O que mudou na colônia com a guerra dos cem anos?

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Dentro da história escocesa, o período do final do século XIII até meados do XIV é destacado com o nome de "Guerras de Independência". Nele, a Escócia se envolve em uma série de conflitos pela emancipação perante os ingleses. A Inglaterra era um país muito mais poderoso, que conseguira, mesmo que parcialmente, subjugar os seus vizinhos, e tinha como ambição maior conquistar a França. As guerras de independência são duas: a primeira, no seu início (1296-1305), foi liderada por William Wallace, um plebeu; posteriormente, Robert the Bruce assume a luta (1306-1328), e é coroado rei da Escócia; a segunda guerra (1332 - 1346) é conduzida por membros da nobreza escocesa. A Inglaterra do rei Eduardo I desejava expandir sua influência sobre a Escócia, mas a estratégia inicial foi frustrada pela morte da herdeira ao trono escocês, noiva do filho de Eduardo I. A segunda, de promover um rei fraco ao trono, foi frustrada por William Wallace, que se recusou a submeter-se ao domínio inglês. Dentro de um ano, Wallace, cuja esposa foi assassinada por um xerife local Inglês, liderou uma rebelião em todo o país, mas terminou caçado e morto. Robert the Bruce tentou ganhar influência entre os ingleses, mas desafiou abertamente Eduardo I, coroando-se rei sem sua licença. Eduardo enviou um exército que o derrotou de tal maneira, que Bruce precisou se esconder por um ano. Quando finalmente reapareceu, mudou de estratégia, obtendo sucesso mantendo uma guerrilha. O rei inglês seguinte, Eduardo II, não se opôs à influência de Bruce na Escócia. No seu reinado, a Inglaterra concorda em reconhecer a Escócia como um reino independente, devendo apenas lealdade nominal à Inglaterra. Considerado um rei forte, Robert the Bruce estabeleceu a independência da Escócia.

Com a morte de Bruce e a ascensão de Eduardo III na Inglaterra, a situação voltou a ser instável. Eduardo III não aceitava a humilhação de perder a Escócia, e lançou nova ofensiva. Em geral, as batalhas da Segunda Guerra de Independência foram vencidas pelos ingleses, mas tornou-se difícil para estes também, porque Inglaterra e França estavam em guerra ao mesmo tempo, e os franceses se ofereceram para "ajudar" os escoceses na resistência aos ingleses.

Davi II, o segundo monarca escocês, passou boa parte do seu reinado preso ou exilado, e a Escócia era governada de fato por Roberto, neto de Bruce. Quando Davi II morreu sem herdeiros, os escoceses insistiram em coroar Roberto II rei, embora, naturalmente, este fosse contestado pela Inglaterra. Sob Roberto II, a guerra com a Inglaterra degenerou em ataques de fronteira, numa fase histórica conhecida como Guerras Anglo-Escocesas. Durante todo o século seguinte a Inglaterra se concentraria na Guerra dos Cem Anos com a França, o que permitiu que os Stuarts, começando com o reinado de Roberto II em 1471, governassem a Escócia pelos próximos 217 anos.

Bibliografia:
Scottish wars of independence - 1296 to 1346 (em inglês). Disponível em: < http://www.heritage-history.com/www/heritage.php?Dir=wars&FileName=wars_scotindependence.php >. Acesso: 20/02/13.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia/guerras-de-independencia-da-escocia/

A chamada Guerra dos Sete Anos (1756-1763) foi um conflito que envolveu os principais reinos europeus do século XVIII, como Áustria, Prússia, Rússia, França e Inglaterra. A guerra teve início em 1756, com duas disputas principais: uma travada entre Prússia e Áustria, e outra, entre Inglaterra e França. Essas disputas envolviam os territórios de:

a) Alsácia e Lorena

b) Guianas e Antártida

c) Renânia e Santa Helena

d) Sibéria e Crimeia

e) Silésia e Minorca

A Guerra dos Sete Anos, em virtude de sua grande proporção, exigiu o posicionamento de todos os principais reinos europeus. Um dos reinos que mais postergaram a sua decisão de entrar efetivamente na guerra foi Portugal. A vizinha Espanha era aliada dos franceses contra os ingleses. Portugal, em 1762, optou por ficar do lado inglês. Essa opção repercutiu no Brasil Colonial, em especial na região Sul do país, que:

a) insurgiu-se contra a coroa portuguesa e também ficou do lado dos franceses.

