade da sinusite ser fúngica, ou seja, causada por fungos. Além disso, é extremamente comum que crianças que possuem pais ou responsáveis que fumam desenvolvam a complicação. Outras condições como o desvio de septo, tumores no nariz, deficiências do sistema imunológico, asma e natação também podem favorecer o seu aparecimento.

Sintomas

O aparecimento da infecção pode ser lento ou súbito e os sinais mais comuns são tosse de dia, com considerável piora na frequência à noite, febre, pálpebras inchadas, dores no corpo, moleza, coriza, diminuição no apetite, nariz entupido, com secreção purulenta. No caso de crianças menores, a sinusite não provoca dores de cabeça, diferente dos adultos, visto que seus seios da face ainda não se desenvolveram completamente. É super normal surgir em crianças com mais de 6 meses de idade, e os pequenos podem sofrer por causa disso mais de 5 vezes por ano.

Contágio, complicações, diagnóstico e tratamento

Mesmo que gripes e resfriados sejam alguns dos principais desencadeadores de quadros de sinusite sejam contagiosos, a inflamação, por si só, não é contagiosa. A principal complicação é a evolução da sinusite aguda para a crônica. Além disso, inflamações do osso da face, aparecimento de doenças graves infecciosas como a osteomielite dos ossos do maxilar e o desenvolvimento de processos infecciosos no septo são problemas que também podem surgir.

O diagnóstico é clínico, e o médico se atentará a dois principais quesitos: o primeiro deles é sobre a possibilidade da inflamação ter acarretado a sua forma crônica, com episódios que duraram mais de 90 dias; e para o fato de durar mais de 10 dias, o que poderá indicar que se trata de uma inflamação bacteriana. Além disso, o especialista poderá pedir o exame de sangue, pois ele indicará se há a presença de bactérias. Exames de imagem, como a tomografia, raramente são pedidos quando se trata de crianças pequenas, exceto quando a sinusite pode ser causada por complicações ósseas.

No caso da infecção causada por vírus, o tratamento é feito com analgésicos, antitérmicos e descongestionantes, até que os sintomas desapareçam. Para as inflamações causadas por bactérias ou que já atingiram o nível crônico, o médico receitará antibióticos e corticóides. No caso da sinusite fúngica, dependendo da sua gravidade, a cirurgia de drenagem da região poderá ser recomendada, caso o tratamento medicamentoso não funcione. Os pediatras também costumam contraindicar a natação para crianças que desenvolveram o quadro, pelo menos até melhorem completamente.

Laringite

A laringite compreende uma inflamação causada por vírus que atinge a laringe e a traqueia dos pequenos, região conhecida popularmente como garganta. E embora esteja localizada na parte mais inferior das vias aéreas respiratórias superiores, também dificulta a respiração. O sinal mais comum desse tipo de inflamação é a tosse seca, normalmente chamada de “tosse de cachorro”.

Causas

A laringite é causada normalmente pela ação de três tipos de vírus no organismo da criança: os parainfuenza I e II e o vírus sincicial respiratório. Também chamada de crupe viral, a doença atinge a porção subglótica da laringe, ou seja, localizada abaixo do epiglote, uma pequena cartilagem que possui um papel fundamental no processo de deglutição, como é chamada a ação de engolir.

A idade mais comum para o surgimento dessa inflamação é entre os 6 meses até os 3 anos de idade e seu pico de incidência ocorre, geralmente, nos 2 anos de idade. Porém, ela também pode aparecer em crianças mais velhas.

Em alguns casos, a inflamação pode ser motivada por malformações congênitas das vias aéreas como a laringomalacia (colapso das cartilagens da região durante a inspiração), traqueomalacia (flacidez do suporte da traqueia) e estenose subglótica (estreitamento entre as cordas vocais e as cartilagens da região).

Caso os médicos identifiquem um quadro de laringite que persista por mais de 5 dias durante o primeiro ano de vida, ele precisará analisar pois pode existir alguma dessas malformações. Outro fator que pode favorecer o aparecimento da inflamação na laringe é a presença de algum corpo estranho na garganta do bebê.

Sintomas

Além da tosse forte e seca, outros sinais devem servir de alerta para os pais, como o surgimento de coriza, febre baixa e obstrução das vias respiratórias, agitação, dificuldade para engolir. Normalmente, os sinais aparecem por 2 a 3 dias e desaparecem completamente 5 dias depois, mas em casos mais graves, além da respiração curta e rápida, o bebê pode apresentar palidez, cor azul ou roxa do rostinho em decorrência do aumento da hemoglobina sem oxigênio no sangue, torpor, convulsões, suspensão momentânea da respiração e até mesmo a morte.

