Quais são os impactos das redes sociais no comportamento da juventude?

As redes sociais impregnam um novo processo de socialização, e neste novo processo encontramos um paradigma com valências positivas e negativas. Por um lado, permitem uma voz mais ativa do indivíduo comum na sociedade civil, facilitam as relações à distância mas curiosamente distanciam as relações. São estes os pontos que vamos discutir mais à frente, que nos leva a um paradoxo difícil de desmistificar mas fácil de participar.

Quais as consequências reais destas plataformas no nosso comportamento?

Muitos estímulos externos promovem o desvinculo interno levando a uma desconexão interna do próprio indivíduo, e como consequência à vivência numa luta agressiva e exigente face às expectativas dos outros, conduzindo a uma intensiva democratização da “perfeição”, aceite pelos cibernautas e os seus digital influencers. O que isto quer dizer, por outras palavras, é que ao recebermos tantos estímulos externos, informação, vídeos, fotografias do lifestyle de outras pessoas, criamos constructos sociais que ditam o que achamos certo ou errado, estes constructos regem os nossos comportamentos sociais porque temos tendência a replicá-los, e desvinculamo-nos do nosso verdadeiro “self”. A validação externa de nós próprios com a intensa participação de toda a comunidade nas redes sociais tornou-se cada vez mais presente, e em todas as gerações. Como a validação do “eu” está dependente do externo verifica-se a diminuição da auto-estima, aumento de ansiedade e da insatisfação. São estas as principais implicações no indivíduo, que posteriormente reflectem outros comportamentos mais extremistas, como o distanciamento social.

Contudo, há outro lado deste paradigma, e é neste que também nos devemos focar. A tecnologia e as redes sociais têm o poder que possibilita vivermos num mundo mais justo e igualitário, através destas plataformas conseguimos ter uma voz ativa na sociedade, disseminando ideias diferentes, ligando pontos assimétricos de diferentes culturas, promovendo movimentos de luta contra ideais “ultrapassados”.

O problema não é a tecnologia mas a forma como nos relacionamos com ela, como a utilizamos.
O autor Wolzor diz “toda a gente quer falar mas ninguém quer ouvir”, informar é cada vez mais fácil mas comunicar difícil, sendo a informação a mensagem e a comunicação a relação. Um dos grandes desafios do século XXI é a transformação de o modo como as pessoas se relacionam entre e si e com a sociedade.

Em suma, estamos presente um paradigma, as redes sociais têm um impacto nefasto sobre o comportamento humano tornando as pessoas mais insatisfeitas e ansiosas, devido à quantidade de estímulos que recebem sem os conseguir processar correctamente e levando à construção de ideias sociais muito exigentes. Mas sobretudo são plataformas que conseguem ligar diferentes pessoas, dar voz e cara a diferentes ideais que podem representar uma mudança muito positiva para a comunidade internacional em geral, promovendo o pluralismo de soluções. O desafio é a re-educação da relação entre plataformas digitais, a tecnologia e as pessoas.

Quer saber quais as implicações que esta nova abordagem comportamental tem nas empresas? Vamos desenvolver como as marcas, negócios, instituições abraçam esta mudança e as respectivas conclusões, no próximo artigo.

João C Silva – Marketing Manager digital connection

Quais são os impactos das redes sociais no comportamento da juventude?

