Qual a importância do controle da frequência cardíaca durante a atividade física?

Qual a importância do controle da frequência cardíaca durante a atividade física?

Exercícios físicos são essenciais para uma saúde melhor, mas devem ser feitos de maneira correta e segura

Por Natália Bassi e Sandra Pereira | 16/11/2019

Nossa frequência cardíaca aumenta muito durante a prática de exercícios físicos, pois o coração bombeia sangue com mais vigor. Esse aumento repentino causado pelos exercícios pode causar algumas complicações em nosso corpo, principalmente em pessoas que possuem histórico de problemas cardíacos. Por isso, é essencial monitorar os batimentos do coração durante qualquer atividade física.

Esta prática foi deixada um pouco de lado por conta dos personal trainers que passam todas as informações sobre os treinos, equipamentos de ginástica que já vem com medidores e aplicativos para celular com sensores. Porém, no caso dos apps e dos equipamentos, a medição não é suficientemente exata, então o ideal é sempre usar um monitor cardíaco.

O uso do aparelho melhora o aproveitamento dos exercícios de várias maneiras. Primeiramente, é necessário realizar uma consulta com um cardiologista, para que você descubra qual a sua frequência cardíaca máxima (FCM). A FCM varia de acordo com a sua idade, alimentação, hábitos e histórico de doenças.

Pesquisando na internet, é possível encontrar alguns cálculos padronizados de FCM, mas como a nossa saúde está em jogo, o melhor a fazer é realmente procurar um especialista, pois estes cálculos não levam em conta diversos fatores externos que podem alterar a frequência cardíaca indicada para nosso corpo. 

Sabendo o FCM, é possível controlar muito melhor a intensidade dos exercícios e, desta maneira, aproveitar melhor o tempo. Caso sua frequência cardíaca ultrapasse 90% do valor máximo, você cansará rapidamente e não aguentará muito tempo de exercícios. Por isso, atletas profissionais acompanham os batimentos em tempo real, com a intenção de mantê-los entre 60% e 80% do máximo, aguentando assim mais tempo de exercícios.

Além disso, a queima de gorduras corporais está diretamente relacionada com a intensidade do exercício, e a melhor maneira de medi-la é através do monitoramento dos batimentos. Predominantemente, a queima de gordura acontece em exercícios que estão na faixa dos 40% a 60% da FCM. Acima disso, além de queimar gorduras, o corpo queima também outros nutrientes, como os carboidratos. Ou seja, controlar as batidas do coração também pode auxiliar no emagrecimento.

O uso do monitor cardíaco durante a prática de exercícios também ajuda no reconhecimento de erros durante as atividades, como o desgaste muito grande logo no começo das séries ou exercícios em uma intensidade insuficiente para perder a gordura desejada. Analisando os batimentos é possível constatar esses erros e corrigi-los, aperfeiçoando os exercícios físicos.

Se o monitor cardíaco é indicado a todos, ele é indispensável para as pessoas que já sofreram algum problema do coração, pois permite que elas continuem realizando suas atividades sem passar dos limites e causar novas complicações. Existem dois tipos mais comuns de monitor: o que é usado no pulso, semelhante a um relógio, e em formato de tira, para uso na cintura.

Qual a importância do controle da frequência cardíaca durante a atividade física?
Qual a importância do controle da frequência cardíaca durante a atividade física?

Freq��ncia card�aca de repouso em estudantes de Educa��o 

F�sica praticantes e n�o praticantes de atividade f�sica

Frecuencia card�aca en reposo en los estudiantes de Educaci�n F�sica practicantes y no practicantes de actividad f�sica

Resting heart rate in Physical Education students practitioners and not physically active

Qual a importância do controle da frequência cardíaca durante a atividade física?

