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O tema posição cirúrgica é um aspecto que merece todo ponto de atenção, já que por meio dela é possível reduzir os riscos e complicações relacionados aos procedimentos cirúrgicos enfrentados por um paciente. Isso porque, se tratam das posturas em que os indivíduos são colocados para que a cirurgia possa ser executada, de forma a proporcionar acesso fácil ao campo operatório, simplificar a realização do procedimento, entre outros. A escolha da posição cirurgia mais adequada é responsabilidade do cirurgião que compõe o corpo clínico, no entanto, é uma decisão que deve ser tomada em conjunto com o anestesista que acompanhará o procedimento cirúrgico. Quer saber quais são as principais posições e quando são utilizadas? Leia este post para descobrir! Quais são as posições cirúrgicas mais utilizadas?A seguir, vamos mostrar algumas das posições cirúrgicas mais usadas como forma de proporcionar mais segurança durante o procedimento, evitar complicações e aumentar o potencial de recuperação dos pacientes. Posição pronaÉ uma posição indicada para pessoas que vão passar por cirurgias na região posterior do corpo, por exemplo a coluna. No entanto, a acomodação do paciente, sedação e anestesia serão realizadas na posição supina, quanto o indivíduo se encontra com as costas em contato com a mesa cirúrgica. Nesse caso, ele só é colocado em posição prona após a estabilização da anestesia e autorização do responsável por aplicá-la. É uma posição que exige muita atenção com as funções respiratórias, pois a região anterior dos pulmões ficará comprimida, com risco de hipoventilação. No caso das mulheres, um cuidado extra é adotado para a diminuição da pressão do corpo sobre as mamas, que pode ser muito doloroso, na fase do pós-operatório. Além disso, os braços precisam ser posicionados para fora, em braçadeiras almofadadas, com as palmas das mãos direcionadas para baixo; a cabeça deverá ficar em repouso na posição neutra, repousada sobre um apoio vazado ao centro, numa altura capaz de estabilizar a coluna vertebral; os pés também devem ficar bem posicionados, de forma que o peso do corpo não fique localizado apenas no dorso ou dedos dos pés. Posição supinaNesse tipo de posição o paciente fica deitado de costa para a mesa cirúrgica, sendo muito usada em procedimentos que ocorrerão incisões na região anterior do tórax, na região abdominal em cirurgias reparadoras, exploratórias ou investigativas. Para um posicionamento adequado, os baços e pernas são levemente afastados do corpo, mantendo um bom alinhamento. Dependendo da intervenção, por exemplo, nas regiões do estômago, fígado, baço, entre outros, é possível usar um coxim inflável ou panos estéreos com o objetivo de proporcionar elevação no local e proporcionar uma melhor visualização para o cirurgião. É importante ressaltar que ao submeter o paciente idoso à posição supina, pode ocorrer casos de sentir dor na região lombossacral, então, é importante analisar a viabilidade da posição para evitar qualquer tipo de comprometimento ao bem-estar e recuperação do paciente. Posição sentadoA posição onde o paciente fica sentado é muito usada em procedimentos neurológicos, reparadores de abdômen ou de mamas. Apesar de parecer desconfortável, o auxílio da equipe de saúde pode ser o diferencial para uma cirurgia tranquila e um pós-operatório sem desconfortos. Nesse caso, a preparação anestésica e sua estabilização já acontecem com o indivíduo posicionado, sendo necessária uma atenção especial à regulagem da maca, levando e conta que alguns ângulos podem ser mais confortáveis para o paciente. Entre os principais cuidados a serem tomados estão: ● a cabeça do paciente precisa ser mantida alinhada na posição neutra, em suporte específico, posicionando sua testa de maneira que a curvatura da cervical seja preservada; ● a escápula precisa estar em contato com o final da mesa de cirurgia; ● as costas precisam formar um ângulo de 90º em relação às coxas, de forma que as pernas fiquem um pouco mais elevadas; ● os joelhos precisam ficar na altura dos cotovelos; ● os pés são auxiliados por um apoio que não permite que fiquem balançando. Posição lateralTrata-se