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os impactos das redes sociais no comportamento da juventude   no filme “bullying virtual” uma adolescente ganha um computador da sua mãe e começa a se conectar nas redes sociais e logo se torna vítima de cyberbullying. fora da ficção, no brasil, nota-se que esse cenário está frequente entre os jovens. assim, faz-se crucial analisar as principais causas da problemática: a influência das redes sociais na vida dos jovens e a falta de orientação no ambiente virtual.   é relevante abordar, primeiramente, que a influência das redes sociais na vida dos adolescentes é uma das razões pela qual o problema persiste. de acordo com o ibge( instituto brasileiro de geografia e estatísticas) cerca de 24,3 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 9 e 17 anos, são usuários de internet no brasil. por conseguinte, milhões de jovens estão expostos na internet, o que traz diversos impactos em seus comportamentos, como os sentimentos de depressão, ansiedade, redução da autoestima e a exposição ao cyberbullying.   além disso, a falta de orientação dos jovens no ambiente virtual é também um fator responsável pelos impactos das redes sociais no comportamento da juventude. segundo zygmunt bauman, filósofo e sociólogo, “as redes sociais são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.”, ou seja, trazem riscos aos usuários. apesar disso, as instituições de ensino e os pais não oferecem conselhos aos adolescentes de como usufruir fas redes sociais de maneira segura.   portanto, medidas são necessárias para solucionar a influência das redes sociais na vida dos jovens e a falta de orientação no ambiente virtual. diante disso, o ministério da educação, por meio de investimentos governamentais, deve realizar palestras sobre os impactos das redes sociais no comportamento da juventude, em escolas e universidades, mediante a contratação de psicólogo e profissionais da área tecnológica para conversar com os alunos, a fim de minimizar os impactos das redes sociais no comportamento dos jovens.    

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Veja mais alguns exemplos de redaçao

Redação - 20220630908303

Em 1988, Ulysses Guimarães – seguindo uma ideologia de progresso e igualdade – promulgou a Constituição federal e estabeleceu que todo cidadão brasileiro deveria ter pleno direito à educação. No Brasil atual, entretanto, tal garantia, muitas vezes, não é verificada, já que a evasão escolar é um obstáculo a ser enfrentado. Sob esse aspecto, a fim de mitigar essa problemática, convém averiguar o descaso governamental como uma das principais causas e a elitização do ensino e suas consequências relacionadas a esse impasse. Diante de tal cenário, pode-se inferir que a falta de ações governamentais de apoio socioeconômico nas escolas de ensino médio como uma das principais motivações para o aumento do índice de pessoas com o ensino médio incompleto. De acordo com o portal de notícia G1, aumentou em 45% a taxa de evasão escolar no ano de 2020, sendo a principal justificativa – dada pelos alunos – o fato de não ser possível conciliar o trabalho e os estudos e que, apesar de saberem a importância do diploma para serem inseridos no mercado de trabalho, a necessidade de ajudarem na renda da família mostrava-se mais urgente. É, portanto, inaceitável que – em um país oficialmente democrático – seja negado ao cidadão um direito previsto pela Constituição federal: o direito à educação. Além disso, vale também ressaltar que a elitização do ensino tem como resultado a exclusão das parcelas mais pobres a terem acesso ao ambiente escolar e, consequentemente, ao conhecimento. Segundo Paulo Freire, educador brasileiro, um país só alcançará o progresso quando todos – independente da classe social – tiverem acesso à educação, pois é por intermédio do conhecimento que um cidadão formará a sua consciência individual e coletiva e, dessa forma, terá plena noção dos seus direitos e deveres. No entanto, tal realidade mostra-se distante, visto que o Estado falha em seu papel de garantir o acesso a direitos fundamentais, como o direito à educação. Destarte, para que os ideias seguidos por Guimarães não sejam apenas utópicos, medidas são necessárias. Nesse sentido, o governo federal – órgão responsável pela formação escolar – deve promover campanhas educacionais e econômicas nas escolas de ensino médio, por meio de maiores investimentos em programas de apoio socioeconômicos direcionados a alunos em situação de vulnerabilidade nas escolas públicas, com o intuito de erradicar as desigualdades sociais que impossibilitam que os estudantes mais pobres tenham acesso ao conhecimento. Espera-se, com isso, a construção de uma sociedade que tenha acesso à educação, pois – assim como afirmou Freire – é o caminho para o progresso.

