Qual o papel do movimento Pantera Negra no contexto do filme e no contexto Sócio

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  4. Redação - 20221011415958

O filme ''Pantera Negra'' recebeu uma indicação na categoria de Melhor Filme do Oscar 2019. A temática central da obra destaca as aventuras de um super-herói negro e narra, de forma ficcional, a difusão da cultura africana no ocidente. Essa proposta representou um movimento contrário ao observado historicamente na cinematografia mundial: um negro como protagonista. Tal panorama evidencia uma realidade vivenciada no contexto social hodierno: o racismo velado. Nesse sentido, cabe analisar como a influência histórica e a representação midiática corroboram a problemática em questão. Em princípio, faz-se necessário destacar o papel da influência histórica na manutenção do impasse. De acordo com o sociólogo Pierre Bourdieu, em sua obra ''Habitus'', toda sociedade tende a incorporar padrões sociais impostos e os reproduz ao longo das gerações. Nesse sentido, durante a atividade colonizadora no continente africano, criou-se uma relação de subserviência do afrodescendente em relação à cultura europeia. Essa errônea relação naturalizou-se de maneira estrutural no corpo social ocidental, cujos efeitos são a intolerância aos que divergem do padrão. Como resultado, tem-se o cerceamento das liberdades individuais quando, por exemplo, a mulher negra sente obrigação em fazer transição capilar pois, dessa forma, seria ''melhor aceita '' socialmente. Em consonância a isso, vale destacar os reflexos da representação midiática na conservação do problema. É fato que a exibição imagética do negro pelos veículos midiáticos é, majoritariamente, de inferioridade ou subordinação. Em 2018, a Caixa Econômica Federal brasileira veiculou uma campanha publicitária em que representava Machado de Assis - expoente da literatura nacional- com pele branca, ainda que o escritor fosse negro. Essa construção da mídia cristaliza valores preconceituosos e limitantes à população negra, ao passo que revela o racismo nas entranhas do escopo coletivo. Dessarte, é imprescindível a conjugação do poder governamental e da esfera midiática à atenuação do racismo velado. O primeiro deve, por meio de verbas governamentais, organizar um calendário de palestras escolares de viés histórico-antropológico que objetivem desconstruir o ideário discriminatório oriundo das colonizações africanas, que permeiam - ainda que inconscientemente, o pensamento individual majoritário-. Ademais, é dever do segundo, ainda, reformular a representação do negro nas novelas, séries e filmes - como em Pantera Negra -, de modo a promover sua visibilidade em posições outrora incomuns, como a de super-herói, com o fito de romper a concepção limitante que se criou da população negra. Dessa forma, tornar-se-á possível vislumbrar uma sociedade livre dessa herança vergonhosa que perpassa gerações.

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Redação - 20210512480228

   Denominada como ''Cidadã'' por Ulysses Guimarães, a Constituição Federal de 1988, por ter sido concebida no processo de redemocratização, veda qualquer ato discriminatório contra a população negra, além de ponderar a segurança e o bem-estar desse grupo. Entretanto, ao analisar o alarmante racismo velado inerente à cultura nacional, nota-se um contexto destoante dessa isonomia constitucional. Nesse viés, salienta-se a latência e a banalização como os entraves desse quadro, de modo que urgem medidas por parte do Estado.     Sob esse prisma, é imperativo pontuar o inoperante envolvimento da sociedade diante desse grave cenário racista, haja vista que, por ser um impasse latente no país, o racismo velado persiste em virtude da sua agressão indireta e silenciosa, como acusar um cidadão negro de um crime pelo argumento infundado da cor da sua pele. Nesse sentido, o conceito de ''Microfísica do Poder'', arquitetado pelo filósofo Michel Foucault, ilustra bem tal perspectiva, uma vez que, segundo ele, o poder está em todos os lugares, com a lógica de moldar o panorama da sociedade opressora e manipuladora. Analogamente, percebe-se que os grupos que se encontram em situação de vulnerabilidade social carecem de políticas públicas que garantem sua emancipação e seu desenvolvimento social. Isso porque os direitos sociais e civis mostram-se obstaculizados, em face do preconceito latente que julga uma pessoa ou uma ação com base na sua cor individual, na sua origem e nas suas condutas. Destarte, populações negras são marginalizadas da plena liberdade civil por causa de um ''poder'' discriminatório que segrega populações do bem-estar social.     Simultaneamente, é lícito afirmar que, por ser um empecilho oculto, fixado a uma grande bolha sociocultural de piadas acerca da cor da pele e a uma gama de atitudes lúdicas que não demonstram, especificamente, a discriminação e a aversão, o racismo velado é banalizado socialmente. Esse crítico contexto encontra eco no conceito de ''Amensalismo social'', engendrado pelo linguista brasileiro Jason Lima, o qual disserta que grupos privilegiados tendem a inibir o desenvolvimento dos menos favorecidos. Paralelamente, essa supressão dificulta a identificação desses atos na sociedade, porquanto, quando relatado ao ramo jurídico, é banalizado, devido às raízes racistas que persistem no Brasil desde o período colonial em diversos setores sociais. Logo, é substancial a mudança desse quadro, com o objetivo de mitigar tal óbice e garantir uma maior visualização da vida cotidiana de populações negras, alvos do racismo encubado.     Em suma, diante dos desafios supramencionados, fica clara a necessidade de medidas estatais. Portanto, com o fito de promover políticas públicas que abrangem a parcela de grupos afetados pelo racismo velado, a fim de intensificar medidas de proteção, segurança e de garantir o profícuo exercício da cidadania para tais populações, torna-se imperioso que o Ministério das Comunicações desenvolva um aplicativo digital pautado em denúncias por atitudes discriminatórias. Esse recurso tecnológico contará com uma equipe jurídica auxiliada pelo Governo Federal, a qual irá ser responsável por analisar e estudar os casos de racismo velado relatados pelos usuários, tais casos deverão contar com a identificação da vítima e do local onde ocorreu o barbilho, como lojas varejistas que acusaram de furto uma pessoa pela cor da pele dela. Isso deve ocorrer mediante um pacote de ações orçamentárias a ser incluído no Plano Plurianual. Assim, os decretos da Constituição Cidadã serão usufruídos vultosamente no Brasil.    

