Quais foram os motivos que levaram Portugal e Espanha foram pioneiros no advento das navegações?

“POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS”

As grandes navegações e Portugal

A Europa teve de enfrentar os desafios resultantes da crise do século XIV.  Estes desafios apontaram para a expansão da monarquias nacionais europeias em direção a outros continentes.

FATORES que Influenciaram as Grandes Navegações:

  • Déficit em relação ao comércio do Oriente
  • Necessidade de quebrar o monopólio comercial (Gênova, Veneza e Pisa)
  • Esgotamento das minas europeias de metais preciosos
  • Aliança Burguesia e Reis (monarquias nacionais)
  • Inovações Tecnológicas

 PORTUGAL foi o primeiro país a lançar-se ao mar (pioneiro)

  • Posição geográfica favorável
  • Paz interna
  • Prática marítima (pesca)
  • Sistematização de artes náuticas (Sagres)
  • Monarquia nacional centralizada

As navegações tardias e suas consequências

A Espanha ingressou no processo das Grandes Navegações quando, em 1492, completou o processo de expulsão dos árabes do continente europeu (A Reconquista).

Monarquias e as Navegações:

  • França 1520 – atrasada pela Guerra dos Cem anos (1337-1453) e lutas entre Rei e Senhores Feudais
  • Inglaterra – Guerra dos Cem Anos
  • Holanda – participou ativamente do comércio da Baixa Idade Média e financiou expansão portuguesa e colonialismo no Brasil.

Consequências das Grandes Navegações:

  • Formação de Impérios coloniais
  • Transferência do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Atlântico
  • Criação de um comércio mundial
  • Afluxo de metais preciosos para a Europa
  • Revolução Comercial (sec XV – XVII)
  • Revolução Industrial (sec XVIII – segunda metade)

Referência:

MELLO, Leonel Itaussu & COSTA, Luiz César. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Scipione.

Questões sobre as Grandes Navegações (respostas no final da página)

1. Quais os dois países que mais se destacaram no período das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos dos séculos XV e XVI?

A – Inglaterra e França

B – Holanda e Itália

C – Portugal e Espanha

D – Alemanha e Noruega

2. Qual era o principal objetivo dos empreendimentos marítimos dos séculos XV e XVI?

A – Fazer a navegação ao redor do mundo passando por todos os oceanos.

B – Descobrir e controlar uma rota marítima para as Índias para comprar especiarias diretamente na fonte e vender com elevados lucros na Europa.

C – Chegar até o extremo norte do continente americano para iniciar o povoamento da região.

D – Estabelecer e controlar novas rotas marítimas para a Oceania com o objetivo de explorar os recursos minerais da região.

3. Quem foram os principais financiadores dos empreendimentos marítimos da época das Grandes Navegações?

A – Reis e burgueses

B – Integrantes do clero católico e pequenos comerciantes

C – Marinheiros e profissionais liberais

D – Artistas e engenheiros de caravelas

4. Qual das alternativas abaixo explica o pioneirismo de Portugal nas Grandes Navegações dos séculos XV e XVI?

A – Portugal era o país mais rico e populoso da Europa, marinheiros de vários países moravam e trabalhavam em Portugal e dinheiro para investimento em navegação oriundo da industrialização do país.

B – Apoio total da população, ajuda de outros países, altos investimentos na construção de caravelas feitos por ricos comerciantes asiáticos e americanos.

C – Posição geográfica favorável, bons conhecimentos e experiência em navegação, domínio da técnica de construção de caravelas, capital para investimentos oriundo da burguesia e nobreza.

D – Experiência em navegação de longo alcance desde o início da Idade Média, grande quantidade de madeira e ferro no território português para a construção das caravelas, total conhecimento das técnicas de navegação.

5. Qual das alternativas abaixo apresenta dois importantes momentos das navegações portuguesas dos séculos XV?

A – Descobrimento da Oceania e chegada ao litoral argentino em 1501.

B – Conquista da Ásia no final do século XV e descobrimento de ilhas no Caribe.

C – Navegação da costa oeste do continente americano e chegada ao norte da Rússia em 1502.

D – Chegada de Vasco da Gama às Índias em 1498 e chegada de Cabral ao Brasil em 1500.

Respostas das questões:

1. C | 2. B | 3. A | 4. C | 5. D

Atividades de História Moderna – Expansão Marítima

Questões de Vestibular: História – Moderna – Expansão Marítima

Questão 1: (PUC-MG) Relacionam-se às viagens marítimas européias dos séculos XV e XVI, exceto:
A – o desenvolvimento de técnicas náuticas;
B – o estabelecimento de novas rotas comerciais;
C – o enfraquecimento dos Estados Absolutistas;
D – a implantação das práticas mercantilistas.

Questão 2: (UERGS) Com a assinatura do Tratado de Tordesilhas, em 1494, linha imaginária que, contadas 370 léguas náuticas a partir do ______, rumo ao ______, estabelecia um ponto terminal de onde se traçaria um paralelo, de pólo a pólo, dividindo o mundo em duas metades. Por esse acordo, as terras, descobertas ou a descobrir, existentes a oeste, pertenceriam a _____ e as existentes a leste, a ________. Complete o texto acima assinalando a única alternativa que preenche todas as lacunas corretamente:
A – Arquipélago do Cabo Verde; Ocidente; Espanha; Portugal
B – litoral africano; Sul; Portugal; França
C – Arquipélago dos Açores; Ocidente; Holanda; Espanha
D – Cabo Bojador; Oriente; Portugal; Espanha
E – Cabo Branco; Norte; Inglaterra; França

Questão 3: (VUNESP) Antes deste nosso descobrimento da Índia, recebiam os mouros de Meca muito grande proveito com o trato da especiaria. E assim, o grande sultão, por mor dos grandes direitos que lhe pagavam. E assim também ganhava muito Veneza com o mesmo trato, que mandava comprar a especiaria a Alexandria, e depois a mandava por toda a Europa. (Fernão Lopes de Castanheda. História do descobrimento e conquista da Índia pelos portugueses (1552-1561), citado por Inês da Conceição Inácio e Tânia Regina de Luca, Documentos do Brasil Colonial. SP: Ática, 1993. p. 19.) O texto refere-se:
A – à união política e militar entre venezianos e mouros, contrários às navegações portuguesas;
B – à chegada dos navegantes portugueses à Índia, comprovando empiricamente a esfericidade da Terra;
C – ao enriquecimento do grande sultão muçulmano, às custas do empobrecimento das cidades italianas;
D – ao deslocamento do comércio lucrativo de especiarias da região do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico;
E – ao projeto de expansão marítima da Coroa portuguesa, preocupada em difundir a fé cristã.

Questão 4: (FUVEST/SP) “Antigamente a Lusitânia e a Andaluzia eram o fim do mundo, mas agora, com a descoberta das Índias, tornaram-se o centro dela.” Essa frase, de Tomás de Mercado, escritor espanhol do século XVI, referia-se:
A – ao poderio das monarquias francesa e inglesa, que se tornaram centrais desde então;
B – à alteração do centro de gravidade econômica da Europa e à importância crescente dos novos mercados;
C – ao papel que os portos de Lisboa e Servilha assumiram no comércio com os marajás indianos;
D – ao fato de a América ter passado a absorver, desde então, todo o comércio europeu;
E – ao desenvolvimento da navegação a vapor, que encurtava distâncias.

Questão 5: (UNIRIO/RJ) Inúmeros escritores e poetas portugueses retrataram o imaginário que acompanhou o homem ibérico na sua aventura pelos mares nunca dantes navegados. Temores e fantasias não o impediram de se lançar às águas do mar Oceano, arriscando-se em busca, principalmente, de:
A – novos caminhos para o Oriente, novos mercados, metais preciosos e propagar a fé cristã;
B – escravos africanos, cana-de-açúcar, metais preciosos e catequizar os indígenas;
C – escravos e ouro, desvendar os segredos dos mares e descobrir correntes marítimas desconhecidas;
D – ouro e marfim, expandir o protestantismo e romper o monopólio árabe-veneziano no Mediterrâneo;
E – pau-brasil, testar os novos conhecimentos náuticos e conhecer novas rotas.

Questão 6: (UFMG) Leia estas estrofes iniciais de Os Lusíadas, poema datado de 1572:

As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
E em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
(CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Porto: Porto Editora, 1975. p. 69.)

Com base na leitura dessas estrofes, é CORRETO afirmar que a idéia central do poema é:
A – exaltar a religião reformada e os valores puritanos, num contexto em que a Europa se expandia na direção de novos mundos;
B – louvar os modelos antigos até então referenciais para a cultura européia, como as epopéias homéricas e os feitos de heróis gregos e romanos;
C – narrar a saga marítima portuguesa, ou seja, os feitos relacionados às expedições oceânicas realizadas pelos lusos a partir do século XV;
D – relatar os acontecimentos mais marcantes da conquista e colonização das terras brasileiras, visando a gravá-los na memória dos contemporâneos.

Questão 7: (UESC/BA) Entre os séculos XVI e XVII, a economia européia expandiu suas fronteiras por meio:
A – da conquista de terras no norte da África;
B – da exploração das áreas coloniais no Novo Mundo;
C – de alianças entre comerciantes católicos e protestantes;
D – da participação de judeus na administração das terras conquistadas;
E – de acordos estabelecidos com comerciantes árabes, no Oceano Pacífico.

Questão 8: (FUVEST/SP) No período denominado Baixa Idade Média, houve desenvolvimento do comércio e florescimento de cidades. O crescimento econômico da Europa ocidental intensificou-se com a expansão ultramarina do século XV. Considera-se essencial para tal expansão:
A – a crise e o enfraquecimento comercial das cidadesestados italianas, fornecedoras na Europa dos produtos orientais;
B – a centralização do poder político e a possibilidade de investimento de recursos monetários estatais em expedições marítimas;
C – a ocupação de Constantinopla pelos turcos otomanos e o fim dos contatos pacíficos entre o Ocidente e o Oriente;
D – a abundância de metais na Europa e o crescimento de circulação monetária em condições de financiar empreendimentos dispendiosos;
E – a ruptura da unidade cristã do Ocidente e a formação de religiões cristãs adaptadas à ética da acumulação capitalista.

Questão 9: Assinale a alternativa correta.
“As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca dantes navegados
Passaram ainda além da Taprobana”
(Ceilão)

[…]
Cantando espalharei por toda parte,
Se tanto me ajudar o engenho e arte.”
(Apud SARONI, p. 47)

Luís Vaz de Camões, autor do famoso poema Os Lusíadas (1572), imortalizou com seus versos:
A – o apogeu do sistema feudal;
B – o poder da Igreja medieval;
C – o domínio árabe no Mediterrâneo;
D – a expansão marítima lusitana;
E – a tomada de Constantinopla pelos turcos.

Questão 10: (FGV/RJ) Para esta questão são feitas três afirmativas, cada uma pode ser certa ou errada. Leia-as com atenção e assinale a alternativa correta:
I. A privilegiada posição geográfica de Portugal possibilita, ao país, o pioneirismo na empresa das
navegações.
II. Como conseqüência das viagens de descobrimento, o comércio expande-se, tornando-se um empreendimento mundial.
III. O comércio das especiarias, feito através do Mar Mediterrâneo, era controlado pelos portugueses.
A – apenas a afirmativa I é correta;
B – apenas as afirmativas I e II são corretas;
C – apenas as afirmativas I e III são corretas;
D – todas as afirmativas são corretas;
E – todas as afirmativas são erradas.

