Quais são os principais indicadores usados para medir o desenvolvimento econômica de um país?

Indicadores econômicos, com certeza você já ouviu esse termo por aí. Mas você sabe qual o significado e a maneira que esses indicadores interferem nas suas aplicações e no seu cotidiano?

Ano passado, a sociedade ainda enfrentou a pandemia do coronavírus (covid 19) e seus desafios. No Brasil, parte da população ainda vive uma realidade na qual é preciso se reinventar e ser criativo. Muitos no contexto do trabalho informal, outros, inseguros e reflexivos em como garantir o futuro em meio ao cenário.

Em busca de diversas formas de investimentos, muitas pessoas enxergam o retorno de um investimento como uma maneira de se organizar financeiramente e colocar em prática seus projetos e sonhos.

Então, se por acaso, você é uma delas, convidamos a continuar acompanhando este artigo. Nele, iremos abordar os principais indicadores e índices que norteiam a esfera econômica.

Quais são os principais indicadores usados para medir o desenvolvimento econômica de um país?

Bom, quando se ouve sobre indicadores econômicos, basicamente está se falando de dados, de estatísticas oficiais que mostram a realidade de uma sociedade de maneira direta e quantitativa, que descreve sua situação econômica, para então, articular projeções.

É deste modo que o poder público consegue mapear resultados através de vários indicadores econômicos e planejar as políticas públicas, como por exemplo, a distribuição de renda.

Qual a importância dos indicadores econômicos?

De maneira simples, a importância dos indicadores econômicos está no conhecimento e compreensão da situação econômica de cada país ou local que haja movimentação financeira para se investir.

É através deste entendimento que um investidor pode tomar uma boa decisão, com propósito de delinear suas estratégias e executá-las.

Quem já não ouviu ou leu sobre a taxa SELIC, o famoso PIB, o termo Balança Comercial, taxa fixa + IPCA, seja em algum anúncio de “como investir” ou em noticiários e sites, e quase não compreende sobre?

Estes são alguns dos vários indicadores econômicos, e aqui serão elencados doze, dos mais importantes a serem acompanhados em 2021.

Principais indicadores econômicos

Quais são os principais indicadores usados para medir o desenvolvimento econômica de um país?

A seguir, vamos falar um pouco mais sobre quais são os principais indicadores econômicos e quando eles podem ser utilizados.

PIB

Para a macroeconomia, a sigla PIB “Produto Interno Bruto” é considerado um dos indicadores primordiais e aplicado com a função de metrificar a atividade econômica de qualquer país.

Ele retrata a soma do valor de todos os bens finais e serviços que uma nação, estado, ou município produz. Pode ser feito por ano e também por trimestre. Ouve- se muito que o PIB representa toda a riqueza ou dinheiro que existe em um país, porém, isso é um equívoco.

Pode-se entender como PIB um medidor- fluxo econômico, na qual ele metrifica o que foi produzido e vendido em uma dada economia. Os dados demonstrados neste indicador são tão relevantes que, na mídia jornalística, ele é reconhecido como “atividade econômica”.

Essa atividade se dá em um cenário que: quando o PIB de um país sobe, significa que está se produzindo mais e recebendo mais investimentos. No Brasil, por exemplo, oficialmente, o PIB é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que é o principal provedor de informações do país.

Porém, no Brasil há outros medidores que são chamados de “prévia do PIB” dados que são extraídos e divulgados pelo Banco Central.

O PIB é divulgado por cada país, em sua própria moeda nacional.

IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA é o termômetro oficial da inflação no país, cujo objetivo é medir o preço do produto e sua variação, desde o mercado até o consumidor final.

Diante dessa definição, o IPCA é usado em muitos contratos e investimentos como um índice de reajustes, aquelas atualizações de valores, e remuneração.

Como outras variações importantes, o IPCA está atrelado a variáveis como a taxa básica de juros, a taxa Selic, que explicaremos ainda neste artigo.

Medido mensalmente, desde o ano de 1979, o IPCA é um índice instituído pelo IBGE com intuito de ser um termômetro para avaliar perdas no poder de compra, ou seja, é ele identifica a variação nos preços do comércio. Além disso, o Banco Central utiliza estes dados para monitorar a inflação.

Vamos trazer para realidade e assim compreender este cenário: o consumidor vai às compras e percebe que os produtos que consome todos os meses, como itens em suas necessidades básicas, teve aumento significativo. Vamos ouvir desta situação que o IPCA subiu, a tal da inflação.