Contágio, complicações, diagnóstico e tratamento

A laringite viral é contagiosa, por se tratar da ação de um vírus. Além do diagnóstico clínico, dependendo do quadro, o especialista pode solicitar uma radiografia da região cervical para excluir algumas possibilidades e verificar se a inflamação não está sendo causada por um corpo estranho, que só será identificado caso for radiopaco.

As principais complicações são: a falta de oxigenação das células do sangue, além da paralisação momentânea da respiração dos bebês. Se você perceber que o rostinho do seu filho está azul e que ele está com muita dificuldade para respirar ou convulsionando, procure imediatamente um médico. Outro sinal de perigo é se o seu bebê está fazendo um barulho muito alto durante a respiração, tecnicamente chamado de "estridor laríngeo".

Normalmente, o tipo de medicamento recomendado para o tratamento da laringite são os corticóides ou a inalação com algum tipo de remédio. Uma boa solução caso você seja acordada três noites com seu filho tossindo muito é ligar o chuveiro e deixar que o vapor tome conta do banheiro. Nesse momento, permaneça com ele nessa sauninha por cerca de 15 minutos. O ar quente irá ajudar a desobstruir as vias aéreas e reduzir, nem que seja um pouco, a tosse. Vaporizadores e outros umidificadores de ambientes também são recomendados, além de uma hidratação constante e alimentação frequente em pequenas porções, respeitando a recusa e a capacidade de deglutição. Embora os casos graves representem apenas de 1% a 5%, a idade entre 1 a 2 anos merece maior atenção, pois é a que concentra um maior número de casos mais graves.

Bronquiolite

A bronquiolite é uma infecção respiratória causada por vírus, que acomete os bronquíolos, obstruindo pela presença de muco as ramificações dos brônquios, que ficam na porção mediana do tórax, ou seja, no pulmão. É o tipo mais comum das infecções respiratórias das vias inferiores  em bebês com menos de 1 ano de idade. A dificuldade para respirar devido a obstrução desses pequenos vasinhos varia de acordo com o grau de intensidade da inflamação.

Causas

A principal causa da bronquiolite é a ação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Em alguns casos, a inflamação também pode aparecer como complicação associada a rinofaringite. A prematuridade é apontada como um dos fatores de risco mais determinantes para o seu surgimento, devido às condições favoráveis do trato respiratório que não se desenvolve adequadamente em crianças que nascem antes de completarem 37 semanas de gestação.

Além disso, pequenos que nasceram com alguma doença ou irregularidade no coração como hipertensão pulmonar possuem mais chances de desenvolvê-la. Pequenos que também desenvolvam complicações relacionadas ao sistema imunológico também são mais suscetíveis.

Sintomas

Os sinais da bronquiolite se assemelham muito com os do resfriado normal. Porém, esse tipo de infecção respiratória geralmente causa mais falta de ar e exaustão. Além da tosse seca, febre baixa, espirros e coriza, há o aparecimento de “chiado no peito” durante a respiração.

Durante os três primeiros meses de vida, as crianças tendem a apresentar uma respiração eminentemente nasal, portanto se há a obstrução do narizinho, eles terão mais dificuldade para respirar, pois ainda não sabem fazê-lo pela boca.

Contágio, complicações, diagnóstico e tratamento

O contágio se dá, principalmente, pelas mãos de pessoas que estão infectadas com o vírus. Em quadros mais leves e moderados, sem grande risco para os bebês, o tratamento pode e deve ser feito em casa e basicamente se sustenta em uma boa hidratação e controle da febre através do uso de antitérmicos. Se a frequência respiratória do seu filho está significativamente maior, é muito comum que as refeições sejam fracionadas e menores.  No caso da bronquiolite mais branda, é comum que a doença apresente um caráter autolimitado, ou seja, tenha um ciclo de incidência de uma semana.

Somente 2% dos pequenos necessita de hospitalização. E apenas é indicado caso eles possuam muita dificuldade para respirar e seja constatado a falta de oxigenação no sangue, associada a outros fatores como a recusa alimentar e fadiga respiratória. Nesse caso, os especialistas indicarão o emprego do oxigênio, além de ministrarem uma hidratação adequada, limpeza da secreção das fossas nasais e o mínimo manuseio do pequeno, esse último fator é fundamental e considerado um dos protocolos obrigatórios durante o tratamento. Em casos graves, a equipe hospitalar também poderá indicar o uso de medicamentos broncodilatadores, que como o próprio nome sugere, é capaz de dilatar os bronquíolos. Por fragilizar o trato respiratório das crianças, é comum também que haja o aparecimento de bactérias relacionadas a outros tipos de infecções.