Questão 11: (UFPR) No conjunto de importantes viagens e expedições marítimas do século XVI, as quais chamamos de “Grandes Navegações”, nota-se clara preponderância dos países ibéricos. A este respeito é correto afirmar:
1 – As navegações do período se faziam com recurso exclusivo à bússola, uma vez que ainda não se havia iniciado o estudo da navegação astronômica, isto é, orientada através da observação dos astros.
2 – As embarcações adotadas pelos portugueses e espanhóis – as galeras – eram semelhantes àquelas utilizadas pelos navegantes genoveses e venezianos.
4 – Por sua localização geográfica, Portugal tornava-se particularmente indicado para promover explorações marítimas: seu litoral se encontra a meio caminho entre o Mediterrâneo e o Mar do Norte, e bastante próximo à costa africana e das ilhas atlânticas. 8 – Tanto Portugal quanto Espanha podiam contar com o apoio financeiro de vários comerciantes às expedições, interessados em reatar relações com o Oriente desde a queda de Constantinopla (1453).
16 – A Espanha entrou com relativo atraso na disputa com os portugueses pela descoberta de novas terras, em função de sua luta contra os muçulmanos pela reconquista de territórios ibéricos.
32 – A precoce centralização monárquica, a consolidação do poder central e a aliança com uma nova classe mercantil possibilitaram a Portugal, desde o início do século XV, estimular a expansão comercial
e as expedições marítimas.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 12: (PUC-PR) Os novos descobrimentos portugueses, a partir do século XV, significaram principalmente:
A – oportunidade para desafogar a superpopulação da península Ibérica,
devido à alta densidade demográfica;
B – ocasião para implantar novos reinos cristãos;
C – facilidade de intercâmbios científicos com os povos dos outros continentes;
D – destruição da civilização chinesa com a provocação da “guerra do Ópio” e a instalação
do entreposto de Macau;
E – redefinição da geografia econômica do Ocidente, pela abertura de novos mercados, novas rotas, conquista monopolista de novas linhas para a circulação econômica internacional.

Questão 13: O fato que marcou o início da expansão ultramarina portuguesa foi a:
A – fundação da escola de Sagres;
B – queda de Constantinopla;
C – tomada da cidade de Ceuta;
D – subida ao poder do infante D. Henrique;
E – queda da dinastia de Navarra.

Questão 14: A expansão marítima comercial européia foi marcada desde o seu início por uma série de atritos envolvendo, principalmente, Portugal e Espanha.
Um deles referia-se ao descontentamento de Portugal com a partilha legitimada pelo papa Alexandre VI, a qual tornava possessão portuguesa todas as terras que se encontrassem a 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. Estamos nos referindo:
A – à Bula Inter Coetera;
B – ao Tratado de Tordesilhas;
C – ao Tratado de Saragoça;ao Tratado de Saragoça;
D – à Bula Romanus Pontifex;
E – ao Tratado de Lisboa.

GABARITO:
– questão 1: C – questão 2: A – questão 3: D – questão 4: B – questão 5: A – questão 6: C – questão 7: B – questão 8: B – questão 9: D – questão 10: B – questão 11: 60 – questão 12: E – questão 13: C – questão 14: A

    • Questão 1

      (UnB-DF) Sobre a expansão marítima portuguesa e espanhola, pode-se afirmar que:

      a) a princípio, a expansão portuguesa foi promovida pela burguesia e caracterizou-se pelos seus fins pacíficos e comerciais.

      b) os portugueses conseguiram manter o monopólio comercial no Oriente e este monopólio garantiu ao Estado português grandes lucros.

      c) com o apoio dos armadores espanhóis e da Rainha Isabel de Castela, o italiano Cristóvão Colombo chegou à América em 1492.

      d) a exploração colonial espanhola de metais preciosos inflacionou os preços na Europa.

      ver resposta

    • Questão 2

      (Mackenzie-SP) Assinale a alternativa correta acerca da Expansão Ultramarina Europeia.

      a) A corrida expansionista de Portugal e Espanha gerou, na segunda metade do século XV, um período de grande cooperação entre esses reinos europeus, denominado de União Ibérica.

      b) Posteriormente à descoberta do novo continente, o grande afluxo do ouro e da prata americanos para a Europa gerou uma significativa baixa nos preços dos alimentos.

      c) O navegador Cristóvão Colombo provou, com sua viagem, a tese do el levante por el poente, isto é, de que seria possível alcançar as Índias, no Ocidente, navegando em direção ao Oriente.

      d) As chamadas Grandes Navegações Europeias inserem-se no processo de superação dos entraves medievais ao desenvolvimento da economia mercantil e ao fortalecimento da classe burguesa.

      e) Em agosto de 1492, a nau Santa Maria e as caravelas Nina e Pinta partiram de Palos, na Espanha, rumo ao leste, e atingiram, em outubro do mesmo ano, a costa da América do Norte.

      ver resposta

    • Questão 3

      Dentre os navegadores que atuaram em nome dos reinos espanhóis, alguns se destacaram pelas conquistas que ficaram ligadas a seus nomes. Dessa forma, relacione corretamente o nome da coluna da esquerda com a conquista apontada na coluna da direita.

      a) Cristóvão Colombo I) Circunavegação ao redor do mundo.
      b) Vasco Nuñes de Balboa II) Chegada ao Mar del Sur, pela América Central.
      c) Fernão de Magalhães III) Ilha de Guanaani, no Caribe.

      Qual alternativa relaciona corretamente as colunas?

      a) a-II; b-I; c-III

      b) a-III; b-II; c-I

      c) a-III; b-I; c-II

      d) a-I; b-II; c-III

      ver resposta

    • Questão 4

      A vitória dos espanhóis na Guerra de Reconquista foi um dos elementos principais para a estabilidade política do reino, necessária para que houvesse dedicação ao projeto de Expansão Marítima. Contra quem os espanhóis lutaram nessa guerra?

      a) Portugueses.

      b) Muçulmanos.

      c) Holandeses.

      d) Franceses.

      e) Maias.

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    • Questão 5

      O rei Francisco I, da França, utilizou da ironia para repudiar a divisão do mundo entre espanhóis e portugueses ao comentar: “Gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividira o mundo”. Com esta frase, o rei francês criticava o:

      a) Tratado de Versalhes.

      b) A Bula Intercoetera.

      c) Tratado de Tordesilhas.

      d) Tratado de Brest-Litovski.

      e) Tratado de Madri.

      ver resposta

Respostas

    • Resposta Questão 1

      Letra D. A grande quantidade de metais preciosos levados para a Europa intensificou o comércio e inflacionou muito os preços. As demais estão incorretas, pois em: a) afirma que os fins foram pacíficos; b) os portugueses não conseguiram o monopólio do comércio com o Oriente, principalmente pelo fato de holandeses passarem também a comercializar; c) não houve apoio dos armadores espanhóis ao projeto de Colombo.

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    • Resposta Questão 2

      Letra D. As demais estão incorretas, pois: a) a União Ibérica não foi uma cooperação; b) o afluxo de metais preciosos gerou o aumento dos preços; c) para alcançar as Índias, Colombo navegou em direção ao Ocidente; e) em 1492, Colombo chegou à América Central.

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    • Resposta Questão 3

      Letra B. Colombo, ao chegar à Ilha de Guanaani, foi o primeiro europeu a pisar na América. Os dois outros também foram pioneiros europeus, Vasco Nuñes de Balbo foi o primeiro a chegar ao Mar del Sur, depois denominado Oceano Pacífico, e Fernão de Magalhães conseguiu realizar a volta ao mundo passando pelo Oceano pacífico.

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    • Resposta Questão 4

      Letra B. Depois de cerca de oitocentos anos, os ibéricos conseguiram expulsar definitivamente os muçulmanos da Península Ibérica, em 1492.

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  • Resposta Questão 5

    Letra C. O Tratado de Tordesilhas dividiu a terras recém-conhecidas, e as que fossem conhecidas depois de 1494, entre Portugal e Espanha, gerando insatisfação entre outras nações europeias que tinham interesses na expansão marítima.

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Questões: Expansão Marítima Européia

1) A Expansão Marítima e Comercial é produto de um conjunto de fatores 
que marcam a época de transição por que passava a Europa. 
Essa transição caracteriza a passagem de um modo de produção
 em crise para outro, isto é:

a) do escravista para o feudal;
b) do capitalista para o escravista;
c) do feudal para o capitalista;
d) do feudal para o escravista;
e) do escravista para o capitalista.

2)(FUVEST) À época da expansão Marítima e Comercial, a Europa
 passava por profundas transformações. 
Entre elas, podemos destacar, exceto:

a) o advento das monarquias nacionais;
b) a desintegração do escravismo;
c) o processo de formação do capitalismo;
d) a ascensão da burguesia mercantil;
e) o Renascimento Comercial

3)A crise européia dos séculos XIV e XV constituiu um bloqueio ao desenvolvimento da economia de mercado. A superação desse processo foi realizada por meio:
a) da isenção de tributos para as cidades;
b) do fortalecimento das corporações de ofício;
c) da Expansão Marítima;
d) de incentivo à lavoura feudal;
e) das Cruzadas.

4)As rotas marítimas do Mediterrâneo, do Norte e do Báltico revitalizaram o comércio europeu a partir do século XI. No continente europeu, essa revitalização deu-se com:

 
a) as rotas terrestres que ligavam as cidades francesas e Constantinopla;
b) a expansão mercantil dos muçulmanos a partir da Espanha;
c) a participação dos mercadores vikings;
d) com as feiras medievais que surgiram ao longo das rotas de comércio;
e) a fundação das feitorias árabes na Península Ibérica.

5)Ao final da Idade Média, a necessidade de novas rotas de comércio gerou a expansão mercantil e marítima desenvolvida pelos países atlânticos. Até então, a principal via comercial européia era o Mediterrâneo, cujo monopólio estava concentrado nas mãos dos comerciantes:

a) venezianos e pisanos
b) espanhóis e muçulmanos
c) venezianos e mouros
d) italianos e árabes
e) italianos e ibéricos

6)FATEC) No início dos tempos modernos, assistimos a uma série de grandes transformações que atuaram na desestruturação do mundo feudal e também se refletiam na diminuição do poder da Igreja, na expansão comercial e marítima, no desenvolvimento da burguesia, no Renascimento e na reforma religiosa. Também está ligada a este período histórico:

                             
a) a descentralização política e administrativa do Estado;
b) a formação das repúblicas federativas;
c) a ascensão das ditaduras pelas elites militares;
d) a ascensão das ditaduras lideradas pelas classes trabalhadoras;
e) a formação das monarquias nacionais absolutistas.

GABARITO : 1ª) C – /  2ª)B – / 3ª) C- /4ª)- C / 5ª)-D/ 6ª) E

01. (FATEC) No início dos tempos modernos, assistimos a uma série de grandes transformações que atuaram na desestruturação do mundo feudal e também se refletiam na diminuição do poder da Igreja, na expansão comercial e marítima, no desenvolvimento da burguesia, no Renascimento e na reforma religiosa. Também está ligada a este período histórico:

a) a descentralização política e administrativa do Estado;
b) a formação das repúblicas federativas;
c) a ascensão das ditaduras pelas elites militares;
d) a ascensão das ditaduras lideradas pelas classes trabalhadoras;
e) a formação das monarquias nacionais absolutistas.

02. Leia as seguintes afirmações sobre as transformações ocorridas entre a Alta e a Baixa Idade Média:

1. A descentralização e a fragmentação política deram lugar à unificação territorial e às monarquias nacionais.
2. A produção rural auto-suficiente foi substituída pela agricultura comercial.
3. O surgimento e o desenvolvimento da camada burguesa reforçou os laços da suserania e vassalagem.
4. Os valores medievais e a cultura teocêntrica foram substituídos pelas idéias iluministas e liberais.

Assinale:

a) se todas as afirmações forem corretas;
b) se todas as afirmações forem incorretas;
c) se apenas as afirmações 1, 2 e 3 forem corretas;
d) se apenas as afirmações 1, 2 e 4 forem corretas;
e) se apenas as afirmações 1 e 2 forem corretas.

03. A aliança entre Rei e Burguesia no final da Idade Média e início da Idade Moderna não teve como objetivo:

a) o fortalecimento da centralização política contra o particularismo feudal vigente até então;
b) a unificação de moedas, pesos e medidas, a fim de facilitar as transações comerciais;
c) a definição de fronteiras e, ao mesmo tempo, de mercados internos e externos;
d) a valorização das autoridades religiosas e a submissão do Estado à Igreja;
e) a imposição de código único de leis para o país em lugar do direito consuetudinário feudal.

04. Um dos fenômenos marcantes da Renascença foi o surgimento de novas teorias políticas e conômicas baseadas em fundamentação secular e não mais teológica. Nesse passo:

a) foi rompida a tradição das explicações religiosas, morais e filosóficas ditadas pela Igreja Católica;
b) ganha espaço o conceito de que economia, política e sociedade devem se subordinar à religião;
c) cresceu a importância do clero secular, um dos principais pilares da Igreja;
d) foi negada a secularização do Estado, que até então mostrava-se fortalecido;
e) os pensadores renascentistas passaram a atacar a acumulação capitalista.