 

*Graduando do curso de licenciatura em Educa��o F�sica

Instituto Superior de Educa��o da Serra � Rede de Ensino Doctum - Serra

***Bacharel e Licenciado em Educa��o F�sica pela Universidade Federal de Vi�osa

Mestrando pelo programa EDUCIMAT - Educa��o em Ci�ncias pelo IFES

(Brasil)

Michel Ranmerson Moraes de Carvalho*

Patricia Quaresma da Silva*

Rodolfo Moura Pereira**

 

Resumo

          O objetivo dessa pesquisa � verificar as altera��es na freq��ncia card�aca de repouso em estudantes de educa��o f�sica, praticantes e n�o praticantes de atividades f�sicas. A freq��ncia card�aca � utilizada como uma das refer�ncias para avalia��o do condicionamento f�sico, servindo tamb�m como mais um mecanismo de controle do treinamento. Nesta pesquisa, a mensura��o da freq��ncia card�aca foi realizada em repouso durante tr�s dias consecutivos, sem o uso de bebidas alco�licas, m�nimo de oito horas de sono e ter um levantar suave ao despertar do sono e em posi��o de dec�bito dorsal. A amostra foi selecionada por 6 indiv�duos com faixa et�ria de 21 entre 35 anos, sendo divididos em dois grupos, praticantes e n�o praticantes de atividade f�sica. Portanto, conclu�mos que a id�ia de que estudantes de educa��o f�sica possuem um condicionamento em n�vel de atletas n�o se fundamenta em evid�ncias cient�ficas.

          Unitermos:

Freq��ncia card�aca de repouso. Sedent�rios.

Abstract

          The purpose of this research is to verify the changes in resting heart rate in physical education students, practitioners and non-practitioners of physical activities. The heart rate is used as one of the references for evaluating the fitness, also serving as an additional training control mechanism. In this research, the measurement of the heart rate at rest was held for three consecutive days without the use of alcohol, a minimum of eight hours of sleep and have a smooth rise to waking from sleep and supine position. The sample was selected by 6 individuals aged between 21 to 35 years, were divided into two groups, practitioners and not physically active. We therefore conclude that the idea that physical education students have a level athletes in conditioning is not based on scientific evidence

          Keywords

: Heart rate at rest. Sedentary lifestyle.

Recep��o: 04/07/2015 - Aceita��o: 07/11/2015

 
Qual a importância do controle da frequência cardíaca durante a atividade física?
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 20, N� 212, Enero de 2016. http://www.efdeportes.com/

Qual a importância do controle da frequência cardíaca durante a atividade física?

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Introdu��o

    Atualmente, houve uma queda no n�mero de mortes, mas as doen�as coronarianas e a press�o alta ainda afetam milhares de pessoas, inclusive jovens. O sedentarismo � um fator influente neste contexto. As pessoas trocam as atividades f�sicas pelo celular, pelo computador... As crian�as trocam legumes, frutas e sucos, porrefrigerantes. O ac�mulo de h�bitos inadequados como estes direcionam as pessoas a toda diversidade acometimentos do sistema cardiovascular como a hipertens�o arterial.

    A freq��ncia card�aca � utilizada como uma das referencias para avalia��o do condicionamento f�sico e do preparo do individuo que pratica atividade f�sica, e principalmente para saber quantas vezes o cora��o bate por minuto, servindo tamb�m como mais um mecanismo de controle do treinamento.

    Durante o transcorrer de nossas vidas cotidianas, somos obrigados constantemente a nos lembrar do importante papel exercido pela freq��ncia do cora��o no desempenho card�aco. As pancadas que sentimos no nosso t�rax que sentimos ao comprimir com for�a o freio do carro, ou batimento r�pido ou a agita��o que sentimos quando esperamos por uma entrevista importante de emprego representam apenas poucos de muitos exemplos. Como poderia supor no cora��o intacto as modifica��es na freq��ncia influenciam acentuadamente o desempenho card�aco. Em repouso, a freq��ncia card�aca � regulada pelo sistema nervoso parassimp�tico. (Foss & Keteyian, 2009, p.208).

    Em repouso a freq��ncia card�aca varia entre 60 a 100 batimentos card�acos por minuto, por�m, pode sofrer varia��es em fun��o da pr�tica de atividade f�sica, da idade ou do surgimento de doen�as card�acas.

