Quais são as formas de contaminação de alimentos?

Infelizmente, flagrantes relacionados à contaminação de alimentos neste tipo de estabelecimento ocorrem todos os dias e em todas as partes do País. A falta de conhecimento quanto às regras de boas práticas de segurança alimentar e o desrespeito às normativas com o objetivo de ganhar mais e evitar algum tipo de prejuízo ao negócio, são as razões principais.

Por isso, para que o consumidor se sinta seguro na compra de produtos cárneos, é fundamental que os açougueiros tenham cuidados suficientes para evitar a contaminação. Dessa forma, conhecer os requisitos, colocando-os em prática é fundamental para que o alimento seja oferecido da forma mais segura possível.

Principais tipos de contaminação em açougues

Vários são os riscos de contaminação de alimentos em açougues. Rafaella de Paula Paseto Fernandes, Médica Veterinária e Doutora em Engenharia de Alimentos pela FZEA/USP (Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo) , indica as quatros principais formas de contaminação de alimentos em um açougue.

Contaminação Biológica: é determinada pelo contato direto dos alimentos com microrganismos, tais como coliformes fecais (Escherichia coli), Salmonella sp., Staphylococcus aureus, Listeria (monocytogenes), dentre outros importantes agentes patogênicos causadores de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA).

Rafaella indica que a manipulação constante e as condições de armazenamento são fatores que podem levar a uma maior susceptibilidade microbiológica. Além disso, ela indica a presença de exsudato originado da própria estocagem pode ser considerada um fator relevante para ocorrência de contaminação durante o manuseio, influenciando diretamente na qualidade das carnes.

Contaminação Cruzada: representa a transferência de microrganismos diretamente de um alimento a outro, ou de forma indireta através de equipamentos, utensílios e bancadas.

“Esse tipo de contaminação de alimentos também pode ocorrer quando os mesmos são utilizados para manipulação de vários tipos de carnes”, explica a médica veterinária.

Contaminação Física: acontece quando algum corpo estranho entra em contato com os alimentos, tais como adornos dos manipuladores, material de utensílios, etc.

Contaminação Química: ocorre quando existe o contato dos alimentos com produtos químicos, principalmente durante a limpeza do estabelecimento.

Para Rafaella, a soma de todos esses fatores ambientais juntamente com as características dos produtos, influencia no grau de perecibilidade do produto e na contaminação de alimentos.

Por isso, as principais fontes de contaminação de alimentos são o próprio manipulador, utensílios, equipamentos, água, ar, presença de corpos estranhos, pragas e insetos, produtos químicos, além do uso de material inadequado e disposição das instalações.

Quais são as formas de contaminação de alimentos?

Quais são as formas de contaminação de alimentos?

Não é novidade que um nutricionista cuida da alimentação e nutrição do corpo, certo? Esse profissional tem o papel de orientar e educar pacientes para que os hábitos alimentares da população sejam adequados ao corpo.

Isso significa não apenas atingir quantidades suficientes de nutrientes, mas também evitar problemas como a contaminação de alimentos.

Para ampliar o conhecimento na área, é preciso sempre ter em mente que alimentação é uma questão bastante complexa.

Por isso, ela não se resume apenas a vitaminas, energia, sais minerais e outros nutrientes. É indispensável se atentar também a questões da segurança do consumo dos alimentos no dia a dia para garantir a saúde.

Quer entender o que influencia na segurança dos alimentos e como evitar a contaminação das refeições em casa e em estabelecimentos? Continue acompanhando a leitura!

  • O que é contaminação de alimentos?
  • Quais são principais causas?
  • O que fazer para se prevenir e evitar esse tipo de problema?
  • Qual é a importância de aprofundar conhecimentos nessa área?
  • Quais os benefícios do curso de segurança alimentar e seleção de ingredientes do Instituto Cristina Martins?

A contaminação de alimentos ocorre quando uma determinada comida contém substâncias ou objetos que representam um risco para a saúde quando ingeridas.

Esse problema pode ocorrer em casa, quando uma pessoa não prepara ou higieniza os alimentos adequadamente antes do consumo.

No entanto, o maior risco está nos estabelecimentos que não fazem uso de práticas indispensáveis na cozinha para evitar a contaminação.

Pois, nesse caso, as refeições preparadas são capazes de atingir um maior público do que as feitas em casa para a família.

Quando há uma falta de cuidados, o alimento pode conter vírus, bactérias, fungos, produtos químicos, pedras, acessórios e outros.

Algumas dessas coisas podem perfurar ou machucar as pessoas, mas, na maior parte dos casos, o resultado disso é uma intoxicação alimentar.

Uma vez intoxicada, a pessoa pode apresentar náuseas, dores no estômago, dor de cabeça, febre, vômito e outros problemas.

Os sintomas também variam na duração, de 1 a 10 dias seguidos, e o indivíduo afetado pode precisar de cuidado médico para se recuperar.

É por essa situação tão séria que o nutricionista tem como objetivo orientar e acompanhar clientes de  estabelecimentos alimentares, a fim de que o risco de ocorrência da contaminação diminua, independentemente do tipo dela. Afinal, todas representam riscos à saúde.

Quais são principais causas?

Quando falamos de contaminação de alimentos, existem três tipos principais: física, química e biológica. O primeiro caso se refere à presença de madeira, cabelo, acessórios, pedras e outros objetos na refeição.

A contaminação química é caracterizada por ter compostos químicos ou toxinas que determinados microrganismos podem produzir e deixar no alimento.