Uma curiosidade para quem é da geração Z é citar um exemplo de hiperinflação brasileira que aconteceu entre os anos de 1980 e 1990, décadas que antecedem o plano Real.

Neste período a inflação acontece de uma forma muito brusca. O poder de compra oscilava de uma maneira surreal. De manhã um produto específico tinha um preço e à tarde, este mesmo item já estava com outro valor na etiqueta.

Dessa forma, o consumidor sentiu no bolso o descontrole da inflação que, na época, a média era de 233,5% ao ano, segundo os dados da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe).

O IBGE é o órgão que calcula mês a mês o IPCA, através de uma pesquisa de preços nas organizações comerciais, domicílios, prestadores de serviços e concessionárias de serviços públicos.

A coleta deste indicador é realizada desde o 1° ao 30° (ou 31°) dia de cada mês. O objetivo dos dados recolhidos é identificar os preços que, de fato, chegam ao consumidor, em pagamentos à vista.

E quais são os serviços e produtos que são mensurados? Bem, as categorias (e subitens destas categorias) são: alimentação e bebidas, artigos de residência, comunicação, despesas pessoais, educação, habitação, saúde e cuidados pessoais, transportes e vestuário. Individualmente, cada elemento desses têm um peso diferente ao ser calculado.

Sobre a inflação, o IPCA mede uma parcela da população, que são aquelas famílias que cumpram com requisito de renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos e que habitam nas regiões metropolitanas como em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e também do Distrito Federal e da cidade de Goiânia.

A dica da Vangardi é que, para quem quer ser um investidor, é de extrema importância acompanhar este indicador.

Quais são os principais indicadores usados para medir o desenvolvimento econômica de um país?

INPC

Como um dos indicadores econômicos que calculam a inflação, através do IBGE (desde 1979), o INPC é a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

São levantados os preços dos mesmos setores que o IPCA utiliza, porém a diferença está no público monitorado e recorte que engloba famílias com renda de até cinco salários mínimos mensais.

É importante ter a atenção nas 10 regiões metropolitanas que são recolhidas as informações: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Isto posto, o objetivo e importância deste índice é entender o comportamento financeiro de populações com rendas mais baixas e o quão são afetados pela dinâmica de preço, principalmente, de itens considerados essenciais.

Deste modo, o INPC, compreende como o aumento dos preços impacta essas famílias de baixa renda, que representa em média a metade da população do Brasil.

E com este mapeamento, se faz mensurar como os bens de consumo são distribuídos entre diferentes faixas de renda. Assim, é determinante usá-lo para decidir fatores como o aumento salarial, influência nos resultados de pensão e títulos públicos.

IGP-M

O IGP-M é outro indicador econômico que mede a inflação, e é preciso ter atenção ao acompanhá-lo, pois os dados apresentados influenciam nas decisões dos investimentos financeiros.

O Índice Geral de Preços (IGP) inseriu em suas métricas a variação de preços do mercado, e assim, surgiu a sigla IGP- M. O recorte deste indicador é mensurado desde matérias-primas agrícolas e industriais, até bens e serviços finais.

Esses dados são coletados e divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desde 1949, em um período reconhecido por especialistas como “mês referência”, que acontece entre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês atual.

Um diferencial diante aos outros indicadores econômicos, o IGP-M tem a função de correção de preços nos valores de alguns contratos, de acordo com a inflação, e que influencia diretamente os reajustes de custos em contrato de aluguel ou energia elétrica, fator importantíssimo na economia do país.

Vale a pena conhecer e buscar mais sobre este indicador que engloba várias estruturas atreladas à inflação e o aumento nos índices nas esferas como serviços de utilidade pública.

A importância de entender o IGP-M é de se proteger conhecendo a situação atual e perspectivas da inflação, taxa Selic, área fiscal do governo e temperatura política, tanto interna como externa. Só depois decidir, como investidor, onde inserir o seu dinheiro.

Selic

Atualmente, esta sigla tem sido a mais falada e recomendada para ser acompanhada, independentemente se o investidor aplica em renda variável ou fixa. O Sistema Especial de Liquidação de Custódia – Selic, é um dos índices econômicos mais significativos do Brasil.

Para melhor entender, ele é um sistema com informações e dados referentes à custódia, ao registro e à liquidação de Títulos Públicos. É conhecida também como taxa básica de juros da economia nacional.

