Quais as dificuldades das equipes para se implementar a política de Atenção Integral à Saúde do Homem?

Introdu��o

    O Sistema �nico de Sa�de brasileiro atua para mais de 93 milh�es de homens em todo o pa�s, sendo que 52 milh�es encontram-se na faixa et�ria entre 20 e 59 anos, compondo a popula��o alvo de aten��o para o desenvolvimento de estrat�gias e a��es (Chakora, 2014).

    Como forma de atender a este contingente, em agosto de 2008, nos marcos dos 20 anos do Sis�tema �nico de Sa�de (SUS), atrav�s da Secretaria de Aten��o � Sa�de, do Minist�rio da Sa�de, foi criada a Pol�tica Nacional de Aten��o Integral � Sa�de do Homem: princ�pios e diretrizes (PNAISH) em vigor em todo territ�rio nacional (Brasil, 2009).

    Segundo Separavich e Canesqui (2013) a Aten��o B�sica, porta de entrada preferencial do SUS e refer�ncia para a estrutura��o dos sistemas locais de sa�de, objetiva mais que uma oferta de uma cl�nica especializada para erradica��o de doen�as. Ao se orientar pelos princ�pios da universalidade, da acessibilidade, do v�nculo, da continuidade do cuidado, da humaniza��o, da equidade e da participa��o social, a autora descreve que este � um modelo de sa�de que entende o sujeito em sua singularidade, em diversos contextos socioculturais e loco-regionais, e � desta maneira que pode ser produzido uma aten��o integral.

    Destarte, o Minist�rio da Sa�de apresenta a Pol�tica Nacional de Aten��o Integral � sa�de do Homem objetivando promover a��es de sa�de voltadas para a popula��o masculina adulta, que compreende 20% da popula��o total do Brasil (Albano, 2010; Brasil, 2008).

    Vale a pena ressaltar que, a vitimiza��o e culpabiliza��o dos homens pelo pr�prio adoecimento ainda se mostra como uma caracter�stica marcante no documento-base (Martins, 2014).

    Al�m de buscar facilitar o acesso dessa popula��o aos servi�os de atendimento integral � sa�de na aten��o prim�ria, o que confere � pol�tica um car�ter mais abrangente no cuidado � sa�de do homem (Separavich, Canesqui, 2013).

    Em face dessa problem�tica, surgiu o interesse por este estudo que tem como objetivo geral analisar teoricamente a Pol�tica Nacional de Aten��o Integral � Sa�de do Homem.

Materiais e m�todos

    Para obten��o dos objetivos escolhidos, foi utilizado o m�todo de revis�o bibliogr�fica, de car�ter descritivo. Lakatos e Marconi (2006) descrevem o estudo descritivo como aquele que faz refer�ncia �s partes mais importantes dos componentes de um texto.

    De acordo com Gil (2010) a pesquisa bibliogr�fica � elaborada com base em material j� publicado, tornando-se poss�vel obter informa��es desejadas atrav�s de material impresso, como livros, revistas, teses, jornais, disserta��es e anais de eventos cient�ficos. Nessa modalidade de pesquisa, se realiza o levantamento te�rico de determinado assunto a partir da coleta de informa��es sobre o que diferentes autores relatam sobre o mesmo.

    Este levantamento bibliogr�fico foi realizado nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Bireme. Como crit�rios de inclus�o foram utilizados refer�ncias nacionais, recorte temporal estipulado buscou cobrir o per�odo dos �ltimos 10 anos. Utilizando os descritores: Sa�de do Homem, Aten��o Prim�ria � Sa�de, Politicas P�blicas, onde foram encontrados nas bases de dados foram encontrados 35 artigos, e destes foram selecionados 22 artigos que atenderam ao objetivo do estudo. Os artigos cient�ficos selecionados atenderam aos crit�rios da sele��o, onde foi feita a leitura do material obtido e em seguida iniciada a confec��o do artigo.

    Revis�o te�rica � a parte do artigo que exibe de forma breve a revis�o das principais fontes, obras, refer�ncias que tratam do tema a ser analisado, pois parte-se do pressuposto de que nenhuma investiga��o come�a da estaca zero.

    Primeiramente foi realizado a pr�-an�lise onde organizamos os materiais e escolhemos os documentos que foram analisados e formulados de acordo com os objetivos gerais e fundamentamos a pesquisa. Em seq��ncia seguimos com a explora��o dos artigos onde escolhemos as que se encaixavam no perfil da pesquisa atrav�s de uma leitura minuciosa, a fim de explorar o material e por fim, foi realizado o tratamento dos resultados, dos conte�dos dos documentos classificando os elementos semelhantes e distintos para serem inseridos segundo as caracter�sticas iguais.

Movimentos pol�ticos e marcos hist�ricos da implanta��o da Pol�tica Nacional de Aten��o Integral � Sa�de do Homem

    A tem�tica que envolve discuss�es sobre a inser��o dos homens na formula��o das pol�ticas de sa�de, bem como os debates de g�nero e masculinidades, historicamente vem sendo vista em menor destaque, se considerarmos as a��es realizadas � sa�de da mulher, conforme aponta Couto e Gomes (2012).

