Qual a diferença entre genérico e original

Muito se fala entre custo-benefício dos remédios genéricos em relação aos remédios originais. Mas você sabe quais são as diferenças existentes entre esses dois tipos de medicamentos? Claro, os próprios nomes já dizem. Um se trata da versão original e o outro da versão genérica.

Conheça as diferenças e semelhanças entre os dois tipos e entenda o que cada um oferece para o consumidor. Ao final da leitura, aproveite as vantagens e benefícios do cupom Droga Raia para comprar na farmácia on-line com desconto em medicamentos e cosméticos.

Você sabe a diferença entre os medicamentos similares, genéricos e originais?

Os medicamentos originais, também conhecidos como medicamentos de referência, são fabricados de modo exclusivo por uma determinada marca comercial conhecida no mercado e são produzidos exclusivamente por ela durante um tempo estipulado.

Quando o prazo de exclusividade da produção daquele determinado remédio termina, os medicamentos similares entram em cena. A partir daí, a concorrência é aberta e os remédios passam a ser produzidos com nomes diferentes e por marcas diferentes. Os similares possuem o mesmo princípio ativo, as mesmas indicações e modo de uso. Esse tipo de remédio só pode ser comercializado quando a marca consegue um registro na ANVISA comprovando a sua equivalência ao original.

Os medicamentos genéricos não possuem nome comercial. Eles são conhecidos apenas pelo nome do princípio ativo dos respectivos remédios. Os genéricos possuem a mesma dose e forma farmacêutica e são administrados da mesma maneira que os originais. Eles são facilmente identificáveis nas prateleiras das farmácias pela já conhecida letra G (símbolo dos genéricos) estampada numa faixa amarela.

É importante lembrar que, antes de chegarem na farmácia e estarem prontos para a venda, os três tipos são testados e certificados pela ANVISA.

Quando o remédio genérico passou a ser comercializado no Brasil, há cerca de 20 anos, começaram a circular mitos e rumores de que ele não possuía os mesmos efeitos práticos dos originais, não conseguindo, por sua vez, atingir os mesmos resultados satisfatórios que os remédios de referência.

Isso pode ser explicado à cultura de compra do brasileiro, que agrega valor à sua percepção na hora de comprar os itens mais caros, considerando-os melhores ou mais eficazes pelo simples fato de terem os preços mais elevados. Porém, isso não passa de um mito, que, inclusive, tem perdido a sua força, sobretudo, na última década.

As pessoas, finalmente, descobriram que podem sim pagar mais barato por um remédio e que terão o mesmo efeito no tratamento. Ou seja, não é o preço que determinará como o remédio responderá às suas necessidades.

O que, eventualmente, pode ocorrer é um problema de lote e esse problema pode acometer qualquer tipo de remédio, seja ele genérico, similar ou original. Caso o consumidor note que o remédio comprado não está funcionando como deveria, ele pode alertar o farmacêutico ou pedir uma fiscalização no site da ANVISA para que a entidade constate se há ou não um problema de fabricação.

Uma das explicações mais plausíveis para responder esta pergunta é o fato de que os genéricos não precisam passar pelos estudos clínicos que costumam custar milhões de dólares e demoram bastante tempo para serem concluídos. Todo esse processo encarece o preço do medicamento e quem paga a conta é o consumidor final.

Os genéricos passam pelos já citados testes de equivalência, ou seja, a ANVISA atesta e comprova que aquele medicamento genérico possui os mesmos princípios ativos do medicamento original, tendo, por sua vez, a mesma ação no tratamento do paciente.

Os testes de equivalência são feitos em laboratórios e neles os remédios genéricos precisam ter, além dos mesmos princípios ativos, a mesma ação no organismo do paciente, a mesma forma farmacêutica, a mesma via de administração e provar que são estáveis, isto é: não sofrem alterações com o passar do tempo.

Uma vez aprovado pelo laboratório, três lotes são enviados à ANVISA que fará outros testes no remédio a fim de obter novos resultados e comprovar aqueles obtidos pelo laboratório. O ensaio de bioequivalência é um dos principais testes feitos pela ANVISA. Nesse teste, o genérico é administrado em voluntários. Parte das pessoas toma o genérico e a outra parte toma o original. No fim, os resultados e exames de sangue dos voluntários são comparados para atestar a equivalência do genérico.

Acessibilidade

O que é um medicamento genérico?

Um medicamento genérico é um medicamento com a mesma substância activa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação terapêutica que o medicamento original, de marca, que serviu de referência.

Como reconhecer um medicamento genérico?