Outro fator importante é que a Selic impacta as demais taxas, como as de empréstimos e financiamentos. Na hora de decidir o futuro econômico brasileiro, o governo se baseia e se apoia na taxa Selic.

Quais são os principais indicadores usados para medir o desenvolvimento econômica de um país?

CDI

O Certificado de Depósito Intercambiário, o CDI, é fundamental para o perfil que busca investir em renda fixa. Ele tem relação a títulos que representam operações feitas entre instituições financeiras brasileiras a fim de equilibrar seus caixas.

A taxa CDI serve para nortear os investimentos oferecidos por bancos, sem falar que pode atuar como benchmark para alguns fundos multimercados.

TR

A TR ou a Taxa Referencial é atualmente usada para calcular o rendimento de algumas aplicações, como a poupança, por exemplo. Foi uma taxa de referência da economia nacional muito utilizada no passado, porém, perdeu importância com a chegada da Selic.

PIM-PF

A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física – PIM-PF tem como função acompanhar a evolução do produto real da indústria no curto prazo. Ela existe desde 1970 e os dados são coletados e divulgados pelo IBGE.

Há alguns fatores na PIM-PF que não implicam melhora ou piora de outros indicadores econômicos, como desemprego, mas, o índice é considerável por complementar algumas áreas das indústrias brasileiras.

Dólar

O dólar é a moeda oficial dos Estados Unidos e sua função como indicador econômico é determinada como câmbio flutuante, isto é, pela lei de oferta e demanda.

Dito isso, é compreensivo que as oscilações da moeda estadunidense impactem na economia brasileira.

A valorização da moeda acarreta o aumento no preço de produtos exportados, como itens eletrônicos e barril de gasolina. Isto cria um cenário cuja tendência é de um aumento na inflação do país. Consequentemente, cria-se um alvoroço nos investimentos estrangeiros no Brasil.

Mas se o dólar tem uma queda significativa, isso leva ao crescimento nas demandas dos importadores e o turismo internacional.

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Quais são os principais indicadores usados para medir o desenvolvimento econômica de um país?

Aproveitando que falamos de índices extremamente importantes para a economia do país, vamos falar agora sobre investimentos na renda fixa.

Com a alta da Selic, torna- se viável aplicar recursos em ativos de renda fixa. Aqui na Vangardi, você tem acesso às melhores oportunidades de investimento da economia real. Somos uma Fintech cuja missão é democratizar investimentos em projetos da economia real, ligando empreendedores a investidores.

Investimento Coletivo

O conceito de Investimento Coletivo é uma forma de unir pequenos, médios e grandes investidores a projetos inovadores da economia real. Ou seja, permitindo que o empreendedor consiga alavancar projetos.

E o objetivo da Vangardi é facilitar o acesso a investimentos que, antes, ficavam nas mãos de grandes empresários.

A nossa atuação na economia real é voltada para empreendimentos nos setores do imobiliário, agronegócio, energia fotovoltaica e projetos especiais, de startups e outras empresas que oferecem propostas e benefícios à sociedade.

Com retorno alvo e a possibilidade de investir a partir de R$1000,00, a Vangardi oferece oportunidades de empresas consolidadas com garantia dos sócios.

Conclusão

Quais são os principais indicadores usados para medir o desenvolvimento econômica de um país?

De forma resumida e diante de todos os conceitos dos principais indicadores econômicos, estamos confiantes de que cada item listado neste artigo tenha ajudado você a se organizar e entrar de uma vez no mundo de investimento financeiro.

Aposte em investimentos inteligentes com segurança e alto retorno. Seja um dos perfis conscientes e faça parte do Investimento Coletivo, contando com a praticidade da Vangardi.

Quais são os principais indicadores econômicos?

Existem três principais tipos de indicadores econômicos: Rentabilidade. Lucratividade. Endividamento.

Quais são os três 03 principais indicadores do desenvolvimento econômico?

Índices econômicos mais importantes.
1 – PIB. O Produto Interno Bruto é a soma de todos os valores monetários produzidos pelo país em bens e serviços ao longo de um ano. ... .
2 – IPCA. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o indicador oficial da inflação do país. ... .
3 – INPC. ... .
4 – IGP-M. ... .
5 – Selic..

O que é indicador de desenvolvimento econômico?

O PIB per capita é um indicador que mede a riqueza gerada num país, correspondente ao somatório do valor de todos os bens e serviços produzidos nesse país, por todos os agentes económicos (empresas nacionais e estrangeiras), num determinado período, a dividir pelo número de habitantes.