O diagnóstico é clínico, entretanto, é comum que para que seja feita a confirmação os pediatras façam a radiografia do tórax do pequeno para auxiliar no diagnóstico. Nesse caso, se o seu filho apresentar a doença, haverá um excesso de ar nos pulmões. Especialistas também podem examinar a secreção do narizinho do seu filho, é nela que estará o vírus sincicial caso ele tenha desenvolvido esse tipo de inflamação.

As complicações mais sérias relacionadas ao aparecimento da infecção são, além do rostinho arroxeado ou azulado pela falta de ar, paradas respiratórias muito recorrentes e o aparecimento de outras infecções respiratórias causadas por bactérias, chamadas de secundárias.

Como prevenir o surgimento de infecções respiratórias?

No caso de doenças causadas por vírus e que portanto, são contagiosas, algumas dicas podem ajudar na prevenção do seu aparecimento. São elas:

  • Sempre lavar as mãos com água e sabão quando for lidar com o seu bebê e exigir de todos os responsáveis pelo seu filho que façam o mesmo, desde familiares até as professoras da creche ou da escolinha;
  • Se o seu filho está doente, evite levá-lo à escola para evitar que outras crianças também sejam contagiadas pelos agentes patogênicos;
  • Se o seu filho possui mais de 6 meses, uma boa alimentação com uma quantidade variada de frutas e legumes é uma das formas mais eficazes para fortalecer seu sistema imunológico;
  • Caso o seu filho já esteja doente, procure trocar a roupa de cama com regularidade, bem como higienizar seu narizinho com bastante frequência, para que o catarro e as secreções purulentas não fiquem por muito tempo nas suas vias aéreas, favorecendo a proliferação de agentes patogênicos;
  • Os cuidados com os pequenos devem ser redobrados na primavera e no inverno, quando o aparecimento dos vírus é mais recorrente devido às condições ambientais;
  • Sempre que possível, evite que crianças com idades inferiores a 2 anos entrem em contato com pessoas infectadas;
  • Se você fuma ou possui familiares que fumam, sempre evite que eles o façam perto das crianças, porque dessa forma elas se tornarão fumantes passivas, o que pode favorecer o aparecimento de algumas infecções, como a sinusite, por exemplo;
  • Evitar ambientes muito fechados, com grandes aglomerações, secos, com ar condicionado até que o seu filho complete 2 anos de idade;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sociedade Brasileira de Pediatria - Jornal de Pediatria - “Bronquiolite viral aguda - um tema ainda controvertido”, 1998.

Sociedade Brasileira de Pediatria - Jornal de Pediatria - “Infecções agudas das vias aéreas superiores – diagnóstico e tratamento ambulatorial”, 2003.

Revista da  Sociedade Brasileira de Enfermagem Pediátrica - “Doenças respiratórias na infância: uma revisão integrativa”, 2014.

Hospital Israelita Albert Einstein - “Diretrizes Assistenciais - Bronquiolite: Diretrizes para o diagnóstico, tratamento e prevenção”, 2008.

Ministério da Saúde - “Manual de Normas para Controle e Assistência das Infecções Respiratórias Agudas”, 1993.

O que causa parada respiratória em bebê?

A hipóxia, ou seja, privação de oxigênio, é a causa mais comum de paradas cardiorrespiratórias em recém-nascidos. Mas a PCR pode também acontecer devido a quadros prolongados de infecção, dificuldade respiratória ou de outro tipo.

O que pode causar parada respiratória em crianças?

Pré-parada Nas crianças, a causa mais comum de PCR é a hipóxia, diferentemente do adulto. A bradicardia (FC < 60 bpm) com sinais de hipoperfusão, que não se eleva mesmo com suporte respiratório, já é suficiente para o início da RCP pediátrica. Vale salientar que crianças mais velhas tendem a apresentar taquicardia.

O que leva a uma parada respiratória?

A parada respiratória pode ocorrer por diversas situações, como por exemplo em: afogamento e choque elétrico..
Inconsciência;.
Tórax imóvel; e..
Ausência de saída de ar pelas vias aéreas (ou seja, não apresenta saída de ar pelo nariz e boca)..

Quais são os sinais de parada cardiorrespiratória em crianças?

Não havendo movimento abdominal e torácico é porque ele está em parada cardiorrespiratória. Contudo, no caso de bebês antes é preciso verificar se não há sangramentos antes de começar as manobras de reanimação. O RCP de bebês é semelhante ao de uma criança com mais idade.