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Redação - 20211209567155

          Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à igualdade e ao bem-estar social. No entanto, o racismo velado impossibilita que parte desta população desfrute desse direito universal, na prática. Nessa perspectiva, esse desafio deve ser superado de imediato, para que uma sociedade integrada seja alcançada.           A princípio, esse mal está impregnado na cultura brasileira. Ele é a ação de dizer algo racista, mas não ter noção da gravidade do preconceito racial anexado a frase endereçada a uma pessoa. De acordo com IBGE (Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística) trabalhadores negros enfretam mais dificuldade de encontrar um emprego comparados a operários brancos mesmo quando possuem a mesma qualificação. Quando conseguem serviço recebem até 31% menos. Diante do exposto, é inadmissível que em pleno o século XXI a sociedade aceite tal contradição.        Ademais, deve-se salientar, que a discriminação funciona como impulsionadora desta problemática. De acordo com a Constituição Federal da República Federativa do Brasil: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantido-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade." Isso significa que todas as pessoas, na medida de suas diferenças, têm os mesmos direitos. Entretanto, apesar de isso ser garantido pela legislação nacional, ainda é presenciado casos de diferenças no trabalho. Distinção de gênero, religiosa, racial, entre outras é comum nesse ambiente.           Depreende-se, portanto, que até este momento há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um Brasil melhor. Para tanto, o Governo federal deve elaborar uma lei específica para regularizar tal situação. Isso pode ser feito através de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, difusão nas redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram entre outras, de modo a assegurar que esta norma alcance a maioria dos brasileiros. A partir dessas ações, o Brasil poderia minimizar essas diferenças.        

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Redação - 20211201567146

         Promulgada em 10/12/1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à igualdade e ao bem-estar social. No entanto, o cenário visto pelo racismo velado impossibilita que isso ocorra na prática, devido não só à diferença de salários, mas também à discriminação no país. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato, para que uma sociedade integrada seja alcançada.           A princípio, é incontestável que a má distribuição de salário aumenta esta problemática. De acordo com Correio Brasiliense, em 2019, as mulheres ganhavam R$ 3.419, enquanto os homens recebiam um salário médio de R$ 4.288. Em 2020, a diferença se encurtou um pouco, mas ainda é desigual: salário de R$ 3.940 para as mulheres, e de R$ 4.414 para os homens. Nesse contexto, é inadmissível, que em pleno século XXI, a sociedade aceite tal problemática.           Ademais, outro fator responsável pela permanência deste transtorno é a discriminação velada que há na nação. De acordo com o Chacrinha há discriminação racial do Brasil e citou práticas televisivas reprováveis – mas não surpreendentes. Na entrevista citada, ele detalhou o dia a dia do mundo da televisão, que incluía a proibição das câmeras focarem diretamente o auditório, para que negros e negras não fossem mostrados na telinha. Isso só ajuda a ficar cada vez mais crítica a situação referente deste infortúnio no país. Diante do exposto, é imprescindível que haja mudanças profundas no comportamento dos brasileiros.          Depreende-se, portanto, a urgência de novas medidas para reverter o impasse no Brasil. Para tanto, o governo federal deve elaborar uma lei específica para regularizar tal situação. Isso pode ser feito através de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, difusão nas redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram entre outras, de modo a assegurar que esta norma alcance a maioria dos brasileiros. A partir dessas ações, o Brasil poderia minimizar essas diferenças.

