Quais são os dois elementos da natureza que se opõem e representam?

Quais são os dois elementos da natureza que se opõem e representam?

O que cada um deles representa no poema?

a) O que cada um deles simboliza no poema? O fogo simboliza a paixão que toma o eu lírico, e a água, o pranto pelo sofrimento amoroso, mas também pode ser interpretada como a contenção dessa paixão.

Quais são os dois elementos da natureza que se opõem e representam as contradições que o sentimento amoroso desperta no eu lírico Brainly?

  • O fogo (ardor) e a água (pranto, contenção). ...
  • O interlocutor é o sentimento amoroso, a paixão. ...
  • a) A figura que indica essa tensão é a antítese: o eu lírico opõe os termos “incêndio” a “mares de água”, e “fogo” a “rio de neve”.

Quais são os dois elementos da natureza que se opõem e representam as condições que o sentimento amoroso desperta no eu lírico *?

1. O fogo (ardor) e a água (pranto, contenção). a) O fogo simboliza a paixão que toma o eu lírico, e a água, o pranto pelo sofrimento amoroso, mas também pode ser interpretada como a contenção dessa paixão (a neve, que se derrete diante do sentimento amoroso).

Quais são os dois elementos da natureza?

Visão Natural Os 4 elementos é a expressão utilizada para referir-se aos elementos naturais: Água, Terra, Fogo e Ar. Essa expressão refere-se ao que seria essencial à vida humana no planeta.

Que acontecimento ilustra que o séc XVII era uma época dividida entre a fé e a razão?

Resposta: Portanto, a Europa do século XVII reflete a crise religiosa do século anterior. ... se vê dividido entre duas forças opostas: o antropocentrismo e o teocentrismo. ... tensão, ou seja, o embate entre a fé e a razão, entre espiritualismo e materialismo. ...

Quais são os dois elementos da natureza que se opõem ao poema lírico?

  • 01 – Quais são os dois elementos da natureza que se opõem e representam as contradições que o sentimento amoroso desperta no eu lírico? O fogo (ardor) e a água (pranto, contenção). a) O que cada um deles simboliza no poema?

Quais são os poemas escolhidos?

  • POEMA: Aos afetos, e lágrimas derramadas na ausência da a quem queria bem. Rio de neve em fogo convertido. Quando cristal, em chamas derretido. Se és neve, como queimas com porfia? Mas ai, que andou Amor em ti prudente! Permitiu parecesse a chama fria. Matos, Gregório de. In: Wisnik, José Miguel (Sel., Intr. e notas). Poemas escolhidos.

Por que esses dois versos encerram o mesmo sentido?

  • Explique de que maneira os dois primeiros versos transcritos acima encaminham a fusão que ocorrerá entre esses elementos opostos no fim do poema. b)As expressões destacadas nos dois últimos versos são paradoxos, construídos a partir da oposição dos mesmos elementos: frio x calor; fogo x neve. Elas encerram o mesmo sentido? Por quê?

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Quais são os dois elementos da natureza que se opõem e representam?