    No Brasil em 1930 j� come�aram a surgir medidas especiais de sa�de para as mulheres centradas na chamada sa�de materno-infantil (Carraca et al., 2009). Em 1983, com a cria��o do PAISM (Programa de Aten��o Integral � Sa�de da Mulher), representou um grande marco na esfera das pol�ticas p�blicas voltadas � sa�de da mulher, incluindo entre suas a��es o planejamento familiar (Knauth et al., 2012).

    G�nero aqui � entendido como um conceito que se refere � constru��o social do sexo. A palavra sexo remete tanto a caracteriza��o an�tomo-fisiol�gica dos seres humanos como tamb�m a atividade sexual propriamente dita, j� o conceito de g�nero � utilizado para distinguir a dimens�o biol�gica da social. De acordo com Heilborn (1997) o racioc�nio que prevalece na cultura ocidental ap�ia que a distin��o baseia-se na id�ia de que h� machos e f�meas na esp�cie humana, mas a qualidade de ser homem e ser mulher � realizada pela cultura.

    Entre as pol�ticas p�blicas, a sa�de do homem n�o era priorizada, mais aos poucos foi se observando uma maior necessidade de aten��o a popula��o masculina e nos �ltimos anos est� sendo uma das prioridades do governo. A partir dos anos 90 do s�culo XX, essa quest�o foi abordada de uma forma de perspectiva diferenciada buscando a singularidade do ser saud�vel e a significa��o da masculinidade para buscar uma sa�de mais integral ao homem (Juli�o e Weigelt, 2011).

    No Brasil, a preocupa��o com a tem�tica da sa��de da popula��o masculina encontra-se traduzida na Pol�tica Nacional de Aten��o Integral � Sa�de do Homem (PNAISH), institu�da atrav�s da Portaria n� 1.994, de 27 de agosto de 2009 (Brasil, 2009).

    A PNAISH surge a partir de uma decis�o pol�tica e n�o de uma demanda reconhecida e compartilhada pelos homens, abrindo pouco espa�o para parti�cipa��o nos processos decis�rios e deliberativos (Martins, 2013).

    Entende-se que a legitimidade da PNAISH se constr�i pelas an�lises cr�ticas que tomam como objeto o entrela�amento dos temas sa�de do homem, sa�de coletiva e pol�ticas p�blicas, buscando respaldo para pensar e repensar os poss�veis caminhos da gest�o da pol�tica da sa�de do homem; e pelo seu di�logo com as pol�ticas que surgem por efeito das lutas dos movimentos sociais, consolidando a rela��o entre g�nero, sa�de do homem e agenda pol�tica (Separavich e Canesqui, 2013).

    Chakora (2014) confirma que a Pol�tica Nacional de Aten��o Integral � Sa�de do Homem (PNAISH) � o resultado de processos amplos de an�lise e discuss�o entre setores da sociedade civil, profissionais de sa�de, gestores do Sistema �nico de Sa�de- SUS, pesquisadores e sociedades cient�ficas.

    Destaca-se ainda que, a doen�a � considerada como um sinal de fragilidade que os homens n�o reconhecem como inerentes � sua pr�pria condi��o biol�gica. O homem julga-se invulner�vel, o que acaba por contribuir para que ele cuide menos de si mesmo e se exponha mais �s situa��es de risco. Tendo dificuldade de reconhecer suas necessidades cultivando o pensamento m�gico que rejeita a possibilidade de adoecer (Brasil, 2009).

Contribui��es da implanta��o da PNAISH no Brasil

    A pol�tica proposta pelo referido Minist�rio pretende identificar os elementos psicossociais que acarretam a vulnerabilidade da popula��o masculina � maior exposi��o de riscos em sa�de, assim como, influenciam em seu acesso � Aten��o Prim�ria � Sa�de (APS) (Brasil, 2009). Tal Programa quer mudar a cultura sobre a preven��o enfatizando, para isso, uma mudan�a paradigm�tica da percep��o masculina em rela��o a seus cuidados com a sa�de, a compreens�o do universo masculino e suas motiva��es e empecilhos para fazer a preven��o de doen�as (Alves et al., 2011).

    Assim, a Sa�de da Fam�lia se constitui numa importante ferramenta para implanta��o da PNAISH no Brasil, uma vez que � uma estrat�gia de reorienta��o do modelo assistencial de sa�de vigente no Brasil, onde a aten��o passa do foco curativista e hospitaloc�ntrico para a aten��o prim�ria � sa�de, atuando na promo��o e preven��o da sa�de (Brasil, 2010).

