Qual a diferença entre o coração de pessoas sedentárias para o coração de um atleta?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.1848

Palavras-chave:

frequência cardíaca, coração do atleta, exercício físico

Resumo

Atualmente tem-se discutido muito sobre as alterações fisiológicas cardiovasculares de longo prazo provocadas por práticas de exercícios físicos. O objetivo desta revisão bibliográfica é realizar análises comparativas entre resultados de práticas de exercícios físicos desregrados e periódicos, tornando-se perceptível as alterações adaptativas secundárias ao treinamento. Logo, estas alterações favorecem um remodelamento cardíaco conhecido como “síndrome do coração do atleta”. Neste contexto, no elaborar do estudo serão revisados artigos publicados na Scielo, no PubMed, na Biblioteca Virtual em Saúde, na Revista Brasileira de Cardiologia e na Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. Será avaliado nos arquivos coletados, principalmente, os fragmentos que se referem a frequência cardíaca, uma vez que seus valores em repouso permitem identificar grupos de risco da morte súbita.

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Qual a diferença entre o coração de pessoas sedentárias para o coração de um atleta?

Como Citar

LIMA, T. C. S. Estudo comparativo entre a frequência cardíaca do atleta e do sedentário. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 7, n. 1 Esp, p. 127, 2012. DOI: 10.47385/cadunifoa.v7.n1 Esp.1848. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/1848. Acesso em: 24 set. 2022.

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Por uma boa causa

Qual a diferença entre o coração de pessoas sedentárias para o coração de um atleta?
Qual a diferença entre o coração de pessoas sedentárias para o coração de um atleta?

Atletas x Sedentários: o que diz o coração?

Tainá Saramago

Qual a diferença entre o coração de pessoas sedentárias para o coração de um atleta?

Com a proximidade dos jogos Pan Americanos, o Olhar Vital aborda a importância do esporte e os cuidados que se deve ter na hora de praticá-los. Para iniciar esse ciclo de reportagens, a primeira edição do Por Uma Boa Causa de Março, traz o personagem principal das atividades físicas: o coração.

Atualmente, apesar da queda no número de mortes, as doenças coronarianas e a pressão alta ainda afetam milhares de pessoas, inclusive jovens. O sedentarismo é cada vez mais comum. Jovens e crianças trocam as atividades físicas pelo computador e pela televisão, trocam legumes, frutas e sucos, por fast food e refrigerantes. E é nessa hora que o coração começa a reclamar.

A diferença entre o coração de um atleta ou praticante de exercícios físicos e o de um sedentário é a chamada hipertrofia, ou seja, o coração de um atleta é mais forte do que o de um indivíduo sedentário, devido à quantidade de exercícios que pratica. Os atletas também podem contar com o chamado condicionamento físico, ou seja, o organismo já está preparado para receber certas cargas de esforço, o coração foi preparado para aumentar a freqüência cardíaca de acordo com o esforço de cada atleta. São fatores como esses que uma pessoa sedentária não possui e é a partir disso que as doenças coronarianas e o aumento de pressão começam a aparecer.

A pressão arterial de um praticante de exercícios tende a ser mais baixa do que a de um sedentário, porque com a prática de atividades físicas ocorre a diminuição da resistência vascular periférica, ou seja, os vasos são menos contraídos. Portanto a pressão arterial é mais baixa. A pressão arterial depende da resistência que os vasos oferecem a quantidade de sangue que o coração está lançando dentro dos vasos. Quanto menor a resistência, menor a pressão. Porém, isso não é uma regra. “Existem pessoas que não praticam exercício algum e têm a pressão baixíssima. O que ocorre é que pessoas que praticam, geralmente, têm a pressão mais baixa.”, afirmou o doutor Nelson Souza e Silva,  chefe do setor de cardiologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) da UFRJ.

Para ter uma vida saudável e evitar os males do coração as pessoas devem fazer exercícios no mínimo três vezes por semana, durante 30 minutos. Mas o ideal é que se faça uma hora de atividades físicas por dia. “Mas a pessoa também não pode querer, de um dia para o outro, correr vários quilômetros. O condicionamento físico é feito aos poucos. O seu organismo tem que estar preparado para receber certa carga de exercícios. Não adianta, também, dizer que praticou esportes na juventude, tem que fazer a vida inteira. Se você pára, o risco das doenças retorna. ”, lembra o cardiologista.

Além disso, deve-se ter um cuidado redobrado com a alimentação. A obesidade é um fator de grande risco para o coração. A dieta deve ter alto teor de fibras e baixo teor de gordura animal, saturada. Peixe, legumes, verduras e frutas devem ser a base de uma alimentação saudável, prolongando a vida das pessoas.

Os riscos maiores estão, normalmente, na classe pobre, que tem como base de sua alimentação a farinha e o biscoito, além da famosa “cervejinha do final de semana”, o álcool tem o mesmo número de calorias que a gordura. Esses tipos de alimentos em excesso podem levar a obstrução coronariana.

- Existem os fatores clássicos que levam aos problemas coronarianos que são excesso de peso, pressão alta, diabetes e colesterol alto. Mas existem também fatores que ainda não foram explicados, são mais de 200 - , afirma o médico, mostrando que a cardiologia ainda desconhece muitas causas sobre as enfermidades do coração.

Dieta, exercícios físicos e o mínimo de drogas possível foi a dica do cardiologista para uma vida saudável.

Mas em esportes onde os exercícios são muito fortes como nas maratonas e no futebol, é essencial ter ao alcance da equipe médica todo o aparato de ressuscitação cardiovascular.  Como o desfibrilador e todo material de entubação.  “O material é necessário sim, mas o que deve ser feito são exames sérios e periódicos nos atletas, para que não corram o risco de morrerem enquanto praticam suas atividades. A ressuscitação só deve ser feita em último caso, pois as chances de salvar o paciente são pequenas.”, concluiu o especialista.

Qual a diferença entre o coração de um atleta é de um sedentário?

A diferença entre o coração de um atleta ou praticante de exercícios físicos e o de um sedentário é a chamada hipertrofia, ou seja, o coração de um atleta é mais forte do que o de um indivíduo sedentário, devido à quantidade de exercícios que pratica.

Quais as diferenças entre o coração de uma pessoa sedentária e o de outra que pratica atividade física regularmente?

Normalmente, o coração de uma pessoa inativa fisicamente é pequeno e débil, como qualquer músculo que não se trabalha o suficiente e que apresenta uma certa atrofia. Pelo contrario, o coração de um desportista é forte e relativamente grande porque está hipertrofiado.

Qual é a diferença da frequência cardíaca de repouso de um atleta profissional e um sedentário?

Em média, diz-se que os atletas não treinados têm um FC de repouso de 60-80 batimentos por minuto (bpm), enquanto que a freqüência cardíaca de descanso de um atleta treinado é mais provável que seja de 40 a 50 bpm.

Como é o coração de um atleta?

Coração de atleta consiste em uma constelação de alterações estruturais e funcionais, as quais ocorrem no coração de indivíduos que treinam por > 1 hora na maioria dos dias. A síndrome é assintomática e os sinais incluem bradicardia, sopro sistólico e sons extracardíacos.