05. Ao final da Idade Média, a necessidade de novas rotas de comércio gerou a expansão mercantil e marítima desenvolvida pelos países atlânticos. Até então, a principal via comercial européia era o Mediterrâneo, cujo monopólio estava concentrado nas mãos dos comerciantes:

a) venezianos e pisanos
b) espanhóis e muçulmanos
c) venezianos e mouros
d) italianos e árabes
e) italianos e ibéricos

06. Apresentam-se como características da transição do feudo-capitalista, exceto:

a) a formação das monarquias nacionais;
b) o surgimento da burguesia;
c) o aumento do poder da Igreja Católica;
d) o Renascimento Comercial;
e) o desenvolvimento da vida cultural.

07. A crise européia dos séculos XIV e XV constituiu um bloqueio ao desenvolvimento da economia de mercado. A superação desse processo foi realizada por meio:

a) da isenção de tributos para as cidades;
b) do fortalecimento das corporações de ofício;
c) da Expansão Marítima;
d) de incentivo à lavoura feudal;
e) das Cruzadas.

08. As rotas marítimas do Mediterrâneo, do Norte e do Báltico revitalizaram o comércio europeu a partir do século XI. No continente europeu, essa revitalização deu-se com:

a) as rotas terrestres que ligavam as cidades francesas e Constantinopla;
b) a expansão mercantil dos muçulmanos a partir da Espanha;
c) a participação dos mercadores vikings;
d) com as feiras medievais que surgiram ao longo das rotas de comércio;
e) a fundação das feitorias árabes na Península Ibérica.

09. A Expansão Marítima e Comercial é produto de um conjunto de fatores que marcam a época de transição por que passava a Europa. Essa transição caracteriza a passagem de um modo de produção em crise para outro, isto é:

a) do escravista para o feudal;
b) do capitalista para o escravista;
c) do feudal para o capitalista;
d) do feudal para o escravista;
e) do escravista para o capitalista.

10. (FUVEST) À época da expansão Marítima e Comercial, a Europa passava por profundas transformações. Entre elas, podemos destacar, exceto:

a) o advento das monarquias nacionais;
b) a desintegração do escravismo;
c) o processo de formação do capitalismo;
d) a ascensão da burguesia mercantil;
e) o Renascimento Comercial.

Resolução:

01. E 02. E 03. D 04. D
05. D 06. C 07. C 08. C
09. C 10. B

    • Questão 1

      A expansão marítima e comercial empreendida pelos portugueses nos séculos XV e XVI está ligada:

      a) aos interesses mercantis voltados para as “especiarias” do Oriente, responsáveis inclusive, pela não exploração do ouro e do marfim africanos encontrados ainda no século XV;

      b) à tradição marítima lusitana, direcionada para o “mar Oceano” (Atlântico) em busca de ilhas fabulosas e grandes tesouros;

      c) à existência de planos meticulosos traçados pelos sábios da Escola de Sagres, que previam poder alcançar o Oriente navegando para o Ocidente;

      d) a diversas casualidades que, aliadas aos conhecimentos geográficos muçulmanos, permitiram avançar sempre para o Sul e assim, atingir as Índias;

      e) ao caráter sistemático que assumiu a empresa mercantil, explorando o litoral africano, mas sempre em busca da “passagem” que levaria às Índias.

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    • Questão 2

      Foi fator relevante para o pioneirismo português na expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV e XVI:

      a) a precoce centralização política, somada à existência de um grupo mercantil interessado na expansão e à presença de técnicos e sábios, inclusive estrangeiros;

      b) a posição geográfica de Portugal – na entrada do Mediterrâneo, voltado para o Atlântico e próximo do Norte da África –, sem a qual, todas as demais vantagens seriam nulas;

      c) o poder da nobreza portuguesa, inibindo a influência retrógrada da Igreja Católica, que combatia os avanços científicos e tecnológicos como intervenções pecaminosas nos domínios de Deus;

      d) a descentralização político-administrativa do Estado português, possibilitando a contribuição de cada setor público e social na organização estratégica da expansão marítima;

      e) o interesse do clero português na expansão do cristianismo, que fez da Igreja Católica o principal financiador das conquistas, embora exigisse, em contrapartida, a presença constante da cruz.

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    • Questão 3

      (Mackenzie)

      “As grandes mudanças que se verificam na arte náutica durante a segunda metade do século XV levam a crer na possibilidade de chegar-se, contornando o continente africano, às terras do Oriente. Não se pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir por via marítima esses países de fábula presidissem as navegações do período henriquino, animada por objetivos estritamente mercantis. (…) Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (…) Da mesma viagem procede o primeiro ouro em pó, ainda que escasso, resgatado naquelas partes. O marfim, cujo comércio se achava até então em mãos de mercadores árabes, começam a transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de 1447.” (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos descobrimentos portugueses.)

      Assinale a alternativa que melhor resume o conteúdo do trecho acima:

      a) A descoberta do continente americano por espanhóis, e depois, por portugueses, revela o grande anseio dos navegadores ibéricos por chegar às riquezas do Oriente através de uma rota pelo Ocidente.

      b) Os portugueses logo abandonaram as viagens de descoberta para o Oriente através do Atlântico, visto que lhes bastavam as riquezas alcançadas na África, ou seja, ouro, marfim e escravos.

      c) Embora a descoberta de uma rota africana para o Oriente fosse para os portugueses, algo cada vez mais realizável em razão dos avanços técnicos, foi a exploração comercial da costa africana o que, de fato, impulsionou as viagens do período.

      d) As navegações portuguesas, à época de D. Henrique, eram motivadas, acima de tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; secundariamente, contudo, dedicavam-se os portugueses ao comércio de escravos, ouro e marfim, sobretudo na costa africana.

      e) Durante o período henriquino, os grandes aperfeiçoamentos técnicos na arte náutica permitiram aos portugueses chegar ao Oriente contornando o continente africano.

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    • Questão 4

      (USS)

      “Sem dúvida, a atração para o mar foi incentivada pela posição geográfica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa da África. Dada a tecnologia da época, era importante contar com correntes marítimas favoráveis, e elas começavam exatamente nos portos portugueses… Mas há outros fatores da história portuguesa tão ou mais importantes.”

      Assinale a alternativa que apresenta outros fatores da participação portuguesa na expansão marítima e comercial europeia, além da posição geográfica:

      a) O apoio da Igreja Católica, desde a aclamação do primeiro rei de Portugal, já visava tanto à expansão econômica quanto à religiosa, que a expansão marítima iria concretizar.

      b) Para o grupo mercantil, a expansão marítima era comercial e aumentava os negócios, superando a crise do século. Para o Estado, trazia maiores rendas; para a nobreza, cargos e pensões; para a Igreja Católica, maior cristianização dos “povos bárbaros”.

      c) O pioneirismo português  deve-se mais ao atraso dos seus rivais, envolvidos em disputas dinásticas, do que a fatores próprios do processo histórico, econômico, político e social de Portugal.

      d) Desde o seu início, a expansão marítima, embora contasse com o apoio entusiasmado do grupo mercantil, recebeu o combate dos proprietários agrícolas, para quem os dispêndios com o comércio eram perdulários.

      e) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução de Avis, a burguesia manteve a independência de Portugal, centralizou o poder e impôs ao Estado o seu interesse específico na expansão.

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Respostas

    • Resposta Questão 1

      Letra E. Observando o processo de desenvolvimento da expansão marítima portuguesa, notamos que o mercantilismo português se sustentou em uma classe de comerciantes interessados nesse tipo de atividade econômica. Nesse âmbito, destacamos particularmente o desejo dos portugueses em estabelecer uma rota de navegação até às Índias que fosse consolidada através da circunavegação do continente africano.

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    • Resposta Questão 2

      Letra A. Ao contrário das outras nações europeias, Portugal conseguiu estabelecer a formação de seu Estado Nacional no século XIV, com a deflagração da chamada Revolução de Avis. Além do alcance precoce da estabilidade política, os portugueses foram auxiliados pela intensa troca de informações que acontecia entre os navegadores daquela época. Sob tal aspecto, destacamos o importante papel desenvolvido pela chamada Escola de Sagres.

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    • Resposta Questão 3

      Letra C. Observando o texto, vemos que o processo de expansão marítima dos portugueses esteve marcado pela gradual construção de objetivos. Em um primeiro momento, a realização de comércio pela costa africana já representava um grande avanço para a época. Somente em um segundo momento é que a possibilidade de  chegar ao Oriente se torna concreta.

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  • Resposta Questão 4

    Letra B. Nessa afirmação, podemos observar o interesse dos vários grupos sociais daquela época. De um lado, os comerciantes observavam na expansão, uma clara oportunidade de ganho material. Já a nobreza, esperava que os ganhos dessa mesma ação pudessem lhe conceder cargos e preservar privilégios. Por fim, a Igreja via nessa atividade uma oportunidade ideal para que o cristianismo católico fosse disseminado pelo mundo.

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Questões DE ENEM e Vestibular

01. (UFAL) Ao contrário dos portugueses, que buscavam atingir as Índias contornando a costa africana, Colombo:

a) concentrou suas navegações na parte Leste, em busca de uma passagem Noroeste para as Índias.

b) concentrou suas navegações na parte Norte da América, em busca de uma passagem ao Noroeste para o continente asiático;

c) dirigiu-se para o Oeste em busca da passagem Sudeste para o continente asiático;

d) Navegou pelo Oceano Atlântico em direção ao Canal da Mancha e Mar do Norte, seguindo as instruções do Rei de Portugal;

e) planejou atingir o Leste, onde se encontravam as Índias, viajando no sentido Oeste;

02. (UNIP) “… Diziam os mareantes, que depois desse cabo não há nem gente nem povoado algum; a terra não é menos arenosa que os desertos da Líbia, onde não há água, nem árvores, nem erva verde; e o mar é tão baixo, que a uma légua da terra não há fundo mais que uma braça.” O texto faz referência à época:

a) da Revolução Industrial na Idade Contemporânea;

b) das Grandes Navegações no início da Idade Média;

c) das navegações fenícias;

d) do expansionismo marítimo lusitano;

e) do neocolonialismo.

03. A esquadra enviada por D. Manuel, rei de Portugal, às Índias, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, tinha como objetivo:

a) combater a pirataria nas Colônias portuguesas na costa oeste da África;

b) confirmar a existência de minas de metais preciosos no sul da Ásia;

c) estabelecer uma sólida relação comercial e política com os povos do Oriente;

d) procurar outro caminho que conduzisse ao Oriente sem utilizar o Mediterrâneo;

e) verificar as possibilidades de exploração de mão-de-obra escrava.

04. Associe corretamente:

(A) Diogo Cão                           I. Chegou às Américas, em 1492

(B) Gil Eannes                            II. Contornou o Cabo das Tormentas, em 1488

(C) Vasco da Gama                   III. Alcançou o rio Zaire, no Congo, em 1484

(D) Bartolomeu Dias                  IV. Alcançou as Índias, em 1498

(E) Cristóvão Colombo              V. Ultrapassou o Cabo Bojador, em 1434

a) A – I; B – III; C – IV; D – V; E – II

b) A – III; B – V; C – IV; D – II; E – I

c) A – II; B – I; C – IV; D – V; E – III

d) A – V; B – IV; C – II; D – III; E – I;

e) A – IV; B – V; C – II; D – I; E – III

05. (UNIFENAS) Destaca-se como resultado das descobertas e da expansão luso-espanhola nos tempos modernos a:

a) abertura de uma nova era de navegação e comércio, não mais concentrada no Mediterrâneo e sim no Oceano Atlântico;

b) defesa das culturas nativas das Américas pelo Clero e pelo Estado;

c) diminuição do comércio entre Europa e Novo Mundo, com a hegemonia do mar Mediterrâneo;

d) formação de novos impérios na África e na Ásia, com a ampliação do comércio entre os dois continentes;

e) preservação da autonomia política das nações conquistadas, a exemplo do México e do Peru.