Os medicamentos genéricos são identificados pela sigla (MG), inserida na embalagem exterior do medicamento.

Como são prescritos os medicamentos genéricos?

São prescritos pela DCI das substâncias activas, seguida da dosagem e forma farmacêutica, podendo o médico acrescentar o nome do respectivo titular da AIM ou marca.

Garantia da qualidade, segurança e eficácia

De acordo com o Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto, a AIM de medicamentos genéricos está sujeita às mesmas disposições legais dos outros medicamentos, estando dispensada a apresentação de ensaios pré-clínicos e clínicos desde que demonstrada a bioequivalência com base em estudos de biodisponibilidade ou quando estes não forem adequados, equivalência terapêutica por meio de estudos de farmacologia clínica apropriados (estes testes seguem estritamente o disposto nas normas comunitárias) ou outros a solicitar pelo INFARMED.

Quais são as vantagens dos medicamentos genéricos?

  • São medicamentos cujas substâncias activas se encontram no mercado há vários anos e que, por essa razão, apresentam maior garantia de efectividade e permitem um melhor conhecimento do respectivo perfil de segurança.
  • Apresentam a mesma segurança e eficácia do medicamento de referência, traduzida na demonstração de bioequivalência, através de estudos de biodisponibilidade (Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto).
  • São 20 ou 35% mais baratos do que o medicamento de referência, com a mesma forma farmacêutica e igual dosagem caso não exista grupo homogéneo, o que se torna uma vantagem económica, para os utentes porque estes medicamentos são substancialmente mais baratos do que o medicamento de referência, e para o SNS porque permite uma melhor gestão dos recursos disponíveis. No caso de existir grupo homogéneo, o preço de venda ao público é igual ou inferior ao preço de referência desse grupo.
  • A prescrição por DCI ou por nome genérico representa uma prescrição de base mais científica e mais racional.
  • Maior rapidez na obtenção de AIM, associada a uma simplificação de todo o processo (está dispensada a apresentação dos relatórios dos peritos sobre os ensaios farmacológicos, toxicológicos e clínicos e pré-clínicos (Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto).

Em suma, os medicamentos genéricos têm a mesma qualidade, eficácia e segurança a um preço inferior ao do medicamento original.

Na farmácia, paguei mais do que é costume pelo mesmo medicamento. Porquê?

Em Junho houve uma alteração na legislação aplicável à comparticipação dos medicamentos. Com esta alteração os utentes que adquirem Medicamentos Genéricos mais baratos, têm uma comparticipação igual ou superior à que já usufruíam, por outro lado, os utentes que adquirem medicamentos mais caros, têm a sua comparticipação reduzida, o que leva a um aumento do encargo do utente. 

Peça ao seu Médico e ao seu Farmacêutico medicamentos genéricos. 

Sou pensionista e não costumava pagar nada na farmácia ao adquirir medicamentos genéricos. Porque é que agora tenho de pagar?

Se adquirir um dos cinco medicamentos mais baratos, o pensionista continua a usufruir de uma comparticipação de 100% nos seus medicamentos. 

Peça ao seu Médico e ao seu Farmacêutico medicamentos genéricos. 

Como posso saber quais são os medicamentos com os 5 preços mais baixos?

O Infarmed disponibiliza uma linha gratuita, todos os dias úteis, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, através da qual poderá aceder a esta informação.

O Infarmed disponibiliza uma aplicação informática - Pesquisa MG - onde poderá pesquisar se existem Medicamentos Genéricos para o seu medicamento e consultar o preço de todos os medicamentos. 

O seu Médico e o seu Farmacêutico sabem informá-lo. 

Os medicamentos gratuitos este mês, para os pensionistas, são-no para sempre?

De 3 em 3 meses os preços dos medicamentos são revistos, o que pode implicar uma alteração na sua comparticipação. Assim, trimestralmente pode haver alteração nos 5 medicamentos gratuitos para os utentes pensionistas.

O seu Médico e o seu Farmacêutico sabem informá-lo. 

Posso obrigar o meu médico a prescrever os medicamentos gratuitos para os pensionistas?

O Utente deverá conversar com o médico e solicitar a prescrição de medicamento genérico. Podem existir razões que levem o médico a não prescrever determinado genérico, contudo apenas este profissional poderá justificar a sua decisão.

Fale com o seu médico.

O farmacêutico é obrigado a dar-me sempre o medicamento mais barato?

O farmacêutico é obrigado a informar o utente sobre a existência de medicamentos genéricos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde e sobre aquele que tem o preço mais baixo. 

Peça sempre ao seu farmacêutico para lhe dispensar o medicamento mais barato.