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do período exploram várias figuras de linguagem e jogos de palavras.
No soneto “À morte de F.”, ocorrem dois jogos de palavras diferentes: o uso de termos com sentidos semelhantes (sinonímia), em “jasmim/rosa”, “troca/muda”, “pez/barro”; e o uso de termos com sentidos opostos (antonímia), em “jasmim/ cinza”, “aurora/pranto”, “fonte/pez”, “rosa/luto”.
Ao lado da metáfora, outras figuras de linguagem muito utilizadas na literatura barroca são antíteses, paradoxos e hipérboles.
Tome nota
A hipérbole é uma afirmação ou caracterização exagerada para enfatizar uma ideia ou acontecimento. Quando alguém diz que está “morrendo de fome”, cria uma hipérbole para expressar melhor que sente uma fome muito grande.
Antíteses e paradoxos são figuras que tratam de conceitos e de qualidades contraditórias. Elas simbolizam, portanto, uma característica que define a estética barroca: a tensão, o movimento, a tentativa de conciliar aspectos opostos.
A estrutura dos poemas
Uma das manifestações da técnica dos poetas barrocos é a cuidadosa organização que dão aos poemas. Para ressaltar as agudezas, procuram criar partes equivalentes no interior dos versos, que podem ser divididos em duas, três ou quatro partes. No trecho do poema “A um desengano”, que você vai ler, vemos um exemplo de versos divididos em duas partes para criar um efeito constante de oposição entre as imagens escolhidas para o desenvolvimento do tema.
A um desengano
Será brando o rigor, firme a mudança, 
Humilde a presunção, vária a firmeza,
Fraco o valor, covarde a fortaleza, 
Triste o prazer, discreta a confiança.
DO CÉU, Violante. In: PÉCORA, Alcir (Org.). Poesia seiscentista: Fênix renascida & Postilhão de Apolo. São Paulo: Hedra, 2002. p. 127. (Fragmento).
Todos os quatro versos dessa estrofe podem ser divididos em duas partes equivalentes (destacadas em rosa e azul). Cada uma delas explora imagens que se opõem, contradizem ou apresentam características pouco compatíveis. Por exemplo: o rigor é caracterizado como brando. Nesse caso, observamos a presença de uma contradição (paradoxo). O resultado dessa construção sintática é um efeito de simetria entre os pares de características apresentadas em cada verso da estrofe.
Esses jogos de linguagem e de construção, feitos para provocar o espanto do leitor, acabavam por tornar os textos mais complexos. Por esse motivo, os leitores da época sabiam que os poemas barrocos eram escritos para serem lidos várias vezes, até que todas as imagens fossem reconhecidas e decodificadas. Só então podiam julgar a qualidade do autor.
As correntes do Barroco
Duas correntes são identificadas no Barroco literário: o cultismo e o conceptismo. Ambas buscam, por meios diferentes, um mesmo fim: criar artifícios de linguagem que revelem agudeza e engenho.
• Cultismo ou gongorismo
Predominante na poesia, o cultismo (ou gongorismo) caracteriza-se pela elaboração muito rebuscada da linguagem. Os poetas utilizam três artifícios: jogos de palavras (trocadilho, sinonímia, antonímia, homonímia, perífrase), jogos de imagens (uso das figuras de linguagem) e jogos de construção (estruturação sintática elaborada). A exploração das imagens procura envolver o leitor por meio de estímulos sensoriais, com destaque para o trabalho com os sons e as cores no texto. O soneto “À morte de F.” é um exemplo dessa tendência barroca.
Lembre-se
Perífrase é a utilização de muitas palavras para exprimir o que poderia ser dito com poucas ou uma só palavra. Por exemplo: sumo pontífice (papa), país do sol nascente (Japão).
• Conceptismo ou quevedismo
O conceptismo (ou quevedismo) predomina nos textos em prosa. Em lugar de investir no rebuscamento linguístico, o escritor conceptista procura seduzir o leitor pela construção intelectual, valorizando o conteúdo, a essência da significação.
Para deslumbrar o leitor com o desenvolvimento de um raciocínio, o escritor conceptista recorre a comparações ousadas, exemplificações frequentes, metáforas, imagens, hipérboles, analogias. O resultado dessa elaboração na apresentação do raciocínio muitas vezes dificulta a compreensão do conteúdo. Os sermões do padre Antônio Vieira, apresentados mais adiante, são manifestações do conceptismo barroco.
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TEXTO PARA ANÁLISE
As questões de 1 a 5 referem-se ao texto a seguir.
Aos afetos, e lágrimas derramadas na ausência da dama a quem queria bem 
Gregório de Matos expressa as contradições de seus sentimentos em versos barrocos.
Ardor em firme coração nascido; 
