O que quer dizer o amor é paciente?

4º DOMINGO DO TEMPO DO COMUM 30 DE JANEIRO DE 2022

Jesus nos manda amar: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração e o teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10,27). Tudo depende disso, pois, “se eu não tiver amor, nada serei” (1Cor 13,2)! A questão, porém, é o que de fato significa amar.

A palavra amor é comumente usada para expressar simples inclinações naturais. Aplica- -se indistintamente a Deus, a pessoas, animais e coisas. Depois da revolução sexual, a expressão “fazer amor” passou a designar fornicação, prostituição e todo tipo de depravação. Nas páginas policiais, acha-se quem tenha matado “por amor”. Há quem abandone covardemente a família e se justifique: “Foi por um grande amor”. Pais mimam os filhos, contribuindo para defeitos graves de caráter; sacerdotes relativizam preceitos morais, pondo em risco a salvação de fiéis… E a justificativa tantas vezes é que “precisamos agir com amor!”.

Egoístas, corruptos, libertinos, as celebridades mais fúteis, pessoas de todas as orientações políticas e crenças são capazes de afirmar em uníssono: “Este mundo precisa de amor”… Em qualquer muro imundo de São Paulo, lê-se numa pichação: “Mais amor, por favor”. Aliás, jamais se ouviu dizer que alguém tenha reconhecido: “Eu sou contra o amor”. No entanto, mais do que nunca, cumpre-se a profecia de Jesus: “Por causa da multiplicação da iniquidade, o amor de muitos se extinguirá” (Mt 24,12).

O remédio para isso é Cristo! Sua vida compagina as muitas facetas do perfeito amor, inseparável da verdade: bondade com os doentes e pobres; amizade paternal com os discípulos; sinceridade com os que erram; ternura com os pecadores; energia e dureza com os obstinados; generosidade na oração e na ação. Na Cruz, enfim, Ele mostrou que “ninguém possui amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).

Segundo São Paulo, o amor é antes de tudo “paciente”; como Cristo, sabe sofrer pelos outros “suportando tudo”. O Apóstolo mostra ainda outros traços do verdadeiro amor: “É benigno; não é invejoso, não é vaidoso, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseiro, não se encoleriza, não guarda rancor” (1Cor 13,4-5.7). Se meditarmos nestas palavras, veremos como nosso coração precisa ser purificado e ajudado pela graça!

O amor é mais do que um sentimento, é uma escolha da vontade. Contudo, tampouco se reduz a um imperativo moral. A força de vontade não basta; precisamos da fé e da graça divina para amar, pois o amor verdadeiro é um dom de Deus! Ele foi derramado em nossos corações com o Espírito Santo! São João é claro a este respeito: “O amor vem de Deus”, pois “Deus é amor” (1Jo 4,7-8). 

Daí se entende por que o amor será o critério no dia de nosso juízo. E por que São Paulo diz que “o amor não acabará nunca” (1Cor 13,8). Deus quer que nosso amor seja semelhante à caridade de Cristo que “amou até o fim” (Jo 13)! A eternidade será a manifestação gloriosa do amor divino, ao qual já nos unimos nesta vida por meio da “fé operante pela caridade” (Gl 5,6).

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4 minutos para ler

O versículo que fala sobre o amor é um dos mais belos e conhecidos textos das escrituras (I Coríntios 13: 4-8). Nele, o apóstolo Paulo apresenta para a igreja de Corinto a natureza desse dom que vem de Deus, o qual é superior a todos os outros dons espirituais. Sem amor, tudo o que fazemos pela obra divina torna-se infrutífero.

Amor e paciência se complementam. O desejo de Paulo era que a graça de Deus que opera a reconciliação não fosse infrutífera nos crentes daquela cidade (2 Coríntios 6:4). Por essa razão, exercia esse dom sem fingimento, e a paciência era constante em suas tribulações. O apóstolo tinha alegria e recebia de Deus o consolo e a direção certa para suas ações (2 Timóteo 2:3).

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Qual é a importância de amor e paciência na vida das pessoas?

Vivemos em uma época em que algumas pessoas se tornaram agressivas e impacientes porque perderam a intimidade com Deus. O amor e a paciência quase deixaram de existir porque muitos buscam o interesse próprio. Mas, contrariando o que o mundo apresenta com a busca incessante por poder e dinheiro, a palavra de Deus nos ensina que o amor não se irrita facilmente.

O amor e a paciência são muito importantes na vida de todas as pessoas que vivem na Terra. Aqueles que não se sentem amados por ninguém, caminham rumo à própria destruição. É pela falta de amor que muitos estão se perdendo nos vícios e na violência. A paciência é uma prova do amor que o cristão sente pelas almas que estão perdidas.

O que Coríntios 13:4-7 diz sobre esse assunto?

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha!” (1 Coríntios 13:4-7).

O amor é abnegado porque age em benefício do próximo. Desse modo, os cristãos devem amar, e permanecer calmos diante das adversidades (I Coríntios 13:8). O amor de Deus por nós é ilimitado (João 3:16) por esse motivo, devemos amar o nosso próximo do mesmo modo que Jesus nos amou (João 13:34; 15:9,12).

O amor não se irrita

O termo irar significa enfadar, irritar ou aborrecer. Quem está com o Senhor, anda no Espírito e não se porta com esse tipo de comportamento porque não suspeita mal, não agride com palavras e muito menos com atitudes ou gestos. A provocação e a raiva não podem coexistir com amor sincero, visto que a paciência se faz presente.

O amor não maltrata

O verdadeiro amor não se porta com imoralidade ou indecência. O cristão verdadeiro sabe que, após seu batismo nas águas, tudo se fez novo e tais práticas não podem persistir. A vida de um crente autêntico deve ir na contramão do mundo (2 Timóteo 3.14,15). Independente da situação, o amor de Deus deve se tornar evidente em tudo o que faz.

Enfim, o maior testemunho que o cristão pode oferecer é demonstrar o mais puro dos sentimentos. Se você tem amor e paciência, recebe virtude, perdão e transformação. Sem o amor, nossos dons, talentos e ações se tornam inúteis porque não há raiz e nem frutos. Quando a igreja do Senhor como um todo entender isso, muitos milagres e maravilhas começarão a acontecer (I João 4:9).

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O que significa amor é paciente?

O amor paciente é amor persistente. É o tipo de amor que uma esposa ou marido tem pelo cônjuge. “Para o bem ou para o mal”, eles escolheram ser fiéis e permanecer comprometidos um com o outro, e esse compromisso é de longa data.

Quem ama é paciente?

Quem ama é muito paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo.

Onde diz na Bíblia que o amor é paciente?

O que Coríntios 13:4-7 diz sobre esse assunto? “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

Como ser paciente segundo a Bíblia?

As Escrituras Sagradas nos ensinam que os cristãos devem ser pacientes uns com os outros: “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Efésios 4:2). Aqueles que são pacientes herdarão o que lhes foi prometido.