Quais são os problemas provocados pela poluição atmosférica para o meio ambiente e à saúde humana?

A poluição do ar, ou poluição atmosférica, é uma das principais preocupações ambientais da era em que vivemos. Os gases tóxicos produzidos por automóveis, incêndios e outros meios acabam afetando, também, a saúde, levando ao surgimento de doenças que podem ser causadas pela poluição.

Em um curto prazo, as partículas de poeira e dióxido de carbono presentes na poluição atmosférica não causam doenças, mas podem provocar sintomas bem pontuais que levam a determinados problemas de saúde.

No post de hoje, vamos falar sobre cinco doenças que podem ser causadas pela poluição. Confira!

1. Câncer de pulmão

O câncer de pulmão é um dos mais comuns em todo o mundo. Conforme o INCA, órgão que compila esses dados, a incidência da doença tem apresentado um aumento de 2% ao ano.

Esse câncer possui os maiores índices de mortalidade e pode ser causado pelo ambiente tóxico e poluição. 

2. Asma

Esse é um problema que pode surgir de forma hereditária, quando há outros casos na família, e a criança já nasce com essa predisposição, ou também, pelo contato com ambientes poluídos.

Crianças que crescem em locais muito afetados pela poluição do ar apresentam mais dificuldades respiratórias, uma capacidade pulmonar inferior e têm maior probabilidade de desenvolver a asma.

3. Rinite e bronquite

Tanto a rinite quanto a bronquite são doenças que podem ser causadas pela poluição. A rinite, por exemplo, atinge de 10% a 25% das pessoas. 

Os sintomas de congestão nasal, espirros e coriza, que, geralmente, são confundidos com um resfriado, podem aparecer minutos após inalar substâncias como poeira, mofo, entre outras, oriundas da poluição do ar, o que ocorre devido a uma reação entre a substância causadora da alergia e a defesa do organismo. 

A bronquite, que pode ser aguda ou crônica, é uma inflamação dos brônquios. A crônica é aquela ocasionada pela poluição e emissão de gases tóxicos do meio ambiente ou até mesmo no ambiente de trabalho.

Ela costuma estar acompanhada de outras infecções virais respiratórias, como gripes e resfriados. Em seu princípio, ela afeta o nariz, a garganta e, depois, se espalha para os pulmões.

4. Alzheimer e Parkinson são doenças que podem ser causadas pela poluição

A inalação, no longo prazo, de partículas de metais poluentes e tóxicos, como mercúrio, cádmio e compostos de chumbo, pode, também, dar origem a distúrbios de ansiedade e doenças como o Alzheimer e o Parkinson.

Já foi comprovado em estudos a relação do Alzheimer com a poluição. Conforme publicação do periódico científico Translational Psychuiatry, mulheres que vivem em regiões muito poluídas e que têm predisposição genética apresentam mais chances de desenvolver a doença.

O Parkinson e sua relação com a poluição também é comprovada em estudos. Cientistas americanos descobriram que pessoas que vivem em áreas com altos níveis de poluição de manganês apresentam risco 78% maior de desenvolver a doença de Parkinson do que aquelas que vivem em áreas livres dessa poluição. Altos níveis de cobre também elevam os riscos em 11%.

5. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

A doença pulmonar obstrutiva crônica, caracterizada pela destruição de alvéolos pulmonares, inflamação e infecção do sistema respiratório, pode se manifestar por meio de bronquite e pneumonia.

Como quem vive nas grandes cidades está suscetível a uma dessas doenças que podem ser causadas pela poluição, é recomendado, de forma preventiva, beber muita água e, em alguns casos, utilizar máscaras de proteção respiratória, além de manter uma alimentação balanceada e frequentar locais em que possa ter mais contato com a natureza.

Você conhece outras doenças que podem ser causadas pela poluição? Ficou com alguma dúvida? Conte para gente nos comentários e até a próxima!