b) que se aproveitou da ocasião e pôs em ação a chamada Revolução Farroupilha.

c) comandada pelo italiano Giuseppe Garibaldi, lutou na guerra ao lado dos franceses.

d) foi alvo da invasão espanhola em 1763.

e) teve todo o seu território vendido para a Espanha.

Em grande parte do tempo da Guerra dos Sete Anos, os conflitos estiveram polarizados entre Inglaterra e França. Essa polarização teve efeitos nas respectivas colônias que essas nações mantinham na América do Norte, que hoje são os atuais Canadá e Estados Unidos da América. Um dos efeitos da Guerra dos Sete Anos para o contexto da América do Norte do século XVIII foi:

a) o avanço da colonização francesa até a fronteira com o México.

b) a independência da Flórida.

c) a perda das colônias francesas para a Inglaterra.

d) a independência do Canadá.

e) a independência da Louisiana.

Na maior parte das guerras modernas, ao fim, a ordem começa a ser restabelecida com tratados. Ao fim da Guerra dos Sete Anos, qual foi o tratado assinado?

a) Tratado de Paris

b) Tratado de Latrão

c) Tratado de Milão

d) Tratado de Versalhes

e) Tratado de Brets-Litovsk

Letra E

A Guerra dos Sete Anos começou em 1756, quando houve as disputas pelo território da Silésia, entre Áustria e Prússia, e pela ilha de Minorca, entre França e Inglaterra. A partir desse ano, os conflitos ganharam volume e atingiram também o continente americano.

Letra D

Em 1763, em razão dos efeitos da opção portuguesa de se aliar aos ingleses na Guerra dos Sete Anos, a região onde hoje se encontra o Rio Grande do Sul foi invadida pelo exército espanhol (aliado francês), em represália. Quem comandou a invasão foi o famoso general Ceballos.

Letra C

Ao fim da Guerra dos Sete Anos, em 1763, a França, derrotada, teve de ceder grande parte dos seus territórios coloniais na América do Norte para a Inglaterra, como a região da Louisiana, Flórida e o Canadá. O restante das posses passou para o domínio espanhol, em razão dos prejuízos que a Espanha teve que arcar com a guerra ao lado dos franceses.

Letra A

O Tratado de Paris trouxe uma série de resoluções com relação ao fim da Guerra dos Sete Anos, terminada em 1763, principalmente resoluções relacionadas com a divisão dos territórios coloniais.

Qual foi o principal resultado da Guerra dos Cem Anos?

Por meio das vitórias militares iniciadas por Joana D'Arc, os franceses conseguiram vencer a Guerra dos Cem Anos. A Guerra dos Cem Anos foi um conflito que marcou o processo de formação das monarquias nacionais da França e da Inglaterra.

O que foi a Guerra dos Cem Anos de que forma ela favoreceu o fortalecimento dos reis franceses?

A causa política da Guerra dos Cem Anos foi a disputa pelo trono francês, após a morte de Carlos IV, em 1328, que colocou fim à dinastia dos Capetíngios. O rei da Inglaterra, Eduardo III, era neto de Filipe, o Belo, e reivindicava o direito à coroa francesa.

Quais foram as principais consequências da Guerra de sete anos para os colonos?

Inglaterra e Prússia foram as grandes vencedoras do conflito. Consequências: formação do império colonial britânico, fortalecimento da Prússia nos estados alemães, e independência dos Estados Unidos.

Por que a Guerra dos Cem Anos foi tão importante para a história dos grupos envolvidos?

Resposta. Explicação: Por um lado, a guerra foi importante para se firmar o ideal de nação entre os franceses. Por outro, abriu caminho para que novas disputas alterassem a situação da monarquia inglesa.