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Redação - 20220630908272

Em 1988, Ulysses Guimarães – seguindo uma ideologia de progresso e igualdade – estabeleceu que todo cidadão brasileiro deveria ter pleno direito ao lazer e à saúde. No Brasil atual, entretanto, tais garantias, muitas vezes, não são verificadas, haja vista que a negligência do poder público e o preconceito da sociedade torna a péssima condição de vida do cidadão idoso um obstáculo a ser enfrentado. Sob esse aspecto, a fim de propor medidas para atenuar esse impasse social, convém averiguar as principais causas e consequências. Diante de tal cenário, pode-se inferir que a ausência de ações governamentais, direcionadas a incentivar a realização de atividades físicas, é uma das principais motivações para os altos índices de indivíduos da terceira idade internados. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os países subdesenvolvidos, como o Brasil, apresentam os piores índices de qualidade de vida para pessoas com mais de 60 anos, tendo em vista que os investimentos em saúde são abaixo dos indicados, ocasionando na privação do acesso à atividades físicas – que ajudam na melhora da saúde mental e física – e da interação social. É, portanto, inaceitável a percepção de que – em um Estado oficialmente democrático – seja negado ao cidadão um direito previsto pela Constituição federal: o direito ao lazer e à saúde. Além disso, vale também ressaltar que a falta de empatia e desrespeito com os cidadãos da terceira idade é resultado da negligência do poder público. Segundo Thomas Hobbes, um dos filósofos contratualista, uma sociedade alcança o progresso quando os papeis sociais são realizados de forma correta, ou seja, quando o Estado cumpre seu papel de oferecer ao cidadão o bem-estar social, cujo valor é inegociável e lhe garante dignidade e igualdade perante a todos. No entanto, tal realidade mostra-se distante, visto que o Estado falha em seu papel de garantir o acesso aos direitos fundamentais apontados por Hobbes, como o direito à dignidade e ao bem-estar social. Destarte, para que as palavras de Guimarães não sejam apenas utópicas, medidas são necessárias. Nesse sentido, o governo federal – responsável por oferecer saúde e informação – deve promover campanhas nas escolas e nas redes sociais, por meio de maiores investimentos em ações educacionais e sociais sobre os direitos do cidadão idoso e da importância dos exercícios físicos para a saúde na terceira idade, com o intuito de mitigar os preconceitos e as desigualdades enraizados na sociedade. Espera-se, com isso, a construção de uma sociedade em que o Estado cumpra o seu dever social, pois – assim como afirmou Hobbes – é o caminho para o progresso.

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Redação - 20220629907061

Na série ‘’Black Mirror’’, o personagem Kenny é obrigado a fazer diversos desafios perigosos após ser chantageado por hackers que roubaram seus dados pessoais. As missões dadas ao protagonista culminam em seu suicídio, cujos responsáveis saem impunes e livres para buscarem novas vítimas. Fora da ficção, tal realidade mostra-se presente, haja vista que a falta de fiscalização governamental e parental tornam os jogos mortais na internet um obstáculo a ser enfrentado. Sob esse aspecto, a fim de propor medidas para atenuar esse impasse social, convém averiguar as principais causas e consequências. Diante de tal cenário, pode-se inferir que a ausência de vigilância estatal, direcionada ao combate aos sites de incentivo ao suicídio, e a omissão dos genitores e responsáveis, em supervisionar os conteúdos acessados pelos adolescentes, é uma das principais motivações para o alto índice de mortes ocasionadas por jogos na internet. De acordo com o portal de notícia G1, em 2016 o jogo ‘’Baleia azul’’, que induzia os jovens a realizarem diversos desafios perigosos, provocou a morte de dois irmãos, dos quais os pais afirmaram não terem tido noção dos efeitos nocivos do aplicativo acessado frequentemente pelos filhos, pois o jogo era de fácil acesso para todos. Torna-se, portanto, inaceitável a percepção de que os cidadãos brasileiros, por falta de instrução oriunda do Estado, estão vulneráveis com as ameaças encontradas na internet. Além disso, vale também ressaltar que a desinformação resulta na continuidade da realização de jogos de autodestruição. Conforme Milton Santos, geógrafo brasileiro, as redes socias não foram criadas apenas para serem um meio de socialização, mas também como ferramenta para influenciar as ‘’massas de manobras’’, que nada mais são do que pessoas mal instruídas e, consequentemente, mais facilmente manipuladas. Dessa maneira, tal ótica revela a situação vivida hodiernamente pelos brasileiros, visto que a falta de informação transforma as crianças e os adolescentes em vítimas de pessoas mal intencionadas, que se utilizam da negligência estatal e parental para induzirem os jovens ao autocídio. Destarte, para que situações semelhantes ao do personagem Kenny não sejam uma realidade, medidas são necessárias. Nesse sentido, o governo federal – órgão responsável por instruir a população – deve informar sobre os perigos encontrados na internet, por meio de maiores investimentos em campanhas midiáticas nas redes sociais e escolas de ensino fundamental e médio, com o intuito de alertar os cidadãos sobre os sites que devem ser evitados e denunciados as autoridades. Espera-se, com isso, a construção de uma sociedade em que os indivíduos não sejam as massas de manobras apontadas por Milton Santos.

