Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

07 Apr, 2022

O que se discute no momento é: quem é o melhor time do futebol brasileiro? Palmeiras ou Atlético? O Flamengo, por toda sua turbulência, administrativa e técnica, neste momento, é carta fora do baralho.

Vamos dar uma olhada nos números.

O Atlético-MG fez 16 jogos nesta temporada: 13 vitórias, dois empates (Flamengo, Supercopa do Brasil, e Vila Nova, no primeiro jogo da temporada) e uma derrota (URT, pelo Mineiro, quando jogou com um time totalmente reserva). Ou seja, não perde há 15 partidas e tem um aproveitamento de 85,4%.

O Palmeiras fez três jogos a mais. Nessas 19 partidas, obteve 14 vitórias, 4 empates e apenas uma derrota (1 a 3 para o São Paulo  no primeiro jogo das finais do Paulista). Os dois jogos do Mundial de Clubes são válidos pela temporada passada, mas se formos computá-los como sendo deste ano, então são 15 vitórias, 5 empates e uma derrota (estou computando empate contra o Chelsea, pois o que vale são os 90 minutos). O aproveitamento do Palmeiras, no primeiro caso (sem os dois jogos do Mundial) é de 80,7%. Levando-se em conta os dois jogos do Mundial, o aproveitamento cai para 79,4%.

Mas há diferenças entre as campanhas. O Atlético só jogou contra um time de elite: o Flamengo (2 a 2). Cruzeiro e América-MG, seus dois principais adversários no Campeonato Mineiro, são equipes que hoje não pertencem ao principal bloco do futebol brasileiro.

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Palmeiras e Atlético-MG em partida pela Conmebol Libertadores EFE/André Penner

Já o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista, enfrentou São Paulo, Corinthians, Santos e Red Bull Bragantino. Na decisão da Recopa Sul-Americana, jogou contra o Athlético-PR. E na final do Mundial de Clubes pegou o Chelsea. Ou seja: enfrentou seis equipes grandes. Nesses embates o Palmeiras computou seis vitórias, dois empates e uma derrota (a do São Paulo).

O Palmeiras teve mais pedreiras pela frente. Por isso, mesmo com um aproveitamento inferior, a temporada do time paulista é melhor do que a dos mineiros, que, a bem da verdade, teve uma vitória muito interessante diante do Tolima (primeira rodada da Libertadores) por 2 a 0, fora de casa, um Tolima que jamais havia perdido e sofrido gols para um time brasileiro jogando em casa.

Muita coisa ainda vai acontecer nesta temporada. Mas, ao que tudo indica, Palmeiras e Atlético parecem mesmo serem as duas equipes mais fortes do nosso futebol.

Quem chegará na frente quando a temporada acabar?

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Fábio Sormani21 Sep, 2022

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Andres Rueda, presidente do Santos Ivan Storti/Santos FC

O Santos deve dois meses de direitos de imagens para o elenco. Os meses de julho e agosto não foram pagos até agora. Julho venceu no quinto dia útil de agosto (5) e agosto deveria ter sido pago no dia 8 passado.

A promessa é que os dois meses serão quitados até o final desta semana. Mas ninguém sabe.

"O problema é a falta de comunicação, não ter alguém do futebol no dia a dia", disse-me uma fonte. Os jogadores estão perdidos, pois não há diretor de futebol, gerente e/ou executivo. Tudo está concentrado nas mãos do presidente Andres Rueda.

Para resolver o problema, Rueda está tentando adiantar com alguma instituição financeira as parcelas do zagueiro Kaiky, que foi negociado com o Almería da Espanha em julho passado.

A administração Rueda sempre se apoiou no fato de pagar boletos e salários em dia. Isso aplaca a frustração dos torcedores, pois o futebol, a razão de ser da instituição, está em pandarecos. Não há um executivo de futebol, não há treinador e agora os direitos de imagem estão atrasados.

A administração Rueda humilha os torcedores santistas desde o primeiro dia de sua existência. O clube briga para não cair em todos os campeonatos onde existe essa possibilidade e nos outros não assusta ninguém — isso quando não é desmoralizado, como ocorreu este ano da goleada sofrida diante do arquirrival Corinthians por 4 a 0.

Agora, o torcedor não pode nem mesmo se orgulhar de ver as contas em dia. Se é que isso é motivo de orgulho, pois deveria ser obrigação.

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Fábio Sormani20 Sep, 2022

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Vinicius Jr em ação pelo Real Madrid contra o Atlético de Madrid David S. Bustamante/Soccrates/Getty Imag

O mutismo dos jogadores que atuam no futebol europeu (à exceção dos brasileiros) sobre os ataques racistas e xenófobos direcionados a Vini Jr é constrangedor.

Vini foi censurado por Koke, meia do Atlético de Madrid e seu companheiro de profissão ("não dance ao comemorar gol porque haverá confusão").

Foi vítima de racismo por parte do empresário Pedro Bravo, que também preside a Associação Espanhola de Empresários de Jogadores ("deixe de fazer macaquices em campo").

No domingo, do lado de fora no Cívitas Metropolitano, estádio do Atlético de Madrid, torcedores do time da casa gritavam: "Vinicius, você é um macaco, você é um macaco".

Depois dos incidentes, esperava, eu, palavras de apoio e críticas do mundo do futebol a Vini. No entanto, nada, à exceção da indignação dos brasileiros.

Nenhuma palavra em defesa de Vini Jr de um jogador europeu preto.

Nenhuma palavra de um jogador africano preto que atua na Europa.

Nenhuma palavra de um jogador americano que também ganha por lá o seu ganha-pão.

Nenhuma palavra de qualquer jogador de futebol no planeta (à exceção dos brasileiros) em defesa da liberdade de expressão e contra o racismo ao qual Vini está sendo submetido neste momento na Espanha.

Nenhuma palavra de um treinador que atua no futebol europeu. Nenhuma palavra de um dirigente. Nada, nadinha de nada.

O Real Madrid, time pelo qual Vini Jr veste a camisa e fez o gol que deu o título da Champions League aos madridistas na temporada passada, manifestou-se timidamente. Carlo Ancelotti, treinador italiano do Madrid, foi protocolar ao falar sobre o assunto. A La Liga, entidade que organiza o campeonato espanhol, foi igualmente comedida em sua nota de repúdio ao incidente e não deu nenhum sinal de que vá punir do Atlético por conta das manifestações racistas de alguns de seus torcedores.

  "Não ligue para essas caras tristes fingindo que a gente não existe", disse Cazuza na canção "Bete Balanço". Mas como não ligar?

Estamos, nós, brasileiros, ao que tudo indica, sozinhos nesta parada. Por quê?

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Fábio Sormani12 Sep, 2022

Cai fora, Rueda. Ainda é tempo.

Sua ignorância vai acabar com o Santos. Você é horrível.

Foi uma espécie de encantador de serpentes por um momento, lá no começo. Hoje, você não engana mais ninguém. Seus truques são fajutos.

Você está desgraçando o Santos. E não me venha com essa conversa mole de que está pagando boletos. Você pode entender de contas, mas futebol não é ciência exata. Futebol é muito mais do que isso. E de futebol você não entende nada.

É preciso ter um time competitivo para gerar receitas que irão ajudar a pagar as malditas contas, muitas delas herdadas de gestões passadas, eu concordo. Mas é preciso ser competitivo, uma coisa puxa a outra. E você não entendeu isso mesmo em seu segundo ano de mandato. Já era tempo, você não acha?

Time medíocre, Rueda, afasta torcedor, faz cair o número de sócios-torcedores, espanta patrocinadores e humilha seus seguidores, que desde que você assumiu só fez disputar campeonatos para não ser rebaixado.

Cinco técnicos em um ano e meio de gestão, todos horríveis, é verdade, mas foi você quem os escolheu. Outros cinco executivos de futebol e você não foi honesto com o melhor deles, Edu Dracena, que deixou uma vida tranquila em São Paulo e um emprego estável no Palmeiras para te ajudar. Você prometeu a ele autonomia no futebol, o que não aconteceu, pois o treinador que ele queria era Dorival Júnior e você, sabe-se lá por que, vetou o nome do Dorival. E nunca, em momento algum, você deu a cara a tapa para proteger Dracena; ao contrário, deixou-o entregue aos leões. Uma vergonha.

