Quando inicia a Superliga de vôlei?

A Superliga feminina estreia nesta sexta-feira (28/10) e conta com o confronto histórico de Sesc-RJ Flamengo e Osasco para marcar seu primeiro dia de partidas. Os times se enfrentaram em 11 finais da competição, tendo os cariocas superiores em oito jogos e os paulistas em apenas três.

Dessa vez, as equipes contam com trocas de lado significativas que podem acender ainda mais a rivalidade. Atual ponteira do Flamengo, Michelle Pavão jogou pelo lado de São Paulo na temporada passada e se une à irmã gêmea Monique para atuar no time do Bernardinho. Pelo Osasco, a líbero Natinha e a levantadora Giovanna assumem as posições depois de saírem do carioca.

“Será um desafio estrear em um jogo tão importante. Nem preciso falar muito sobre Sesc-RJ Flamengo x Osasco. São dois gigantes do vôlei brasileiro, é um jogo que mexe com o coração da torcida. Ainda estamos pegando ritmo de jogo, descobrindo os melhores caminhos. Tenho um carinho grande por tudo o que vivi em Osasco, mas agora quero escrever uma história vitoriosa no Sesc. Quero ajudar o time a conquistar títulos”, disse Michelle.

Natinha, por outro lado, relembra a admiração pelo novo time: “Estou muito feliz em fazer parte do Osasco, uma equipe que, quando mais nova, eu sempre admirei e sonhava jogar quando adulta. Será uma temporada com experiências novas e muitos desafios, mas é disso que eu gosto. A nossa estreia será contra uma grande equipe. Esta semana foi de muito trabalho para este jogo e estamos muito confiantes. Trata-se de um duelo que exige poucos erros, um jogo bom de jogar”.

Fluminense e Barueri abrem o campeonato, com partida às 19h. Já Sesc-RJ Flamengo e Osasco entram em quadra nesta sexta (28/10), às 21h30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro. A partida é transmitida pelo SporTV 2.

A partir desta quarta-feira (09), acontece a Superliga C de Vôlei Feminino, evento esportivo nacional, que Irati será sede nos próximos dias. A abertura oficial será às 18h25 e na sequência acontece o jogo de estreia das iratienses, marcado para às 19h, contra o time de São José dos Pinhais. Ao total, seis equipes do Paraná e Santa Catarina buscam as duas vagas para a Superliga B, chegando cada vez mais perto da elite do vôlei brasileiro.

A Superliga C é a 3ª divisão do Campeonato Brasileiro de Voleibol Feminino, organizado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Em Irati, os jogos acontecerão até o próximo domingo (13). Todas as partidas serão no Ginásio de Esportes Agostinho Zarpellon Junior (Batatão).

Participarão da competição no município as equipes de Chapecó e Itajaí, Santa Catarina, Londrina, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais e Irati, do Paraná. As quatro sedes brasileiras são Irati, no Paraná, Tijuca, no Rio de Janeiro, Sorocaba, em São Paulo e Brasília.

Ingressos antecipados podem ser adquiridos na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, que fica junto ao Ginásio Batatão. Valor unitário R$ 20, combo para os cinco dias R$ 50 e combo torcedor, com ingressos para cinco dias e camiseta por R$ 75.

Confira as datas e horários dos jogos do time de Irati:

Quarta-feira (09), 19h - Irati X São José dos Pinhais

Quinta-feira (10), 19h -  Irati X Londrina

Sexta-feira (11), 19h -  Irati X Foz do Iguaçu

Sábado (12), 18h30 - Irati X Chapecoense

Domingo (13) 17h30 - Irati X Itajaí

Depois da estreia da Superliga masculina, chegou a vez das melhores jogadoras de vôlei do país darem início à corrida pela taça do torneio feminino. Após as brasileiras fazerem bonito na temporada internacional, com as medalhas de prata na Liga das Nações e no Campeonato Mundial, agora, os holofotes se voltam para os clubes brasileiros no que é considerado um dos campeonatos mais disputados do mundo, que tem início nesta sexta (28).

Depois de longa dominância das equipes de Rio e de São Paulo, que disputaram 11 finais consecutivas, o vôlei de Minas Gerais vem sendo protagonista no cenário nacional nos últimos anos. O Gerdau Minas, atual tricampeão, defende mais uma vez o troféu, com o Dentil Praia Clube, também mineiro, na cola após a sequência de um título e três medalhas de prata.

E de olho no fã apaixonado pelo vôlei, assim o para o naipe masculino, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) prometeu temporada recheada de novidades, como a criação de um fantasy (jogo estilo Cartola, do futebol) e finais em jogo único que, após as mulheres ficarem de fora no último ano, retornam à televisão aberta.

No Brasil, existe uma liga nacional de vôlei desde os anos 60, mas a Superliga passou a ser chamada dessa forma e ter o formato atual em 1994, sendo realizada anualmente. Desde então, somente uma edição ficou sem campeão nacional, já que a temporada 19/20 foi cancelada antes de sua conclusão devido à pandemia da Covid-19.

Com 12 times na disputa, a fase classificatória é realizada em turno e returno, enquanto a fase eliminatória se inicia nas quartas de final. Ao longo dos anos, os duelos do mata-mata já foram disputados de diversas formas, sendo em esquema melhor de cinco partidas, de três partidas e até de sete. Para esta edição, com o retorno da decisão da Superliga para a televisão aberta, o título volta a ser decidido em jogo único.

