Qual a relação que existe entre as placas tectônicas e os terremotos?

As placas tectônicas são porções da camada externa da estrutura terrestre chamada de litosfera, onde estão localizados os continentes e oceanos.

Essas placas tectônicas movem-se sobre a camada inferior mais fluida, chamada de astenosfera.

A camada da superfície terrestre é constituída por sete principais placas rochosas rígidas que mudam de posição e se encaixam como peças de um quebra-cabeça.

O movimento dessas placas podem ser convergentes, quando se movem uma contra a outra; divergentes, quando se afastam ou conservativo, quando se movem vertical ou paralelamente.

Ao movimento das placas são responsáveis pelos vulcões, terremotos e tsunamis. Assim como a formação dos continentes e mares, formação de cadeias de montanhas e de toda a paisagem que se situa sobre essas placas tectônicas.

Principais Placas Tectônicas

A denominação placa tectônica é um conceito que trata da história geológica da Terra. As principais placas tectônicas são:

Qual a relação que existe entre as placas tectônicas e os terremotos?
Mapa - As principais placas tectônicas e seus movimentos
  • Placa Africana
  • Placa Antártica
  • Placa Australiana
  • Placa Eurasiática
  • Placa do Pacífico
  • Placa Norte-americana
  • Placa Sul-americana
  • Placa de Nazca
  • Placa de Scotia
  • Placa Caribenha
  • Placa Indiana
  • Placa das Filipinas

Há, ainda, as placas menores, denominadas: Placa Adriática, Placa da Anatólia, Placa Arábica, Placa da Carolina, Placa Leste-Americana, Placa de Gorda, Placa Helénica, Placa Indo-Australiana, Placa Iraniana, Placa de Cocos, Placa Juan de Fuca, Placa da Somália, Placa de Sunda e Placa de Tonga.

O Movimento das Placas Tectônicas

Os movimentos das placas tectônicas são responsáveis por uma série de acidentes geográficos, tais como: vulcões, terremotos e tsunamis.

O movimento das placas também foi o responsável pela formação dos continentes e a definição do mapa da Terra, tal como se conhece.

Alguns indícios como a semelhança entre as costas atlânticas do continente africano e sul-americano e fósseis de diversas espécies comuns de ambos os lados levam a crer que o planeta já foi formado por um único continente, chamado de Pangeia, há cerca de 225 milhões de anos.

Os movimentos das placas tectônicas podem ser observados através de seus limites e são classificados como:

  • Divergentes (que definem a zona de construção da crosta),
  • Convergentes (definidas na zona de destruição da crosta) e
  • Conservativos (onde estão as falhas transformantes).

Movimentos divergentes das placas tectônicas

Ocorre quando as placas traçam o movimento de distância uma das outras provocando o “nascimento” de uma nova crosta oceânica.

O movimento é traçado no sentido horizontal. Esse limite é definido em três estágios, sendo o primeiro a abertura de uma fenda que ocorre com a fratura da crosta, a invasão da água e formação de lagos salinos. Nesta fase, há intensa atividade vulcânica.

No segundo estágio, a fragmentação é total e há formação de dois continentes efetivamente separados por um oceano. A atividade vulcânica persiste pela ascensão do magma.

A permanência da atividade do magma define a chegada ao terceiro estágio, denominado formação de oceano. O principal exemplo do limite divergente em seus três estágios está no Oceano Atlântico, que separa Europa, África e América.

A divisão dos continentes originou-se há 180 milhões de anos a uma velocidade média de 1 centímetro por ano.

Movimentos convergentes das placas tectônicas

Esta é a definição para o movimento de colisão de uma placa sobre a outra. Existem três tipos de convergência entre as placas tectônicas: continental-continental, oceânica-oceânica e oceânica-continental.

O movimento convergente entre placas continentais cria uma área chamada de zona de metamorfismo, sendo responsável por dobramentos modernos, terremotos e atividade vulcânica.

A convergência entre placas oceânicas cria uma zona de subdução, na qual uma placa tende a deslizar sob a outra gerando uma fossa.

Nesses locais encontram-se as maiores profundidades dos oceanos, como a Fossa das Marianas, com quase 11 quilômetros de profundidade.

Já convergência oceânica-continental ocorre quando esses dois tipos de placas se chocam. A placa oceânica, mais densa, mergulha sob a placa continental criando uma zona de subdução, enquanto a placa continental se eleva, formando grandes cadeias de montanhas.

Por exemplo, a Cordilheira dos Andes foi formada a partir do movimento convergente entre a Placa de Nazca (oceânica) e a Placa Sul-americana (continental). Esse tipo de formação geológica é conhecida como dobramentos modernos.

Saiba sobre a Falha de San Andreas.

Movimentos conservativos das placas tectônicas

O movimento conservativo ocorre em áreas de falhas, onde as placas deslizam uma em relação à outra, vertical ou horizontalmente e de forma paralela, sem divergência ou convergência.

A fricção causada por esses limites gera a chamada zona de terremotos. Nesses locais, ocorrem os chamados terremotos de focos rasos, que possuem uma grande intensidade.

Complemente sua pesquisa com a leitura dos textos:

  • Deriva Continental
  • Pangeia

Qual a relação entre terremotos e as placas tectônicas?

Os terremotos ou abalos sísmicos são provocados por movimentos na crosta terrestre, composta por enormes placas de rocha, chamadas de placas tectônicas. Além disso os tremores também podem ser resultantes de atividade vulcânica ou de deslocamentos de gases (principalmente metano) no interior da Terra.

Qual a relação entre as placas tectônicas e a ocorrência de terremotos e vulcanismo?

Os agentes que provocam terremotos se desenvolvem no interior da Terra, podem ser a partir de movimentos de placas tectônicas ou tectonismo e por atividade vulcânica ou vulcanismo, ambos acumulam uma grande quantidade de energia que para ser liberada é expelida pelas fendas das rochas e aberturas de vulcões, essa ...