Jornalismo Por 07/03/2018 Imagine o seguinte: na sala dos professores da escola, há um cartaz com a frase "Em 2007, eram 734 estudantes matriculados; em 2008, 753; em 2009, 777; em 2010, 794; e, em 2011,
819". Se você acha que esses números não contribuem para mostrar com clareza o histórico da instituição nem para destacar o percurso crescente de matrículas, tem toda razão. Há uma maneira mais clara e eficiente de apresentar esses dados: um gráfico. Observe: Esse exemplo revela claramente que para cada informação que se quer comunicar há uma linguagem mais adequada- aí se incluem textos, gráficos e tabelas. "Eles são usados para facilitar a leitura do conteúdo, já que apresentam as informações de maneira mais visual", explica
Cleusa Capelossi Reis, formadora de Matemática da Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Logo no início do Ensino Fundamental, as crianças precisam aprender a ler e interpretar esses tipos de recurso com o qual elas se deparam no dia a dia. Além disso, esse é um conteúdo importante da Matemática que vai acompanhá-las durante toda a escolaridade no estudo de diversas disciplinas. Barras Os prédios mais altos do mundo As espécies animais ameaçadas de extinção na mata AtlânticaSetor Evolução do desmatamento na região da AmazôniaLinhas Regularidades ajudam a compreender os fenômenosExistem vários tipos de gráficos (como os de barras, de setor e de linha) e tabelas (simples e de dupla entrada). O uso de cada um deles depende da natureza das informações. É importante que os alunos sejam apresentados a todos eles e estimulados a interpretá-los. "Aqui tem mais quantidade porque esta torre (barra) é maior que a outra" e "a pizza está dividida em três partes. Então são três coisas representadas" são falas comuns e que revelam o quanto a turma já sabe a respeito. Na EMEB Donald Savazoni, na capital paulista, Cláudia de Oliveira pediu que os estudantes do 3º ano pesquisassem gráficos e tabelas em diversos portadores de texto, como os jornais, e analisou o material com eles. Além dos diferentes visuais, ela trabalhou elementos imprescindíveis, como o título (que indica o que está sendo representado), a fonte (que revela a origem das informações) e, no caso dos gráficos, especificamente, a legenda (que decodifica as cores, por exemplo). De que assunto trata o gráfico? Quantos dados são apresentados? Como eles aparecem? Esses são questionamentos pertinentes para fazer aos alunos. Essas intervenções, apoiadas em exemplos, são uma forma de encaminhar a turma a notar que há certas regularidades que permitem a interpretação independentemente do conteúdo. Por exemplo: num gráfico de barras verticais, é a altura que mostra a variação de quantidade e não a largura das barras. No caso dos eixos, presentes no gráfico de barras e no de linhas, os intervalos entre as marcações são sempre do mesmo tamanho. Isso serve para garantir a proporcionalidade das informações apresentadas. Quanto às tabelas, há diversas formas de usá-las para organizar as informações. Elas podem aparecer em ordem crescente ou decrescente, no caso de números, ou em ordem alfabética, quando são compostas de nomes, por exemplo. Ao selecionar o material para trabalhar em sala, lembre-se de atentar para a complexidade de cada um. "Quanto mais informações reunirem, mais complicados são. Para essa faixa etária, melhor usar material com poucos dados, dando preferência aos números absolutos", explica Leika Watabe, assessora técnica educacional da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Escolher temas e assuntos que fazem parte do universo da garotada também é importante. Para as crianças do 3º ano, Cláudia organizou um estudo do tempo de vida de uma série de animais e organizou os dados em uma tabela e um gráfico de barras. Na tabela, elas tinham de identificar o assunto tratado e verificar as informações sobre os bichos, relacionando os dados. Depois, compararam no gráfico as diferenças entre a expectativa de vida de cada um deles. Por fim, a educadora propôs alguns problemas para que todos calculassem a diferença de idade entre dois animais. Os alunos confrontaram os resultados com o gráfico e concluíram que os valores eram proporcionais ao intervalo entre as barras que representavam os bichos. Importante: gráficos e tabelas podem ser explorados com muitos conteúdos, de diversas disciplinas - desde que o material não seja simplesmente exposto em um cartaz na sala. Trabalhar a interpretação é fundamental. Somente com essa estratégia em jogo, o grupo vai criar familiaridade com esse tipo de representação, se apropriar dele com segurança e seguir em frente, construindo seus próprios gráficos e tabelas. Simples De dupla entrada De dupla entrada continuar lendo Veja mais sobre:O que a tabela mostra PodeResposta verificada por especialistas
b) Sim, pode-se afirmar que houve um crescimento progressivo da construção de ferrovias entre 1840 a 1880, exceto no Reino Unido.
Qual região teve o maior crescimento na construção da estrada de ferro entre 1840 e 1850?Resposta. Resposta: A partir de 1840, houve uma expansão explosiva da construção ferroviária na Inglaterra, fundamental para o crescimento tecnológico que consolidou aquele país como potência econômica mundial a partir da Revolução Industrial.
PodePode- se afirmar que entre 1840 e 1880 a construção mundial de ferrovias apresentou um crescimento progressivo principalmente por conta da Segunda Revolução Industrial.
O que se pode concluir sobre a economia brasileira?Pode-se concluir que, no período considerado, os números apresentados sugerem que a economia brasileira encontra-se em condições de crescer a um ritmo da ordem de 2,5% a 3,0% sem o surgimento de maiores pressões inflacionárias. Alternativamente, o texto apresenta um cenário com trajetória diferente para o PIB.
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