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Redação - 20220629907037

Em 1988, Ulysses Guimarães, seguindo uma ideologia de progresso e igualdade - promulgou a Constituição federal e estabeleceu que todo cidadão brasileiro deveria ter pleno direito à informação e à saúde. No Brasil atual, entretanto, tais garantias, muitas vezes, não são verificadas, haja vista que a falta de campanhas preventivas e a negligência do Estado tornam a falta de capacidade de reação do poder público contra os novos desafios da saúde um obstáculo a ser enfrentado. Sob esse aspecto, a fim de propor medidas para atenuar esse impasse social, convém averiguar as principais causas e consequências. Diante de tal cenário, pode-se inferir que a ausência de políticas públicas, direcionadas a informar a população sobre as prevenções de doenças, como uma das principais motivações para o aumento do número de casos de infecções oportunistas. De acordo com dados estatísticos da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país da América Latina com os menores índices de investimentos em desenvolvimento científico e campanhas informacionais de saúde, porém lidera o raking de países com aumento no número de casos de doenças sexualmente transmissíveis, que poderiam ser evitadas se a população estivesse devidamente alertada e orientada. É, portanto, inaceitável que - em um país oficialmente democrático - seja negado ao cidadão um direito previsto pela Constituição Federal: o direito à informação e, consequentemente, à saúde. Além disso, vale também ressaltar que o descaso estatal resulta em uma segregação social baseada no poder econômico, que possibilita ou não o acesso à saúde. Segundo Milton Santos, geógrafo brasileiro, a sociedade globalizada é separada em espaços luminosos e opacos, sendo os luminosos aqueles que, por meio de seus privilégios econômicos, possuem acesso aos direitos fundamentais e os opacos aqueles em que os cidadãos são impedidos de terem direitos básicos, como saúde e educação. Dessa maneira, de forma análoga, a sociedade brasileira sofre com o sucateamento da saúde pública, visto que o Estado falha em seu papel de garantir o acesso igualitário à saúde. Desse modo, para que a ideologia seguida por Guimarães não seja apenas utópica, medidas são necessárias. Nesse sentido, o governo federal - órgão responsável pelo bem-estar social - deve ampliar o atendimento básico de saúde, por meio de campanhas informacionais e econômicas nas periferias, com o intuito de alcançar as camadas sociais mais negligenciadas. Espera-se, com isso, a construção de uma sociedade em que os espaços opacos, apontados por Milton Santos, sejam erradicados

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Em suma, estamos presente um paradigma, as redes sociais têm um impacto nefasto sobre o comportamento humano tornando as pessoas mais insatisfeitas e ansiosas, devido à quantidade de estímulos que recebem sem os conseguir processar correctamente e levando à construção de ideias sociais muito exigentes.

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