06. “O apoio financeiro da classe mercantil foi decisivo para o sucesso do movimento revolucionário, que faz surgir um novo Estado Nacional, mais forte e mais centralizado, e eminentemente mercantilista.” O movimento revolucionário mencionado no texto e referente à História de Portugal está ligado:

a) à ascensão do Mestre de Avis ao trono português;

b) à atuação de Afonso Henrique de Borgonha, fundador do Reino de Portugal;

c) à dominação dos Felipes sobre Portugal;

d) à Reconquista cristã do território português aos árabes;

e) à Restauração Portuguesa, que marca o fim da dominação espanhola.

07. Sobre as Navegações e os Descobrimentos, assinale a alternativa falsa:

a) A Conquista de Ceuta foi o passo inicial para o início da expansão portuguesa.

b) A Escola de Sagres foi um espaço para que jovens pudessem estudar e serem navegadores.

c) A Espanha retardou a sua participação na Expansão Marítima porque estava ainda em luta com os mouros e em processo de unificação política.

d) Com os Descobrimentos, o eixo-econômico transferiu-se do Mediterrâneo para o Atlântico.

e) O que melhor explica o pioneirismo luso nas navegações é a posição geográfica de Portugal.

08. (PUCCamp-SP) O processo de colonização européia da América, durante os séculos XVI, XVII e XVIII, está ligado à:

a) Disseminação do movimento cruzadista, ao crescimento do comércio com os povos orientais e à política livre-cambista.

b) Expansão comercial e marítima, advindas do período medieval com forte sentimento cristão cruzadista.

c) Expansão comercial e marítima, ao fortalecimento das monarquias nacionais absolutas e à política mercantilista.

d) Política imperialista, ao fracasso da ocupação agrícola das terras e ao crescimento do comércio bilateral. Criação das companhias de comércio, ao desenvolvimento do modo feudal de produção e à política liberal.

e) Política industrial, ao surgimento de um mercado interno consumidor e ao excesso de mão-de-obra livre.

09. Cesup/Unaes/Seat-MS)- Na expansão da Europa, a partir do século XV, encontramos intimamente ligados à sua história:

a) a descoberta da América, em 1492, anulou imediatamente o interesse comercial da Europa com o Oriente;

b) a participação da Espanha nesse empreendimento, por interesse exclusivo de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, seus soberanos na época;

c) O pioneirismo português, devido à sua boa localização geográfica e outros fatores.

d) o tratado de Tordesilhas, que dividia as terras descobertas entre Portugal e Espanha, sob fiscalização e concordância da França, Inglaterra e Holanda;

e) Portugal, imediatamente após o descobrimento do Brasil, iniciou a colonização, extraindo muito ouro para a Europa, desde 1500;

10. (PUC-MG) O descobrimento da América, no início dos tempos modernos, e posteriormente a conquista e colonização, considerando-se a mentalidade do homem ibérico, permitem perceber que, EXCETO:

a) A conquista representou a possibilidade de transplante e difusão dos padrões culturais europeus na América.

b) Colombo se recusava a ver a América, preferindo manter seus sonhos de que estaria próximo ao Oriente;

c) O colonizador, ao se dar conta da perda do paraíso terrestre, do maravilhoso, lançou-se à reprodução da cenografia européia da América;

d) O colonizador, negando o que pudesse parecer novo, preferiu ver apenas o seu reflexo no espelho da história;

e) O processo de descrição e observação do novo continente envolvia basicamente a manutenção do universo indígena;

11. Portugal e Espanha foram as primeiras nações a lançarem-se nas Grandes Navegações. Isto deveu-se, basicamente a/ao:

a) diferentemente de outras nobrezas, a nobreza portuguesa e espanhola estavam fortalecidas e conseguiram financiar o projeto de expansão marítima;

b) enorme quantidade de capitais acumulados nestas duas nações desde o renascimento comercial na Baixa Idade Média;

c) espírito aventureiro de portugueses e espanhóis.

d) o desenvolvimento industrial da península Ibérica forçou estas nações a buscarem mercados consumidores e fornecedores;

e) processo de centralização política favorecido pela Guerra de Reconquista;

12. Entre as conseqüências da Expansão Marítima, NÃO encontramos:

a) a formação do Sistema Colonial;

b) o desenvolvimento do eurocentrismo;

c) a expansão do regime assalariado da Europa para a América

d) início do processo de acumulação de capitais, impulsionando o modo de produção capitalista;

e) introdução do trabalho escravo na América.

RESPOSTAS
1-A
2-D
3-C
4-B
5-A
6-A
7-B
8-C
9-C
10-E
11-A
12-C

Grandes Navegações – Mercantilismo: Questões de Vestibulares

Postado por Jarlison Augusto

  1. (Cesgranrio) Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino Português, podemos afirmar que:
  2. a) a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento.
  3. b) a conquista da Baía de Argüim permitiu a Portugal montar uma feitoria e manter o controle sobre importantíssima rota comercial intra-africana.
  4. c) a instalação da feitoria de São Paulo de Luanda possibilitou a montagem de grande rede de abastecimento de escravos para o mercado europeu.
  5. d) o domínio português de Piro e Sidon e o conseqüente monopólio de especiarias do Oriente Próximo tornaram desinteressante a conquista da Índia.
  6. e) a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da Madeira, após 1510, aumentou o preço dos escravos, tanto nos portos africanos, quanto nas praças brasileiras.
  1. (Cesgranrio) O descobrimento do Brasil foi parte do plano imperial da Coroa Portuguesa, no século XV. Embora não houvesse interesse específico de expansão para o Ocidente,…
  2. a) a posse de terras no Atlântico ocidental consolidava a hegemonia portuguesa neste Oceano.
  3. b) o Brasil era uma alternativa mercantil ao comércio português no Oriente.
  4. c) o desvio da esquadra de Cabral seguia a mesma inspiração de Colombo para chegar às Índias.
  5. d) a procura de terras no Ocidente foi uma reação de Portugal ao Tratado de Tordesilhas, que o afastava da América.
  6. e) essa descoberta foi mero acaso, provocado pelas intempéries que desviaram a esquadra da rota da Índia.
  1. (Ufpe) Portugal e Espanha foram, no século XV, as nações modernas da Europa, portanto pioneiras nos grandes descobrimentos marítimos. Identifique as realizações portuguesas e as espanholas, no que diz respeito a esses descobrimentos.
  2. Os espanhóis, navegando para o Ocidente, descobriram, em 1492, as terras do Canadá.
  3. Os portugueses chegaram ao Cabo das Tormentas, na África, em 1488.
  4. Os portugueses completaram o caminho para as Índias, navegando para o Oriente, em 1498.
  5. A coroa espanhola foi responsável pela primeira circunavegação da Terra iniciada em 1519, por Fernão de Magalhães. Sebastião El Cano chegou de volta à Espanha em 1522.
  6. Os portugueses chegaram às Antilhas em 1492, confundindo o Continente Americano com as Índias.

Estão corretos apenas os itens:

  1. a) 2, 3 e 4;
  2. b) 1, 2 e 3;
  3. c) 3, 4 e 5;
  4. d) 1, 3 e 4;
  5. e) 2, 4 e 5.
  1. (Cesgranrio) Com a expansão marítima dos séculos XV/XVI, os países ibéricos desenvolveram a idéia de “império ultramarino” significando:
  2. a) a ocupação de pontos estratégicos e o domínio das rotas marítimas, a fim de assegurar a acumulação do capital mercantil;
  3. b) o estabelecimento das regras que definem o Sistema Colonial nas relações entre as metrópoles e as demais áreas do “império” para estabelecer as idéias de liberdade comercial;
  4. c) a integração econômica entre várias partes de cada “império” através do comércio intercolonial e da livre circulação dos indivíduos;
  5. d) a projeção da autoridade soberana e centralizadora das respectivas coroas e sobre tudo e todos situados no interior desse “império”;
  6. e) a junção da autoridade temporal com a espiritual através da criação do Império da Cristandade.
  1. (Cesgranrio) Foram inúmeras as conseqüências da expansão ultramarina dos europeus, gerando uma radical transformação no panorama da história da humanidade.

Sobressai como UMA importante conseqüência:

  1. a) a constituição de impérios coloniais embasados pelo espírito mercantil.
  2. b) a manutenção do eixo econômico do Mar Mediterrâneo com acesso fácil ao Oceano Atlântico.
  3. c) a dependência do comércio com o Oriente, fornecedor de produtos de luxo como sândalo, porcelanas e pedras preciosas.
  4. d) o pioneirismo de Portugal, explicado pela posição geográfica favorável.
  5. e) a manutenção dos níveis de afluxo de metais preciosos para a Europa.
  1. (Fei) O processo de expansão marítima da Península Ibérica iniciou-se ainda nos fins da Idade Média. A Espanha, ainda dividida e tendo parte de seu território ocupado pelos mouros “andou atrás” de Portugal. Podemos afirmar que foram fatores decisivos do pioneirismo português em termos expansionistas EXCETO:
  2. a) o processo de centralização política e administrativa precoce do país, a partir da Revolução de Aviz
  3. b) a presença de uma nobreza fortalecida que, a partir dos impostos feudais, propiciou o capital necessário à empreitada expansionista
  4. c) a formação de quadros preparados para as grandes aventuras marítimas na Escola de Sagres
  5. d) o contato e o aproveitamento da cultura moura por parte dos portugueses
  6. e) o incentivo governamental à expansão
  1. (Fuvest) No processo de expansão mercantil europeu dos séculos XV e XVI, Portugal teve importante papel, chegando a exercer durante algum tempo a supremacia comercial na Europa. Todavia “em meio da aparente prosperidade, a nação empobrecia. Podiam os empreendimentos da coroa ser de vantagem para alguns particulares (…)”

                               (Azevedo, J. L. de, ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO, Livraria Clássica Editora, pág.180)

Ao analisarmos o processo de expansão mercantil de Portugal concluímos que:

  1. a) a falta de unidade política e territorial em Portugal determinava a fragilidade econômica interna.
  2. b) a expansão do império acarretava crescentes despesas para o Estado, queda da produtividade agrícola, diminuição da mão-de-obra, falta de investimentos industriais, afetando a economia nacional.
  3. c) a luta para expulsar os muçulmanos do reino português, que durou até o final do século XV, empobreceu a economia nacional que ficou carente de capitais.
  4. d) a liberdade comercial praticada pelo Estado português no século XV levou ao escoamento dos lucros para a Espanha, impedindo seu reinvestimento em Portugal.
  5. e) o empreendimento marítimo português revelou-se tímido, permanecendo Veneza como o principal centro redistribuidor dos produtos asiáticos, durante todo o século XVI.
  1. (Mackenzie) “Valeu a pena? Tudo vale a pena

              Se a alma não é pequena.

              Quem quer passar além do Bojador

              Tem que passar além da dor.

              Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

              Mas nele é que espelhou o céu”.

