Quais são as duas funções básicas da vitamina C no nosso organismo?

Quais são as duas funções básicas da vitamina C no nosso organismo?

Laranja, limão e morango. O que essas frutas têm em comum além do gosto mais ácido, típico das frutas cítricas? Todas elas são importantes fontes de vitamina C, um nutriente essencial para a saúde do organismo, que não é produzido pelo corpo humano e, exatamente por este motivo, precisa ser ingerido via alimentação. A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, está presente em diversas funções regulatórias do corpo, como a produção de colágeno, a absorção de ferro e o funcionamento do sistema imunológico. Também atua na formação óssea, tendões, músculos, pele e vasos sanguíneos.

A quantidade de ingestão diária recomendada dessa vitamina pode variar de acordo com gênero, idade, e outros fatores como gravidez ou fumantes. Entretanto, no geral, de acordo com orientações do National Institute of Health, a dose por dia recomendada de vitamina C para adultos é de 90 miligramas para os homens, enquanto para mulheres é de 75 miligramas.

Além da laranja, do limão e do morango, outros alimentos são ricos em vitamina C: caju, graviola, acerola, pimentão vermelho, tangerina, goiaba, manga, carambola, laranja, brócolis, couve-flor, maracujá e beterraba são alguns exemplos.

Problemas devido à falta de vitamina C

A falta de vitamina C no organismo pode deixar a pessoa mais propensa a infecções, além de apresentar um processo de cicatrização mais lento. O caso mais extremo de deficiência de vitamina C é o desenvolvimento da doença chamada escorbuto, cujos sintomas são dores nas articulações, dificuldade na cicatrização e hemorragias. Mas para chegar ao ponto de ser diagnosticado com escorbuto, o paciente precisa ter uma alimentação bastante pobre em nutrientes, marcada pela falta de produtos naturais, a ponto de ingerir por vários meses uma quantidade menor que 10mg/dia de vitamina C. Atualmente, o escorbuto é uma doença com pouca incidência, mas no passado provocou a morte de cerca de dois milhões de marinheiros entre os anos de 1500 e 1800. A prova da relação do escorbuto com a falta de vitamina C só ocorreu em 1932, quando o médico húngaro Albert Szent-Györgyi conseguiu isolar a substância, descoberta que rendeu a ele um prêmio Nobel.

No entanto, não é apenas a falta de vitamina C que pode provocar problemas à saúde – o excesso também causa danos. Uma pesquisa do Instituto Karolinska, na Suécia, mostrou uma maior possibilidade de incidência de pedras nos rins em pessoas que consumiram altas doses da vitamina. O estudo publicado em 2013 analisou homens entre 45 e 79 anos durante 11 anos. Voluntários que ingeriram o dobro do total de vitamina C recomendado apresentaram risco maior de pedras nos rins, se comparados a quem não fazia uso desse tipo de nutriente. Além disso, o excesso de vitamina C também está relacionado com sintomas como diarreias e absorção excessiva de ferro. Diante dos efeitos adversos, não é recomendável fazer suplementação de vitamina C sem acompanhamento médico. O ideal é ter uma alimentação saudável rica em frutas, verduras e legumes.

E é claro que não podíamos deixar de citar o uso da vitamina C para curar ou prevenir resfriados e gripes. Contudo, um importante estudo publicado em 2013 concluiu que o nutriente não traz tantos benefícios como acredita a sabedoria popular. A pesquisa foi feita pelo projeto Cochrane, uma rede global independente de pesquisadores e profissionais da saúde e revisou 29 estudos já publicados sobre a relação da vitamina C com gripes e resfriados. Dois autores revisaram dados dos mais de 11 mil participantes desses estudos anteriores. A conclusão foi que a ingestão de doses de vitamina C acima do recomendado não teve nenhum efeito consistente sobre a incidência de gripes e resfriados na população em geral. Já no caso de atletas ou pessoas envolvidas em esforços físicos extremos ou expostas a estresses significativos, a suplementação de vitamina C teve um efeito benéfico.

Todas essas informações sobre a vitamina C mostram que o nutriente é essencial para a saúde e que a melhor forma de consumi-la é através da alimentação. Apesar da sua importância, a vitamina C não é um remédio que pode ser indicado para alguma doença e a suplementação deve ser sempre acompanhada por um médico.

O que é o Ácido ascórbico (ou Vitamina C), quais as suas funções no organismo, quais as principais fontes de vitamina C, qual a dose recomendada e quais as consequências da sua carência…

A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel que apresenta atividade antioxidante. Na década de 30 do século passado, este composto foi identificado como um fator anti-escorbuto e, daí, deriva o termo ascórbico. A partir desta época, o ácido ascórbico passou a ser usado para a prevenção e tratamento do escorbuto, uma doença que resulta da carência da vitamina C e provoca ferimentos nas gengivas.