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Andres Rueda em partida do Santos na Vila Belmiro Ivan Storti/Santos FC

Por conta de tudo isso, o clube está perdendo credibilidade no mercado. Muitos jogadores não querem jogar no Santos. Muitos treinadores não estão dispostos a assumir um time cujo presidente pode demiti-lo depois de dois ou três jogos.

Cai fora, Rueda; renuncie. Mas antes, como seu último ato, encaminhe para o Conselho Deliberativo: 1) pedido de transformação do clube em SAF; 2) extinção do Conselho Gestor, composto de gente que não é do ramo e que, ao seu lado, está levando o Santos para o buraco. 

O Santos não suporta mais Ruedas, Odílios, Rollos, Peres e Teixeiras. E a continuidade do Conselho Gestor. O Santos não aguenta mais tanta mediocridade. O Santos precisa se profissionalizar, voltar a ser do mundo, como sempre foi, pois esta foi sua gênese. 

E só com a transformação em SAF isso será possível. Com ela não veremos mais Ruedas, Odílios, Rollos, Peres e Teixeiras. E o Conselho Gestor irá para a casa do chapéu. Aproveite, pegue o seu e vá com eles.

Santos anuncia demissão de Lisca, e Sormani detona Andrés Rueda: 'O presidente só paga boleto'

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Fábio Sormani08 Sep, 2022

Campanha do Furacão depois que demitiu Fabio Carille:

19V 10E 5D
Aproveitamento de 65,7%

Desempenho em torneios
- Finalista da Libertadores
- 6º colocado no Brasileiro (era o 16º com Fabio Carille)
- Eliminado nas quartas da Copa do Brasil

Campanha do Flamengo depois que demitiu Paulo Sousa
18V 3E 4D
Aproveitamento de 76,0%

Desempenho em torneios
- Finalista da Libertadores
- 2º colocado no Brasileiro (era o 14º com Paulo Sousa)
- Semifinalista da Copa do Brasil e com classificação praticamente encaminhada para a decisão

Resumo da ópera: 1) treinador ruim não pode ser contratado; 2) se o equívoco for cometido, não demore para demiti-lo;  3) não venha com essa conversa mole de que treinador precisa de tempo para desenvolver o trabalho, pois quanto mais tempo treinador que faz mau trabalho fica no cargo, mais terra arrasada ele deixará para o seu sucessor.

Quem está no futebol consegue rapidamente detectar se o trabalho vai frutificar ou não. Portanto, passados alguns jogos, se o cara não consegue apresentar resultado, rua!

Flamengo demorou a fazer isso com Paulo Sousa. Está custando o Brasileiro. Se o fizesse antes, os números de Dorival mostram, o time estaria brigando cabeça a cabeça com o Palmeiras pelo título. Sousa dirigiu o Flamengo em dez rodadas do Brasileiro, com um desempenho de três vitórias, três empates e quatro derrotas, aproveitamento de 40,0%. 

O aproveitamento de Dorival Júnior é de 71,1% ou dez vitórias, dois empates e três derrotas.

O Furacão não esperou pelo arraso de sua terra para demitir Fabio Carille. Depois que o time foi vergonhosamente goleado pelo frágil The Strongest, na altitude de La Paz (0 a 5), o presidente Mario Celso Petraglia demitiu o treinador

O Athletico mudou de cara e hoje está na decisão da Libertadores e no G-6 do Brasileiro.

Torno a dizer: técnico ruim não pode ser contratado, mas se o equívoco for cometido, que não se demore para colocá-lo no olho da rua. Idem para treinador tartaruga, que precisa de meses, anos, pra mostrar alguma coisa.

Flamengo e, principalmente, Athlético, são provais cabais de esse lenga-lenga de dar tempo pra treinador trabalhar não passa de lenga-lenga. 

Chelsea acabou de demitir Thomas Tuchel, mesmo ele tendo vencido uma Champions League. E por que demitiu? Porque perdeu o rumo e quem cuida do futebol detectou que, mesmo com os milhões de libras gastos para reforçar  o time para esta temporada, o trabalho iria virar água e a dinheirama gastada desceria pelo ralo. O time faz campanha ruim na Premier League e estreou com derrota na Champions. O Leipzig fez o mesmo com Domenico Tedesco, mesmo ele não tendo cumprido nem uma temporada à frente do time da Red Bull. Estreou na Champions sofrendo goleada impiedosa para o apenas razoável Shakhtar Donertsk (1 a 4).

Futebol movimenta muito dinheiro. Não dá para ficar esperando trabalho frutificar. A demora tem preço. E hoje, quem não consegue otimizar o tempo, transformá-lo em dinheiro, rapidamente, fica no meio do caminho.

Técnico que precisa de tempo para trabalhar faz parte do passado.

Flamengo e Athlético trocaram seus treinadores no meio da temporada. Estão na final da Libertadores.

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Dorival Junior e Felipão Arte/ESPN

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Fábio Sormani02 Sep, 2022

Num dia que eu não me lembro, de um mês que eu não tenho certeza alguma, mas foi no ano passado, disso eu me lembro.

Eu: Dorival, você aceitaria dirigir o Santos? Dorival: Jamais diria não a um chamamento do Santos.

                                                ***

Santos, 18 de fevereiro deste ano. Depois de decidida a demissão do técnico Fabio Carille, Edu Dracena, então executivo de futebol do clube, disse ao presidente Andrés Rueda por telefone: "Dorival é o meu nome", no que Rueda respondeu: "Enquanto eu estiver no Santos, o Dorival não põe os pés aqui".

                                              ***

Santos, 25 de fevereiro, também deste ano, uma semana depois, portanto: Fabián Bustos é contratado, contrariando a opção primeira de Dracena, que foi convidado para comandar o futebol do Santos com a promessa de que teria carta branca. Não teve. Não se esqueçam.

                                              ***

Buenos Aires, 31 de agosto de 2022. O Flamengo amassa o Velez Sarsfield e goleia os argentinos em pleno estádio José Amalfitani por impiedosos 4 a 0. Primeiro jogo de uma das semifinais da Conmebol Libertadores. Flamengo repete o Santos, que em 1963, em pleno Maracanã, fez igualmente 4 a 0 no Botafogo de Garricha, também pela semifinal da Libertadores. Pedro repete Pelé, que naquela noite fez um hat-trick.

                                              ***

Voltemos dois meses e meio no tempo. Rio de Janeiro, 9 de junho. Flamengo demite Paulo Sousa. O trabalho do técnico português foi melancólico: comandou o Flamengo em 32 jogos, onde obteve 19 vitórias, 7 empates e 6 derrotas. Perdeu a Supercopa do Brasil para o Atlético-MG e o carioca para o Fluminense. Deixou o time na 14ª colocação no Campeonato Brasileiro. Um dia depois, Dorival Júnior, que o presidente santista (não sabemos o motivo) disse que não colocaria os pés na Vila Belmiro enquanto ele for presidente, foi contratado pelo Flamengo.

                                               ***

De volta ao presente. Buenos Aires, 1º de setembro. O divertidíssimo diário "Olé", que adora zombar de nós, brasileiros, se curva ao Flamengo e o trata como "rolo compressor".

                                               ***

Brasil, 2 de setembro. É importantíssimo dizer que o time do Flamengo, embora tenha se reforçado com Arturo Vidal e Everton Cebolinha, que não estavam na Gávea na gestão Paulo Sousa, mudou seu caráter com os mesmos jogadores que estavam nas mãos do treinador português. Vidal e Cebolinha são reservas. Santos, Rodinei, David Luíz, Leo Pereira, Filipe Luís, Thiago Maia, João Gomes, Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabriel e Pedro, os titulares de Dorival, estavam à disposição de Sousa (alguns eram titulares, outros, reservas) e jogavam um futebol infame. 