            (Fernando Pessoa)

O significado de “passar além do Bojador”, nas primeiras décadas do século XV, é:

  1. a) ultrapassar a “barreira” que, segundo a tradição grega, era o limite máximo para navegar sem o perigo de ser atacado por monstros marinhos, permitindo aos navegantes portugueses atingir a Costa da Guiné.
  2. b) Conquistar Ceuta e encontrar o “Eldorado”, lendária terra repleta de prazeres e riquezas, superando os mitos vinculados ao longo da Idade Média.
  3. c) Conquistar a cidade africana de Calicute, importante feitoria espanhola responsável por abastecer o mercado oriental de produtos de luxo.
  4. d) Suportar o escaldante sol equatorial, as constantes tempestades  marítimas e o “mar tenebroso” das ilhas da América Central.
  5. e) “Dobrar” o Cabo da Boa Esperança, por Vasco da Gama, aventura marítima coberta de mitos e lendas sobre a existência do “Paraíso” ou “Éden”.
  1. (Pucmg) O expansionismo marítimo europeu, nos séculos XV-XVI, gerou uma autêntica “Revolução Comercial”, caracterizada por, EXCETO:
  2. a) incorporação de áreas do continente americano e africano às rotas tradicionais do comércio.
  3. b) ascensão das potências mercantis atlânticas, como Portugal e Espanha.
  4. c) afluxo de metais preciosos da América para o Oriente, resultante do escambo de mercadorias.
  5. d) deslocamento parcial do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico.
  6. e) perda do monopólio do comércio de especiarias por parte dos italianos.
  1. (Pucmg) Os descobrimentos dos Tempos Modernos constituíram-se num desdobramento da Expansão Ultramarina. Nesse contexto, a América era, EXCETO:
  2. a) o filho esperado que permitia aos ibéricos formalizar seus sonhos.
  3. b) propriedade dos reis ibéricos, por direito divino, antes mesmo de ser descoberta.
  4. c) uma oportunidade para os ibéricos transplantarem seus valores culturais.
  5. d) um desafio para os ibéricos transformarem as suas visões imagéticas em realidade.
  6. e) o Paraíso que se identificava com os valores de igualdade e liberdade dos ibéricos.
  1. (Pucmg) Em fins da Idade Média, difícil seria imaginar que os mareantes portugueses e espanhóis, nas viagens de exploração pelo mundo, pudessem contribuir para a formação do capitalismo porque, EXCETO:
  2. a) os investimentos nas expedições marítimas eram elevados e de alto risco.
  3. b) a arte de navegação era precária e sofria a influência das interpretações proféticas sobre os oceanos.
  4. c) as informações sobre a existência de outras civilizações eram confusas e fantasiosas.
  5. d) os tripulantes eram supersticiosos transformando qualquer sinal que surgia em maus presságios.
  6. e) os ibéricos vinham sofrendo sucessivas derrotas na luta contra os muçulmanos pela posse da península.
  1. (Uece) A descoberta de novas terras por navegadores portugueses e espanhóis alimentou a imaginação dos europeus e fomentou uma visão paradisíaca do novo mundo. Com respeito a esta “visão do paraíso” nos trópicos, é correto afirmar:
  2. a) os europeus esperavam encontrar monstros e outras entidades mitológicas, o que se confirmou na presença de animais pré-históricos e seres humanos estranhos.
  3. b) os temores com relação ao inesperado levavam muitas vezes os europeus a demonstrar uma violência desumana contra os nativos do chamado Novo Mundo.
  4. c) as descrições dos novos territórios, com suas florestas exuberantes e seus pássaros exóticos, vinham confirmar as expectativas de descoberta do Paraíso na Terra.
  5. d) o encontro com seres de uma nova cultura, em um ambiente natural diferente, criou um clima propício ao entendimento mútuo e ao respeito pela vida humana, como era pregado pelos religiosos europeus.
  1. (Uerj) O mundo conhecido pelos europeus no século XV abrangia apenas os territórios ao redor do Mediterrâneo. Foram as navegações dos séculos XV e XVI que revelaram ao Velho Mundo a existência de outros continentes e povos.

Um dos objetos dos europeus, ao entrarem em comunicação com esses povos, era a:

  1. a) busca de metais preciosos, para satisfazer uma Europa em crise
  2. b) procura de escravos, para atender à lavoura açucareira nos países ibéricos
  3. c) ampliação de mercados consumidores, para desafogar o mercado saturado
  4. d) expansão da fé cristã, para combater os infiéis convertidos ao protestantismo
  1. (Uff) No ano de 1998 comemoraram-se os quinhentos anos da chegada de Vasco da Gama às Índias, fato considerado como um dos marcos das grandes navegações e descobrimentos que antecederam a descoberta e a colonização do “Novo Mundo”.

Assinale a opção que revela uma característica da colonização espanhola na América.

  1. a) Criação de Universidades por toda a área de colonização com o propósito de ilustrar as elites indígenas americanas para consolidar o domínio colonial.
  2. b) Redirecionamento da política colonial no Novo Mundo tendo como fato determinante o florescimento do comércio com as Índias.
  3. c) Exploração da mão-de-obra negra escrava por meio de instituições como o “repartimiento” com o objetivo de atender às demandas de produtos primários da Europa.
  4. d) Divisão do território ocupado em sesmariais com o intuito de extrair maior volume de prata e ouro do subsolo.
  5. e) Fundação de uma rede de cidades estendida por toda a área ocupada, formando a espinha dorsal do sistema administrativo e militar.
  1. (Ufpe) A chegada dos portugueses à Índia alarmava os venezianos que então dominavam o comércio das especiarias, pelo Mediterrâneo.

Com relação ao período expansionista dos estados nacionais europeus, assinale a alternativa incorreta:

  1. a) Os esforços da Escola de Sagres foram, em parte, responsáveis pela utilização do astrolábio, entre outros instrumentos de navegação, e pelas viagens de expansão ultramarina portuguesa.
  2. b) A centralização do poder e a formação dos estados nacionais europeus têm uma estreita relação com o desenvolvimento econômico comercial.
  3. c) Os reis limitavam o poder da Igreja em seus territórios, pois atribuíam-se o direito de investidura dos bispos, sem consultar o papa.
  4. d) Os reis borgonheses conseguiram muito tarde a centralização política do reino devido às lutas constantes contra os árabes.
  5. e) A burguesia portuguesa desenvolveu suas atividades em cidades litorâneas em função da pesca e depois do comércio entre o Mediterrâneo e o Mar do Norte.
  1. (Unesp) A transição gradativa do Mundo Medieval para o Mundo Moderno dependeu da conjugação de inúmeros fatores, europeus e extra-europeus, que ganharam dimensões e características novas. A inserção do Mundo não-europeu no contexto do colonialismo mercantilista, inaugurado pelos grandes descobrimentos, contribuiu para:
  2. a) a aceitação, sem resistência, da tutela cultural que o europeu pretendeu exercer sobre os povos da África e da Ásia.
  3. b) acarretar profunda contenção na expansão civilizatória do Mundo Pré-Colombiano.
  4. c) o indígena demonstrar sua inadaptabilidade racial para o trabalho.
  5. d) que o tráfico negreiro, operação comercial rentável, fosse determinado pela apatia e preguiça do ameríndio.
  6. e) a montagem de modelo político-administrativo caracterizado pela não intervenção do Estado Absoluto na vida das colônias.
  1. (Unesp) “A conquista de Ceuta foi o primeiro passo na execução de um vasto plano, a um tempo religioso, político e econômico. A posição de Ceuta facilitava a repressão da pirataria mourisca nos mares vizinhos; e sua posse, seguida de outras áreas marroquinas, permitiria aos portugueses desafiar os ataques muçulmanos à cristandade da Península Ibérica.”

                (João Lúcio de Azevedo. “Época de Portugal econômico: esboços históricos”.)

De acordo com o texto, é correto interpretar que:

  1. a) a expansão marítima portuguesa teve como objetivo expulsar os muçulmanos da Península Ibérica.
  2. b) a influência do poder econômico marroquino foi decisiva para o desenvolvimento das navegações portuguesas.
  3. c) o domínio dos portugueses sobre Ceuta era parte de um vasto plano para expulsar os muçulmanos do comércio africano e indiano.
  4. d) a expansão marítima ibérica visava cristianizar o mundo muçulmano para dominar as rotas comerciais africanas.
  5. e) o domínio de territórios ao norte da África foi uma etapa fundamental para a expansão comercial e religiosa de Portugal.
  1. (Unirio) Ao longo dos séculos XV e XVI desenvolveram-se na Europa as Grandes Navegações, que lançaram algumas nações à descoberta de novas terras e continentes. A expansão ultramarina acarretou o(a):
  2. a) fortalecimento do comércio mediterrâneo e das rotas terrestres para o oriente.
  3. b) fim dos monopólios reais na exploração de diversas atividades econômicas, tais como o sal e o diamante.
  4. c) declínio das monarquias nacionais apoiadas por segmentos citadinos burgueses.
  5. d) superação dos entraves medievais com o desenvolvimento da economia mercantil.
  6. e) consolidação política e econômica da nobreza provincial ligada aos senhorios e à propriedade fundiária.
  1. (Unirio) Inúmeros escritores e poetas portugueses retrataram o imaginário que acompanhou o homem ibérico na sua aventura pelos mares nunca dantes navegados. Temores e fantasias não o impediram de se lançar às águas do mar Oceano, arriscando-se em busca, principalmente, de:
  2. a) novos caminhos para o Oriente, novos mercados, metais preciosos e propagar a fé cristã.
  3. b) escravos africanos, cana-de-açúcar, metais preciosos e catequizar os indígenas.
  4. c) escravos e ouro, desvendar os segredos dos mares e descobrir correntes marítimas desconhecidas.
  5. d) ouro e marfim, expandir o protestantismo e romper o monopólio árabe-veneziano no Mediterrâneo.
  6. e) pau-brasil, testar os novos conhecimentos náuticos e conhecer novas rotas.
  1. (Fuvest) O período 1450-1550, de transição da Medievalidade para a Modernidade, conheceu dentre outras características:
  2. a) decadência econômica e racionalização da vida religiosa.
  3. b) revalorização do aristotelismo e consolidação do Estado Absolutista.
  4. c) forte efervescência religiosa e intensa expansão comercial.
  5. d) avanço do liberalismo burguês e recuo do feudalismo.
  6. e) hegemonia européia francesa e despontar da arte gótica.

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Grandes Navegações e expansões marítimas Europeias – resumo (com questões)

A geografia da Terra  era pouco conhecida pelos europeus no início do século XV. O que eles sabiam se restringia a mitos, lendas e histórias fantasiosas, além de informações imprecisas, que datam da Antiguidade, muitas delas colhidas pelos gregos. Mas foi durante o século XV que as grandes viagens marítimas tiveram início e, uma conseqüência, foi a chegada à América.
Quais foram os motivos que levaram Portugal e Espanha foram pioneiros no advento das navegações?
Mapa mundi de 1689
Associa-se o início das Grandes Navegações à volta das grandes trocas comerciais da Baixa Idade Média, a ascensão da burguesia e a formação dos Estados Nacionais. O país que possuía todas estas características em alto grau, além de estar numa ótima localização no continente europeu, foi Portugal. Os dois países pertencentes à Península Ibérica (Portugal e Espanha) foram pioneiros nesse novo empreendimento marítimo.
O que permitiu as viagens foi o desenvolvimento de certas técnicas de navegação, instrumentos, a modernização das embarcações e o incentivo das Coroas. Os portugueses visavam a independência do seu comércio com as Índias, sem que precisassem passar pelos árabes, venezianos e genoveses, que dominavam a rota do Mar Mediterrâneo. Apesar dessa conotação econômica, outra justificativa utilizada é a religiosa. Os europeus queriam disseminar o cristianismo, “ajudar” aos povos não cristãos a “salvarem suas almas” com a catequização.
Quais foram os motivos que levaram Portugal e Espanha foram pioneiros no advento das navegações?
Teatro do Globo Terrestre. Abraham Ortelius, Antuérpia, Bélgica – 1570.
Desde o século XIV, Portugal investiu na criação de uma rota independente para o Oriente. Em 1415 houve a conquista de Ceuta, um pólo comercial no norte da África, muito importante para a construção do futuro Império Português. Em 1435, um grupo de pouco mais de 2000 pessoas embarcou com o objetivo de realizar o Périplo Africano. Nessa travessia houve o surgimento das primeiras colônias portuguesas, como as Ilhas Canárias, Angola e Moçambique. Em 1488,Bartolomeu Dias ultrapassou o Cabo da Boa Esperança. Em 1498, Vasco da Gama chegou a Calicute, na Índia.
Em contrapartida, a Espanha nessa época, expulsou os mouros da cidade de Granada; foi o fim da Guerra da Reconquista, em 1492, e, nesse mesmo ano, chegou à América com Cristóvão Colombo. Este navegador genovês acreditava que seria possível alcançar às Índias atravessando o Oceano Atlântico.  No caminho ele aportou na terra que hoje conhecemos como Bahamas, e teve início a empreitada espanhola no continente americano. O nome do continente desperta curiosidade, por que América e não uma referência a Colombo, que primeiro chegou aqui? Isso aconteceu porque Américo Vespúcio, tempos mais tarde, explorou a mesma terra em que o genovês tinha estado, concluindo, assim, perante o Estado espanhol, a descoberta de uma nova terra, e como homenagem esta ganhou o nome de América.
Quais foram os motivos que levaram Portugal e Espanha foram pioneiros no advento das navegações?
Chegada de Américo Vespúcio à América. Theodore De Bry. (Openheim, Alemanha – 1618)
Outro dado interessante que desperta curiosidade e debate sobre a “descoberta” ou não da América, é que os dois países Ibéricos estabeleceram um tratado, tendo como mediador o Papa Alexandre VI, sobre a definição das terras, ou seja, uma divisão entre eles das regiões descobertas, a fim de cessar a rivalidade que crescia. Esse tratado ocorreu em 1493, chamado Bula Intercoetera. Qualquer terra a 100 léguas de Cabo Verde era portuguesa. Porém, em 1494, Portugal pediu para mudar essa medida para 370 léguas de Cabo Verde. Daí começam as especulações sobre o conhecimento ou não das terras à oeste do Atlântico.
Com os sucessos de Portugal e Espanha na exploração das riquezas dessas novas terras, nos séculos seguintes, HolandaFrança e Inglaterra passaram a procurar territórios a serem explorados também. Além disso, questionavam o monopólio entre os dois países ibéricos, portanto foi nessa época que os ataques piratas e invasões continentais tiveram início
Em 1500, o navegante português Pedro Álvares Cabral “descobriu” o Brasil. Essa data foi documentada em carta por Pero Vaz de Caminha, um dos tripulantes nas caravelas de Cabral, para o rei português. As terras brasileiras ficaram por cerca de 30 anos ociosas, mas foram fundamentais para a economia portuguesa com a queda do comércio com as Índias. O grande problema na expressão “descobrimento do Brasil” não é em relação aos debates, ocorridos principalmente no século XIX, sobre se os portugueses chegaram aqui devido às correntes marítimas ou se já tinham conhecimento das terras a leste. A grande questão é que, ao dizer que descobriram, pensa-se imediatamente que a terra estava desabitada, o que não era o caso do Brasil, pois os navegantes encontraram tribos indígenas ao longo da costa brasileira.
Quais foram os motivos que levaram Portugal e Espanha foram pioneiros no advento das navegações?
Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500. Oscar Pereira da Silva – 1922/ Acervo do Museu Paulista – SP
A Europa, a partir das grandes navegações, estava  conectada com todas as partes do globo. Essa “Era dos descobrimentos” foi de extrema importância para o desenvolvimento tecnológico europeu, além disso, a possibilidade de crescimento econômico. As terras descobertas e posteriormente colonizadas passaram a ser fontes de enriquecimento desses países exploradores. Uma das maiores conseqüências dessa nova atitude européia foi o fortalecimento da burguesia mercantil, o que mudaria o destino político e social desses mesmos países séculos mais tarde, com as revoluções.