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Redação - 20211114602391

   Na série Americana “Todo mundo odeia o Chris” um estudante sofre preconceito racial e agressões diariamente, sendo essa situação exposta como normal. Fora da ficção, não obstante à conjuntura brasileira, tal panorama evidencia a realidade do contexto hodierno. Nesse âmbito, observa-se que a questão do racismo velado permanece intrínseca ao prisma nacional, tanto pela herança histórico-cultural, quanto pela adoção de verdades absolutas. Desse modo, faz-se premente buscar caminhos que visem combater o racismo no Brasil.    Sob esse viés, é fulcral ressaltar o cenário histórico brasileiro relativo ao preconceito racial. Nesse sentido, cabe salientar que o Brasil foi o maior consumidor do mundo de mão de obra escrava no período escravocrata, assim como o último a abolir o regime. Nesse ínterim, de acordo com o sociólogo Pierre Bourdieu, em sua obra “Habitus”, toda sociedade tende a incorporar padrões sociais impostos e os reproduz ao longo das gerações. A luz dessa ideia, essa relação naturalizou-se de maneira estrutural no corpo coletivo ocidental, em que os efeitos são a intolerância aos que divergem do molde. Além disso, vale frisar que o sociólogo brasileiro Florestan Fernandes ratificou que seria necessário, antes de formar uma democracia racial formulada por muitos, que as desigualdades entre negros e as demais etnias dominantes fizessem-se extintas, haja vista que essa questão é crucial para o desencadeamento da problemática.    Outrossim, o tópico social soma-se e como causa do problema. Porquanto, no Brasil, na maioria dos casos, o racismo não é explícito, mas continua a existir, seja nos comentários sobre o cabelo ou a cor da pele, seja em situação de acesso a serviços e a direitos. Por conseguinte, é comum notar em novelas e filmes a representação do negro como subordinado e inferior, demonstrando valores preconceituosos e limitantes a esse povo por parte da sociedade, a qual ainda tenta abafar a opressão e o racismo. Além disso, em 2018 a Caixa Econômica Federal apresentou uma campanha publicitária, em que representava o escritor literário Machado de Assis com pele branca, sendo que o realista é negro. Portanto, essa construção midiática cristaliza valores limitantes à população preta, revelando o racismo na natureza social do escopo coletivo.    Por tudo isso, urge a ação imediata, a fim de atenuar esse impasse. Para tanto, cabe ao Estado, órgão responsável pela administração pública da nação, promover a conscientização no tocante às questões raciais. Isso ocorrerá por meio do Ministério da Educação, com a promoção, nas escolas, de debates, rodas de conversa com os estudantes e projetos que envolvam a arte e a valorização da cultura negra, por intermédio de professores de ciências humanas, remontando os percursos do quantitativo negro, desde o processo de escravidão até as lutas e as conquistas atuais. Ademais, é dever da Mídia reformular a representação do negro nas novelas, séries e filmes, de modo a promover sua visibilidade em posições outrora incomuns, com o fito de romper com a concepção limitante sobre o povo afrodescendente. Dessarte, poderá preconizar uma sociedade engajada no combate ao racismo velado, anulando a realidade da série “Todo Mundo Odeia o Chris”.

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Qual a importância social do filme Pantera Negra?

Análises também apontam que trabalhar o filme Pantera Negra resgatando a representação da cultura negra de forma positiva memorar a forma organizacional da maioria das sociedades africanas é de suam importância para não cairmos no perigo de uma única história, sobre todas as coisas (ADICHIE, 2009).

Qual a importância do filme Pantera Negra para os dias atuais?

O primeiro filme de super-herói negro dos cinemas evidenciou a importância da representatividade e empoderamento nas telas, quebrando recordes de bilheteria ao redor do mundo. Um dos maiores papéis do cinema, assim como a arte em geral, é levantar discussões importantes sobre a sociedade.

Qual a relevância do filme Pantera Negra para os povos negros?

Além de abrigar a convivência de mais de 2000 povos, é a mais longa ocupação humana de que se tem conhecimento (2 a 3 milhões de anos, aproximadamente) e, consequentemente, há a complexidade dos fluxos e refluxos migratórios populacionais. Isto evidencia o quanto é complexa a diversidade territorial do território.