Dorival mexeu no time: colocou juntos Pedro e Gabriel, o que nenhum treinador (leia-se Jorge Jesus, Domènec Torrent, Rogério Ceni, Renato Gaúcho e Paulo Sousa) conseguiu fazer. Reposicionou Gabriel, fazendo-o jogar mais aberto, pela direita, como ele fazia no início da carreira no Santos. Mexeu também no posicionamento de Éverton Ribeiro, dando liberdade de movimentação a ele quando o Flamengo tem a posse de bola e dividiu a responsabilidade de fechar o setor direito (sem a posse de bola) entre ele e Gabriel (que recompõe quando Ribeiro está no outro canto do gramado). Dorival fixou Thiago Maia como titular na proteção aos zagueiros, recuperou Rodinei, hoje muito melhor na marcação e mais confiante no apoio, transformando-se numa importante munição ofensiva. Também recuperou Leo Pereira, que a torcida tinha pavor, fazendo-o o parceiro ideal do até então instável David Luiz, que, com Pereira, voltou a jogar o futebol consistente de Europa. Desenhou um losango no meio, dando ainda mais liberdade a Arrascaeta. Além disso, montou o time alternativo, que joga o Brasileiro, possibilitando aos titulares descanso para lutarem pelos títulos da Libertadores e da Copa do Brasil, títulos que o Flamengo depende apenas dele. Que mudança, senhores! E ela tem nome e sobrenome: Dorival Silvestre Júnior.

                                              ***

A Belmirolândia (ou o pessoal da padaria, se você preferir) deve estar vibrando com a "firmeza" do presidente Andrés Rueda, que jurou jamais deixar Dorival Júnior (o preferido de Edu Dracena) colocar os pés na Vila Belmiro enquanto ele for presidente. Devem estar vibrando com o trabalho de Lisca, assim como tiveram orgasmos múltiplos com o sensacional desempenho de Fabián Bustos (que não era o favorito de Dracena) no comando do time que um dia foi de Pelé, mas que hoje não é (ops, rimou!), mas o pessoal da Belmirolândia (ou da padaria, se você preferir) ainda não se tocou que não é mais e, por não se tocar, vibra com decisões amadoras do presidente Rueda, que, não sabemos o motivo, afiançou que Dorival jamais colocará os pés na Vila Belmiro enquanto ele for o presidente.

                                                ***

Parabéns aos envolvidos.

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O técnico Dorival Junior nas passagens por Santos e Flamengo Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC |

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Fábio Sormani29 Aug, 2022

Sábado (27) foi a vez de Rony fazer um gol de bicicleta no empate contra o Fluminense em 1 a 1. Hoje, segunda-feira (29), foi a vez de Bia Haddad Maia dar uma bicicleta. A brasileira venceu Ana Konjuh por 2 a 0, em sua estreia no US Open, com duplo 6/0. Ou seja, não cedeu nenhum game à adversária croata. E quando isso acontece, no mundo do tênis, diz-se que foi uma bicicleta.

Bia jogou demais, o resultado reflete, sim senhor, o que ocorreu na quadra quatro do complexo de Flushing Meadows, em Nova York. Bia esteve impecável nos exatos 60 minutos que durou a partida. Na contagem dos pontos (que definem os games), por exemplo, Bia fez 53 a 24. Um colosso.

A brasileira volta à quadra na próxima quarta-feira (o horário ainda não foi definido), em jogo que será novamente transmitido ao vivo pela ESPN e pelo Star+. Aliás, é bom dizer, TODAS as partidas de Bia serão transmitidas ao vivo. Quanto à sua adversária, ela será Bianca Andreescu. A canadense ocupa o 64º lugar no ranking da WTA (a associação de tênis feminino).

Todo esporte é traiçoeiro. Quando menos se espera, ganha-se um jogo improvável; da mesma forma, perde-se uma partida que se avizinha fácil. 

Vai ser fácil a contenda contra Andreescu? Só Bia pode responder, e não em palavras, mas na quadra, com seus golpes certeiros, sua concentração admirável e sua disciplina irretocável. E, claro, seu mental, que está pra lá de sólido.

Assim Bia vem construindo seu rico patrimônio de vitórias em jogos e em torneios nesta temporada de 2022, onde ela se encontra na 15ª posição do ranking, a melhor colocação de uma brasileira na história da era aberta, que começou em 1968, com a profissionalização do tênis. Antes disso, na era amadora, Maria Esther Bueno foi numero um do mundo em 1959, 64 e 66.

Os fãs do esporte estão empolgados — e não é para menos. E a culpada disso tem nome e sobrenome: Bia Haddad Maia.

Vai, Bia!

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Bia Haddad Maia no US Open Julian Avram/Icon Sportswire/Getty Image

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Fábio Sormani17 Aug, 2022

Estava eu a ler o site 'Diário do Peixe' quando na matéria 'CBF detalha mais sete rodadas do Brasileirão; Santos terá clássico e jogos na Globo' deparei-me com um excelente comentário de um internauta que se identificou apenas como Rodolfo. Comentário esse que gostaria muito de ter escrito, porque vem ao encontro do que eu e a esmagadora maioria dos torcedores santistas achamos desta insana insistência de se fazer o Santos jogar apenas na Vila Belmiro.

Já que não escrevi, tomei a liberdade de reproduzi-lo, na íntegra, abaixo:

"Dizem por aí que o STJD analisou com calma os números que o Santos obtém na Vila Belmiro e resolveu ignorar a invasão de campo ocorrida na Copa do Brasil, pois percebeu que a maior punição possível seria manter o 'estádio' disponível para os dirigentes incompetentes do clube mandarem seus jogos. Historicamente as multas aplicadas pelo STJD não superam a casa do milhão e há o entendimento que o Santos joga isso fora a cada clássico, mata mata ou decisão que joga no minicampo da Baixada.

No momento, por exemplo, os ingressos para o jogo contra o São Paulo estão esgotados e a previsão é que apenas 11 mil torcedores estejam presentes, proporcionando uma renda de R$ 300 mil; situação idêntica nos confrontos contra Flamengo, Palmeiras, Corinthians, Coritiba (Copa do Brasil). Apenas nos jogos citados o Santos jogou algo em torno de R$ 5 milhões fora e o STJD entende que não conseguiria impor tal perda de nenhuma forma.

Em termos financeiros manter o Santos na Vila Belmiro é a maior 'multa' aplicada pelo STJD na história.

Também pesou na decisão o fato de em 2004 o STJD ter ajudado o Santos interditando o ginásio descoberto que o Santos utilizava e que no final das contas teve como resultado um título brasileiro (último do clube) diante de 40 mil pessoas em São José do Rio Preto.

Em caso de reincidência, o STJD estuda a possibilidade de obrigar o Santos a jogar todos os seus jogos na Vila Belmiro pelos próximos dez anos, inclusive intercedendo junto à CBF e Conmebol quando o regulamento não permitir jogos em campo de várzea com capacidade inferior a 20 mil pessoas.

No Santos a decisão foi comemorada pelos habitantes da Belmirolândia (dirigentes e 95% dos torcedores). A ala que ainda vê o Santos como time grande lamentou a decisão."

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Vila Belmiro, a casa do Santos Gazeta Press

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Fábio Sormani15 Aug, 2022

Bia, você foi demais. Você perdeu, a gente viu, mas você ganhou. Ganhou a todos nós, com sua garra, com sua luta, com sua tenacidade, com sua postura.

Você foi o brasileiro que existe no imaginário de todos nós, mas que nunca se concretiza porque sempre fracassamos.

Você perdeu, mas não fracassou. Quando estava 0-40 e você ganhou um ponto e gritou como se estivesse ganhado o torneio, a nós você fez chorar de emoção, de alegria, de vencedor. Aquele 15-40 era a vitória, era o título que não veio na contagem banal do jogo de tênis, mas que veio a atingir em cheio a nossa alma, de alegria, com o estupor da vitória.

Você perdeu, Bia, mas que jogo foi esse que você perdeu? Esse jogo é o jogo dos bobocas que contam um, dois, três, porque o jogo que vale, que transcende o imaginário popular, esse você venceu.

Como você nos orgulhou!

Cincinatti é logo ali. Depois vem o US Open, que a ti pertencerá. É só continuar assim.

Que orgulho temos de ti!

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Bia Haddad Maia comemora ponto sobre a tcheca Karolina Pliskova, na semifinal do WTA 1000 de Toronto, no Canadá Julian Avram/Icon Sportswire via Getty I

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Fábio Sormani10 Aug, 2022

Lucas Braga pode ser o próximo atacante a deixar o Santos. Depois das saídas de Ricardo Goulart e Leo Baptistão, o jogador recebeu na terça-feira (9) proposta do Al-Ahly. Os egípcios pretendem oferecer entre US$ 3 e US$ 4 milhões (de R$ 15,3 a R$ 20,3 milhões pela cotação atual) pelos direitos econômicos do jogador, enquanto que o presidente Andrés Rueda disse que não abrirá mão do jogador por menos de US$ 10 milhões (R$ 51 milhões).