Por fim, a biológica se refere aos alimentos que contém microrganismos patogênicos, como animais venenosos, parasitas ou bactérias causadoras de doenças.

Cada um desses tipos de contaminação tem uma principal causa. No caso da física, é possível que caia algum acessório ou fio de cabelo, da pessoa que produziu o alimento, no momento do preparo.

Já no caso das contaminações biológicas e químicas, geralmente, o alimento exposto aos agentes não foi higienizado corretamente ou cozido em temperatura adequada antes de ser preparada e consumida.

Além disso, também existe a possibilidade de que a refeição tenha sido preparada e armazenada incorretamente, feita em equipamentos sem manutenção ou limpeza em dia e consumidas sem considerar o prazo de validade, fazendo com que o alimento estrague e se torne impróprio para o consumo.

O que fazer para se prevenir e evitar esse tipo de problema?

Existem algumas práticas indicadas dentro da cozinha para garantir refeições livres de contaminação e seguras para a ingestão.

Já quando nos referimos aos estabelecimentos que vendem e manipulam comidas, também existe uma fiscalização por parte da Anvisa.

Esse órgão apresenta leis e regulamentações para assegurar a saúde no consumo dos alimentos. Além de orientações de boas práticas, como ter chefes e ajudantes de cozinha que estejam em boa saúde, livres de doenças e sem machucados que sejam capazes de gerar contaminação.

Existem, ainda, outros cuidados que precisam de atenção em casa e em estabelecimentos.

Portanto, você, como nutricionista, pode aprofundar seus conhecimentos para conduzir uma consulta com seus clientes e orientá-los a ter, no mínimo, os seguintes cuidados:

  • higienizar os ingredientes com água sanitária diluída;
  • armazenar sobras em recipientes vedados, esterilizados e datados;
  • lavar bem as mãos e pulsos antes do preparo das comidas;
  • não usar acessórios na cozinha;
  • estar sempre com o cabelo preso e barba aparada;
  • não manusear dinheiro e comida juntos;
  • não fumar durante o horário de trabalho;
  • manter as unhas curtas e sem esmaltes;
  • adquirir alimentos de fontes confiáveis;
  • cozinhar bem ovos e frango.

Qual é a importância de aprofundar conhecimentos nessa área?

Muitas questões referentes à contaminação de alimentos não são aprendidas na escola e no nosso dia a dia.

Visto isso, ter um profissional que saiba ensinar o cliente sobre cuidados no preparo de alimentos é essencial e, por consequência, melhora a qualidade de vida e bem-estar da população em geral.

Sem citar que esse é um assunto de extrema importância e que exige um bom conhecimento na área.

Há muita demanda para consultorias de restaurantes, que passam por fiscalizações da vigilância sanitária, além de terem risco de receberem denúncias por clientes lesados e colocarem em perigo grande número de pessoas.

Quais os benefícios do curso de segurança alimentar e seleção de ingredientes do Instituto Cristina Martins?

Não tem como negar que aprofundar conhecimentos é essencial para um atendimento completo e boa orientação de clientes.

Por isso, uma opção recomendada é, sempre que possível, realizar cursos que sejam completos e práticos, como é o caso dos oferecidos pelo Instituto Cristina Martins.

No caso do curso de Gastronomia 2: Segurança Alimentar e Seleção de Ingredientes, o aluno aprende não somente sobre como evitar a contaminação dos alimentos, mas também, a respeito de outras questões muito importantes, tais como alimentos alérgenos, contaminação cruzada, segurança na escolha dos ingredientes e muito mais.

É importante levar a sério a questão da contaminação de alimentos, especialmente quando nos referimos ao preparo de pratos dentro de restaurantes.

Afinal, a falta de cuidados é capaz de gerar riscos à saúde de muitas pessoas. Entretanto, uma vez ensinadas as boas práticas, seu cliente estará apto para aplicá-las sem dificuldades e seu trabalho estará cumprido.

Este artigo ajudou você a entender mais sobre a contaminação alimentar? Não deixe de conferir também nosso curso completo de Gastronomia 2: Segurança Alimentar e Seleção de Ingredientes!

Quais são as formas de contaminação?

Ela poderá ocorrer de três maneiras, ou seja, a “física”, a “química” e a “biológica”. A contaminação física ocorre devido à presença de corpos estranhos aos alimentos. São considerados corpos estranhos: pedras, madeira, cabelo, pregos, giletes, fragmentos de insetos, entre outros.

Quais são os tipos de contaminação que podemos ter nos alimentos Quais são os tipos de contaminação que podemos ter nos alimentos?

Quando falamos de contaminação de alimentos, existem três tipos principais: física, química e biológica. O primeiro caso se refere à presença de madeira, cabelo, acessórios, pedras e outros objetos na refeição.

Quais as principais causas da contaminação dos alimentos?

Causas mais freqüentes de contaminação dos alimentos? Um dos principais problemas é o preparo inadequado do alimento, seja pela falta de higienização da matéria‐prima, ou pela falta de higienização das mãos e dos utensílios e das superfícies da pia, pelo cozimento inadequado, etc.

Quais os tipos de contaminação alimentar causas e consequências?

A intoxicação alimentar, também conhecida por gastrintestinal (gastroenterocolite aguda), é causada pela ingestão de alimentos que contém organismos prejudiciais ao nosso corpo, como bactérias, parasitas e vírus. As bactérias que geralmente causam a intoxicação limentar são Salmonella, Shigella, E.