    A mensura��o da freq��ncia card�aca envolve simplesmente tomar o pulso do individuo, geralmente pela art�ria radial ou pela art�ria car�tida. A freq��ncia card�aca reflete a quantidade de trabalho que o cora��o deve realizar para satisfazer as demandas aumentadas do corpo durante uma atividade, para compreender isso, devemos comparar a freq��ncia card�aca em repouso e durante o exerc�cio. (Wilmore & Costill, 2001, p.223).

    O cora��o humano de fato � o �rg�o mais importante e funciona como uma bomba, pois determina a distribui��o de sangue para o organismo do indiv�duo, e aferindo a freq��ncia card�aca � mais f�cil saber como anda o funcionamento do cora��o, tanto do indiv�duo que pratica atividade f�sica e de um indiv�duo sedent�rio, pois indiv�duos que praticam atividade f�sica regularmente apresentam a freq��ncia card�aca de repouso baixa, ao contr�rio dos n�o praticantes, onde estar�o sempre com a freq��ncia card�aca alta.

    A compreens�o da especificidade do treinamento pode trazer informa��es relevantes sobre o conhecimento das adapta��es cardiovasculares decorrentes de exerc�cios f�sicos com demandas energ�ticas espec�ficas, em que atrav�s desses resultados � poss�vel obter informa��es relevantes ao perceber modifica��es fisiol�gicas no corpo humano, diante disso prevendo futuras doen�as e ao mesmo tempo se precavendo para que antes mesmo, que venha aparecer em algumas pessoas que j� tenham pr�-disposi��o para patologias e, consigam reverter o quadro.

    A hip�tese deste estudo se funda em algumas evid�ncias de que os indiv�duos treinados possuem menor freq��ncia card�aca em repouso do que os indiv�duos n�o treinados. Em nosso caso, a hip�tese se complementa pela id�ia de que os estudantes de educa��o f�sica podem possuir uma FC de repouso baixa em decorr�ncia da pr�tica de atividades f�sicas durante o curso. Portanto, nosso objetivo � analisar as altera��es na freq��ncia card�aca de repouso em estudantes de educa��o f�sica praticantes e n�o praticantes de atividades f�sicas.

Funcionamento do Sistema Cardiovascular

    O sistema cardiovascular � formado por uma estrutura onde comp�e: O sangue, o cora��o, vasos sangu�neos, sistema arterial e sistema nervoso, onde sua fun��o � levar oxig�nio e nutrientes para as c�lulas do corpo humano, n�o h� comunica��o externa com esse sistema, pois � um sistema fechado constitu�do por vasos sangu�neos e pelo cora��o onde leva o sangue por todo o corpo, e pode ser dividido em grande e pequena circula��o sangu�nea.

    A grande circula��o tem a fun��o de enviar nutrientes para todo corpo, onde carrega o oxig�nio e outros compostos de muita import�ncia para as c�lulas. J� a pequena circula��o tem a import�ncia de levar o sangue do cora��o para os pulm�es e trazer de volta ao cora��o.

    O cora��o � constitu�do por duas bombas musculares que se fundem em uma �nica bomba: o cora��o esquerdo, que bombeia sangue para os tecidos corporais (circula��o sist�mica) e o cora��o direito que bombeia sangue para os pulm�es (sistema pulmonar). (Foss & Keteyian, 2009, p.197).

Freq��ncia Card�aca e problemas relacionados ao Sistema Cardiovascular

    H� v�rios fatores que podem influenciar no aumento da freq��ncia card�aca, alguns desses fatores ocorrem no nosso dia a dia, onde nem percebemos, como a raiva, a dor, inspira��o, excita��o, adrenalina entre outros fatores que tamb�m influenciam quando estamos doentes, como a febre, queda de press�o arterial.

