O Continente Africano é reconhecido por sua vasta área territorial, além de uma posição geográfica que torna esse continente o único a localizar-se em todos os hemisférios terrestres. A Linha do Equador, principal paralelo da Terra, passa pela África praticamente em seu centro, trazendo profundas diferenciações naturais no que diz respeito ao seu clima e à sua vegetação. Show
O Clima da África A diversidade climática do continente africano é muito influenciada pelas diferenças de latitude e, em menor grau, pela maritimidade e continentalidade, além de, em alguns pontos, a altitude também determinar alguns tipos climáticos, como o de Frio de Montanha. No mapa a seguir, temos uma classificação genérica dos climas africanos.
Muitos autores colocam que o clima africano é aparentemente “espelhado”, ou seja, com uma repetição de boa parte das faixas climáticas ao norte e ao sul do Equador, embora haja diferenças, como a menor proporção de ocupação do clima desértico, além de uma menor atuação do semiárido. O Deserto do Saara, ao norte, ocupa uma ampla área, caracterizando o clima da chamada África do Norte, enquanto o Deserto do Kalahari ocupa uma área menor no extremo sul.
Apesar de o Saara ser o maior deserto quente do mundo e trazer uma ampla influência para a atmosfera continental, a maior parte do continente africano é ocupada pelo clima tropical (semelhante ao que ocorre no Brasil), com um clima seco e frio no inverno e quente e chuvoso no verão. Essa faixa climática interrompe-se em alguns trechos de clima equatorial, que é mais quente e úmido em função da presença da floresta do Congo na porção central da África. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) A Vegetação da África Se observarmos o mapa a seguir, onde há a indicação genérica dos principais biomas africanos, podemos notar que existe uma relação de equilíbrio entre o clima e a vegetação da África, com as grandes faixas desérticas já mencionadas, além da presença de Estepes na maioria das regiões semiáridas.
As Savanas, um tipo de vegetação muito semelhante ao Cerrado brasileiro e que ocupa a maior parte do continente, encontram-se quase que totalmente nas faixas de clima tropical. A floresta equatorial, responsável pelas maiores umidades do continente, encontra-se nas zonas de baixas latitudes e mantém-se cercada por uma floresta tropical úmida, enquanto nos extremos norte e sul habita a vegetação mediterrânea.
É importante destacar, contudo, que as fronteiras entre um tipo natural e outro não são completamente claras e bem definidas, havendo áreas de transição entre um tipo e outro. Um exemplo é a vegetação de estepe, que vai se tornando mais rala, com áreas de campo, à medida que sua posição geográfica aproxima-se das zonas desérticas. ______________________ * Base cartográfica dos mapas: Eric Gaba / Wikimedia Commons. Mapas elaborados pelo autor do texto.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Predefinição:America sattelite.jpg A América é a segunda maior massa de terra do planeta, depois da Ásia, com uma área de aproximadamente 42.262.142 km², cobrindo 8,3% da área total do planeta. Ela se estende de norte a sul do Cabo Columbia (58 ° N, Canadá), no Oceano Ártico até as ilhas Diego Ramírez (56 º S, Chile). Seu ponto mais oriental corresponde à Ponta do Seixas em Cabo Branco no Brasil (34°47'W) e o mais ocidental corresponde a ilha Attu nas ilhas Aleutas (173°11'E).[1] Consiste em três subcontinentes: América do Norte, América Central e América do Sul e um arco de ilhas conhecida como as antilhas. De acordo com as teorias da deriva continental e das placas tectônicas, o que seria a América do Norte e a América do Sul, mantiveram-se durante milhões de anos separados. Depois da divisão da Gonduana e da Laurásia ambos subcontinentes viajaram até sua atual posição ficando unidos pela América Central, uma ponte surgiu entre eles pela ação das placas tectônicas, que foi primeiro um Arco de Ilhas e mais tarde se tornou em terra continua. O ponto mais estreito dessa união é o istmo do Panamá, formado 3 milhões de anos atrás. Outro arco de ilhas, as Antilhas, constituem uma segunda ligação entre os subcontinentes.[1]
