Em qual o governo foi construído Uma das primeiras estradas da Amazônia?

22 outubro 2009

Atualizado 23 outubro 2009

Em qual o governo foi construído Uma das primeiras estradas da Amazônia?

Legenda da foto,

A BR-319 liga Porto Velho a Manaus e está sendo reasfaltada (Foto: Fernando O.G. Figueiredo/ PPBio)

Única ligação por terra entre Porto Velho e Manaus, a BR-319 é fruto do projeto de integração nacional promovido pelos governos militares nas décadas de 60 e 70.

Baseando-se na construção de rodovias e em incentivos à migração, a intenção do governo era possibilitar a ocupação da Amazônia de forma a garantir o controle estratégico sobre a região.

Neste contexto, a BR-319 foi aberta e construída entre 1968 e 1973. O asfaltamento da estrada foi concluído às pressas - chegaram a ser usadas coberturas de plástico para proteger o piso durante a época de chuvas, em que normalmente as obras são suspensas.

A inauguração oficial aconteceu em 27 de março de 1976. Notícias da época ressaltaram o discurso do então presidente Ernesto Geisel em que ele disse que a abertura da estrada acontecia em caráter experimental.

O "experimento" foi encerrado por volta de 1988, quando a empresa que ainda explorava a linha Porto Velho-Manaus decidiu suspender os serviços, por falta de condições da estrada.

Para diversas famílias que haviam trocado suas casas mais ao sul para tentar a vida nas imediações da estrada, o abandono da BR-319 significou o início de dificuldades.

Planos de recuperação

Com o passar dos anos, o trecho entre Manaus e Humaitá foi sendo retomado pela floresta e hoje, em diversos trechos, não é possível ver sequer vestígios do asfalto.

Em 1996, o então presidente Fernando Henrique Cardoso incluiu a recuperação da rodovia no seu plano estratégico Brasil em Ação, mas o projeto nunca saiu do papel.

Coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva separar R$ 697 milhões para reabrir a rodovia, um investimento anunciado em 2007 como parte dos R$ 500 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2010.

O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, é um dos principais defensores da reabertura da estrada, que ele advoga desde a sua primeira passagem pela pasta, em 2005.

A rejeição do Ibama à concessão da licença, com diversas críticas ao estudo de impacto ambiental apresentado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), criou mal estar entre Nascimento e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em julho.

Política

Na época, Minc disse que estava sob muita pressão pela aprovação da licença de recuperação da rodovia, mas que não cederia. O Ibama apresentou diversas exigências no seu parecer sobre o estudo de impacto ambiental encomendado pelo Dnit.

Minc afirmou então que a rodovia não poderia se transformar na "estrada da destruição" de uma das áreas mais preservadas da Amazônia. A briga, entretanto, se limita a um trecho de cerca de 400 quilômetros. No total, a BR-319 cobre uma distância aproximada de 900 quilômetros.

As obras de asfaltamento já começaram nas duas pontas da estrada.

Em 2008, o Exército começou a asfaltar 190 quilômetros próximos à cidade de Humaitá, e outros 215 quilômetros mais ao norte, levando a Manaus.

Para liberar o trecho central, o mais deteriorado, o Ibama exige a demarcação das unidades de conservação que foram criadas pelo governo no entorno da estrada, além de um sistema de monitoramento delas, e uma avaliação mais abrangente dos possíveis impactos da reabertura da BR-319.

Com a presença do general presidente Médici e de todos seus ministros, começam oficialmente as obras da rodovia Transamazônica, BR-230, em uma clareira aberta a oito quilômetros da cidade de Altamira, no Pará. Parte de um projeto tão ousado quanto inconsequente, a estrada que iria rasgar o coração da Amazônia custou mais de US$ 1 bilhão à época. Não chegaria ao fim e acabaria sendo quase totalmente tragada pela floresta.

A Transamazônica era a joia do Plano de Integração Nacional (PIN), que incluía uma rodovia gêmea, a Perimetral Norte, a rodovia Cuiabá-Santarém, um projeto de irrigação no Nordeste e a ponte Rio-Niterói – única obra efetivamente concluída. O slogan do PIN era “integrar para não entregar”.

O PIN também se propunha a solucionar a questão agrária no Brasil, deslocando cem mil famílias de agricultores, especialmente nordestinos, para projetos de colonização às margens da Transamazônica – as chamadas agrovilas. “Uma terra sem homens para homens sem terra”, era o slogan do projeto.

A rodovia, planejada para ligar o Piauí ao Acre, nunca foi concluída. Chegou apenas até a cidade de Lábrea, no Amazonas. A maior parte da estrada não foi asfaltada, tornando-se intransitável na época das chuvas. Os colonos, que vieram principalmente do Rio Grande do Sul, terminaram isolados e sem assistência para produzir. As obras da Transamazônica atravessaram territórios de 29 povos indígenas.

Em qual governo foi construído Uma das primeiras estradas da Amazônia marque a correta?

Um dos objetivos da construção da rodovia Transamazônica era interligar a região Norte ao restante do país. A Transamazônica, ou Rodovia Transamazônica (BR-230), foi construída no decorrer do governo de Emílio Garrastazu Médici, entre os anos de 1969 e 1974.

Qual o contexto histórico foi construída a Rodovia Transamazônica?

A Rodovia Transamazônica foi um ambicioso projeto da época da Ditadura Militar, que visava assentar colonos na Floresta Amazônica. A Rodovia Transamazônica, ou BR-230, foi construída durante a presidência de Emílio Garrastazu Médici.