Quais são as lógicas de programação?

Artigos Canal Mais L�gica de programa��o: introdu��o a algoritmos e pseudoc�digo

Motiva��o

A capacidade de pensar de maneira l�gica � um dos principais diferenciais para saber como resolver problemas, principalmente na �rea da computa��o. Diretamente relacionado a isso, compreender o conceito de algoritmo tamb�m � algo fundamental. Com isso em mente, caso seu objetivo seja se tornar um bom programador, o pr�ximo passo � aprender um pseudoc�digo (Portugol, por exemplo), no qual voc� entrar� em contato com detalhes como entrada e sa�da de dados, assim como o processamento propriamente dito. Nesse artigo, veremos um pouco sobre esses conceitos, fundamentais para quem est� come�ando a programar.

Saiba mais sobre programa��o em: Programa��o: pode onde come�ar?

L�gica de programa��o: o algoritmo

A l�gica de programa��o � a capacidade que todo programador precisa ter para resolver os problemas que aparecem no dia-a-dia. A capacidade de dividir o problema em partes menores � uma etapa essencial da l�gica de programa��o e precisa ser levada em considera��o quando nos deparamos com qualquer exerc�cio/desafio. � nesse ponto que entra o conceito de algoritmo, descrito, geralmente, como uma sequ�ncia l�gica de a��es capaz de resolver um problema.

� v�lido ressaltar, no entanto, que o conceito de algoritmo vai muito al�m da programa��o. Uma receita de bolo, por exemplo, � um exemplo simples de algoritmo. At� mesmo algo como �mascar um chiclete� pode ser descrito como um algoritmo, como mostrado na C�digo 1.

1 � pegar o chiclete
2 � retirar o papel
3 � mascar o chiclete
4 � jogar o papel no lixo
5 � jogar o chiclete no lixo 

C�digo 1. Algoritmo para mascar chiclete.

A maioria dos algoritmos, obviamente, ser� mais complexa do que simplesmente �mascar um chiclete� ou �fazer um bolo�. No caso da computa��o, uma soma de dois n�meros � o exemplo mais cl�ssico de um algoritmo simples. Algo como o mostrado na C�digo 2 � bastante comum para observarmos que temos uma sequ�ncia l�gica de a��es que envolvem os tr�s elementos que comentamos anteriormente: entrada de dados, processamento e sa�da de dados.

1 � Inserir o primeiro n�mero
2 � Inserir o segundo n�mero
3 � Somar os dois valores
4 � Mostrar o resultado

C�digo 2. Algoritmo para soma de dois n�meros.

• A��es 1 e 2: entrada de dados;
• A��o 3: processamento das informa��es inseridas;
• A��o 4: sa�da de dados.

Introdu��o ao pseudoc�digo

A representa��o de algoritmos pode ser feita de v�rias formas; a que mostramos na C�digo 2 � uma delas. Entretanto, essa op��o n�o possui nenhum tipo de regra mais formal, o que faz com que esteja um pouco distante da programa��o propriamente dita. Para aproximar um pouco mais os dois conceitos, o pseudoc�digo foi criado (um dos exemplos de pseudoc�digo mais conhecidos no Brasil � o Portugol). Al�m dele, podemos encontrar v�rias op��es. O objetivo de todos, no entanto, � um s�: criar um c�digo que se aproxime do que ser� visto em linguagens de programa��o como C, C# ou Java.

Utilizando o Portugol como exemplo, nosso algoritmo da soma de dois n�meros seria algo como o mostrado na C�digo 3. Nessa �linguagem de programa��o�, � importante observar que temos um outro conceito, conhecido como regi�es; nesse c�digo, temos uma regi�o de vari�veis e outra de processamento. Esse conceito tamb�m � algo que ser� levado para as linguagens de programa��o e sempre deve ser considerado durante o desenvolvimento de software.

in�cio
inteiro a, b, resultado

ler (a)
ler (b)
resultado <- a + b
escrever (resultado)
fim

C�digo 3. Soma de dois n�meros em pseudoc�digo (Portugol).

Linha 01: Indica��o do in�cio do algoritmo em Portugol;

Linha 02: Regi�o de defini��o de vari�veis. As vari�veis inteiras �a� e �b� s�o utilizadas para guardar os valores inseridos pelo usu�rio, enquanto o �resultado�, como o nome sugere, ir� receber a soma deles;

Linhas 04 e 05: L� os valores inseridos pelo usu�rio e os guarda em �a� e �b�. Note que, no Portugol, as a��es s�o sempre definidas por verbos no infinitivo. Ler serve para indicar a leitura de informa��es do usu�rio (entrada de dados), e Escrever, para mostrar o resultado final para o mesmo (sa�da de dados);

Linha 06: Utilizamos o operador de atribui��o <-. Esse operador atribui a soma de �a� e �b� � vari�vel �resultado�. Essa � a fase de processamento dos dados de entrada;

Linha 07: Para finalizar o algoritmo, temos a amostragem dos dados para o usu�rio. Nesse caso, utilizamos o verbo Escrever para mostrar essa a��o;

Linha 08: Indica��o do fim do algoritmo em Portugol.

Com isso, podemos observar que o Portugol possui regras simples e bastante flex�veis. Ao come�ar a programar com Java ou C#, por exemplo, voc� ir� notar que a proposta de se aproximar de linguagens como elas � obedecida. Se compararmos o c�digo da C�digo 3 com um em C#, por exemplo, notaremos que n�o existe uma grande diferen�a. � claro que as a��es (ler e escrever) e os operadores (atribui��o e operador aritm�tico �+�) ser�o substitu�dos por seus respectivos na linguagem, mas a estrutura ser� semelhante � apresentada no exemplo.

Links �teis

• Como N�O escrever c�digo:
  Programar n�o � apenas escrever c�digo que funcione. � importante escrever c�digos leg�veis, organizados e eficientes.
• Bean Validation: Valida��o de dados em Java:
  Neste curso voc� aprender� a implementar valida��o com Bean Validation.

Saiba mais sobre L�gica de Programa��o ;)

• Programa��o: O que � Algoritmo?:
  Nesse DevCast voc� vai aprender o que � algoritmo de uma forma leve e divertida. E ainda veremos como criar um primeiro algoritmo usando pseudoc�digo.
• Programa��o: O que � uma vari�vel?:
  Neste DevCast conversamos sobre o que � uma vari�vel e qual o seu papel, permitindo assim que voc� crie o seu primeiro programa: um aplicativo que recebe um nome e imprime na tela uma mensagem de boas vindas.

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