    S�o v�rias as complica��es que a freq��ncia card�aca alta pode levar para o organismo, complica��es essas causadoras de muitas mortes no Brasil, causadas por doen�as cardiovasculares, liga��o direta, com a freq��ncia card�aca elevada. Podemos citar algumas como a doen�a que mais mata gente no mundo por ano, o AVC (acidente vascular cerebral), infarto do mioc�rdio e insufici�ncia card�aca. Os riscos maiores est�o, normalmente, na classe pobre, que tem como base de sua alimenta��o a farinha e o biscoito, al�m da famosa �cervejinha do final de semana�, o �lcool tem o mesmo n�mero de calorias que a gordura. Esses tipos de alimentos em excesso podem levar a obstru��o coronariana.

    � amplamente aceito que o treinamento f�sico regular � cardioprotetor. De fato, muitos estudos epidemiol�gicos forneceram evidencias de que o exerc�cio regular pode reduzir a incid�ncia de infarto do mioc�rdio e que a taxa de sobreviv�ncia de vitimas dessa patologia � maior entre as pessoas ativas que entre as sedent�rias. (Powers & Howley, 2005. p. 168).

    Podemos diminuir em pouco as complica��es causadoras das doen�as cardiovasculares, como j� foi citado nesse trabalho, como por exemplo, o simples relaxamento, pois uma simples emo��o como a ansiedade pode ser um agravante, onde a libera��o de radicais livres no organismo influencia o aumento de problemas card�acos, piorando certas doen�as inflamat�rias e causando envelhecimento precoce. Alguns fatores de risco que tamb�m aumentam as complica��es cardiovasculares s�o a hipertens�o arterial, colesterol elevado, diabetes, obesidade, tabagismo e sedentarismo, idade e predisposi��o gen�tica.

    Manter o colesterol equilibrado � muito importante j� que o colesterol elevado esta ligado direto com as doen�as do cora��o.

    As altera��es da freq��ncia c�rdica e da press�o arterial que ocorrem durante o exerc�cio refletem o tipo e a intensidade do exerc�cio realizado, de sua dura��o e das condi��es ambientais sobre os quais o trabalho foi realizado. (Powers & Howley, 2005, p.184).

Freq��ncia Card�aca em Repouso

    A freq��ncia card�aca ela pode variar em media de 60 a 80 batimentos por minuto, isso em repouso. Em pessoas que praticam atividade f�sica a mesma freq��ncia card�aca em repouso pode chegar de 28 batimentos a 40 batimentos card�acos por minuto, enquanto em pessoas que n�o praticam atividade f�sica pode ultrapassar a 100 batimentos card�acos por minuto em repouso.

    O m�sculo card�aco � privilegiado, por possuir a capacidade de manter seu pr�prio ritmo. A freq��ncia card�aca pode variar na depend�ncia das condi��es fisiol�gicas existentes, ou seja, repouso, exerc�cio f�sico, posi��o corporal, estado de vig�lia e de sono, condicionamento f�sico e condi��es patol�gicas. Esta varia��o nos batimentos card�acos, tamb�m chamada de variabilidade da freq��ncia card�aca, est� relacionada � modula��o do sistema nervoso simp�tico e parassimp�tico (McArdle, Katch & Katch, 2001).

    A freq��ncia c�rdica em repouso ela pode sofrer altera��es com fatores ambientais como aumento da temperatura e aumento da altitude, e ela tamb�m pode sofrer diminui��o devido � idade.

    Antes do inicio do exerc�cio, a sua freq��ncia card�aca pr�-exercicio geralmente aumenta bem acima do valor de repouso normal. Isso � denominado resposta antecipat�ria. Essa resposta � mediada atrav�s da libera��o do neurotransmissor e noradrenalina pelo seu sistema nervoso simp�tico e pelo horm�nio adrenalina pelas gl�ndulas adrenais. O t�nus vagal provavelmente tamb�m diminui. Como a freq��ncia card�aca pr�-exercicio � elevada, estimativas confi�veis � freq��ncia card�aca de repouso real somente deve ser realizadas sob condi��es de relaxamento total, como no inicio da manha, antes de se levantar, ap�s uma noite repousante de sono. A freq��ncia card�aca pr�-exercicio n�o deve ser utilizada como uma estimativa da freq��ncia c�rdica de repouso. (Wilmore & Costill, 2001, p.223).