Relevo[editar | editar código-fonte]Aconcágua, com 6.959 metros de altura, é a maior montanha da América. América é composta basicamente por uma série de alta cordilheiras na costa ocidental nas zonas de choques e afundamento das placas tectônicas (Cordilheira Americana). Na América Central Continental, há apenas uma série de montanhas, a Cordilheira da América Central, que atravessa a todos os países recebendo diversos nomes. Nas Antilhas, o relevo é um arco de ilhas combinado com vários vales, montanhas, planícies e planaltos, que fornecem um grande turismo para a região; nas ilhas maiores se pode ver a Sierra Maestra, em Cuba, e os maciços Selle e Hotte, nas ilhas de Hispaniola; o restante das ilhas são pontas de montanhas salientes no mar.[2] Na América do Sul estão os Andes, onde estão os picos mais importantes do continente. A cordilheira dos Andes é a cordilheira emergida mais longa do mundo e é uma das principais fontes econômicas nos países em que esta. Também podemos encontrar planícies como a do Orinoco, da Amazonas, do Chaco e a do Pampa. Na costa do Atlântico encontra-se também o planalto Brasileiro.[2] Picos principais (sobre 6.000 msnm)[3]
Hidrografia[editar | editar código-fonte]A maioria dos rios da América nascem nas cordilheiras do ocidente e fluem até os oceanos Glacial Ártico, Atlântico e o Pacífico. Os rios que desaguam no Oceano Atlântico são maiores e formam importantes bacias hidrográficas. Na América do Norte podem ser identificados rios das três vertentes existentes: o Rio Mackenzie, que desagua na vertente do Ártico, os rios Yukon, Colorado e Columbia são os maiores rios da vertente do Pacífico, enquanto na vertente do Atlântico destacam os rios Bravo, o sistema de rios Mississippi-Missouri e o São Lourenço. De todos eles se destaca o rio Mississippi por ser o mais longo e com a maior bacia desta zona do continente, sendo o principal rio dos Estados Unidos. Nos lagos, se destacam os da região dos Grandes Lagos onde se encontram os lagos Superior, Huron, Michigan, Ontário e o lago Erie. Estes lagos são conectados por pequenos rios e canais, desembocando no Atlântico através do rio São Lourenço. Na América Central os rios são curtos e correspondem principalmente a vertente atlântica. Estes rios têm várias funções, servindo incluso como fronteiras; por exemplo o rio Segovia (entre Honduras e o Nicarágua). Nesta zona, os lagos também são menores, entre eles estão o lago Nicarágua e o Gatún. Na América do Sul, reaparece as vertentes do Pacífico mesmo que os rios que desaguam no Atlântico serem maiores e mais importantes. Destacam os rios Orinoco, o sistema Paraná-Plata e o rio Amazonas. O rio Amazonas é o maior rio da Terra, tanto em volume de água quanto em comprimento (6937,08 km de extensão), nas cheias a distância de uma margem a outra pode chegar a 50 km.[4] A América do sul não apresenta, ao contrário da América do Norte, grandes extensões lacustres, mas ainda assim possui inúmeras lagoas costeiras, sobretudo na vertente atlântica, como a lagoa dos Patos, no Brasil; lagoas de inundação nas planícies Amazônica e do Orinoco; e lagos de altitude, como o Titicaca, entre o Peru e a Bolívia.[2] Rios mais longos da América
Clima[editar | editar código-fonte]Naples Beach na Flórida é o exemplo de uma localidade com clima tropical na América. Devido à sua alongada disposição norte-sul, que faz o território americano situar-se em diferentes latitudes, ele apresenta grande diversificação climática.[5] O clima de qualquer região depende de muitos fatores: latitude, altitude e disposição do relevo, massas de ar, continentalidade, maritimidade, correntes marítimas, etc. Uma menor ou maior latitude indica se uma área está mais próxima ou mais distante do Equador e, conseqüentemente, se é mais ou menos quente. Além disso, em função do relevo, essa área pode apresentar, conforme a altitude, .[5] No continente americano destacam-se os climas tropicais, subtropicais, equatoriais, desérticos, semiáridos, mediterrâneo temperado, polar, frio de montanha, úmidos ou secos,etc. Aparecendo, em alguns pontos, o tropical de altitude. Em meio a essa vasta extensão tropical, existe um trecho de clima equatorial, também muito amplo, marcado por reduzida amplitude térmica, elevadas temperaturas e chuvas constantes.[5] A partir do Trópico de Capricórnio, na América do Sul, os tipos climáticos dominantes modificam-se progressivamente com o aumento da latitude, passando a predominar os climas temperados e frios. A influência do relevo sobre a temperatura é mais nítida na parte oeste, onde as cordilheiras apresentam faixas de terras quentes, temperadas e frias. Essas faixas vão desaparecendo à medida que diminui a distância em relação ao polo sul, onde mesmo ao nível do mar já se encontram áreas permanentemente geladas.