    � poss�vel observar que, de acordo com Gomes et al (2005) as a��es voltadas para a popula��o masculina realizadas no campo da sa�de ainda t�m o foco restrito a assuntos como sexualidade, reprodu��o, paternidade e viol�ncia, o que revela uma car�ncia na abordagem de assuntos relacionados ao processo sa�de-doen�a-cuidado, que s�o fundamentais para se trabalhar a promo��o da sa�de e preven��o de doen�as por meio de a��es educativas em sa�de; esses temas s�o geralmente abordados apenas no contexto acad�mico, carecendo de uma maior abordagem entre as equipes multiprofissionais dos servi�os de Aten��o B�sica � sa�de.

Dificuldades e desarticula��es no processo de implementa��o da PNAISH

    As a��es realizadas pela PNAISH que est�o voltados para os homens brasileiros ainda se apresentam de forma um pouco t�mida e escassa de acordo com o que tem sido observado por estudos que mencionam as diferen�as existentes entre as condi��es de sa�de da popula��o brasileira segundo o sexo.

    Essa realidade atual mostra a exist�ncia de alguns motivos que dificultam a Pol�tica a ser implementada; gerando maior vulnerabilidade dos homens especialmente �s doen�as cr�nicas e graves, alcoolismo, tabagismo, viol�ncia e, conseq�entemente, mortalidade precoce deste grupo, considerando-se a baixa procura da popula��o masculina pelos servi�os de sa�de um desafio a ser superado, e s�o justificados pela aus�ncia de tempo para esperar nas longas filas dos servi�os, por ocupar uma a posi��o de trabalho de longa carga hor�ria, ou pelo mito da invulnerabilidade masculina, que � refletido na id�ia de que homens fortes, viris e imponentes n�o necessitariam de cuidados e nem ficariam doentes (Ara�jo et al., 2012).

    Se tratando da primeira justificativa, o hor�rio de funcionamento da UBS, sem d�vida � um grande obst�culo para a ades�o dos homens a procura da aten��o prim�ria, pois coincide com o expediente do seu trabalho, fazendo com que eles se sintam amea�ados ao desemprego a todo o momento.

    Alves (2011) registrou a presen�a de receio/medo sentido pelos homens em comunicar no trabalho seus adoecimentos, devido aos relatos de demiss�o ap�s a gest�o ser informada da enfermidade de um funcion�rio. Tal fen�meno interfere negativamente sob a conduta masculina quanto � busca por servi�os de sa�de.

    Levando como prioridade as atividades laborativas e o sustento da fam�lia deixando de lado o cuidado a sa�de, principalmente sua preven��o e a promo��o, procurando o servi�o de sa�de somente quando a doen�a j� est� instalada ou agravada, geralmente em prontos socorros, farm�cias e atendimento r�pido para reparar os sintomas, ou seja, os homens em suas singularidades produzem suas pr�prias redes, diferente das preconizadas (Barbosa, 2014; Gomes, Merhy, 2014).

    Com isso Vieira et al (2011) tr�s que a PNAISH deve considerar a heterogeneidade das possibilidades de ser homem, pois as masculinidades s�o constru�das historicamente e sendo agregadas a valores s�cio-culturais. Entretanto, a masculinidade � caracterizada por concep��es dominantes de ser homem, tendo em destaque a for�a e a virilidade. Figueiredo e Schraiber (2011) destacam a masculinidade como uma configura��o pr�tica em torno da posi��o dos homens nas rela��es de g�nero, que serve de modelo e � constru�da nas rela��es de homens e mulheres.

    Constatou-se que as pr�ticas preventivas, sejam elas de ordem estrutural e/ou cultural, n�o fazem parte do cotidiano da popula��o masculina. Tamb�m, antes n�o sendo o p�blico masculino o interesse da pr�tica da atua��o das equipes de sa�de, a menor procura pode ter sido ocasionada por serem os homens "invis�veis", no que tange � assist�ncia nos servi�os de sa�de (Alves, 2011).

Considera��es finais

    � percept�vel a necessidade de se aplicar novas estrat�gias que visam aumentar a demanda do homem ao servi�o de sa�de eliminando preocupa��es e procurando quebrar barreiras para o sucesso da atua��o da Pol�tica do dia-dia, como a educa��o em sa�de atrav�s de informa��es e comunica��o acerca da sensibiliza��o dos homens e seus familiares, a procura da expans�o do sistema ou aten��o � sa�de com o objetivo de fortalecer os servi�os de Aten��o B�sica, qualificar os profissionais voltando-se para a sa�de do homem atrav�s da realiza��o de estudos e pesquisas contribuindo para a melhora da Pol�tica.

    Procurou-se analisar na bibliografia as produ��es sobre a sa�de do homem e a pol�tica referente ao mesmo e para que ocorra realmente a plena concretiza��o da Pol�tica de Aten��o a Sa�de do Homem � imprescind�vel haver al�m das mudan�as organizacionais dos servi�os, o desenvolvimento de a��es integradas entre o setor sa�de e a educa��o, para que a conscientiza��o da import�ncia de promo��o da sa�de e preven��o da doen�a seja algo pr�prio do homem, assim como atualmente � de grande parte das mulheres.

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