Dados e referências complementares que embasam este manifesto 1. As taxas de desmatamento são extremamente elevadas Show
2. É desordenada a expansão territorial e a conversão no Matopiba 3. É possível que haja aceleração ainda maior no desmatamento a partir 2017, com: 4. A expansão da produção deve ocorrer somente sobre terras já desmatadas 5. É preciso ir além da lei 6. A atividade pecuária deve agregar mais tecnologia e liberar terras 7. Projetos de infraestrutura logística podem estimular ainda mais a expansão 8. Liberação do carbono do Cerrado acelerará as mudanças climáticas 9. Água – expansão agropecuária pode ampliar a crise hídrica 10. Biodiversidade – podemos perder ecossistemas únicos 11. Há um quadro de ausência de Estado na região do Matopiba * Dados de Campo em 11e 12: Dados coletados em campo, durante expedição científica ocorrida em setembro de 2016 aos estados do Matopiba. Participaram da expedição as seguintes organizações: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Imaflora, World Wildlife Foundation (WWF-Brasil), Earth Innovation Institute (EII) e The Nature Conservancy (TNC). 13. Combate à pobreza 14. A gravidade da situação está expressa nos números (Strassburg et al., 2017) 15. Dados oficiais do desmatamento do Cerrado estarão disponíveis anualmente Agrosatélite. (2015). Análise geoespacial da dinâmica das culturas anuais no bioma Cerrado, 2000-2014. Disponível em http://biomas.agrosatelite.com.br ANA (2017). Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Brasília: Agência Nacional de Águas. Disponível em http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/saladesituacao/v2/saofrancisco.aspx Câmara dos Deputados. (2017a). Projetos de Lei e Outras Proposições. Disponível em http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=257161 Carneiro Filho, A. e Costa, K. (2016). A expansão da soja no Cerrado: Caminhos para a ocupação territorial, uso do solo e produção sustentável. CEPF. (2016). Perfil do Ecossistema Hotspot de Biodiversidade do Cerrado. Critical Ecosystem Partnership Fund: Conservation International & Instituto Sociedade, População e Natureza. Disponível em http://www.cepf.net/SiteCollectionDocuments/cerrado/CerradoEcosystemProfile-PR.pdf CONAB. (2017). Acompanhamento da safra brasileira de grãos: Monitoramento agrícola safra 2016/17. Disponível em http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_06_08_09_02_48_boletim_graos_junho_2017.pdf Costa, M. Pires, G. (2010). Effects of Amazon and Central Brazil deforestation scenarios on the duration of the dry season in the arc of deforestation. International Journal on Climatology, v. 30, pp. 1970–1979. doi: 10.1002/joc.2048 Gil, J. Siebold, M. Berger, T. (2015). Adoption and development of integrated crop-livestock-forestry systems in Mato Grosso, Brazil. Agriculture, Ecosystems and Environment. Elsevier, v. 199, pp. 394–406. doi: 10.1016/j.agee.2014.10.008. Meyfroidt, P. Carlson, K. Fagan, M. Gutierrez-Velez, V. Macedo, M. Curran, L. DeFries, R. Dyer, G. Gibbs, H. Lambin, E. Morton, D. Robiglio, V. (2014). Multiple pathways of commodity crop expansion in tropical forest landscapes. Environmental Research Letters. IOP Publishing, v. 9, n. 7, p. 1-13. doi: 10.1088/1748-9326/9/7/074012. INPE & Funcate. (2017). Dados de antropização: Cerrado entre 2013-2015. Disponível em http://combateaodesmatamento.mma.gov.br/analises-no-cerrado Noojipady, P. et al. (2017). Forest carbon emissions from cropland expansion in the Brazilian Cerrado biome. Environmental Research Letters, v. 12, n. 2, p. 25004. doi: 10.1088/1748-9326/aa5986. PDA. (2015). Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba. Brasília: Presidência da República. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/decreto/d8447.htm Silvério, D. V et al. (2015). Agricultural expansion dominates climate changes in southeastern Amazonia: the overlooked nonGHG forcing. Environmental Research Letters. IOP Publishing, v. 10, n. 10, p. 104-015. doi: 10.1088/17489326/10/10/104015. Spera, S. A. et al. (2016). Land-use change affects water recycling in Brazil’s last agricultural frontier. Global Change Biology. v. 22, n.10, pp. 3405-13. doi: 10.1111/gcb.13298. Strassburg, B. et al. (2012). Aumentando a produção agrícola e evitando o desmatamento - um estudo de caso para o Mato Grosso, Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Internacional para Sustentabilidade & Instituto Centro de Vica, p. 1-45. Disponível em http://www.pcfisu.org/wp-content/uploads/2012/07/Relatorio-Mato-Grosso-IIS-ICV-PRP.pdf Strassburg, B. et al. (2014). When enough should be enough: Improving the use of current agricultural lands could meet production demands and spare natural habitats in Brazil. Global Environmental Change. Elsevier, v. 28, pp. 84–97. doi: 10.1016/j.gloenvcha.2014.06.001. Strassburg,
B. et al (2017). Moment of truth for the Cerrado hotspot. Nature Ecology & Evolution. Macmillan Publishers Ltd, v.1, article 0099. DOI: 10.1038/s41559-017-0099. 1. INPE & Funcate, 2017. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para o período de agosto de 2013 a julho de 2015. Disponível em: http://combateaodesmatamento.mma.gov.br/analises-no-cerrado INSTITUIÇÕES PROPONENTES E SIGNATÁRIAS
Fonte: Tropical Forest Alliance TOTAL POR SETOR
EMPRESAS
* Membros do CBL – Consumer Goods Forum Quais as atividades econômicas que contribui para a devastação da vegetação original do Brasil?O desmatamento no Brasil ocorre principalmente para a prática da atividade agropecuária. Porém, a construção de estradas, hidrelétricas, mineração e o processo intensivo de urbanização contribuem significativamente na redução das matas.
Quais atividades que causaram algum tipo de alteração nas vegetações naturais do Brasil?As principais causas do desmatamento no Brasil estão ligadas à exploração madeireira ilegal, pecuária, agricultura, extrativismo vegetal, animal e mineral. Desastres naturais também podem alterar o clima e vegetação, porém não se comparam à atividade humana.
Como a vegetação original foi transformada?O fogo impedia o adensamento da vegetação e favorecia a sobrevivência de árvores resistentes, com troncos grossos, típicas do bioma. Cardim diz que os indígenas recorriam ao fogo para abrir clareiras para roças, encurralar animais na caça ou renovar a vegetação campestre.
O que aconteceu com a vegetação original do Brasil?Brasil perdeu vegetação nativa equivalente a 10% do território nacional nos últimos 35 anos. Segundo novo levantamento do MapBiomas, 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa foram destruídos de 1985 a 2019. Mais da metade dessa destruição aconteceu na Amazônia.
|