de uma posição indicada em situações cirúrgicas ligadas aos pulmões, rins, quadris ou procedimentos ortopédicos. Assim como acontece na posição prona, a etapa de acolhimento da pessoa, sedação, anestesia e estabilização precisa ser executada na posição supina, com a mudança de posicionamento depois da anuência do anestesiologista. Entre os principais pontos de atenção está o uso de coxins para a sustentação do paciente, além de bandagens ou esparadrapo quando necessários para mantê-lo na posição adequada. Ao usar esses objetos é necessário verificar a largura, com a finalidade de preservar a integridade da pele do indivíduo. Outra questão relevante é a flexão da perna que localiza se embaixo do paciente, que deverá manter se em contato com a mesa cirúrgica, associada a inserção de um travesseiro fino entre os dois joelhos. Em relação aos braços, o ideal é mantê-los apoiados na plataforma conectada à mesa de cirurgia. Assim, as axilas são abertas e a partes das costas ganham mais expansão. Entre as principais vantagens dessa posição está a promoção de um maior conforto para a região lombar, melhora do fluxo sanguíneo e redução do contato entre as estruturas ósseas. Quais são as possíveis complicações de não colocar o paciente na posição cirúrgica adequada?Uma posição cirúrgica inadequada pode provocar consequências como dores nos músculos e articulações, que serão sentidos durante a recuperação do paciente, podendo causar mal-estar. Além disso, o posicionamento correto contribui para que o sistema vascular funcione de maneira mais fluída, diminuindo as chances de edemas, tromboses e demais problemas associados à má vascularização. Durante o procedimento cirúrgico todos os integrantes da equipe precisam ficar muito atentos a pontos de pressão excessiva nas proeminências ósseas do paciente. O anestesista deverá estar atento ao monitoramento e possíveis alterações dos sinais vitais, cor dos lóbulos da orelha, unhas e lábios, tamanho das pupilas e demais. Esses cuidados são essenciais para a segurança e bem-estar do paciente, bem como a tranquilidade do médico cirurgião, anestesiologista, técnicos em enfermagem e demais integrantes do time. Conseguiu entender a importância da posição cirúrgica adequada ao procedimento realizado? Sendo assim, é preciso estar atento a esse ponto, com a finalidade de evitar possíveis riscos e complicações inerentes à cirurgia, bem como proporcionar um pós-operatório tranquilo e uma recuperação satisfatória ao paciente. Achou este material útil para você? Então, aproveite a sua visita para curtir nossa página no Facebook e ficar por dentro de publicações relevantes sobre outros assuntos! Quais os cuidados de enfermagem nas posições cirúrgicas?Dentre os cuidados de enfermagem recomendados nos artigos analisados, salientam-se: respeitar o alinhamento corporal; implementar ações para as áreas de pressão; reduzir a fricção, cisalhamento e pressão; checar proeminências ósseas; selecionar e disponibilizar dispositivos de posicionamento de acordo com as ...
Qual a importância da enfermagem na atuação na área cirúrgica?No momento da intervenção cirúrgica, o profissional de enfermagem tem a função de oferecer ajuda ao cirurgião com os instrumentais utilizados. Ainda, é sua responsabilidade recolher biópsias que serão posteriormente analisadas e esterilizar as indumentárias de toda a equipe de cirurgia.
Quais os objetivos dos cuidados de enfermagem na Clínica cirúrgica?A assistência de enfermagem no centro cirúrgico consiste no cuidado integral do paciente. Ou seja, o enfermeiro assume a responsabilidade por realizar todos os cuidados necessários para o bem-estar e a recuperação da pessoa atendida. Inicialmente, ele é o responsável pela abordagem pré-operatória.
Quais os cuidados de enfermagem são indispensáveis em relação ao decúbito do paciente?Os cuidados mais enfocados foram a mudança frequente de decúbito, a avaliação e a hidratação da pele, os dispositivos para alternâncias do decúbito, a identificação do paciente para o risco, bem como seu manejo, as ações da equipe de prevenção, o protocolo de internação, e as pulseiras que identificam o risco.
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