Toda edição, os dois times de pior desempenho na fase classificatória são rebaixados para a Superliga B, que foi criada em 2014, enquanto os de melhor campanha na segunda divisão passam a disputar a elite do vôlei. Abel Moda Vôlei, de Brusque, e São Caetano, de São Paulo, se deram bem na última temporada, enquanto Curitiba Vôlei e Valinhos (que hoje é Vinhedo) caíram para a segunda divisão.

Com grandes nomes do esporte, a Superliga é, por muitos, considerada um dos campeonatos de vôlei de maior nível mundial. Nas últimas duas competições da seleção brasileira, foram convocadas, pelo técnico José Roberto Guimarães, 21 atletas - com duas pedindo dispensa. Dessas, 16 atuavam, na época, no Brasil. Com o grupo, a seleção ficou com as medalhas de prata na Liga das Nações, em julho, e no Campeonato Mundial, em outubro.

Equipes da temporada 22/23 da Superliga feminina

  1. Abel Moda Vôlei;
  2. Barueri;
  3. Brasília Vôlei;
  4. Dentil Praia Clube;
  5. Fluminense;
  6. Gerdau Minas;
  7. Osasco São Cristóvão Saúde;
  8. Pinheiros;
  9. Sesc Flamengo;
  10. Sesi Bauru;
  11. São Caetano;
  12. Unilife Maringá.

Calendário Superliga Feminina 22/23

A fase classificatória da temporada começa no dia 28/10, sexta-feira, e se encerra no dia 31 de março de 2023. O primeiro time mineiro a entrar em quadra é o Dentil Praia Clube, que enfrenta o Brasília na segunda (31). Na terça (1), o Gerdau Minas pega o Abel Moda Vôlei.

Os playoffs, no esquema mata-ata, vão de 07/4 até 28/4, com a grande final, em jogo único, marcada para 7 de maio.

Números e curiosidades da Superliga Feminina

Com anos e anos de domínio, o Rio de Janeiro - hoje Sesc Flamengo - é o maior vencedor do torneio com 12 títulos - dois enquanto ainda era um projeto do Paraná -, sendo cinco em sequência. Logo depois vem Osasco, único brasileiro a vencer o Mundial de Clubes no naipe feminino, com cinco. O Minas, nos últimos anos, correu atrás do prejuízo e empatou com o paulista, ostentando, também, cinco troféus em sua coleção.

O pentacampeonato da equipe carioca é, até hoje, a maior sequência de títulos, e o Minas pode chegar perto se levantar o caneco mais uma vez, confirmando o tetra.

Com seis títulos individuais de MVP - jogadora mais valiosa -, a ex-levantadora Fernanda Venturini é, até hoje, a mais premiada. Em 2017, a oposta Tiffany, que hoje joga em Osasco, se tornou pioneira por ser a primeira mulher trans a jogar na elite do vôlei nacional ao defender a camisa do Bauru. Na última temporada, foi contratada por Osasco e, na ausência da oposta Tandara, que está suspensa por doping até 2025, assumiu a titularidade da posição.

Na última temporada, a Superliga foi inteira de Carol - conhecida pelos fãs como Carolana. A central do Dentil Praia Clube quebrou recordes com seus 125 pontos de bloqueio, o maior número individual da história do torneio. Foram impressionantes 37 a mais que a segunda melhor bloqueadora, Thaísa, do Gerdau Minas. Além disso, ainda foi a maior sacadora, com 33 aces.

Veja alguns números e curiosidades da Superliga Feminina

  • Edições: 28 (desde 1994)
  • Maior campeão: Rio de Janeiro (12 títulos)
  • Maior sequência de títulos: Rio de Janeiro, com cinco. (12/13 até 16/17)
  • Primeiro campeão: Sorocaba
  • Estado que acumula mais títulos: Rio de Janeiro, com 12
  • Osasco e Rio fizeram nove finais consecutivas
  • Minas Gerais tem 6 títulos (cinco do Minas e um do Praia)
  • Maiores ginásios: Sabiazinho (Uberlândia): 6 mil pessoas, registrado como ginásio do Praia Clube
  • Fernanda Venturini foi a maior MVP do torneio, com seis prêmios (94/95, 95/96, 97/98/ 99/00 e 03/04)

Destaques da última edição (2021/2022)

  • MVP: Macris (Minas)
  • Maior pontuadora: Nia Reed (Sesi Bauru): 461 pontos
  • Maior sacadora: Carol (Praia Clube): 33 aces
  • Maior bloqueadora: Carol (Praia Clube): 125 pontos
  • Melhor passadora: Camila Brait (Osasco): 77% de efetividade
  • Maior eficiência no ataque: Thaísa (Minas): 56%

Quando começa a Superliga de Vôlei 2022 e 2023?

Onde encontrar a tabela e jogos da Superliga de vôlei 2022-23. A Superliga masculina começa em 21 de outubro, enquanto a feminina tem início no dia 28.

Que dia vai começar a Superliga de vôlei?

A temporada 2022/23 da Superliga começa às 20h30 desta sexta-feira (21) com a competição masculina com o duelo entre o atual campeão Sada Cruzeiro (MG) e o estreante Rede Cuca Vôlei (CE), às 20h30 (horário de Brasília), em Fortaleza.

Onde assistir a Superliga de vôlei hoje?

A partida terá transmissão do sportv 2.

Qual o horário da Superliga de vôlei?

A temporada 2022/23 da Superliga Feminina de vôlei estreia, nesta sexta-feira, com duas partidas disputadas no Rio de Janeiro. Às 19h30, no Hebraica, o Fluminense recebe o Barueri em busca da vitória. Já o Sesc-Flamengo encara o Osasco no Tijuca Tênis Clube, às 21h30, com ingressos esgotados. Foto: Lance!