[5] A influência do relevo sobre a temperatura é mais nítida na parte oeste, onde as cordilheiras apresentam faixas de terrenos quentes, temperados e frios. Essas faixas vão desaparecendo à medida que diminui a distância em relação ao Pólo Sul, onde mesmo ao nível do mar já se encontram áreas permanentemente geladas.[5] Na América do Norte, por causa da situação geográfica, a partir do pólo norte para perto do Equador, no subcontinente podem ver-se várias zonas climáticas, de florestas e cerrado nas planícies do sul do México para áreas de permafrost na Groelândia. No norte do Canadá e do Alasca, paisagens típicas da tundra e taiga. Nas regiões do interior do continente incluem desertos e áreas secas. No entanto, grandes áreas do continente gozam um clima ameno para o assentamento e agricultura. Principalmente o clima é quente, úmido e chuvoso. O clima na América do Norte é tipicamente frio e úmido. A zona chuvosa se estende de forma desproporcionada, e como o continente estende-se sobre as zonas climáticas, a vegetação é bastante distinta. Recuos Grande do litoral tornam as condições de insularidade a prevalecer na maior parte do seu interior. A área ao longo da costa ocidental tende a ser mais ameno e úmido do que outras áreas com a mesma latitude.[6] O sudeste da América do Norte tem grande ocorrência de tornados e furacões, sendo que a grande maioria dos tornados ocorrem em uma região dos Estados Unidos denominada Tornado Alley.[7] Vegetação[editar | editar código-fonte]Existem distribuições de várias plantas de vida na América do Norte. A vida vegetal no Ártico inclui ervas, musgos e salgueiros do Ártico. Árvores coníferas, incluindo os abetos, pinheiros, hemlocks, etc, são originárias do Canadá e as montanhas no oeste dos EUA vai até o sul de São Francisco. Entre elas estão as sequóias gigantes, sequóias, abetos grande, e pinheiros açúcar. No sul crescem extensos pinheiros amarelos. Além disso, pau campeche, mogno, e lignunvitae - todas tropical na natureza - são cultivadas. O sudoeste tem as plantas do deserto, incluindo yucci e cactos. As plantas cultivadas nativas da América do Norte são o tabaco, milho, batata, a baunilha, melão, cacau, abóbora, índigo, e de feijão.[8] A maior parte da cobertura vegetal que revestia a América Latina até o século XVI já não existe mais. A vegetação somente foi preservada nos locais de pequeno interesse econômico ou em áreas de relevo abrupto. Mas, mesmo assim, é muito fácil reconstituir a formação vegetal primitiva, uma vez que ela era resultado do clima e do tipo de solo em que se desenvolveu. Assim, é possível identificar na região:
Ver Também[editar | editar código-fonte]
Referências
Por que da diversidade de climas no continente americano?As grandes variações de latitude são um fator muito importante para a composição dos aspectos naturais do continente americano, que, por isso, apresenta uma grande variabilidade tanto em seus tipos climáticos quanto em sua vegetação.
Por que a grande diversidade do clima no mundo?A diversidade de climas que existem no mundo são consequência de diferentes fatores e elementos climáticos. São eles: pressão atmosférica, correntes marítimas, circulação de massas de ar, latitude, altitude, precipitação pluviométrica e inclinação solar – a quantidade de luz que incide sobre a superfície terrestre.
Quais são os fatores responsáveis pela grande diversidade climática no continente?Os principais fatores climáticos são: latitude, altitude, vegetação, relevo, massas de ar, continentalidade e maritimidade, correntes marinhas, albedo e urbanização. Latitude: a distância em relação a Linha do Equador interfere na incidência de raios solares recebidos por determinada região.
Por que o continente americano possui uma grande variedade de climas e vegetação?Resposta. Por causa da grande extensão no sentido norte-sul, por ser cortado por quatro paralelos principais: Círculo Polar Ártico, Trópico de Câncer, Linha do Equador e Trópico de Capricórnio que determinam a temperatura e a variedade de climas que consequentemente interferem no tipo de vegetação e solo.
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