Pranto por belos olhos derramado; 
Incêndio em mares de água disfarçado; 
Rio de neve em fogo convertido:
Tu, que em um peito abrasas escondido; 
Tu, que em um rosto corres desatado; 
Quando fogo, em cristais aprisionado; 
Quando cristal, em chamas derretido.
Se és fogo, como passas brandamente, 
Se és neve, como queimas com porfia? 
Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
Pois para temperar a tirania, 
Como quis que aqui fosse a neve ardente, 
Permitiu parecesse a chama fria.
Porfia: insistência, perseverança, obstinação.
MATOS, Gregório de. In: WISNIK, José Miguel (Sel. e org.). Poemas escolhidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 232.
1. Quais são os dois elementos da natureza que se opõem e representam as contradições que o sentimento amoroso desperta no eu lírico?
a) O que cada um deles simboliza no poema?
b) Nas duas primeiras estrofes, quais as imagens e metáforas utilizadas pelo eu lírico para fazer referência a esses elementos?
2. Quem é o interlocutor a que o eu lírico se refere na segunda e na terceira estrofes?
a) Como ele é caracterizado?
b) Qual é o questionamento feito pelo eu lírico nesses versos?
3. Releia.
“Incêndio em mares de água disfarçado; Rio de neve em fogo convertido:”
a) Qual é a figura de linguagem que indica a tensão entre os opostos? Explique.
b) Há outros exemplos dessa figura no poema? Quais?
c) Nos versos acima, ocorre a fusão ou a aproximação dos opostos. Como ela se dá?
4. Como você observou, o Barroco apresenta não apenas o confronto dos opostos, mas também sua fusão. No soneto, vemos a habilidade do autor em trabalhar a linguagem para realizar essa conciliação. Releia os versos a seguir, observando os trechos destacados em negrito e em itálico.
“Se és fogo, como passas brandamente, 
Se és neve, como queimas com porfia?”
“Como quis que aqui fosse a neve ardente, 
Permitiu parecesse a chama fria.”
a) No início do poema, o eu lírico apresenta a oposição entre o calor e o frio, o fogo e a água, a paixão e a contenção (ou refreamento). Explique de que maneira os dois primeiros versos transcritos encaminham a fusão que ocorrerá entre esses elementos opostos no fim do poema.
b) As expressões destacadas nos dois últimos versos são paradoxos, construídos a partir da oposição dos mesmos elementos: frio × calor; fogo × neve. Elas encerram o mesmo sentido? Por quê?
c) Considerando que a neve simboliza a prudência/o controle e o fogo, a paixão, qual é o significado, no contexto do poema, das expressões “neve ardente” e “chama fria”?
5. O eu lírico afirma que o Amor “temperou” sua tirania. De que maneira isso foi feito? Por quê?
Literatura e contexto histórico
O julgamento de Galileu Galilei pelo Tribunal do Santo Ofício e a condenação do cientista (por defender a tese de Copérnico de que a Terra se move em torno do Sol) ilustram como o século XVII era uma época dividida entre a razão e a fé. Explique de que forma esses acontecimentos exemplificam o contexto que gera o conflito do ser humano durante o Barroco.
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O Barroco brasileiro
São três as condições para a existência de uma literatura nacional: a presença de escritores que produzam continuamente, a possibilidade de publicação e circulação das obras literárias e um público que leia regularmente as obras produzidas. Quando essas três condições são atendidas, começa a funcionar o que o crítico Antonio Candido chamou de sistema literário.
Essas condições ainda não estavam presentes no Brasil colonial. Apenas os centros urbanos mais importantes, como Salvador e Recife, apresentavam alguma organização. Por isso, os poucos

Qual é a figura de linguagem que indica a tensão entre os opostos explique?

A antítese é uma figura de linguagem que serve para potencializar a expressão por meio da relação entre sentidos opostos. A oposição da antítese não está necessariamente relacionada ao sentido individual das palavras, mas ao modo como as palavras foram organizadas e estruturadas no texto, criando tal efeito de sentido.

O que significa rio de neve em fogo convertido?

> O eu lírico não entende como o fogo pode passar brandamente, e a neve, queimar; nem como possa existir "neve ardente" ou "chama fria". Os versos demonstram seu sofrimento e descontentamento.

Como você observou o barroco?

Como você observou, o Barroco apresenta não apenas o confronto dos opostos, mas também sua fusão. No soneto, vemos a habilidade do autor em trabalhar a linguagem para realizar essa conciliação. Releia os versos a seguir, observando os trechos destacados em negrito e em itálico.