"Será o contrato da vida do Lucas", disse-me uma fonte ligada à negociação. "Eles ofereceram R$ 650 mil livre de impostos por mês". O contrato terá validade de quatro anos.

> LEIA TAMBÉM: O que falta para Santos oficializar volta de Soteldo

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Lucas Braga durante treino do Santos Ivan Storti / Santos FC

Esta mesma fonte me disse que os representantes do jogador estão trabalhando no sentido de melhorar a proposta por Lucas Braga. Creem que por US$ 6 milhões (R$ 30,6 milhões) o Santos aceitará vender o jogador.

Braga chegou ao Santos em 2018 para jogar no time B. Antes de se firmar no Santos foi emprestado ao Cuiabá e à Inter de Limeira. Com a camisa do Santos foram 143 jogos, com 13 gols marcados e oito assistências

Nesta temporada, em 44 partidas, marcou dois gols e deu uma assistência.

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Fábio Sormani10 Aug, 2022

Soteldo está de volta ao Santos. O contrato de empréstimo será assinado assim que as partes acertarem o valor de opção de compra do atacante venezuelano. O Tigres do México, atual time de Soteldo, quer estipular a quantia em US$ 4 milhões (R$ 20,4 milhões), enquanto o Santos ofertou US$ 3 milhões (R$ 15,3 milhões).

"Isso é o que está pegando, mas vai dar certo", disse-me uma fonte ligada ao Santos.

Soteldo virá por um empréstimo de um ano. O Santos não vai gastar nada para ter o retorno do atacante venezuelano, mas, em contrapartida, vai pagar a totalidade dos salários do jogador. 

"Sim (ele abriu mão de parte dos salários para se adequar à política salarial do Santos)", disse-me a mesma fonte.

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Soteldo comemora lance pelo Santos EFE

O venezuelano deixou o Santos em abril do ano passado para jogar no Toronto FC, time que está ligado à Major League Soccer. No final de janeiro passado, o atacante foi trocado pelo defensor Carlos Salcedo e assinou um contrato de três anos com o Tigres. 

Em ambas as equipes, Soteldo não conseguiu se firmar e busca agora, de volta ao Santos, reencontrar seu futebol, que o levou ao vice-campeonato do Campeonato Brasileiro em 2019 e da Conmebol Libertadores de 2020. 

A janela para a transferência de jogadores que estão no futebol internacional se encerra no dia 15 de agosto próximo, enquanto que as inscrições no Campeonato Brasileiro podem ser feitas até o dia 26 também de agosto.

Soteldo de volta ao Santos? Veja o que o venezuelano fez na MLS pelo Toronto FC

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Fábio Sormani04 Aug, 2022

Edson Machado, um dos maiores bateristas brasileiros de todos os tempos (samba e bossa nova), perguntado certa vez sobre quem era o maior baterista do mundo, respondeu: “Ringo Starr. É de uma precisão cirúrgica sem ser espalhafatoso.”

O Palmeiras foi como Ringo Starr nessa quarta-feira (3) no empate em 2 a 2  contra o Atlético-MG em pleno Mineirão. Perdia por 2 a 0 e não se abalou. Jogava mal, mas o mental do time não desmoronou. Não perdeu a confiança jamais. E quando viu o adversário sentar no resultado, cirurgicamente construiu o empate, e se o jogo tivesse mais dez minutos, teria feito uma virada histórica.

Nesta quinta-feira (4), no programa F90, da ESPN, a pergunta feita foi: o que mais te impressionou nesta rodada da Conmebol Libertadores envolvendo brasileiros? 1) O repertório do Flamengo; 2) A intensidade do Atlético-MG; 3) A frieza do Palmeiras?

A última alternativa, pra mim, é a correta. Confesso, fiquei estupefato com o mental do Palmeiras no Mineirão.

E um dos componentes que fazem um time campeão é esse: o mental. Nenhum time brasileiro tem esta frieza que o Palmeiras tem. O time não se abate jamais, mesmo nas cordas, como aconteceu nessa quarta.

E quando delas sai, cirurgicamente, como o beatle Ringo Starr, resolve a parada.

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Abel Ferreira com a taça da Recopa Sul-Americana EFE/Sebastião Moreira

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Fábio Sormani31 Jul, 2022

Morreu Bill Russell. Um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos. Para alguns (aqueles mais velhos, especialmente os que o viram jogar), melhor até do que Michael Jordan. Não é o que eu penso, mas o que eu penso sobre isso não interessa neste contexto do texto.

Vou aqui contar uma história sobre Bill Russell. Ele foi um gigante. Em todos os sentidos. Mas, em sua época, havia outro gigante, de nome Wilt Chamberlain. Tinha 2,17 m de altura, nove centímetros a mais do que Bill Russell. Pra você não ter que fazer conta, Bill tinha 2,08 m.

Os dois duelaram pelas quadras da NBA durante 14 temporadas, embora Bill tenha jogado por exatas duas décadas. Wilt acumulava recordes batidos noite após noite, impressionando a todos. Foi o jogador com mais recordes da NBA: 72, sendo 61 individuais e 11 coletivos. Foi o jogador que mais pontos fez em uma única partida (100), o que acumulou o maior número de cestas consecutivas (35), maior média de pontos em uma única temporada (50,4), melhor percentual de aproveitamento de field goals em uma única temporada (72,7%), maior número de rebotes apanhados na história (23.924), melhor média de rebotes na carreira (22.9) — e por aí vai.

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Bill Russell e Wilt Chamberlain disputam bola Bettmann/Getty Images

Certa vez, perguntaram para Bill se os recordes de Wilt o incomodavam. E ele respondeu: "Ele bate recordes e eu ganho títulos".

Bingo!

Não poderia haver resposta melhor. Chamberlain ganhou apenas dois títulos na NBA, enquanto Russell somou 11 em 13 temporadas.

Mesmo com tantas conquistas, jornalistas e fãs insistiam em comparar os dois. Foi então que Don Nelson, seu ex-companheiro de Celtics, cunhou a frase que tornou-se lapidar: "Existem dois tipos de estrelas. Uma que se faz às custas dos outros caras na quadra. Mas há outra que faz os jogadores ao seu redor parecerem melhores do que eles realmente são. E esse era Russell”.

História contada, vamos continuar falando de Bill Russel. Seu impacto no jogo deu-se na parte defensiva. Na época em que ele entrou na liga, a NBA era uma correria só e os ataques eram o que importava, tanto que os tocos, fundamento dos mais importantes no basquete, só começou a ser registrado na temporada 1973-74. E os tocos eram seguramente seu principal cartão de visitas. Sua defesa era impressionante, algo que ninguém compreendia, especialmente quando ele fazia cobertura de companheiros que eram batidos e viam seu oponente deslizar em direção à cesta. E o que acontecia? Toco! 

Sim, Bill começou a mudar a mentalidade do jogo, introduzindo a defesa e dando consistência maior ao esporte da cesta, que passou a valorizar o aspecto defensivo a partir da entrada de Bill Russell nas quadras. O efeito perturbador que ele causava nos adversários era incomensurável. Jogador pensava duas vezes antes de tentar uma bandeja na cesta defendida pelo Boston. E quando alguém se enchia de coragem e ousava desafiar o gigante do Celtics, se não levava um toco, invariavelmente errava a bandeja vitimado pelo pavor de ver Bill à sua frente. Erro cometido, rebote recolhido e passes longos, precisos, no melhor estilo do futebol americano. E isso provocava os contra-ataques, coast to coast, algo que até então não existia na NBA. E os companheiros de Russell se fartavam de fazer as chamadas cestas fáceis, sem ninguém a marcá-los.

Disse acima que Russell ganhou 11 anéis de campeão na NBA. Nove deles apenas como jogador; dois acumulando as funções de treinador e jogador. Tornou-se o primeiro treinador negro da história da liga norte-americana.

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Bill Russell foi um dos maiores jogadores da história dos Celtics Getty

Sua luta contra o racismo foi igualmente grandiosa. E ele tomou consciência do racismo logo cedo, quando ele viu sua família, que vivia na cidade de Monroe, na Louisiana (onde ele nasceu), ser perseguida por membros da Ku Klux Klan. Certa vez, seu avô, informado de que membros da Klan iriam incendiar sua casa e matar todos os seus familiares, o patriarca dos Russell colocou toda a família em um lugar seguro (Bill entre eles) e, sozinho, espingarda à mão, encarou os enfurecidos e intolerantes homens da Klan e à bala os expulsou de sua casa. 

