Quem toma anticoncepcional durante muito tempo pode ficar estéril?

Quando uma mulher quer engravidar, a primeira coisa a se pensar é visitar um médico para fazer os exames de rotina e, se for necessário, começar a tomar alguma suplementação vitamínica específica receitada pelo profissional e esperar que a concepção venha. No entanto, o estresse gerado pela preocupação de muitas mulheres sobre conselhos que ouvem por aí acabam atrapalhando a gestação.

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Quem toma anticoncepcional durante muito tempo pode ficar estéril?

É verdade que a mulher que estiver acima do peso tem mais dificuldade para engravidar? E se ela não conseguir engravidar naturalmente e começar a fazer tratamento, ela necessariamente terá filhos gêmeos? Veja se essas e outras dúvidas são mito ou verdade na galeria de fotos e leia a explicação dos especialistas no texto a seguir.

1 – Cigarro e álcool diminuem as chances de engravidar
Verdade. Segundo o ginecologista da Criogênesis, Renato de Oliveira, o tabagismo interfere na fertilidade feminina, assim como o álcool. “Mas precisa ser uma dose-dependente. Algumas mulheres tomam dois copos e ficam zonzas, outras tomam muita vodka e não acontece nada. Mas no abuso, existe sim uma queda de fertilidade comprovada. O ideal é evitar”, explica.

2 – É possível engravidar durante a menstruação
Mito. “Não, não é possível”, diz Oliveira. “A menstruação significa que a parte de dentro do útero, chamada endométrio, cresceu, proliferou e se tornou receptivo para um embrião. Se ele não se implantou, ela se descama. Esse processo é chamado de menstruação. A partir do momento que descamou, não tem como engravidar”. No entanto, ele conta que muitas vezes as mulheres confundem sangramentos irregulares com menstruação, já que pode haver um pouco de sangramento no meio do ciclo por causa do rompimento do óvulo. “Sangra, mas não está menstruando. Se ela tiver ovulado, no entanto, tem chance de engravidar, sim”.

3 – A gravidez depois dos 35 anos é mais delicada
Verdade. “Aumenta todos os riscos. O corpo da mulher, a partir dos 35, começa a sofrer maior desgaste e há aumento do risco de hipertensão na gestação, pré-eclâmpsia, eclampsia e diabetes gestacional”, explica Oliveira. “E a partir dos 40, o risco aumenta, não só para o pré-natal, mas também para problemas cromossômicos, como a Síndrome de Down”.

4 – Obesidade e sobrepeso atrapalham a mulher de engravidar
Verdade. Segundo o ginecologista e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Paulo Gallo, a obesidade pode atrapalhar. “O tecido adiposo funciona como uma glândula, transformando o hormônio masculino pelo feminino, e isso pode bloquear a ovulação da mulher”, diz ele, que também é diretor médico do Vida, Centro de Fertilidade da Rede D’Or.

5 – O estresse impede a mulher engravidar
Parcialmente verdade. “Tem uma parte de verdade e outra de mito. Toda mulher que quer engravidar e não consegue fica ansiosa. Então, teoricamente, toda mulher que está tentando ter filhos teria dificuldade”, diz Gallo. “O estresse em excesso pode interferir na qualidade da ovulação, além de elevar um hormônio chamado prolactina, que vai inibir os hormônios que coordenam os ovários e impedir a ovulação”. Segundo ele, até a atividade física em excesso pode prejudicar a fertilidade.

6 – Uma mulher que engravidou fácil do primeiro filho também engravidará facilmente na segunda vez
Mito. “Ela tem um bom passado. Ter engravidado previamente fala a favor, mas não garante”, afirma Oliveira. “É preciso entender que o organismo, na época da primeira gravidez, podia ser diferente, então não tem como fazer uma previsão”.

Gallo explica ainda que, com o passar dos anos, a taxa de fertilidade da mulher vai caindo. “Aos 30 anos, ela tem de 15% a 20% de chance de engravidar por mês. Aos 40 anos, 5%. Com a idade, a qualidade dos óvulos piora e a chance de engravidar é menor”.

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência e deve ser tomado em até 72 horas após a relação sexual

Introdução

A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, que deve ser utilizado apenas esporadicamente, em caso de relação sexual desprotegida.

Sua função é inibir a ovulação, contudo, não funciona como método abortivo. Assim, não tendo eficácia caso o espermatozoide já tenha fecundado o óvulo.

Entenda como tomar a pílula do dia seguinte, seu preço, marcas e outras dúvidas sobre o medicamento.

O que é a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, e seu uso é indicado após sexo desprotegido ou em caso de alguma falha com o anticoncepcional, como a ruptura da camisinha, por exemplo.

Assim, servindo para impedir uma gravidez indesejada.

– Tipos de pílulas

A pílula do dia seguinte pode ser comprada em uma cartela com um comprimido composto de 1,5 mg de levonorgestrel ou uma cartela com dois comprimidos compostos de 0,75 mg da substância em cada um.

