Qual a importância dos transportes para o desenvolvimento econômico?

Resumo:  Os transportes não só são essenciais à competitividade da nossa economia como às nossas trocas comerciais, económicas e culturais. Elemento capital no funcionamento das economias modernas, o transporte confronta-se com uma contradição permanente entre uma sociedade que exige cada vez mais mobilidade e uma opinião pública que suporta cada vez menos os atrasos crónicos e a medíocre qualidade das prestações de determinados serviços oferecidos pelas empresas. Perante uma procura de transporte sempre crescente, a comunidade não pode responder apenas com a construção de novas infra-estruturas e com a abertura de novos mercados. O duplo imperativo que representam o alargamento e o desenvolvimento sustentável, consagrado nas conclusões do Conselho Europeu de Gotemburgo, impõe uma optimização do sector dos transportes: um sistema de transportes moderno deve ser um sistema sustentável, tanto do ponto de vista económico como dos pontos de vista social e ambiental. Nas últimas duas décadas a União Europeia promoveu investimentos consideráveis em infra-estruturas de transportes, concentrando uma parcela significativa dos Fundo Estruturais em programas de apoio a esses investimentos. Esta política parece ter por base a crença de que os investimentos em infra-estruturas de transportes contribuem para o crescimento económico da União Europeia e para a coesão económica e social entre os países europeus. A presente dissertação pretende analisar a Política Comum de Transportes da União Europeia, tentando perceber como era no passado, quais são as suas linhas orientadoras actuais e os seus objectivos. Caracterizar as teorias económicas que abordam o tema de crescimento regional e perceber o seu papel e importância que os transportes assumem em cada uma delas, na explicação do crescimento e da convergência ou divergência entre regiões. E, caracterizar os ensinamentos da teoria económica sobre os transportes, com o objectivo de perceber qual a relação que a teoria prevê que se verifique entre transportes e crescimento económico e entre transportes e convergência regional.


The transports not only they are essential to the competitiveness of our economy as to our commercial trading, economics and cultural. Element capital in the functioning of modern economies, transport faces a permanent contradiction between a society that increasingly requires mobility and a public opinion that supports fewer and fewer chronic delays and poor quality of supply of certain services offered by the companies. Faced with an ever increasing demand for transport, the community can not respond only with the construction of new infrastructure and the opening of new markets. The double imperative that represent the expansion and sustainable development, enshrined in the conclusions of the Gothenburg European Council, requires an optimization of the transport sector: a modern transport system should be a sustainable system, both in economic terms as the views social and environmental. In the last two decades the European Union promoted investments in the transport infrastructure, concentrating a significant share of Structural Fund programmes in support of such investments. This policy seems to be based on the belief that investment in transport infrastructure contribute to economic growth in the European Union and for economic and social cohesion among European countries. This dissertation to examine the Common Transport Policy of the European Union, trying to understand how it was in the past, what are your current guidelines and objectives. Characterize the economic theories that address the issue of regional growth and understand its role and importance that transport assumes each time, in explaining the growth and convergence or divergence between regions. And characterize the lessons of economic theory on transport, in order to understand what is the relationship that the theory provides that occurs between transport and economic growth and between transport and regional convergence.

O Instituto de Engenharia tem desenvolvido o projeto Rota para o Futuro que consiste em um Plano Nacional de Ocupação do Território Brasileiro pela Ferrovia Associada ao Agronegócio. A proposta do Instituto de Engenharia são algumas quebras de paradigmas. Acreditamos que é importante adotar como estratégia para efetivar as concessões: priorizar os empreendimentos ferroviários, associados ao agronegócio, por contarem com mercado assegurado de curto, médio e longo prazos. 

Outra proposta é a efetivação prioritária de quatro empreendimentos: a operação plena da Ferrovia Norte-Sul, com a concessão da operação dos trechos prontos; a concessão plena e integrada da Ferrogrão, ligando Sorriso a Miritituba, com ampliação do prazo de concessão, além dos 35 anos usuais; o trecho da FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) ligando a região produtora de Barreiras à Ferrovia Norte-Sul e extensão da Transnordestina, ligando Eliseu Martins, no Piauí, à Ferrovia Norte-Sul. Além de reforçar o papel da Ferrovia Norte-Sul como o principal eixo de escoamento dos grãos da Matopiba. A região com maior potencial de crescimento de produção. 