    Com a freq��ncia c�rdica podemos verificar o controle da atividade f�sica praticado por um indiv�duo, onde podemos ver a intensidade e o esfor�o e tamb�m controlar a recupera��o nos intervalos e ap�s finalizar a atividade f�sica. Assim podemos controlar a forma do treino e saber como utilizar a freq��ncia card�aca. Como indicador card�aco a freq��ncia c�rdica indica o numero de batimentos card�acos por minuto, assim � poss�vel verificar a freq��ncia card�aca em repouso, em recupera��o e tamb�m ap�s os exerc�cios.

    � medida que a intensidade do exerc�cio aumenta a freq��ncia card�aca tamb�m aumenta. O volume de eje��o (quantidade de sangue ejetado a cada contra��o) tamb�m aumenta, e aumentos da freq��ncia card�aca e do volume de eje��o fazem aumentar o debito card�aco. Por isso, mais sangue � for�ado para fora do cora��o durante o exerc�cio do que durante o repouso e a circula��o acelera. Isso assegura que o suprimento adequado dos materiais necess�rios, oxig�nio e nutrientes, atinjam os tecidos e que os produtos de degrada��o, os quais aumentam mais rapidamente durante o exerc�cio, sejam rapidamente eliminados. (Wilmore & Costill, 2001, p.230).

Funcionamento do debito card�aco durante o exerc�cio

    O que � debito card�aco? � quando o cora��o consegue bombear um volume de sangue por um minuto.

    O aumento do debito card�aco esta relacionado intimamente ao VO2 (e, portanto, � carga de trabalho). Em repouso, existe pouca diferen�a no debito card�aco entre indiv�duos treinados e destreinados, com valores m�dios oscilando entre 5 e 6 L/min. Os d�bitos card�acos de indiv�duos destreinados podem ser ligeiramente mais altos. O debito card�aco em homens treinados podem alcan�ar valores acima de 30 L/min. Representa um aumento de cinco a seis vezes em rela��o aos valores de repouso. J� em homens destreinados que possuem capacidades aer�bicas mais baixas exibem tamb�m debito card�acos mais baixos (aproximadamente 20 a 25 l/min). Quanto mais alto for o debito card�aco m�ximo, mais alto ser� a potencia aer�bica m�xima (VO2max). (Foss & Keteyian, 2000, p.209).

    � de suma import�ncia para o melhor desempenho card�aco a rela��o do volume de eje��o e a freq��ncia card�aca, onde tanto o volume de eje��o quanto a freq��ncia card�aca precisa trabalhar juntos para otimizar o desempenho ventricular.

Metodologia

    Esta pesquisa se qualifica como transversal quantitativa, onde foram analisados, e relacionados os fatos, sem alter�-los, analisando a diferen�a da freq��ncia card�aca de repouso em estudantes de educa��o f�sica praticantes e n�o praticantes de atividades f�sica.

    A pesquisa foi realizada em dois grupos, com quantidade de tr�s (03) praticantes de atividade f�sica e tr�s (03) n�o praticantes de atividade f�sica, dando um total de seis (06) indiv�duos, abrangendo ambos os sexos, com faixa et�ria de 21 anos ate 32 anos, onde os praticantes de atividade f�sica t�m pelo menos 06 meses no m�nimo de pr�tica de atividades f�sica como a corrida.

    O local escolhido foi � resid�ncia de cada amostra, que foi solicitada aos dois grupos que ao aferir a freq��ncia c�rdica em repouso em casa � amostra n�o pode ingerir bebida alco�lica, nenhum tipo de droga il�cita, n�o levantar para ir ao banheiro, ter dormido oito horas de sono no m�nimo, al�m de um despertar de forma suave para que n�o haja altera��o dos resultados. A forma correta de aferir ap�s acordar de um sono tranquilo � aferir a freq��ncia card�aca em repouso, atrav�s do pulso carot�deo e cronometrando 15 segundos, e durante esse tempo � feita a contagem de quantas pulsa��es foram executadas, utilizando esse resultado e multiplicando por quatro, realizando estas mensura��es por tr�s dias consecutivos.