CONSEQUÊNCIAS DAS GRANDES NAVEGAÇÕES

  • Sistema colonial português
  • Dominação das civilizações asteca e inca pelos espanhóis
  • Descoberta das minas de prata de Potosi (consideradas as maiores do mundo)
  • Ampliação do comércio mundial
  • Afluxo de metais preciosos
  • Preparação das revoluções Comercial e Industrial

Expansões marítimas Europeias

No século XV, início da Idade Moderna, a Europa via sua economia cada vez mais comprometida com a queda de consumo dos bens produzidos na zona rural e agrícola. O mercado interno europeu passava por sérias complicações. Para abastecer o consumo, muitas vezes tinha que exportar produtos que vinham do Oriente, como especiarias, objetos raros e pedras preciosas.

Entretanto, para comprar este material os europeus tinham que negociar com os mercadores árabes, pois a única rota para fazer essa transação vinha pelo Mar Mediterrâneo, passando pelas cidades italianas de Gênova e Veneza. Muitos mercadores envolvidos na exportação de produtos acabavam tornando-os mais caros, o que acabou contribuindo para a crise econômica europeia.

Quais foram os motivos que levaram Portugal e Espanha foram pioneiros no advento das navegações?

Para evitar gastos com impostos sobre mercadorias, os europeus procuraram rotas alternativas para encontrar as Índias (de onde vinham os metais preciosos) e comprar os produtos de forma direta. Assim, estariam livres dos altos impostos cobrados.

As Expansões Marítimas eram caras e nenhum comerciante rico era capaz de se embrenhar pelos mares sem recursos do rei. A figura do monarca era essencial para este empreendimento, pois ele conseguia captar recursos públicos de toda a nação para investir em embarcações mais resistentes. Foram criadas as primeiras bússolas e astrolábios para que os embarcadores pudessem se orientar. Um importante avanço foi o surgimento da primeira caravela, que tornava possível longas viagens marítimas.

A primeira nação europeia a realizar uma expansão marítima foi Portugal, graças a sua consolidação como Estado bem organizado militarmente e independência das demais nações do continente. Com o poder centralizado nas mãos do rei Dom João I, os portugueses começaram a enviar as primeiras embarcações marítimas, na busca dos produtos das Índias. Nessas empreitadas, acabou descobrindo outros territórios e novas possibilidades de atingir seus interesses.

Outro país que teve acentuada importância na Expansão Marítima foi a Espanha que, junto com Portugal, investiu na colonização dessas novas terras exploradas.

Dentre os principais fatores ligados à Expansão Marítima está o descobrimento do Brasil e da América, no final do século XV. Este novo continente foi crucial para que a economia da Europa se estabilizasse novamente.

Questões de vestibular sobre as Grandes Navegações e Expansão Marítima 

1) Quem foram os principais financiadores dos empreendimentos marítimos da época das Grandes Navegações?

a) Reis e burgueses

b) Integrantes do clero católico e pequenos comerciantes

c) Marinheiros e profissionais liberais

d) Artistas e engenheiros de caravelas.

2) Qual das alternativas abaixo apresenta dois importantes momentos das navegações portuguesas dos séculos XV?

a) Descobrimento da Oceania e chegada ao litoral argentino em 1501.

b) Conquista da Ásia no final do século XV e descobrimento de ilhas no Caribe.

c) Navegação da costa oeste do continente americano e chegada ao norte da Rússia em 1502.

d) Chegada de Vasco da Gama às Índias em 1498 e chegada ao Brasil em 1500.

 

3) (UNIFENAS) Destaca-se como resultado das descobertas e da expansão luso-espanhola nos tempos modernos a:

a) diminuição do comércio entre Europa e Novo Mundo, com a hegemonia do mar Mediterrâneo;
b) formação de novos impérios na África e na Ásia, com a ampliação do comércio entre os dois continentes;
c) defesa das culturas nativas das Américas pelo Clero e pelo Estado;
d) abertura de uma nova era de navegação e comércio, não mais concentrada no Mediterrâneo e sim no Oceano Atlântico;
e) preservação da autonomia política das nações conquistadas, a exemplo do México e do Peru.

4) Sobre as Navegações e os Descobrimentos, assinale a alternativa falsa:

a) Com os Descobrimentos, o eixo-econômico transferiu-se do Mediterrâneo para o Atlântico.

b) O Canadá foi explorado principalmente pelos franceses.

c) O que melhor explica o pioneirismo luso nas navegações é a posição geográfica de Portugal.

d) A Espanha retardou a sua participação na Expansão Marítima porque estava ainda em luta com os mouros e em processo de unificação política.

e) A primeira viagem de circunavegação foi realizada pelo português Fernão de Magalhães.

5) (UFAL) Ao contrário dos portugueses, que buscavam atingir as Índias contornando a costa africana, Colombo:

a) concentrou suas navegações na parte Norte da América, em busca de uma passagem ao Noroeste para o continente asiático;

b) dirigiu-se para o Oeste em busca da passagem Sudeste para o continente asiático;

c) planejou atingir o Leste, onde se encontravam as Índias, viajando no sentido Oeste;

d) Navegou pelo Oceano Atlântico em direção ao Canal da Mancha e Mar do Norte, seguindo as instruções do Rei de Portugal;

e) concentrou suas navegações na parte Leste, em busca de uma passagem Noroeste para as Índias.

6) Entre as principais conseqüências da Expansão Marítima, encontramos, exceto:

a) o descobrimento de metais preciosos no Novo Mundo e a aceleração da acumulação capitalista;
b) a descoberta de novos mercados, fornecedores de matérias-primas e consumidores de produtos industrializados;
c) a mudança do eixo econômico europeu, do mar Mediterrâneo para os oceanos Atlântico e Índico;
d) a formação dos impérios coloniais, vinculados ao Sistema Colonial Tradicional e ao processo de europeização do mundo;
e) o renascimento da escravidão em bases capitalistas e o desenvolvimento do mercantilismo.

7)  (FGV) Com relação aos indígenas brasileiros, pode-se afirmar que:

a) os primitivos habitantes do Brasil viviam na etapa paleolítica do desenvolvimento humano;

b) os índios brasileiros não aceitaram trabalhar para os colonizadores portugueses na agricultura não

por preguiça, e sim porque não conheciam a agricultura;

c) os índios brasileiros falavam todos a mesma “língua geral” tupi-guarani;

d) os tupis do litoral não precisavam conhecer a agricultura porque tinham pesca abundante e muitos frutos do mar de conchas, que formavam os “sambaquis”;

e) os índios brasileiros, como um todo, não tinham homogeneidade nas suas variadas culturas e nações.

8) (Unicamp) Contestando o Tratado de Tordesilhas, o rei da França, Francisco I, declarou em 1540:

“Gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividira o mundo”. (Citado por Cláudio Vicentino, História Geral, 1991.)

a)  O que foi o Tratado de Tordesilhas?

b)  Por que alguns países da Europa, como a França, contestavam aquele tratado?

9) Sobre as características das Grandes Navegações do século XV, indique a alternativa incorreta:

a) Em 1434, o navegador Gil Eanes ultrapassou o Cabo do Borjador, abrindo portas para a conquista lusitana sobre o litoral africano.

b) Desde o século XII, a entrada dos produtos orientais se dava pelo monopólio exercido pelos comerciantes italianos e árabes no Mar Mediterrâneo. Com o objetivo de superar a dependência para com esses atravessadores, Portugal promoveu esforços para criar uma rota que ligasse diretamente os comerciantes portugueses aos povos do Oriente.

c)   Como consequência das várias expedições realizadas pelos portugueses na costa ocidental do continente africano, o navegador Vasco da Gama conseguiu chegar à cidade indiana de Calicute em 1498, e voltou a Portugal com uma embarcação cheia de especiarias.

d)  Ao mesmo tempo em que Portugal despontou em sua expansão marítima, a Espanha, mesmo envolvida no processo de expulsão dos mouros da Península Ibérica, acompanhou os portugueses nas expedições marítimas. O fim da chamada Guerra de Reconquista foi apenas mais um passo para o fortalecimento dos espanhóis na corrida de expansão marítima.

e)   A rivalidade entre Portugal e Espanha pela exploração das novas terras descobertas levou ambos os reinos a assinarem tratados definidores das regiões a serem dominadas por cada um deles. Em 1493, a Bula Intercoetera estabeleceu as terras a 100 léguas de Cabo Verde como região de posse portuguesa. No ano seguinte, Portugal solicitou o alargamento das fronteiras para 370 léguas de Cabo Verde, instituindo o Tratado de Tordesilhas.

10) (UFMG- 2009) 

Quais foram os motivos que levaram Portugal e Espanha foram pioneiros no advento das navegações?

Quais foram os motivos que levaram Portugal e Espanha foram pioneiros no advento das navegações?

Quais foram os motivos que levaram Portugal e Espanha foram pioneiros no advento das navegações?

A partir da análise e comparação desses mapas e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que:
a) A cartografia europeia, por razões religiosas, não assimilou o conhecimento dos povos indígenas acerca dos continentes recém-descobertos.
b) A concepção de um mundo fechado, em oposição à ideia de um cosmos aberto, dominou a cartografia europeia até o século XVII.
c) As navegações alteraram o conhecimento do mundo, à época, jogando por terra os mitos antigos sobre a inabitabilidade das zonas tórridas.
d) Os descobrimentos, em fins do século XV, resultaram da expansão do conhecimento do mundo alcançado pelos geógrafos do Renascimento.

11)  (UFPI – 2008) Sobre a expansão marítima europeia nos séculos XV e XVI, podemos afirmar que:

a) Teve, na Batalha de Poitiers, marco inicial da reconquista da Península Ibérica pelos europeus, o ponto de partida.

b) Teve, na procura por mercados consumidores para os produtos manufaturados europeus, a principal motivação inicial.

c) Foi iniciada por navegantes de origem holandesa, que desde o século XIII, trafegavam pelo Mar Mediterrâneo e por rotas atlânticas nas costas africanas.

d) A constituição dos Estados de tipo moderno, aliada às necessidades de procura por metais preciosos, e de rotas alternativas para o intercâmbio comercial entre o Oriente e o Ocidente, foram fatores centrais para desencadear a expansão marítima.

e) Teve, no acelerado crescimento demográfico dos séculos XIII, XIV e XV um fator motivador, pois a procura por novos territórios, para diminuir as pressões por terras cultiváveis na Europa, era urgente.