Desse modo, não existe diferente entre os dois tipos de pílula, pois no total a dosagem é a mesma.

– Efeitos colaterais

Esse método pode causar alguns efeitos colaterais, como:

  • Diarreia.
  • Dor de cabeça.
  • Vômitos e náuseas.
  • Cansaço.
  • Dor abdominal.
  • Sangramento fora do período menstrual.
  • Sensibilidade nos seios.
  • Menstruação irregular, atrasando ou adiantando o período.

– Contraindicações

Esse método emergencial não é indicado durante a amamentação, gravidez ou se a mulher possuir alergia a algum componente da fórmula.

Também é recomendado ter cautela caso a mulher tenha problemas cardiovasculares, pressão alta ou obesidade mórbida.

– Nomes de pílulas do dia seguinte

  • Evanor.
  • Previdez.
  • DiaD.
  • Pilem.
  • Neodia.
  • Pozato Uni.
  • Postinor.

Quem toma anticoncepcional durante muito tempo pode ficar estéril?

– Qual o preço da pílula do dia seguinte?

O valor das pílulas emergenciais varia de R$ 3,00 a R$ 30,00, dependendo da região, do laboratório, se é genérico, similar ou de referência; e se a dose é única ou não.

Além disso, ela também pode ser retirada de forma gratuita, sem necessidade de consulta ou receita médica em qualquer unidade básica de saúde (UBS).

– Como comprar a pílula do dia seguinte? É preciso receita médica?

A pílula do dia seguinte pode ser comprada em qualquer farmácia ou drogaria e não é necessário ter receita médica.

Além disso, desde 2012 ela pode ser retirada em qualquer UBS, sem necessidade de uma consulta ou receita médica.

– Como funciona a pílula do dia seguinte?

Ela atua adiando ou inibindo a evolução. Desse modo, dificultando a entrada do espermatozoide e da fecundação.

Ela também pode atuar alterando os níveis hormonais após a ovulação.

Contudo, a pílula do dia seguinte não atua interrompendo uma gravidez já em andamento.

– O que acontece depois de tomar a pílula do dia seguinte?

A pílula pode alterar o ciclo menstrual, adiantando ou atrasando a menstruação. Isso acontece devido ao desequilíbrio hormonal que ela causa.

Em seguida, o organismo precisa se reajustar ao ciclo menstrual e isso pode demorar um pouco. Assim, a menstruação pode ocorrer na mesma semana ou cerca de um mês após o uso da pílula.

Caso ultrapasse o prazo de quatro semanas, orienta-se que a mulher procure um médico ou realize um teste de gravidez.

– Quais são as chances dela falhar?

Ela pode falhar em torno de 2% a 3% dos casos.

Recomenda-se que ela seja ingerida o mais rápido possível após a relação sexual desprotegida, ou até 72 horas depois, para garantir maior eficácia.

Isso porque se estima que nas primeiras 24 horas a pílula tenha até 98% de eficácia, diminuindo gradativamente após isso.

Além disso, a pílula do dia seguinte não é abortiva, ou seja, caso a fecundação já tenha ocorrido, ela não evitará a gravidez.

Caso você acredite que o método emergencial falhou, faça um teste de gravidez após mais ou menos duas semanas da relação sexual desprotegida.

– Quanto tempo dura o efeito da pílula do dia seguinte?

Os efeitos da pílula ou os colaterais duram alguns dias. Contudo, a irregularidade menstrual pode acontecer cerca de um mês depois do uso.

Caso a dúvida da eficácia da pílula permaneça, a sugestão é comprar um teste caseiro de gravidez em alguma farmácia ou drogaria.

– Como tomar a pílula do dia seguinte?

Ela pode ser utilizada em qualquer dia que seja necessário, respeitando a recomendação de não usar mais do que duas vezes por mês, podendo ser ingerida com água ou alimentos.

No caso das cartelas com dois comprimidos, o segundo deve ser tomado após 12 horas da ingestão do primeiro.

Quem toma anticoncepcional durante muito tempo pode ficar estéril?

– Em que caso utilizar esse método?

Por ser um contraceptivo de emergência, é recomendado utilizá-la apenas em último caso.

Ou seja, seu uso é indicado para, por exemplo, quando a caminha estoura; quando a mulher se esquece de tomar o anticoncepcional durante dois ou três dias; em casos de violência sexual; entre outros casos de relação sexual desprotegida.

– Quantas vezes no ano posso tomá-la?

A pílula emergencial só deve ser usada esporadicamente devido a sua alta concentração de hormônios. O ideal é tomá-la no máximo uma vez por mês. Ao contrário, pode perder seu efeito.

Vale ressaltar que ela não é um método contraceptivo e sim um método emergencial.

– Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?

É recomendado esperar de 15 dias a um mês para saber se a pílula funcionou. Caso a sua menstruação não tenha vindo normalmente durante esse período, é recomendada a realização de um teste de gravidez de farmácia, ou um exame Beta HCG.

– Posso engravidar mesmo assim?