An�lise de dados

    O estudo foi dividido em dois grupos: Praticantes de atividade f�sica e n�o praticante de atividade f�sica.

    Os indiv�duos foram escolhidos abrangendo ambos os sexos, com faixa et�ria de 21 anos a 32 anos, sendo que a amostra 01 compete faixa et�ria de 26 a 32 anos e a amostra 2 compete faixa et�ria de 21 a 24 anos, onde foi mensurada a freq��ncia card�aca em repouso durante 3 dias seguidos, ao acordar naturalmente.

    Para an�lise estat�stica utilizamos o teste t de Student. Observamos nos resultados obtidos uma diferen�a a favor do grupo ativo. Esta diferen�a foi estatisticamente significativa analisada com n�vel de signific�ncia de P=0,01. Destacamos ainda que o resultado permanece significativo apesar da diferen�a de idade dos grupos, � evidente a exist�ncia de uma diferen�a de n�vel do condicionamento.

Tabela 1. Mostra os valores das medias e desvio padr�o dos grupos praticantes e n�o praticantes

Qual a importância do controle da frequência cardíaca durante a atividade física?

Qual a importância do controle da frequência cardíaca durante a atividade física?

Gr�fico 1. Mostra de dados dos indiv�duos

    Percebemos pelo gr�fico 1, uma n�tida diferen�a na FC de repouso entre praticantes e n�o praticantes de atividade f�sica, onde a diferen�a do fator idade fica clara no gr�fico, em que a idade dos praticantes de atividade f�sica possui a media maior se comparado com o grupo de n�o praticantes.

    Percebemos tamb�m que mesmo as pessoas com fator idade mais avan�adas, obteve n�vel de FC de repouso menor devido ao seu n�vel de condicionamento elevado, fator esse diferencial para compensar a diferen�a de idade se comparada ao n�vel de FC de repouso dos n�o praticantes.

    Por fim, os dados demonstram que a pr�tica de atividades f�sicas realizadas durante a gradua��o n�o s�o suficientes para provocarem altera��es do condicionamento f�sico do sistema cardiovascular dos estudantes.

Conclus�o

    Observamos que existe uma diferen�a significativa na FC de repouso em rela��o ao n�vel de condicionamento f�sico dos estudantes de educa��o f�sica. Esta diferen�a se manifesta com um FC de repouso menor no grupo dos estudantes ativos. Portanto, conclu�mos que a id�ia de que estudantes de educa��o f�sica possuem um condicionamento em n�vel de atletas n�o se fundamenta em evid�ncias cient�ficas.

Bibliografia

  • Foss, M.L. & Keteyian, S.J. (2010). Fox bases fisiol�gicas do exerc�cio e do esporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

  • McArdle, W.D., Katch, F.I. & Katch, V.L. (2001). Fisiologia do exerc�cio. 5� edi��o. Rio de Janeiro: Guanabara.

  • Powers, S.K. & Howley, E.T. (2004). Fisiologia do exerc�cio. 5� edi��o. S�o Paulo: Manole.

  • Wilmore, J.H. & Costill, D.L. (2001). Fisiologia do esporte e do exerc�cio. 2� edi��o. S�o Paulo: Manole.

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 20 � N� 212 | Buenos Aires,Enero de 2016
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Além disso, o ritmo cardíaco durante o exercício ajuda a determinar se a pessoa é capaz de ir mais longe e alcançar melhores resultados ou se precisa ir mais devagar para não prejudicar a saúde. Portanto, ficar atento aos batimentos do coração é fundamental.

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Além de diminuir a gordura corporal, a frequência cardíaca também ajuda na redução da pressão arterial, colesterol e diminui o risco de doenças degenerativas.