12) (Upe 2012) O processo da Expansão Ultramarina acabou por redefinir o mapa mundial nos séculos XV-XVI. Com a descoberta da América e a possibilidade de um melhor conhecimento da África e Ásia, por parte dos europeus, ocorreram várias mudanças na mentalidade europeia. Sobre essa realidade, é correto afirmar que:

a) várias narrativas sobre as terras distantes e exóticas e seus habitantes foram publicadas na Europa, como os escritos de Hans Staden.

b) os espanhóis, logo de início, caracterizaram as descobertas de Colombo, como a chegada a um novo continente até então desconhecido.

c) os portugueses optaram por colonizar a África central, evitando fixarem-se na América.

d) a França e a Inglaterra colheram os lucros pela antecipação às nações ibéricas no processo das descobertas ultramarinas.

e) a Espanha acabou por ocupar boa parte do território africano, dominando assim o tráfico negreiro até fins do século XVIII.

13) (UFPR – 2008) Observe a imagem do mapa de Waldseemüller e leia o texto a seguir.

” Este mapa é de fundamental significação na história da cartografia. Sintetizou a revolução dos vinte anos precedentes na geografia e ampliou a imagem contemporânea do mundo, proporcionando uma visão essencialmente nova do mesmo. [….] Seu histórico é conhecido indubitavelmente a partir do tratado geográfico ‘Cosmographiae Introductio’ que acompanhou sua publicação em 1507. […] Este mapa tem uma importância histórica única. Nele o Novo Mundo recebe o nome de América pela primeira vez. Colombo aparentemente nunca abandonou sua convicção de que as ilhas das Índias Ocidentais que descobriu eram próximas à costa leste da Ásia. Vespúcio, entretanto, descobriu a verdade, ou seja, que era um novo mundo. Waldseemüller aceitou esta visão e propôs – para honrar Vespúcio – conceder seu nome à nova terra.” 

(WHITIFIELD, Peter. “The image of the world: 20 centuries of World Maps”. San Francisco: Pomegranate Artbooks & British Library, 1994, p. 48-49.)

Com base no mapa, no texto e nos conhecimentos sobre a epopeia dos descobrimentos na Época Moderna, é correto afirmar:

a) O mapa de Waldseemüller foi elaborado para reforçar a concepção bastante difundida durante a Idade Média de que a Terra era plana, contribuindo assim para afirmar a tese da impossibilidade de atingir o Oriente navegando para o Ocidente.

b) O uso da expressão “descoberta da América”, para designar o ocorrido em 1492, revela uma construção “a posteriori” da historiografia, que assim estabelece uma representação simbólica da presença europeia no continente pela primeira vez na Era Moderna.

c) Afirmar que Vespúcio foi o responsável pela “descoberta do Novo Mundo” significa evidenciar um traço da mentalidade greco-romana da Antiguidade, que prescrevia a experimentação científica como método para obter o conhecimento da verdade das coisas.

d) A verificação empírica da verdade dos “descobrimentos” possibilitou, ao longo do século XVI, uma nova epistemologia para as ciências humanas, que passou a fundar-se no testemunho direto dos acontecimentos como critério para o estabelecimento dos fatos.

e) Pelo relato sobre os “descobrimentos”, explicitado no texto, fica evidente que havia, no período da publicação do mapa de Waldseemüller, uma nítida separação entre a perspectiva de análise geográfico-cartográfica e a abordagem histórica dos eventos da expansão marítima.

14) Portugal e Espanha foram as primeiras nações a lançarem-se nas Grandes Navegações. Isto deveu-se, basicamente a/ao:

a) diferentemente de outras nobrezas, a nobreza portuguesa e espanhola estavam fortalecidas e conseguiram financiar o projeto de expansão marítima;

b) enorme quantidade de capitais acumulados nestas duas nações desde o renascimento comercial na Baixa Idade Média;

c) espírito aventureiro de portugueses e espanhóis.

d) o desenvolvimento industrial da península Ibérica forçou estas nações a buscarem mercados consumidores e fornecedores;

e) processo de centralização política favorecido pela Guerra de Reconquista;

15) Entre as conseqüências da Expansão Marítima, NÃO encontramos:

a) a formação do Sistema Colonial;

b) o desenvolvimento do eurocentrismo;

c) a expansão do regime assalariado da Europa para a América

d) início do processo de acumulação de capitais, impulsionando o modo de produção capitalista;

e) introdução do trabalho escravo na América.

16) (Cesup/Unaes/Seat-MS)- Na expansão da Europa, a partir do século XV, encontramos intimamente ligados à sua história:

a) a descoberta da América, em 1492, anulou imediatamente o interesse comercial da Europa com o Oriente;

b) a participação da Espanha nesse empreendimento, por interesse exclusivo de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, seus soberanos na época;

c) O pioneirismo português, devido à sua boa localização geográfica e outros fatores.

d) o tratado de Tordesilhas, que dividia as terras descobertas entre Portugal e Espanha, sob fiscalização e concordância da França, Inglaterra e Holanda;

e) Portugal, imediatamente após o descobrimento do Brasil, iniciou a colonização, extraindo muito ouro para a Europa, desde 1500;

17)  (Cesgranrio) Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino Português, podemos afirmar que:

a) a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento.

b) a conquista da Baía de Argüim permitiu a Portugal montar uma feitoria e manter o controle sobre importantíssima rota comercial intra-africana.

c) a instalação da feitoria de São Paulo de Luanda possibilitou a montagem de grande rede de abastecimento de escravos para o mercado europeu.

d) o domínio português de Piro e Sidon e o conseqüente monopólio de especiarias do Oriente Próximo tornaram desinteressante a conquista da Índia.

e) a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da Madeira, após 1510, aumentou o preço dos escravos, tanto nos portos africanos, quanto nas praças brasileiras.

18) (Fei) O processo de expansão marítima da Península Ibérica iniciou-se ainda nos fins da Idade Média. A Espanha, ainda dividida e tendo parte de seu território ocupado pelos mouros “andou atrás” de Portugal. Podemos afirmar que foram fatores decisivos do pioneirismo português em termos expansionistas EXCETO:

a) o processo de centralização política e administrativa precoce do país, a partir da Revolução de Aviz

b) a presença de uma nobreza fortalecida que, a partir dos impostos feudais, propiciou o capital necessário à empreitada expansionista

c) a formação de quadros preparados para as grandes aventuras marítimas na Escola de Sagres

d) o contato e o aproveitamento da cultura moura por parte dos portugueses

e) o incentivo governamental à expansão.

19) (Mackenzie)

“Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu”.

(Fernando Pessoa)

O significado de “passar além do Bojador”, nas primeiras décadas do século XV, é:

a) ultrapassar a “barreira” que, segundo a tradição grega, era o limite máximo para navegar sem o perigo de ser atacado por monstros marinhos, permitindo aos navegantes portugueses atingir a Costa da Guiné.

b) Conquistar Ceuta e encontrar o “Eldorado”, lendária terra repleta de prazeres e riquezas, superando os mitos vinculados ao longo da Idade Média.

c) Conquistar a cidade africana de Calicute, importante feitoria espanhola responsável por abastecer o mercado oriental de produtos de luxo.

d) Suportar o escaldante sol equatorial, as constantes tempestades  marítimas e o “mar tenebroso” das ilhas da América Central.

e) “Dobrar” o Cabo da Boa Esperança, por Vasco da Gama, aventura marítima coberta de mitos e lendas sobre a existência do “Paraíso” ou “Éden”.

20)  (Uff) No ano de 1998 comemoraram-se os quinhentos anos da chegada de Vasco da Gama às Índias, fato considerado como um dos marcos das grandes navegações e descobrimentos que antecederam a descoberta e a colonização do “Novo Mundo”.

Assinale a opção que revela uma característica da colonização espanhola na América.

a) Criação de Universidades por toda a área de colonização com o propósito de ilustrar as elites indígenas americanas para consolidar o domínio colonial.

b) Redirecionamento da política colonial no Novo Mundo tendo como fato determinante o florescimento do comércio com as Índias.

c) Exploração da mão-de-obra negra escrava por meio de instituições como o “repartimiento” com o objetivo de atender às demandas de produtos primários da Europa.

d) Divisão do território ocupado em sesmariais com o intuito de extrair maior volume de prata e ouro do subsolo.

e) Fundação de uma rede de cidades estendida por toda a área ocupada, formando a espinha dorsal do sistema administrativo e militar.

21) O que dizia o Tratado da Bula Inter Coetera?

22) (VUNESP-2007) No extremo leste da Indonésia, na parte oriental de uma ilha, situa-se um dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Timor Leste, cuja autonomia só recentemente foi assegurada, graças à importante presença de forças da

ONU. A existência de um país de língua portuguesa nessa região deve-se

a) à Companhia de Jesus, que disseminou o catolicismo na região e contribuiu para que seu povo adotasse o idioma de Camões.

b) ao imperialismo neocolonialista do final do século XIX,

que levou essa região do globo a ser partilhada pelos países europeus.

c) à ação humanitária dos portugueses, que intervieram na região para impedir que sua população cristã fosse subjugada pela maioria budista.

d) aos conflitos originados da Guerra Fria, quando os EUA apoiaram a presença portuguesa na região para defender os interesses ocidentais.

e) à expansão comercial e marítima dos séculos XV e XVI, que levaram as naus portuguesas a essa região, então, incorporada ao império de Lisboa.

23) (Mack-2004) Assinale a alternativa correta acerca da Expansão Ultramarina Européia.

a) A corrida expansionista de Portugal e Espanha gerou, na segunda metade do século XV, um período de grande cooperação entre esses reinos europeus, denominado de União Ibérica.

b) Posteriormente à descoberta do novo continente, o grande afluxo do ouro e da prata americanos para a Europa gerou uma significativa baixa nos preços dos alimentos.

c) O navegador Cristóvão Colombo provou, com sua viagem, a tese do el levante por el poente, isto é, de que seria possível alcançar as Índias, no Ocidente, navegando

em direção ao Oriente.

d) As chamadas Grandes Navegações Europeias inserem-se no processo de superação dos entraves medievais ao desenvolvimento da economia mercantil e ao

fortalecimento da classe burguesa.

e) Em agosto de 1492, a nau Santa Maria e as caravelas Nina e Pinta partiram de Palos, na Espanha, rumo ao leste, e atingiram, em outubro do mesmo ano, a costa da América

do Norte.

24) ) (UFC-2003) Dispostos a participar do lucrativo comércio de especiarias, realizado pelos portos do levante mediterrâneo e controlado pelos venezianos, os portugueses buscaram um caminho alternativo. Em 1498, Vasco da Gama conseguiu chegar à Índia:

a) através dos portos do poente mediterrâneo.

b) utilizando as antigas rotas terrestres do Meio Oriente.

c) utilizando o canal do Panamá.

d) através do Estreito de Magalhães.

e) circunavegando a África.

25) . (Ufsm) O ano de 1998 marca os quinhentos anos do Descobrimento do Brasil, pois, “Em 1498, D.

Manuel ordenava que Duarte Pacheco Pereira navegasse pelo Mar Oceano, a partir das ilhas de Cabo

Verde até o limite de 370 léguas [estipuladas pelo Tratado de Tordesilhas]. É esta a primeira viagem,

efetivamente conhecida pelos portugueses, às costas do litoral norte do Brasil”

(FRANZEN, Beatriz. A presença portuguesa no Brasil antes de 1500. In: ESTUDOS LEOPOLDENSES.

São Leopoldo: Unisinos, 1997. p. 95.).

Esse fato fez parte

a) da expansão marítimo-comercial europeia, que deslocou o eixo econômico do Mediterrâneo para o

Atlântico.

b) da expansão capitalista portuguesa, em sua fase mercantil-colonial plenamente consolidada no Brasil.

c) do avanço marítimo português, tendo Duarte Pacheco Pereira papel relevante na espionagem e pirataria

no Atlântico.

d) do processo de instalação de feitorias no Brasil, pois Duarte Pacheco Pereira instalou a primeira feitoria,

ou seja, São Luiz do Maranhão.

e) das expedições exploradas do litoral brasileiro, cujo papel de reconhecimento econômico e geográfico

coube a Duarte Pacheco Pereira.