Já na escola, um trecho de um livro da história dos EUA o incomodou demais. Dizia ele: "Os escravizados viviam melhor como escravos do que vivendo livres na África". Vida sem liberdade não é vida, reagiu Bill. "Aquilo me doeu na alma", afirmou anos mais tarde lembrando este episódio escolar. 

Um dos acontecimentos mais marcantes do racismo que Russell sofreu deu-se em Boston, a franquia que ele ajudou a transformar na maior da história da NBA. Mesmo consagrado, vencedor, expoente dos Celtics, pilar da franquia, ele não era amado por parte dos torcedores porque em Boston o racismo era explícito naquela época. Quando comprou uma casa em um bairro predominantemente de brancos, teve a residência invadida por vândalos que picharam as paredes de sua sala com falas racistas, destruíram sua estante de troféus e cagaram!!! em sua cama.

Acredita? Acredite, pois aconteceu.

 Russell relutava em voltar a Boston por conta de tudo o que passou por lá por causa do racismo explícito àquela época. Morava em Mercer Island, Estado de Washington (não confundir com a capital dos EUA), na Costa Oeste norte-americana, mais de três mil quilômetros distante de Boston, Costa Leste.

Em 2009, o finado comissário da NBA David Stern batizou o troféu de MVP das finais com o nome de Bill Russell. Tinha 88 anos e foi uma das lendas não só do esporte norte-americano, mas do país como indivíduo também. 

Anime-se, pesquise. Há um mundo para você descobrir quando o tema for Bill Russell. Este texto, espero, é apenas um combustível para você mergulhar na vida deste que foi um dos maiores (literalmente) homens da história dos EUA, condecorado, por exemplo, pelo ex-presidente Barack Obama, que lutou pelos direitos civis, defendeu Muhammad Ali quando este recusou-se a guerrear no Vietnã, era amigo de Martin Luther King e transformou o número 6 da camisa alviverde dos Celtics numa das mais vendidas de todos os tempos.

Descanse em paz, meu velho.

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Fábio Sormani24 Jul, 2022

John pediu para não viajar para o Ceará, onde o Santos enfrenta na noite deste domingo (24) o Fortaleza. O goleiro pediu para não ser relacionado para a partida, porque pretende sair.

John disse que tem duas propostas para deixar a Vila Belmiro. Ele sabe que dificilmente vai reverter a situação (de reserva a titular) com o excelente desempenho que João Paulo vem tendo.

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John, do Santos Dolores Ochoa - Pool/Getty Images

John era o titular com o tecnico Cuca. Jogou a final da Libertadores contra o Palmeiras. Manteve-se titular com outros treinadores que sucederam Cuca. Mas uma grave contusão no joelho numa partida contra o São Paulo o deixou meses de fora e João Paulo voltou a ser titular para não mais perder a posição.

John está no Santos desde 2011. Há dois anos, o Valladolid da Espanha quis contrata-lo por empréstimo (sem pagamento) e o Santos não o liberou.

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Fábio Sormani12 Jul, 2022

Conversei há pouco com Émerson Leão. E ele me confirmou ter recebido telefonema do presidente Andres Rueda e consequentemente convite para ser o executivo de futebol do Santos em substituição a Edu Dracena. Leão me contou que já deu sua resposta a Rueda. E ela foi negativa.

Disse-me Leão: "Agradeci o convite, a lembrança e a confiança, mas neste momento eu pretendo ficar com a minha família. E desejei sorte ao presidente Rueda e ao Santos".

Foi o terceiro não que o clube santista recebeu. Anteriormente a Leão, o Santos procurou Ricardo Moreira, do Orlando City, e Paulo Bracks, ex-Internacional e atualmente desempregado. Ambos fizeram como o ex-treinador santista: agradeceram o convite e disseram não.

O Santos é um barco à deriva. O mundo do futebol sabe disso. Por isso tantas recusas. Assumir o Santos neste momento é entrar neste barco furado.

Rueda tem culpa? Muito pouca. Os maiores culpados são os ex-presidentes Modesto Roma Júnior, José Carlos Peres e Orlando Rollo, que levaram o Santos a esta situação de extrema pobreza.

Não se esqueçam disso.

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Emerson Leão recusou convite para ser executivo de futebol do Santos Gazeta Press

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Fábio Sormani23 Jun, 2022

Não, a culpa não é só do técnico. É também e principalmente dele.

Fabián Bustos treina mal o elenco do Santos, posiciona mal o time nos jogos, na hora de escalar, escala mal e quando tem que mexer, mexe mal. Santos não tem surpresas a apresentar para os adversários. Nenhuma. E num jogo grande como o de ontem, dia 22, isso pode custar caro. E custou: a eliminação (muitíssimo provável) da Copa do Brasil para um adversário que vinha cambaleando em seus jogos em casa (Fortaleza, Goiás, Juventude, São Paulo), eliminação que veio de um jeito humilhante (perdeu a partida por 4 a 0, com três gols apenas no primeiro tempo).

O Santos é um time pobre de ideias, que só joga no chuveirinho. Só. Quando precisa do dedo do treinador, ele não tem nada a apresentar. Tem cabimento estar perdendo por 3 a 0 no primeiro tempo, sendo amassado pelo adversário e voltar para o segundo sem NENHUMA alteração? Ele estava gostando do que viu? Acho que sim, eu, assim como você, não estava.

Pior do que isso foi ter falado, na entrevista após o jogo, que "foi uma vergonha, a maior da carreira dele", e que, se pudesse teria tirado de campo nove jogadores, pois pouparia, como disse, apenas Marcos Leonardo e o goleiro João Paulo. Atirou os jogadores aos leões. A culpa foi de vocês!, decretou Bustos na entrevista coletiva. Como isso vai cair no vestiário? O que os jogadores vão achar disso? Uma das liturgias do cargo é você jamais, repito, jamais, fazer o que Bustos fez: culpar nominalmente os jogadores por um desastre. Que se faça isso no vestiário; intramuros, jamais em público.

Um técnico sem ideias, perdido no cargo e que, muito provavelmente, perdeu a confiança dos jogadores.

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Bustos no comando do Santos Ivan Storti/Santos FC

Não há mais como mantê-lo no comando da equipe. Não deu química esse casamento, infelizmente, pois havia boa expectativa em relação ao seu trabalho depois do que fez no futebol equatoriano — trabalhos que ele cita para justificar sua capacidade.

Sim, Bustos foi bem no Equador, mas a exigência do futebol equatoriano é uma; a do Brasil é outra.

Vanderlei Luxemburgo, após conquistar seu quinto título brasileiro (Santos em 2004), foi contratado pelo Real Madrid. Cinco títulos brasileiros na bagagem. E o que aconteceu? Fez água; ou seja: foi demitido dos merengues com pouco menos de um ano no cargo, depois de ter sido eliminado da Champions nas oitavas de final (Juventus), na mesma fase da Copa do Rey (Valladolid) e ter tomado de três do Barcelona em pleno Santiago Barnabéu.

E foi demitido não apenas pelos resultados, mas principalmente por escalar mal e substituir mal.

A exigência do futebol brasileiro é uma; do europeu, é outra. O mesmo acontece em relação ao nosso futebol e o do Equador.

O que Bustos conhece de futebol, sua maneira de trabalhar, pode ser suficiente para outras plagas sul-americanas. Aqui, no Brasil a exigência é outra, assim como na Espanha é maior do que no Brasil.

Em tempo: dos últimos nove jogos, o Santos só venceu um. Cuidado, pois a Série B é logo ali.

Atuações

João Paulo — Sem culpa nos gols. Nota 5.

Lucas Braga — Perdido em campo. Nota 2.

Kaiky — Não pode ser titular de um time como o Santos. — Nota 1.

Bauermann — Sozinho na zaga, afundou-se no mar de mediocridade. — Nota 3.

Lucas Pires — Há alguns jogos eu já alertei para a queda de rendimento do garoto. — Nota 1.

Fernández — Igualmente perdido em campo. — Nota 1.

Sandry — Malemolente — Nota 1.