Sim. Caso a mulher não tenha usado a pílula nas primeiras 72 horas após a relação sexual desprotegida; em caso de vômitos ou diarreias até quatro horas após o uso da pílula; caso a mulher esteja tomando antibióticos ou outros medicamentos que diminuem o efeito da pílula; caso já tenha ocorrido à ovulação ou caso a mulher tenha tomado a pílula do dia seguinte várias vezes no mês.

– Há problemas em tomar a pílula do dia seguinte enquanto está usando anticoncepcional comum?

Não. Quando o anticoncepcional é tomado corretamente, não há necessidade de a mulher tomar a pílula do dia seguinte, mesmo tendo relações sexuais sem o uso da camisinha.

Contudo, caso a mulher se esqueça de tomar o anticoncepcional por mais de dois ou três dias, é recomendado o uso do método emergencial, respeitando a recomendação de utilizá-la no máximo uma vez por mês.

– Quanto tempo depois do sexo desprotegido é preciso tomar a pílula do dia seguinte?

Ela pode ser tomada até 72 horas após a relação sexual, porém, a eficácia vai diminuindo progressivamente.

Desse modo, quanto mais rápido você tomá-la maiores são as chances de evitar a gravidez.

Oito dúvidas frequentes sobre a pílula do dia seguinte

– A pílula do dia seguinte engorda?

Não. Ela pode causar inchaços, mas não existe relação com o ganho de peso.

– A pílula do dia seguinte é mesmo uma “bomba de hormônios”?

Sim. Ela é composta por dosagens hormonais muito altas e se usada mais do que uma vez por mês pode aumentar o risco de doenças como câncer de mama, trombose, bem como embolia pulmonar, entre outras.

O recomendado é evitar ao máximo o uso da pílula do dia seguinte. Assim, restringindo seu uso para momentos de emergência.

– Devo tomar a pílula do dia seguinte mesmo se estiver menstruada?

Durante a menstruação, em tese, a mulher não corre risco de engravidar. Contudo, algumas vezes ocorrem sangramentos durante o mês, inclusive no período da ovulação, que podem ser confundidos com a menstruação.

Se o sangramento acontecer no meio do clico, é recomendado o uso da pílula do dia seguinte.

– A pílula do dia seguinte atrasa a menstruação?

A pílula do dia seguinte altera a menstruação e ela pode acontecer até dez dias antes ou depois da data esperada.

Caso o atraso ultrapasse 15 dias, deve-se fazer o teste de gravidez.

– A pílula causa infertilidade?

Não existem comprovações de que o uso ocasional da pílula possa causar infertilidade.

Quem toma anticoncepcional durante muito tempo pode ficar estéril?

– A pílula do dia seguinte altera o funcionamento do anticoncepcional?

Não. O anticoncepcional deve continuar sendo usado regularmente, até o final da cartela.

– Se eu tomar repetidas vezes ela perde o efeito?

Não é recomendado o uso desse método mais do que uma vez por mês, pois seu efeito pode ser reduzido.

– A pílula do dia seguinte funciona no período fértil?

Sim, porém o efeito da pílula é reduzido durante esse período.

Conclusão

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência que deve ser utilizado com cautela, somente quando houver relações sexuais desprotegidas.

Desse modo, não é recomendado usar a pílula mais do que uma vez por mês.

Existem diversas marcas de pílula do dia seguinte, algumas com apenas um comprimido e outras com dois comprimidos que devem ser tomados com um intervalo de 12 horas.

Contudo, sua eficácia pode falhar em 2% a 3% dos casos.

Fonte: Guia da Farmácia

Fotos: Shutterstock

 

 


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O que acontece quando a pessoa toma anticoncepcional por muito tempo?

Ao longo do tempo de uso deste método contraceptivo, existe o risco do fígado sofrer problemas como a sobrecarga. É essencial que mulheres que já apresentem um histórico de lesões e problemas hepáticos não façam uso deste medicamento. Isso evita o risco de desenvolver ou agravar doenças relacionadas.

Quem toma anticoncepcional há muito tempo tem dificuldade de engravidar?

Esse é um mito que existe há muito tempo em relação ao método. Tomar pílula anticoncepcional por muito tempo não causa infertilidade, nem tem relação com a dificuldade que algumas mulheres enfrentam para engravidar. Pelo contrário, o contraceptivo pode até mesmo preservá-la.

Quem toma anticoncepcional pode ficar Infertil?

Como você percebeu, o anticoncepcional não causa infertilidade, isso é um mito. O que ocorre, na verdade, é que o uso prolongado mascara outras condições, como a endometriose, a SOP e a menopausa precoce. O uso de anticoncepcional ameniza os sintomas dessas doenças, fazendo com que passem despercebidos pela mulher.

Quem toma anticoncepcional por muito tempo atrapalha na ovulação para engravidar?

A boa resposta é NÃO! Não há relação entre o tempo do uso do anticoncepcional e a dificuldade para engravidar. Normalmente, o casal que está com dificuldade para engravidar tem outro fator que não era conhecido no momento que eles usavam o anticoncepcional.