26) (Fuvest) Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, pode-se afirmar que

objetivava:

a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento propulsor o

desenvolvimento da expansão comercial marítima.

b) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração das especiarias africanas e da

formação do exército nacional.

c) impor a reserva de mercado metropolitano, por meio da criação de um sistema de monopólios que

atingia todas as riquezas coloniais.

d) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das

expedições de Vasco da Gama às Índias.

e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a exploração colonial, após a destruição da Invencível

Armada de Felipe II, da Espanha

27) (Unicamp) A expansão marítima da Península Ibérica (Espanha e Portugal) nas Américas foi orientada

por um projeto colonizador que, além da exploração econômica das terras, tinha por objetivo a imposição

de uma cultura européia e cristã.

Qual foi o papel da Igreja Católica nesse projeto colonizador?

28) (Ufrrj) Leia o texto adiante sobre a expansão comercial e marítima portuguesa e, com base nele,

responda às questões a seguir.

Em 1498, o português Vasco da Gama consegue chegar a Calicute, nas Índias, contornando o Cabo da Boa

Esperança. Em seguida, as frotas portuguesas procuraram estabelecer um maior controle do oceano

Índico. À medida que as rotas de navegação se consolidam, Portugal centraliza o comércio das especiarias

alterando o papel a ser desempenhado pelas cidades de Gênova e Veneza.

THEODORO, J. “Descobrimentos e Renascimento”. São Paulo: Contexto, 1991. p. 20.

a) Mencione duas razões que explicam o pioneirismo português nas navegações e descobrimentos dos

séculos XV e XVI.

b) Estabeleça uma relação entre práticas mercantilistas e a assim chamada expansão comercial e marítima.

29) (UERJ)

Os descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI foram processos importantes para a construção do mundo moderno. A chegada dos portugueses ao Brasil decorre dos projetos que levaram diferentes nações europeias às grandes navegações.
Formule uma resposta à pergunta do autor, ao final do texto: qual foi a finalidade da expedição de Cabral?
Em seguida, cite dois motivos que justificam as grandes navegações marítimas nos séculos XV e XVI.

30) (Espcex (Aman) 2011)  Um conjunto de forças e motivos econômicos, políticos e culturais impulsionou a expansão comercial e marítima europeia a partir do século XV, o que resultou, entre outras coisas, no domínio da África, da Ásia e da América.

(Extraído SILVA, 1996)

O fato que marcou o início da expansão marítima portuguesa foi o (a)

a) contorno do Cabo da Boa Esperança em 1488.

b) conquista de Ceuta em 1415.

c) chegada em Calicute, Índia, em 1498.

d) ascensão ao trono português de uma nova dinastia, a de Avis, em 1385.

e) descobrimento do Brasil em 1500.

Gabarito:

1) A     2) D     3) D     4) C     5) C    6) B    7) A
8) a) O Tratado de Tordesilhas foi um acordo firmado em 1494 na cidade espanhola de Tordesilhas, entre Portugal e Espanha e com mediação do Vaticano, para garantir a partilha e dominação das novas terras descobertas a partir das Grandes Navegações. O tratado estabelecia que as terras que ficassem até a uma distância de 370 léguas a oeste da ilha de Cabo Verde seria de dominação portuguesa. A partir desta distância o domínio pertenceria à Espanha.
b) A contestação ocorreu principalmente pelo fato de que os demais países ficavam de fora da partilha dos novos territórios, que garantiam grandes lucros às nações em decorrência do comércio, da exploração dos novos territórios e das minas de metais preciosos que poderiam ser encontradas.
9) D    10) C    11) D    12) A    13) B    14) A     15) C    16) C    17) A    18) B    19) A    20) E
21) Traçou-se uma linha imaginária a 100 léguas da ilha de Cabo Verde, as terras a serem descobertas a
oeste desta linha pertencerão à Espanha e as leste pertencerão à Portugal.   22) E   23) D   24) E  25) A
26) A    27) A Igreja Católica deu suporte para Portugal e Espanha concretizarem suas ambições mercantis e foi grande aliada dos estados europeus em questão no processo de europeização e cristianização que se
estabeleceu no Novo Mundo.
28) a) O pioneirismo português nas Grandes Navegações pode ser explicado pela centralização política
precoce de Portugal no contexto da Guerra de Reconquista contra os mouros (muçulmanos) na Península
Ibérica. Além disso, ocorreu a consolidação e o fortalecimento do Estado Nacional com a Revolução de Avis (1383-1385) que promoveu uma aproximação entre o rei e a burguesia mercantil, condição que assegurava o gerenciamento da empreitada por parte do Estado e os recursos financeiros junto aos burgueses.
b) As conquistas decorrentes da Expansão Marítima e Comercial proporcionaram a possibilidade de
aumento dos lucros para a burguesia mercantil e o aumento da arrecadação de impostos pelo Estado,
adequando-se assim, à política econômica mercantilista.
29) Conhecedora das possibilidades da existência de terras a oeste do Atlântico que pertenceriam a Portugal, segundo o Tratado de Tordesilhas, a Coroa portuguesa tinha interesse em garantir a posse dessas terras como estratégia para o controle – virtual monopólio – da rota atlântica que levava às Índias Orientais, região das famosas especiarias, fonte de lucros para as burguesias e Estados nacionais europeus modernos.
Os séculos XV e XVI caracterizam-se pelo chamado “desencravamento planetário”, movimento que levou os recém-implantados Estados europeus a se lançarem nas navegações marítimas – pelo oceano Atlântico – à procura de soluções para a crise do feudalismo. Governos e setores da burguesia mercantil e da nobreza interessavam-se, dentre outras coisas, em encontrar novas rotas marítimas que os levassem às regiões das especiarias orientais; em buscar metais preciosos, matéria-prima para a manutenção do comércio e cunhagem das moedas; em encontrar novas terras para uma nobreza territorial enfraquecida com a crise feudal; em descobrir matérias-primas e produtos exóticos com valor no comércio europeu. Todo esse processo acabaria também por fortalecer os soberanos modernos e a Igreja Católica, que perdia fiéis com o processo das reformas religiosas.

30) B

01. (UFAL) Ao contrário dos portugueses, que buscavam atingir as Índias contornando a costa africana, Colombo:

a) concentrou suas navegações na parte Norte da América, em busca de uma passagem ao Noroeste para o continente asiático;
b) dirigiu-se para o Oeste em busca da passagem Sudeste para o continente asiático;
c) planejou atingir o Leste, onde se encontravam as Índias, viajando no sentido Oeste;
d) Navegou pelo Oceano Atlântico em direção ao Canal da Mancha e Mar do Norte, seguindo as instruções do Rei de Portugal;
e) concentrou suas navegações na parte Leste, em busca de uma passagem Noroeste para as Índias.

02. (UNIP)
“… Diziam os mareantes, que depois desse cabo não há nem gente nem povoado algum; a terra não é menos arenosa que os desertos da Líbia, onde não há água, nem árvores, nem erva verde; e o mar é tão baixo, que a uma légua da terra não há fundo mais que uma braça.”

a) das Grandes Navegações no início da Idade Média;
b) da Revolução Industrial na Idade Contemporânea;
c) do expansionismo marítimo lusitano;
d) das navegações fenícias;
e) do neocolonialismo.

03. A esquadra enviada por D. Manuel, rei de Portugal, às Índias, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, tinha como objetivo:

a) estabelecer uma sólida relação comercial e política com os povos do Oriente;
b) procurar outro caminho que conduzisse ao Oriente sem utilizar o Mediterrâneo;
c) combater a pirataria nas Colônias portuguesas na costa oeste da África;
d) confirmar a existência de minas de metais preciosos no sul da Ásia;
e) verificar as possibilidades de exploração de mão-de-obra escrava.

04. Associe corretamente:

(A) Caboto              I.   Dinastia que iniciou as navegações francesas.
(B) Valois               II.  A serviço da Inglaterra, atingiu a região do Labrador.
(C) Francis Drake    III. Fundador da Nova França.
(D) Walter Raleig     IV. Realizou a segunda viagem de circunavegação.
(E) Jacques Cartier  V.  Criador da colônia da Virgínia.

a) A – I; B – III; C – IV; D – V; E – II
b) A – IV; B – II; C – III; D – V; E – I
c) A – II; B – I; C – IV; D – V; E – III
d) A – V; B – IV; C – II; D – III; E – I;
e) A – IV; B – V; C – II; D – I; E – III

05. (UNIFENAS) Destaca-se como resultado das descobertas e da expansão luso-espanhola nos tempos modernos a:

a) diminuição do comércio entre Europa e Novo Mundo, com a hegemonia do mar Mediterrâneo;
b) formação de novos impérios na África e na Ásia, com a ampliação do comércio entre os dois continentes;
c) defesa das culturas nativas das Américas pelo Clero e pelo Estado;
d) abertura de uma nova era de navegação e comércio, não mais concentrada no Mediterrâneo e sim no Oceano Atlântico;
e) preservação da autonomia política das nações conquistadas, a exemplo do México e do Peru.

06. “O apoio financeiro da classe mercantil foi decisivo para o sucesso do movimento revolucionário, que faz surgir um novo Estado Nacional, mais forte e mais centralizado, e eminentemente mercantilista.”

O movimento revolucionário mencionado no texto e referente à História de Portugal está ligado:

a) à Reconquista cristã do território português aos árabes;
b) à atuação de Afonso Henrique de Borgonha, fundador do Reino de Portugal;
c) à ascensão do Mestre de Avis ao trono português;
d) à dominação dos Felipes sobre Portugal;
e) à Restauração Portuguesa, que marca o fim da dominação espanhola.

a) o descobrimento de metais preciosos no Novo Mundo e a aceleração da acumulação capitalista;
b) a descoberta de novos mercados, fornecedores de matérias-primas e consumidores de produtos industrializados;
c) a mudança do eixo econômico europeu, do mar Mediterrâneo para os oceanos Atlântico e Índico;
d) a formação dos impérios coloniais, vinculados ao Sistema Colonial Tradicional e ao processo de europeização do mundo;
e) o renascimento da escravidão em bases capitalistas e o desenvolvimento do mercantilismo.

08. (FGV) Com relação aos indígenas brasileiros, pode-se afirmar que:

a) os primitivos habitantes do Brasil viviam na etapa paleolítica do desenvolvimento humano;
b) os índios brasileiros não aceitaram trabalhar para os colonizadores portugueses na agricultura não
por preguiça, e sim porque não conheciam a agricultura;
c) os índios brasileiros falavam todos a mesma “língua geral” tupi-guarani;
d) os tupis do litoral não precisavam conhecer a agricultura porque tinham pesca abundante e muitos frutos do mar de conchas, que formavam os “sambaquis”;
e) os índios brasileiros, como um todo, não tinham homogeneidade nas suas variadas culturas e nações.

09. Os povos pré-colombianos, maias, astecas e incas, já apresentavam uma notável organização. O estágio de desenvolvimento em que se encontravam era:

a) a selvageria
b) a barbárie
c) a transição de selvagem para barbárie
d) a civilização
e) o Paleolítico

Quais fatores levaram Portugal e Espanha a serem pioneiros nas navegações?

O acúmulo de conhecimento náutico e o desenvolvimento de novas tecnologias possibilitaram que as Grandes Navegações iniciassem-se no século XV, e os portugueses são considerados os pioneiros nesse processo.

Quais os motivos que levaram Portugal e Espanha a se tornarem os pioneiros no processo de expansão marítima ocorrido durante o século XVI?

O primeiro motivo que levou os portugueses ao empreendimento das Grandes Navegações foi a progressiva participação lusitana no comércio europeu no século XV, em razão da ascensão de uma burguesia enriquecida que investiu nas navegações no intuito de comercializar com diferentes partes do mundo.

Quais motivos levaram Portugal para as grandes navegações?

Vários motivos levaram os portugueses a se lançarem nesta aventura. necessidade de abertura de novas rotas comerciais; expandir a fé cristã; conquistar terras e títulos para a nobreza.