A produção de grãos está concentrada em dois grandes polos: o do centro-norte de Mato Grosso, tendo Lucas do Rio Verde, como o polo mais desenvolvido; e o do cerrado nordestino, que envolve a região caracterizada como Matopiba e também envolve o norte de Goiás. 

Com a expansão da fronteira agrícola em direção ao norte, a saída dos grãos pelos portos do norte, veio se tornando mais viável, concorrendo com as saídas pelos portos do sul-sudeste. A produção acima do paralelo 16 teria mais vantagens em sair pelo norte, enquanto as abaixo continuariam seguindo na direção de Santos e Paranaguá. 

O centro-norte de MT tem dois corredores alternativos para a saída norte: o Corredor Madeira que é um corredor rodo-hidroviário que passa por Vilhena, e faz conexão com a hidrovia do Madeira em Porto Velho, para o embarque em Santarém ou Itacoatiara; e o Corredor Tapajós que alcança Miritituba, no Pará, para a conexão hidroviária para Santarém ou Barcarena, com duas alternativas: rodoviária pela BR 163 ou ferroviária –com uma ferrovia a ser construída– a Ferrogrão. A principal expansão poderá ocorrer na área de influência direta da ligação Lucas do Rio Verde (MT) – Campinorte (GO) na Ferrovia Norte-Sul e em Matopiba ocorrerá à medida em que o transporte ferroviário reduza os custos logísticos e compense a elevação dos preços das terras. 

Também é importante destacar o direito de passagem e o tráfego mútuo. De acordo com o 
Regulamento para Operações de Direito de Passagem e Tráfego Mútuo do Sistema Ferroviário Federal, o direito de passagem consiste em uma operação em que uma concessionária, para deslocar a carga de um ponto a outro da malha ferroviária federal, utiliza, mediante pagamento, via permanente, sistema de licenciamento de trens e serviços acessórios, estes quando necessários, da concessionária em cuja malha dar-se-á parte da prestação de serviço. 

Já o tráfego mútuo é a operação em que uma concessionária, para deslocar a carga de um ponto a outro da malha ferroviária federal, compartilha, mediante pagamento, via permanente, sistema de licenciamento de trens e serviços acessórios, estes quando necessários, e recursos operacionais com a concessionária em cuja malha dar-se- á parte da prestação de serviço. 

Assegurando assim, a maximização da eficiência do uso do sistema ferroviário como um todo, permitindo que o transporte se desenvolva por distâncias que o tornem competitivo e viabilize a chegada da carga originária de uma malha em destino utilizando todos os modais de transporte a fim de chegar ao destino de uma forma econômica, facilitando a exportação e o envio de produtos para os principais locais de consumo interno. 

Só assim, poderíamos utilizando os sistemas hidroviário, rodoviário e ferroviário, chegar aos portos de destinos que concomitantemente devem ser preparados, com calado suficiente para navios pós – panamax, coisa que atualmente temos limitação para navios de grande porte.

Qual a importância dos transportes para o desenvolvimento da economia?

O Transporte é um dos principais fatores de produção na economia. O principal modal para escoamento da produção é o rodoviário, mas observa-se um crescimento na escolha de outros modais. Entretanto, assim como no caso do modal rodoviário, o setor como um todo é prejudicado pela falta de investimentos.

Quanto à importância econômica e social dos transportes?

Item 01 - Quanto à importância econômica e social dos transportes podemos afirmar que: a. ( ) Permitem o aumento da mobilidade da população, com rapidez e comodidade.

Por que os meios de transporte são importantes para o desenvolvimento do país?

Os Meios de Transporte, que podem ser terrestres, aéreos e fluviais, são fundamentais para transportar pessoas, alimentos, animais, matérias-primas e cargas, possuindo grande relevância para o desenvolvimento econômico das cidades.

Qual a importância dos transportes para o desenvolvimento das sociedades?

A importância dos meios de transporte é enorme: através deles, as pessoas podem aproximar-se facilmente e as trocas comerciais são beneficiadas, sendo reduzido o tempo de transporte e o seu respectivo custo.