Qual a diferença entre alfabetizado e letrado

Qual a diferença entre alfabetizado e letrado

Certamente você já ouviu falar dos termos “alfabetização” e “letramento” — mas, você sabe o que eles significam e quais são as diferenças entre eles?

Esse é o assunto do nosso post de hoje. Acompanhe! 

Qual a diferença entre alfabetização e letramento?

O termo “alfabetização” refere-se ao ato de aprender a ler e a escrever conforme as regras de um idioma específico — trata-se da codificação e decodificação do português ou do inglês, do espanhol, do francês e etc.

Já o termo “letramento” está relacionado não somente ao processo de aprender a ler e escrever, mas também, de ser capaz de dominar o uso da escrita e da leitura no contexto das práticas sociais, utilizando-as e compreendendo-as nas mais diferentes situações.

Nesse sentido, vale destacar que um indivíduo alfabetizado não necessariamente é um indivíduo letrado. A principal diferença entre os conceitos está no domínio que o indivíduo possui sobre a leitura e escrita.

Ou seja: o alfabetizado sabe ler e escrever; porém, pode estar pouco ou nada habituado a usar tais habilidades no dia a dia. Em contrapartida, o letrado sabe ler e escrever e vai além — possui o domínio da leitura e da escrita nas diversas situações cotidianas.

Uma criança letrada, por exemplo, está familiarizada com o processo de ler e escrever,  possui habilidade e hábito para tais atividades e sente prazer em realizá-las. 

Sendo assim, o processo de letramento trata-se da formação de leitores competentes, com capacidade não só de juntar letras, palavras e formar frases, mas de interpretá-las e analisá-las criticamente, de acordo com o contexto em que estão inseridas. Quem é letrado é capaz de informar-se através de jornais e revistas, por exemplo, seguir receitas, interagir socialmente, criar discursos, interpretar textos, ter senso crítico sobre eles; dentre outras competências.

Qual a diferença entre alfabetizado e letrado

Resumindo….

Na alfabetização: Há a codificação e a decodificação de uma língua e dos números — como reconhecer letras, formar palavras e frases. Trata-se do uso individual da leitura e da escrita.

No letramento: Há o desenvolvimento do uso competente da leitura e escrita — como interpretar e compreender textos, fazer reflexões e elaborar discursos.

Trata-se do uso social da leitura e escrita.

Mas a alfabetização vem, necessariamente, antes do letramento? 

Não. Não necessariamente! 

O letramento está relacionado ao processo cultural e se estende por toda a vida do indivíduo. Desta forma, pode ser iniciado antes do começo do processo de alfabetização. O letramento começa a acontecer quando a criança passa a interagir socialmente com as práticas que envolvem o conceito.

Um exemplo disso é quando o pequeno sequer entrou na educação infantil, mas a partir da intervenção dos pais, demais familiares e responsáveis,  já é estimulado à leitura — por meio da contação de historinhas, apresentação de algumas letras e outras atividades que desenvolvam a sua compreensão de mundo e gosto pela leitura.

Sugestões de atividades em sala de aula para trabalhar a alfabetização e o letramento 

Faz parte das funções da escola não só alfabetizar, mas letrar o educando. Contudo, como fazer isso em sala de aula?

A seguir, citamos algumas práticas que facilitam o processo como um todo. Confira: 

  • Ensinar o código escrito, os signos e seus significados a partir de uma linguagem que seja clara, simples e objetiva;
  • Trabalhar o alfabeto e os números por meio do uso de caracteres grandes;
  • Promover interação entre os pequenos em sala de aula; 
  • Promover práticas que tornem o aprendizado mais prazeroso — como é o caso de atividades lúdicas, jogos, brincadeiras, contação de histórias; dentre outros artifícios;
  • Fazer uso de parlendas, cantigas de roda e contextualizar essas atividades;
  • Incentivar a produção de textos coletivos, o trabalho em equipe e a pesquisa;
  • Fazer uso de atividades narrativas com músicas e desenhos;
  • Promover atividades que sejam inerentes à realidade dos alunos;
  • Apostar em ferramentas pedagógicas capazes de desenvolver as habilidades cognitivas e as características socioemocionais dos estudantes, bem como ampliar a capacidade deles de pensar, agir e trabalhar em equipe — um exemplo é o programa SUPERA Neuroeducação para escolas.  

Sobre oSUPERA Neuroeducação

O programa SUPERA Neuroeducação para escolas é uma metodologia de apoio no processo de ensino/aprendizagem das crianças e adolescentes. A solução é fundamentada em conhecimentos neurocientíficos sobre como o cérebro amadurece e aprende, utilizando ferramentas como jogos pedagógicos, exercícios cognitivos e, também, o conhecido ábaco japonês (soroban).

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Se você gostou desse conteúdo sobre alfabetização e letramento, não deixe de acompanhar a seção “Artigos e Notícias” do site do SUPERA Neuroeducação para escolas. Ela é uma ótima opção para você, educador, manter-se sempre atualizado e bem informado quando o assunto é educação, suas ferramentas e descobertas.

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Qual a diferença entre alfabetizado para letrado?

Enquanto a alfabetização desenvolve a aprendizagem das letras e símbolos escritos, o letramento se ocupa da função social de ler e escrever. Ela refere-se a compreensão, interpretação e uso da língua nas práticas sociais.

É possível ser letrado e não alfabetizado?

Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita.

Qual é o conceito de alfabetização e letramento?

A alfabetização é o processo de aprendizagem em que se desenvolve a habilidade de ler e escrever. É uma habilidade de uso individual, possibilitando codificar e decodificar a escrita e os números. Já o letramento, é um processo que envolve o uso competente da leitura e da escrita nas práticas sociais.

O que é ser alfabetizado?

Segundo a professora E (11 anos de magistério), aluno alfabetizado é aquele que consegue se comunicar utilizando a escrita. Acredita ser importante o aluno saber para que serve socialmente saber ler e escrever, portanto, conhecer a função social da escrita.