Zanocelo — Além de jogar mal, deixou o time na mão ao ser expulso. Nota 0.

Baptistão — Incrivelmente apático. Nota 1.

Marcos Leonardo — Perdeu um gol incrível, mas de resto nada pode fazer, pois a bola não chegou a ele. Nota 3.

Julio — Sem comentários. Nota 0.

Felipe Jonatan — Já deu, né? Nota 1.

Camacho — Não acrescentou nada. Nota 2.

Ângelo — Joga com a cabeça baixa e por isso tem dificuldades de ver o que está acontecendo ao seu redor. Nota 2.

Bruno Oliveira — Idem. Nota 2.

Rwan — Jogou pouco tempo. Sem nota.

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Fábio Sormani21 Jun, 2022

O Flamengo está a 13 pontos do líder Palmeiras. O Atlético-MG, sete. O Corinthians, que é quem está mais próximo (tem 25 pontos), não parece ter fôlego para suportar essa maratona que é o Campeonato Brasileiro, junto com outras competições que disputa. E o Internacional, que estava dando pinta de que poderia brigar pela taça, tropeçou burlescamente, em casa, diante de um Botafogo com um jogador a menos e quando ele, Internacional, vencia por 2 a 0 (o jogo terminou 3 a 2 para os cariocas).

O Palmeiras está deixando um rastro de poeira para que seus perseguidores engulam. E se asfixiem com ela.

Transcorrido um terço do campeonato, o time não dá o menor sinal de que vai claudicar. Mesmo quando Danilo, seu melhor jogador, atua mal, ele consegue vencer. Foi o que aconteceu na noite desta segunda-feira dia 20, quando em pleno Morumbi, diante do hospedeiro São Paulo, o time, heroicamente, virou um jogo que parecia pouco provável. Mesmo com Danilo jogando mal, repito.

Perdia por 1 a 0 até os 45´2T (gol de Patrick, aos 17´1T, pra mim um gol irregular, pois a meu ver a bola tocou no braço do são-paulino antes de entrar), quando empatou com um gol de cabeça de Gustavo Gomez, o melhor zagueiro em atividade no futebol brasileiro. Cinco minutos depois veio o golpe fatal: o outro beque palmeirense, Murilo, decretou os 2 a 1 que foram o placar final, para incredulidade dos pouco mais de 31 mil são-paulinos que se dispuseram a passar frio no gélido Morumbi (no final da partida fazia 14 graus, mas a sensação térmica fazia a temperatura baixar para 11).

Foi um Palmeiras que não pode contar com a plenitude de seu melhor jogador (Danilo) e que ainda se viu desfalcado de Raphael Veiga (o segundo melhor do time) e de Zé Rafael (o terceiro). E nem mesmo o equívoco do técnico Abel Ferreira, no primeiro tempo, que transformou o atacante Dudu em ala para marcar Reinaldo, quando era Reinaldo quem deveria marcar Dudu, fez com que o time se enfraquecesse mais (no segundo tempo, o português fez o óbvio: passou Veron para a direita para ele acompanhar Reinaldo e deixou Dudu solto, e o time cresceu).

Nem mesmo tudo isso atrapalhou uma equipe que parece estar abençoada pelos deuses do futebol. Mas não vamos apenas atribuir ao esoterismo o sucesso do Palmeiras. O time é o que é porque Abel Ferreira o tem nas mãos, Abel que não é deus, que comete seus erros, cujo preço, todavia, o time consegue pagar, mas que mais acerta do que erra. E como acerta!

O sucesso do Palmeiras tem a ver com Abel Ferreira, um treinador que mudou da água para o vinho (desculpem o clichê) depois que a equipe perdeu a final do Mundial de Clubes para o Chelsea. Naquela partida, Abel, covardemente, colocou o Palmeiras todinho atrás, com uma insólita linha de seis, e passou o jogo a especular e não a pelejar. Foi duramente criticado por alguns (inclusive por mim) e parece que ele, humilde e inteligente que é, analisou as críticas, viu o jogo novamente e entendeu que precisava mudar.

Mudou — e hoje o Palmeiras é uma beleza de time. Dá prazer vê-lo jogar, pois ele atua com intensidade em todos os setores do campo e/ou de acordo com o adversário, de maneira inteligente, estratégica, como o jogo atualmente requer.

Não é fácil dobrar o Palmeiras. E não me parece que, neste momento, haja algum time capaz de fazê-lo, embora ainda faltem dois terços para o final do Brasileiro. O título, embora estejamos um pouco além do prólogo da competição, parece que tem dono.

O Palmeiras está deixando um rastro de poeira para que seus perseguidores engulam e se asfixiem com ela. Mesmo com um elenco não tão estrelado e badalado como são os de Flamengo e Atlético. Isso tudo porque ele tem Abel Ferreira e, igualmente, um um grupo de jogadores insaciáveis, focados, disciplinados, competidores, que sentem o peso e o valor desta camisa grandiosa.

O Palmeiras pode fechar esse 2022 como o maior ano da sua riquíssima história, ganhando o Brasileiro (está se encaminhando muito bem, como vimos) e o tri da Libertadores, algo que nenhum outro time do nosso país conseguiu fazer, nem mesmo o Santos de Pelé.

O Palmeiras pode, volto a dizer, pode, repito, pode, pois não há garantia de nada. Mas se depender do que estamos vendo, poderemos estar testemunhando a história ser escrita. E com tintas verde e branca.

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Palmeiras comemora vitória contra o São Paulo no Morumbi Cesar Greco


Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Fábio Sormani12 Jun, 2022

Meu pai costumava dizer que "Deus escala times". A expulsão de Lucas Pires nesse sábado (11) foi fundamental para o empate (e quase vitória) do Santos diante do Atlético-MG, em pleno Mineirão. 

Com a exclusão de Pires, o técnico Fabián Bustos foi obrigado a recompor o time e nessa recomposição ele tirou Angulo para colocar Felipe Jonatan. Pronto! Mesmo com um jogador a menos, o Santos melhorou. Por quê? Porque Angulo deixou o campo e também (e principalmente) porque Rwan Seco passou a jogar na posição dele. E mais, no mesmo instante, Bustos colocou Ângelo no lugar de Zanocelo e dez minutos depois Bruninho entrou na vaga de Lucas Braga. E o time ficou tinindo e parecia que ele, Santos, tinha um jogador a mais e não o Atlético.

Veja os gols de Atlético-MG x Santos

O placar do jogo, quando tudo isso aconteceu, mostrava 1 a 0 para o Galo. Mas jogando quase que por música (desculpem o clichê), o Santos foi encurralando o adversário, jogou-o contra as cordas e empatou a partida aos 36´2T, num pênalti sofrido por Bauermann e convertido por Rwan.

Depois disso foi um festival de contra-ataques a castigar o gol do excelente goleiro Éverson, que, quando não conseguia defender, contava com as traves para auxiliá-lo. O golpe final poderia ter sido dado no minuto derradeiro do acréscimo, quando Bruninho chutou a gol, Éverson espalmou e a bola bateu na trave do goleiro atleticano. 1 a 1 foi o resultado final, mas o Santos poderia ter vencido.

Deus deu um aviso ao técnico Fabián Bustos. Espero que ele tenha aprendido a lição. Lugar de jogador ruim é fora, até mesmo do banco. Lugar de jogador bom é no campo, ou no banco como alternativa dependendo do desenho do jogo. Lugar de jogador decisivo é na posição dele e não improvisado.

Que Bustos deixe seus ouvidos desobstruídos para que possa ouvir os recados de Deus.

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Rwan à direita comemora Gazeta Press

Atuações:

João Paulo — O mesmo nível de excelência de sempre. Nota 7.
Madson — Jogou apenas 12 minutos. Sem nota.
Maicon — Anulou Hulk. Nota 8.
Bauermann — Ajudou na tarefa. Nota 8.
Lucas Pires — Foi expulso e sua expulsão foi a salvação do Santos. Se eu fosse o técnico, você iria para o banco, rapaz, para refletir como tem comprometido o time na marcação. Nota 1.
Rodrigo Fernández — Um guerreiro que sabe guerrear. Nota 8.
Sandry — Correto. Nota 6.
Zanocelo — Um nível acima. Nota 7.
Rwan — Quando foi para a sua posição, mostrou o que todos sabem que ele pode fazer. Nota 8.
Angulo — Inútil, e ainda por cima perdeu um gol incrível — Nota 1.
Lucas Braga — Ciscou como sempre. Nota 3.
Auro — Invisível. Nota 2.
Felipe Jonatan — Salvou um gol em cima da linha e mostrou uma disposição que havia muito tempo ele não mostrava. Nota 6.
Ângelo — Entrou ligadíssimo e puxou contra-ataques importantes. Precisa aprender: 1) a tomar a melhor decisão no momento crucial; 2) a driblar para o lado direito e chutar com o pé direito. Nota 7.
Bruninho — Quase deu ao time a vitória que teria sido justa e espetacular. Nota 7.
Camacho — Melhorou a saída de bola do time para os contra-ataques. Nota 5.