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A poluição atmosférica é consequência, em maior parte, da ação humana, no sentido de introduzir produtos químicos e/ou tóxicos no ambiente.

A queima de combustíveis fósseis – e não só ela - propicia a liberação de monóxido de carbono, que corresponde a aproximadamente 45% dos poluentes liberados em grandes metrópoles. Inodoro e incolor, o CO tem capacidade de se ligar à hemoglobina sanguínea, podendo provocar asfixia.

Dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, ácido nítrico, ácido sulfúrico e hidrocarbonetos são outros poluentes que contribuem para esse tipo de poluição. Irritação de mucosas e vias respiratórias, cânceres, alteração da água e solo, corrosões de construções e monumentos, inversão térmica, efeito de estufa e destruição da camada de ozônio são algumas consequências da ação desses. Partículas, como as de sílica e amianto podem ser cancerígenas, além de causar fibroses e enfisemas pulmonares.

Considerando que, em qualquer tipo de ambiente, indivíduos que o constituem possuem relações de dependência, o fim de uma população, por exemplo, pode causar drásticas consequências a toda comunidade. Como, obviamente, nossa espécie é uma delas, não devemos nos esquecer que podemos ser os principais prejudicados.

Apesar de várias iniciativas governamentais e não governamentais, impactos ambientais de diversas magnitudes vêm ocorrendo e podem se agravar em razão desse problema. O velho paradigma de que não há desenvolvimento sem que haja agressões bruscas ao meio ambiente é o principal responsável por esta questão.

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Há menos de cinco décadas, o discurso dos ambientalistas era tido como exagero ou ponto de vista radical e infundado. Entretanto, é fato que, por exemplo, os teores de gás carbônico na atmosférica aumentam anualmente em torno de 0,5%, a temperatura média da superfície de nosso planeta aumentou cerca de 5° C desde a época da Revolução Industrial e camadas inteiras e gigantescas de gelo das regiões polares são derretidas em velocidade assustadora como consequência da poluição do ar.

Assim, é importante rever nossas atitudes individuais e cobrar de nossos representantes e superiores atitudes referentes à qualidade do ar. O uso de filtros em chaminés de indústrias, investimento no transporte coletivo e em ciclovias a fim de reduzir o número de automóveis nas cidades, criar sistemas de carona entre os colegas, evitar queimadas, reduzir ou não fazer o consumo de carne (o esterco, a fermentação gástrica e intestinal dos ruminantes e o desmatamento para criar pastos são extremamente impactantes), reutilização de materiais, uso de energias menos ou não poluentes e não adquirir produtos que contém CFC’s (estes têm capacidade de destruir a camada de ozônio) são algumas medidas que podem ser adotadas.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Quais são as consequências da poluição atmosférica para a saúde humana?

As mortes ocorrem principalmente devido à inalação dos gases e à exposição a partículas finas que penetram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, podendo causar acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer de pulmão, doenças pulmonares obstrutivas crônicas e infecções respiratórias, ...

Quais os principais problemas ambientais e de saúde causados pela poluição atmosférica?

Dentre as principais causas das mortes em decorrência da poluição atmosférica, podemos destacar os acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas e doenças respiratórias. Além disso, os dados publicados mostram uma íntima relação entre a poluição do ar e as mortes em consequência do câncer de pulmão.

Quais as consequências da poluição para a saúde e para o meio ambiente?

A poluição atmosférica pode desencadear diversos problemas de saúde na população, como problemas respiratórios, acidente vascular cerebral (AVC), doenças do coração e câncer, além de agravar o quadro de pacientes que já apresentem alguma doença.

Quais são as três consequências da poluição atmosférica?

(Mack-2007) Três consequências da poluição atmosférica são a destruição da camada de ozônio (A), o efeito estufa (B) e as chuvas ácidas (C). Os principais gases envolvidos em A, B e C são, respectivamente, a) dióxido de carbono, dióxido de enxofre e clorofluorcarbono (CFC).