O ácido ascórbico é sintetizado pelas plantas e, por isso, está naturalmente presente na grande maioria das frutas e vegetais. Vários animais também são capazes de produzir a vitamina C mas ela não pode ser sintetizada ou armazenada pelos seres humanos pelo que tem de ser obtida pela dieta. Os humanos e outros primatas carecem a enzima gulonolactona oxidase que catalisa o último passo enzimático na síntese do ácido ascórbico.

A vitamina C refere-se a todos os compostos que exibem a atividade biológica equivalente do ácido L-ascórbico, inclusive os seus produtos de oxidação (como o ácido desidroascórbico), os seus isómeros (como o ácido isoascórbico), a sua forma derivada de éster (como o palmitato de ascorbilo) e as formas sintéticas (como o 6-desoxi-L-ascorbato ou o 2-fosfato-L-ascorbato).

A vitamina C aparece nos alimentos sob duas formas principais:

  1. o ácido L-ascórbico (L-AA) – a forma reduzida;
  2. e o ácido desidroascórbico (DHAA) – a forma oxidada.

A forma maioritária encontrada nos produtos hortícolas frescos está na forma reduzida, sendo que o DHAA representa menos de 10% do ácido ascórbico total mas o seu conteúdo tende a aumentar durante o armazenamento dos alimentos. Efetivamente, o ácido L-ascórbico é rapidamente oxidado a DHAA e esta oxidação pode ser induzida pela exposição a temperaturas e pH elevados, à luz, à presença de oxigénio ou de metais (como Fe3+, Ag+, Cu2+) e por ação enzimática.

Funções no organismo

A forma reduzida do ácido ascórbico é de longe a mais predominante encontrada no plasma e tecidos. No corpo humano adulto, o ácido ascórbico apresenta uma semivida de cerca 10 a 20 dias. A sua principal via de excreção é através da urina predominantemente sob a forma de metabolitos como o DHAA, o ácido 2,3-cetogulónico e o ácido oxálico.

O ácido ascórbico é um potente antioxidante ou agente redutor que é capaz de eliminar radicais livres das espécies reativas de oxigénio (ROS) e de azoto (RNS) que têm o potencial para danificar os ácidos nucleicos e promover a carcinogénese. O ácido ascórbico reage com os ROS, neutraliza-os e converte-se no radical semi-hidroascorbato que é pouco reativo.

A vitamina C desempenha um papel crucial na produção de colagénio, uma proteína fibrosa importante que compõe o tecido conjuntivo.

A vitamina C está envolvida em muitos outros processos metabólicos como a absorção de ferro, síntese de carnitina, síntese de alguns hormonas e neurotransmissores e função imunitária, etc.

Dose diária recomendada e fontes alimentares

Esta é uma das vitaminas mais abundantes nos alimento mas está entre as mais sensíveis ao processamento dos alimentos. Boas fontes de vitamina C incluem batatas, citrinos, tomate, sumos de fruta enriquecidos, kiwis, morangos, brócolos, couves, espinafres, etc.

O ácido ascórbico é produzido industrialmente a partir de D-sorbitol para ser usado na indústria alimentar, na produção da ração animal e no sector farmacêutico e também é vendido ao público como suplemento alimentar.

Os aditivos alimentares encontrados nos alimentos são identificados como:

  1. E 300 – ácido ascórbico;
  2. E 301 – ascorbato de sódio;
  3. E 302 – ascorbato de cálcio.

A dose diária recomendada é:

  1. 90 mg para homens adultos;
  2. 75 mg para mulheres adultas;
  3. 85 mg para mulheres grávidas;
  4. 120 mg para mulheres em lactação.

Carência

A carência de vitamina C compromete síntese de colagénio que pode levar ao desenvolvimento do escorbuto. Apesar dos grandes avanços no tratamento desta doença, continuam a ocorrer alguns casos, sobretudo indivíduos alcoólicos com alimentação desequilibrada.

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References:

  • Du, J., Cullen, J.J., Buettner, G.R. (2012). Ascorbic acid: Chemistry, biology and the treatment of cancer. Biochimica et Biophysica Acta, 1826: 443–457.
  • Pimentel, L. (2003). Scurvy: Historical Review and Current Diagnostic Approach. American Journal of Emergency Medicine, 21(4): 328-332.
  • Spínola, V., Llorent-Martínez, E.J., Castilho P.C. (2014). Determination of vitamin C in foods: Current state of method validation. Journal of Chromatography A, 1369: 2–17.

Quais são as duas funções básicas da vitamina C no nosso organismo?
16-03-2017

Licenciado em Biologia Molecular e Genética pela FCUL em 2012. Mestrado em Tecnologia e Segurança Alimentar pela FCT-UNL em 2015. Investigador estagiário no Instituto de Investigação Científica tropical (Setembro de 2013 a Fevereiro 2015). Saiba mais sobre o autor >>>

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A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, está presente em diversas funções regulatórias do corpo, como a produção de colágeno, a absorção de ferro e o funcionamento do sistema imunológico. Também atua na formação óssea, tendões, músculos, pele e vasos sanguíneos.

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