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Fábio Sormani30 May, 2022

Ano passado, nesta mesma oitava rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos tinha um ponto a mais do que tem hoje: 12 contra 11. E no ano passado, se você já se esqueceu, o Santos brigou para não cair.

Este início de Campeonato Brasileiro é preocupante.

É verdade que a arbitragem prejudicou nos jogos contra Ceará e Fluminense, mas o fato é que ninguém pode mudar isso. É bem verdade também que o time jogou bem na derrota diante do Palmeiras (0 a 1) neste domingo (29), mas o fato é que perdeu.

Fabián Bustos tem se mostrado um treinador fraco. Até que ele tem escalado bem, mas quando mexe no time... PQP, que tragédia! Ele destrói o que construiu. Ele estraga o que foi feito. O pior é que ele sempre tira os melhores.

Foi assim contra o Ceará, quando saíram Zanocelo e Baptistão. Foi assim neste domingo quando ele sacou Marcos Leonardo e Baptistão. E a justificativa (ou papo-furado, se você preferir) é sempre a mesma: o jogador sacado estava cansado. Não foi o que se viu na expressão de Marcos Leonardo quando ele deixou o campo. O camisa 9 balançou a cabeça negativamente, mostrando claramente que discordava da atitude do treinador.

Jojhan Julio: como disse em outra ocasião, atacante tem que ser escalado porque sabe atacar. Esta é a primeira função dele. Depois vêm as demais. Julio não sabe atacar. É atrapalhado, a bola o confunde. O lance em que ele evitou um arremate do Zanocelo foi patético, digno das comédias de pastelão.

Angulo: pura brincadeira.

Ricardo Goulart: infelizmente, não é mais aquele jogador. Aliás, se ainda o fosse, certamente não estaria no Santos. O Santos foi o que sobrou para ele e ele foi o que sobrou para o Santos que, sem dinheiro, precisava anunciar um jogador de nome para mexer com torcedores e mídia. Obviamente, não está funcionado — como dificilmente vai funcionar.

A campanha do Santos é preocupante. De 24 pontos disputados, ganhou apenas onze. Seu aproveitamento é de 45,8%. Mas não sei se vocês notaram, destes oito jogos cinco foram como mandante! Nem assim seu desempenho é melhor do que no ano passado.

Conversando com o comentarista Rafael Prates, meu companheiro aqui na ESPN, ele me disse algo importante: o Santos tem um time fraco mentalmente. Depois do gol anulado do Marcos Leonardo, piorou, sentiu o baque. Mas o Palmeiras, depois que o Raphael Veiga perdeu pênalti, melhorou, não murchou por conta do erro que poderia ter sido capital.  "O Santos não sabe aproveitar o momento que está melhor para ter vantagem", disse Prates.

Ano passado, nesta mesma oitava rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos tinha um ponto a mais do que tem hoje. E no ano passado o Santos brigou para não cair.

Portanto, torcedor, por mais que isso doa no seu coração, a conta, neste momento, é esta: faltam 34 pontos para atingir os 45 que, segundo os matemáticos, são suficientes para evitar o rebaixamento.

Infelizmente, tudo indica que este Brasileiro será mais um campeonato em que o torcedor santista vai sofrer. E olha que a torcida tem feito a parte dela. Neste domingo, 14.220 pessoas compraram ingressos (R$ 416.655,00 de renda) e empurraram o time do começo ao fim do clássico, que ele não vence desde 2019 (seis derrotas e dois empates). 

Em campo, todavia, o time não soube tirar proveito deste combustível extra.

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

O Santos em partida na Vila Belmiro Ivan Storti/Santos FC

Atuações

João Paulo — Sem culpa no gol. Nota 6

Madson — De um erro grosseiro seu saiu o escanteio que acabou no gol palmeirense. Nota 2.

Maicon — Seguro como sempre. Nota 6.

Bauermann — Perdeu a disputa para Gustavo Gómez no gol do Palmeiras. Nota 3.

Lucas Pires — Não teve problemas com Dudu e ainda ajudou no apoio. Não vi erro dele no gol adversário. Nota 6.

Rodrigo Fernández — Fez um pênalti absurdamente infantil em Marcos Rocha. Nota 3.

Sandry — Burocrático. Nota 4.

Zanocelo — Tentou criar, mas foi andorinha solitária. Nota 6.

Baptistão — Perdeu duas ótimas oportunidades no primeiro tempo, mas era o atacante que mais incomodava a defesa adversária. Nota 5.

Marcos Leonardo — Fez um gol que acabou (corretamente) anulado. Melhorou muito perto do que jogava, mas ainda tem espaço para crescer se seu sonho é mesmo jogador na Europa. Sua substituição não fez o menor sentido. Nota 6.

Julio — A bola que ele tirou do Zanocelo no começo do segundo tempo dá bem a medida do jogador que ele é: patético. Nota 1.

Goulart — Desta vez, pelo menos, conseguiu chutar a gol. Nota 4.

Rwan — Displicente. Nota 2.

Angulo — Péssimo! Nota 1.

Lucas Braga — Tenta, mas esbarra em suas limitações. Nota 2.

Bruno Oliveira — Tentou desta vez, mas não obteve sucesso. Nota 2

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Fábio Sormani25 May, 2022

Pois é, foi uma classificação não para se comemorar, mas para se envergonhar. Houve nuances no empate em 1 a 1 entre Santos e Banfield, ontem (24), na Vila Belmiro, como dois pênaltis não marcados, bola na trave, gol escandalosamente perdido por Ricardo Goulart, goleiro argentino fazendo algumas boas defesas (essas foram as positivas), mas o fato é que as negativas se sobressaíram, pois o Santos jogou com dois jogadores a mais durante 36 minutos e não teve criatividade alguma para destruir as duas linhas de quatro, bem compactadas, que o treinador Claudio Vivas arrumou para evitar a derrota — e conseguiu.

A outra gradação de destaque foi Bruno Oliveira. Vocês gostaram do Bruno Oliveira? Eu também. Onde ele estava? Estava esquecido pelo técnico Fabián Bustos. Um passarinho me contou que ele está arrebentando nos treinos e Bustos, em muitos jogos, nem sequer o relacionou para o banco de reservas. E quando relacionou, não colocou pra jogar. Ontem o fez.

Bruninho, como é chamado pelos colegas, jogou míseros dez minutos, mas o suficiente para chutar uma bola no travessão do goleiro Bologna, acertar 90,9% de seus passes, driblar para quebrar as linhas (sofreu uma falta na entrada da grande área, lembram?), mesmo sendo escalado para jogar na lateral ofensiva, quando todos sabem que seu espaço preferido é o meio.

O mesmo passarinho que me contou das boas performances de Bruninho nos treinos, me disse que Edu Dracena foi conversar com Bustos sobre o não aproveitamento dele nas partidas. Convenhamos, cobrança justa, pois o Santos não tem esse tal de camisa 10 e Bruninho é quem tem mais condições de fazer esse papel. Baptistão, Goulart e Rwan são atacantes — Angulo não é nada.

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Fabian Bustos em partida do Santos Ivan Storti/Santos FC

Por que não dar chance a ele? Faz parte do trabalho de Dracena essas cobranças; afinal, ele é o patrão imediato de Bustos. Como eu disse em outro texto deste blog, Dracena também deveria cobrar as escalações de Angulo e Julio. Os dois foram indicações do treinador santista, e, por conta disso, ele os coloca pra jogar na esperança de que ambos possam reagir e mostrar alguma coisa, qualquer coisa que seja, de positivo, para justificar o dinheiro investido. Mas, até agora, nada.

