Revista: CCCSS Contribuciones a las Ciencias Sociales ISSN: 1988-7833 Show
Autores e infomación del artículoJosé Antônio Herrera Rodolfo Pragana Moreira Nelivaldo Cardoso Santana Universidade Federal do Pará, Brasil RESUMO ABSTRACT RESUMEN Para citar este artículo puede uitlizar el siguiente formato: José Antônio Herrera, Rodolfo Pragana Moreira y Nelivaldo Cardoso Santana (2016): “Construção da UHE Belo Monte e a comunidade ribeirinha de Santo Antônio em Vitória do Xingu/Pará”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (abril-junio 2016). En línea: http://www.eumed.net/rev/cccss/2016/02/xingu.html http://hdl.handle.net/20.500.11763/CCCSS-2016-02-xingu 1. INTRODUÇÃO Sugerir um artigo que subsidie reflexões teórico-práticas sobre território, identidade e história das populações tradicionais é conceber uma geografia que tende ao rompimento com as teorias do grande capital e as ideologias atomizantes do progresso a todo custo. Na Amazônia, notadamente, a história de expropriação dos
povos acontece, praticamente, desde o primeiro contato com o colonizador do século XVII, até o colonizador do século XX-XXI, responsáveis pela artificialização da natureza e pelos grandes projetos da globalização e do capitalismo financeiro. 2. CARACTERIZAÇÃO EMPÍRICA DA
COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO A comunidade, com cerca de 40 anos de existência (notas levantadas em 2012), passou por transformações irreversíveis em sua estrutura territorial, demográfica e nos modos de vida da população, a saber:
3. GEOGRAFIAS CULTURAIS: DESAFIOS E POTENCIALIDADES NA E PARA AMAZÔNIA 4. DESTERRITORIALIZAÇÃO, POPULAÇÕES TRADICIONAIS E OS CONFLITOS NO TERRITÓRIO 5. HISTÓRIA E MEMÓRIA DA COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO
O barramento do rio para viabilizar a construção da UHE Belo Monte e a materialização do poder das elites e também a insurgência dos manifestantes, em maio de 2012, ocupando um dos canteiros da obra.
Ratifica, a instabilidade territorial e o rompimento com a alteridade dos modos de vida passados, das comunidades ribeirinhas tradicionais. Nesse sentido, o evento “Xingu + 23” buscou reafirmar os problemas relacionados a construção da UHE Belo Monte, como o não cumprimento das contrapartidas sociais, chamadas de condicionantes, garantidas no Plano Básico Ambiental – PBA e o respeito a cidadania que cada um dos sujeitos territoriais poderiam exercer. 6. PARA NÃO CONCLUIR 7. BIBLIOGRAFIA 1 A comunidade Santo Antônio foi completamente desabitada entre 2012 e 2013, por isso se coloca, no texto, que as transformações foram irreversíveis. Recibido: 13/02/2016 Aceptado: 26/04/2016 Publicado: Abril de 2016 Nota Importante a Leer:
Quais transformações ocorreram no modo de vida dos povos da região com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte de acordo como o texto 2?Quais transformações ocorreram no modo de vida dos povos da região com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, de acordo como texto 2? RESPOSTA: As pessoas foram transferidas para um novo local, deixando para trás os laços de afetividade e de identidade construídos.
Quais são os impactos sociais da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte?O resultado disso foi um caos social sem precedentes: aumento no número de assassinatos e acidentes de trânsito, superlotação de hospitais, crise de moradia, aumento do custo de vida, etc. Outra questão decorrente da obra é o deslocamento de populações inteiras que habitavam as áreas que seriam alagadas.
Quais são os impactos decorrentes da construção da hidrelétrica de Belo Monte sobre os diversos atores que vivem na região onde se pretende construir?a ampliação das oportunidades de emprego, que absorve as populações que são prejudicadas por sua construção. os riscos de deterioração das atividades tradicionais, causados pelas transformações no território. os prejuízos econômicos, que serão superados pelos benefícios trazidos para a população local.
Quais são os problemas que a construção de Belo Monte gerou para os ribeirinhos?Populações atingidas
O aumento do nível da água com a barragem também causou o deslocamento de 22 mil pessoas que viviam às margens do rio Xingu e na cidade de Altamira, em áreas baixas que seriam inundadas pelo reservatório, para cinco reassentamentos urbanos coletivos (RUCs).
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