Como posso fazer as contas para saber quanto vou pagar?

Pode consultar a aplicação pesquisaMG ou contactar a linha do medicamento. 
Os valores a pagar pelos utentes são calculados com base no valor que se obtém multiplicando a taxa de comparticipação (conforme o regime aplicável) pelo preço de referência previamente definido para cada medicamento. Este valor corresponde ao máximo que o Estado comparticipa, pelo que : 
- Se o PVP for superior ao valor calculado, o utente paga a diferença entre o PVP e o valor comparticipado pelo SNS. 
- Se o PVP for inferior ou igual ao valor calculado, o medicamento é gratuito para o utente.

De seguida apresenta-se um exemplo ilustrativo da fórmula de cálculo. 
¿Sinvastatina XPTO¿, 60 comprimidos
Preço de venda ao público (PVP) = 32,80€ 
Preço de referência = 39,91€
Comparticipação pelo Estado aos utentes do regime geral (vinheta rosa) aplica-se sobre o preço de referência = 37% 
Valor a pagar pelo utente do regime geral = [diferença entre PVP e (taxa de comparticipação × preço de referência)] = 32,80 - (0,37 × 39,91) = 32,80 - 14,77 = 18,03€
Comparticipação pelo Estado aos utentes pensionistas (vinheta verde) do SNS = Comparticipação pelo Estado aos utentes do regime geral + 15% e aplica-se sobre o preço de referência = 52%
Sempre que o valor da taxa de comparticipação × preço de referência for inferior ou igual ao preço de venda ao público o utente (regime geral ou pensionista) não paga nada.

O que é isso do preço de referência?

É o preço utilizado pelo SNS para o cálculo da comparticipação do estado. Actualmente o Preço de Referência corresponde à média dos 5 preços mais baixos (preços descontados) dos medicamentos que integram cada grupo homogéneo.

Todos os medicamentos têm preço de referência?

Não. Apenas têm preço de referência os medicamentos para os quais haja um medicamento genérico igual comercializado.

Eu já sou reformado mas, não tenho direito à comparticipação de pensionista. Porquê?

Pensionistas são os utentes cujo rendimento total anual não exceda 14 vezes o salário mínimo nacional em vigor.

Como posso saber se há medicamentos genéricos mais baratos?

Tanto o médico como o farmacêutico devem informar o utente sobre a existência de medicamentos genéricos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde e sobre aquele que tem o preço mais baixo.
O Infarmed disponibiliza uma linha gratuita, todos os dias úteis, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, através da qual poderá aceder a esta informação.
O Infarmed disponibiliza uma aplicação informática - Pesquisa MG - onde poderá pesquisar se existem Medicamentos Genéricos para o seu medicamento e consultar o preço de todos os medicamentos. 

Como posso saber se há medicamentos genéricos para os medicamentos que tomo?

Tanto o médico como o farmacêutico devem informar o utente sobre a existência de medicamentos genéricos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde e sobre aquele que tem o preço mais baixo.
O Infarmed disponibiliza uma linha gratuita, todos os dias úteis, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, através da qual poderá aceder a esta informação.
O Infarmed disponibiliza uma aplicação informática - Pesquisa MG - onde poderá pesquisar se existem Medicamentos Genéricos para o seu medicamento e consultar o preço de todos os medicamentos. 

Qual o melhor genérico ou original?

Têm a mesma qualidade que os remédios originais Apesar de ser um termo bastante presente no dia a dia da população, poucas pessoas realmente sabem o que são esses remédios. Os genéricos são medicamentos com o mesmo princípio ativo (ou fármaco), dose e forma farmacêutica que os originaisou seja, os de referência.

Qual diferença do genérico é original?

A fórmula do genérico é a mesma do remédio original, com o mesmo princípio ativo, concentração e ação no organismo. A diferença é que não pode ter marca - a embalagem deve apresentar apenas o princípio ativo que está na fórmula, como Paracetamol ou Ácido acetilsalicílico, por exemplo.

Por que os medicamentos genéricos são mais baratos?

São mais baratos por serem cópias de medicamentos já conhecidos e não precisam de investimento em pesquisa para o seu desenvolvimento. É possível trocar um medicamento de referência por um genérico?

Porque é que os médicos não receitam genéricos?

Por que muitos médicos não receitam genéricos? Em 2016, a Câmara aprovou a obrigatoriedade de prescrição de genéricos pelos médicos do SUS (Sistema Público de Saúde) --assim, a receita não é caracterizada como propaganda. No entanto, nos consultórios particulares, isso é uma escolha do profissional.