A classificação veio graças principalmente ao golzinho que a Universidade Católica de Quito fez aos 43 minutos do segundo tempo, diminuindo a desvantagem para 3 a 2 (placar final), o que impossibilitou a classificação do La Calera, que se mantivesse os 3 a 1 de até então, teria um gol a mais de saldo que o Santos e pularia para a fase de mata-mata da Sul-Americana.

Junto com a classificação vieram USD 500 mil de premiação. Ótimo, pois o Santos precisa de dinheiro. Junto com ela veio também a bonança. O Santos se classificou e isso é o que importa num primeiro momento. Num segundo, há que se olhar a tempestade que se avizinha. Há como se afastar dela, mas é preciso mudar a rota. O timão está nas mãos do treinador. Se ele deixar de ser teimoso e escalar os melhores, é bem possível escapar da tempestade.

Ah, sim, só pra finalizar: àqueles agourentos que disseram que o ponto perdido para o Ceará ocorreu porque o jogo aconteceu em Barueri e não na Vila, onde o Santos teria enfiado no mínimo três no time cearense, a esses agourentos eu pergunto: por que não ganhou ontem? O jogo foi na Vila, contra um adversário fraquíssimo, último colocado do grupo e com dois a menos. Não ganhou. Jogar na Vila não é certeza de vitória. Então, seus malas, não critiquem quando o Santos subir a serra pra jogar em Barueri pra ganhar dinheiro: o Santos lucrou na partida contra o Ceará R$ 686.291,54 contra R$ 742.959,54 das seis partidas do Paulista, do jogo contra o Coritiba pela Copa do Brasil e dos três primeiros como mandante no Brasileiro. Sobe para ganhar dinheiro e satisfazer a maior parte de seus torcedores (eles estão na Grande São Paulo e não na Baixada), pois vocês mesmos, seus malas da Baixada, que tanto criticam, muitos de vocês sobem a serra pra trabalhar em São Paulo e ganhar dinheiro. 

Por que o Santos também não pode fazer isso?


Atuações

João Paulo — Sem culpa no gol, seguro como sempre. Não sei se é impressão minha, mas parece que ele não tem força nos braços para: 1) socar as bolas dos cruzamentos; 2) repô-la imediatamente para armar contra-ataques. Nota 7.

Madson — O de sempre, e num jogo como o de ontem foi insuficiente, pois não tem caraterística de aprofundar as jogadas e era preciso. Nota 4.

Velázquez — Nenhuma bobagem. Nota 5.

Bauermann — Vive fase espetacular, pois dificilmente é batido, seja pelo alto ou por baixo. Nota 7.

Lucas Pires — Se tivesse alguém com quem dialogar... Mais uma boa partida. Melhorou nos cruzamentos. Nota 7.

Sandry — Regular, apenas regular. Nota 5.

Zanocelo — Melhorou incrivelmente na marcação. Com a bola, ninguém discute suas qualidades. Nota 7.

Goulart — Mais um gol incrível perdido. Lutou muito, mas produziu pouco. Nota 3.

Rwan — Você está fazendo eu queimar a minha língua, garoto. Esperava mais, mas você novamente jogou pouco. E no gol do Banfield, você foi malemolente e por isso perdeu a bola. Nota 2.

Marcos Leonardo — Sofreu o pênalti que ele mesmo converteu. Foi seu grande momento na partida. No resto, foi novamente sofrível. Nota 5.

Lucas Braga — Corre, corre, corre, corre, corre, e só. Futebol é muito mais do que isso. Nota 3.

Julio — Tentou fazer alguma coisa e pouco fez. Nota 4.

Lucas Barbosa — Novamente todo enrolado. Nota 3.

Pirani — Fraquíssimo. Nota 1.

Angulo — Idem. Nota 1.

Bruno Oliveira — Deu vida ao time em apenas dez minutos. Nota 7.

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Fábio Sormani21 May, 2022

É inacreditável e inaceitável o que a arbitragem está fazendo com o Santos neste começo de Campeonato Brasileiro. Nada menos do que cinco pontos a mais poderiam ser adicionados à pontuação do time no torneio não fossem os equívocos que vocês saberão abaixo.

1) Na primeira rodada do Brasileirão, no empate em 0 a 0 contra o Fluminense, houve um pênalti claro no último minuto dos acréscimos do zagueiro Nino em cima do atacante Angulo e que foi ignorado pelo árbitro Anderson Daronco (RS);

2) Na vitória sobre o Coritiba, o pênalti marcado contra o Santos pelo árbitro Wagner do Nascimento Magalhães (RJ), cometido por Zanocelo, foi equivocado segundo a totalidade de analistas de arbitragem;

3) Na derrota para o São Paulo, um lateral confuso originou um pênalti para o Tricolor (que resultou no gol da vitória são-paulina) e na mesma partida o árbitro Pedro Vuaden (RS) não marcou uma penalidade sobre Madson;

4) E neste sábado (21), no empate diante do Ceará em 0 a 0, um gol de Léo Baptistão foi incorretamente anulado pelo árbitro Sávio Pereira Sampaio (DF) para marcar uma falta de Julio em Zé Roberto, quando fica claro que um puxou o outro e nada deveria ser marcado.

O jogo contra o Fluminense terminou empatado, mas poderia ter acabado com vitória santista. O Santos venceu o Coritiba; portanto, o pênalti mal marcado não interferiu no resultado final. A derrota contra o São Paulo poderia ter sido um empate. E o empate contra o Ceará poderia ter sido uma vitória.

Ou seja, como disse na abertura deste texto, nada menos do que cinco pontos poderiam estar atualmente na conta santista neste Campeonato Brasileiro. E ao invés de 11, o time poderia estar com 16 e na liderança do campeonato.

Uma vergonha o que os erros da arbitragem fazem com o futebol brasileiro — em especial com o Santos neste Brasileirão. Árbitros ruins, aparentemente mal preparados,que decidem jogos por conta de seus equívocos e que, ao final das 38 rodadas, podem determinar o campeão e os quatro rebaixados, por exemplo.

Algo tem que ser feito. Do jeito que está, não dá.

Atuações:

João Paulo — No nível de excelência de sempre. Nota 8.
Madson
— Faltou-lhe coragem para desafiar a marcação adversária e buscar o fundo. Nota 4.
Maicon — Mais uma atuação de primeiro-ministro. Nota 8.
Bauermann — Portou-se como o consiglieri de Maicon. Nota 8.
Lucas Pires — Deu a assistência do gol mal anulado de Baptistão, é verdade, mas precisa caprichar mais nos cruzamentos, pois tem deixado a bunda dos adversários dolorida. Nota 6.
Fernández — Onipresente. Nota 8.
Zanocelo — Fazia uma ótima partida quando inexplicavelmente foi substituído. Nota 8.
Baptistão — O melhor atacante santista. Fez o gol (mal anulado) e deu trabalho à zaga adversária. Assim como Zanocelo, foi absurdamente substituído. Nota 8.
Angulo — O gol que ele perdeu no início do segundo tempo foi ridículo na mesma proporção de seu futebol. Nota 1.
Marcos Leonardo — Não pega na bola, perde gols incríveis (como no primeiro tempo) e permanece em campo os 90 e tantos minutos que duram um jogo. Nota 1.
Julio — Um atacante não pode ser escalado porque ajuda na marcação. Um atacante tem que ser escalado porque sabe atacar. Nota 1.
Rwan — Apagadíssimo. Nota 2.
Goulart — Atrapalhadíssimo. Nota 2.
Lucas Braga — Invisível. Nota 2.
Sandry — Atabalhoado. Nota 2.
Lucas Barbosa — Enrolado. Nota 2.

Quem se classificou entre Palmeiras e Atlético Mineiro?

Léo Baptistão, atacante do Santos, durante empate com o Ceará, na Arena Barueri, pelo Brasileirão Ivan Storti/Santos F.C.

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Quem classificou entre Palmeiras e Atlético?

O Athletico se classificou à final da Libertadores ao empatar por 2 a 2 com o Palmeiras, na noite desta terça-feira, na Arena da Baixada, no jogo de volta das semifinais. O Furacão tinha vencido por 1 a 0 na partida de ida.

Quem passou para semifinal Palmeiras e Atlético?

Palmeiras vence Atlético-MG nos pênaltis e está nas semifinais da Libertadores.

Quem está na semifinal da Libertadores?

Vélez x Flamengo. Athletico-PR x Palmeiras.