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Pré-visualização | Página 1 de 1Evolução das Angiospermas o Ancestrais das Angiospermas: - Os fósseis mais antigos de angiospermas com os quais podemos obter uma boa impressão da planta são os de Archaefructus, a qual foi datada como do Cretáceo Inferior. Era uma planta pequena, herbácea, aquática, sem flores vistosas, com ausência de perianto. Ramos portando estames e carpelos distendiam-se acima da superfície da água. A natureza aquática dessa angiosperma pode indicar que a evolução inicial das angiospermas ocorreu em ambiente aberto, aquático ou úmido e sujeito a distúrbios frequentes. - Todos os caracteres típicos das angiospermas não aparecem juntos em um único ancestral – a evolução ocorre com diferentes taxas nos diferentes órgãos da planta. - As monocotiledôneas tiveram um ancestral em comum, como é indicado por seu cotilédone único e por várias outras características. Aconteceu a mesma coisa com as eudicotiledôneas, que têm uma característica derivada típica, seu pólen triaperturado (pólen com três sulcos ou poros). - As linhagens mais antigas das angiospermas são Amborella trichopoda, a ordem Nymphaeles (ninfeias) e a ordem Austrobailleyales. Estudos moleculares indicam claramente que Amborella, seguida de Nymphaeales e logo depois Austrobaileyales, são grupos irmãos de todas as outras plantas com flor, chamadas Mesangiospermae. - Amborella possui flores pequenas, que não apresentam distinção entre sépalas e pétalas, são imperfeitas (unissexuadas), com flores estaminadas e carpeladas em plantas separadas. Diferentemente da maioria das angiospermas, o xilema não é constituído por vasos, sendo as traqueídes seu único sistema condutor de água. As plantas com características similares às de Amborella ou de angiospermas aquáticas precedem o aparecimento de plantas com flores semelhantes às de magnólia. Assim, as flores da magnólia e toda a diversidade floral que marca as angiospermas modernas surgiram muito depois do aparecimento do primeiro grupo de angiospermas. - As Nymphaeales são plantas aquáticas, herbáceas adaptadas à intensidade luminosa alta. As Austrobaileyales, ao contrário, são arbustos ou pequenas árvores adaptadas à intensidade luminosa baixa e vivem nas florestas tropicais úmidas. As duas possuem sacos embrionários com quatro células e quatro núcleos (diferentemente da Amborella, que possui oito células e nove núcleos). A maioria das Nymphaeales perdeu os vasos ou tem vasos que lembram traqueídes. - As monocotiledôneas constituem a segunda maior linhagem das mesangiospermas que retêm algumas das características basais das angiospermas, como pólen monoapertado e tremeria das flores. O terceiro e último maior clado das mesangiospermas é representado pelas eudicotiledôneas. - Nas angiospermas mais antigas, o perianto, se presente, nunca tinha separação nítida entre o cálice e a corola. As pétalas podem ser vistas como folhas modificadas que se tornaram especializadas para atrair os polinizadores. Contudo, na maioria das angiospermas é provável que as pétalas tenham originalmente se derivado de estames que perderam seus esporângios – tornando-se estéreis – em seguida, foram especialmente modificados para seu novo papel. - A fusão de pétalas ocorreu diversas vezes durante a evolução das angiospermas, resultando na conhecida corola tubular, que é característica de muitas famílias. - Em certas famílias de plantas, alguns dos estames se tornaram secundariamente estéreis: eles perderam seus esporângios e se transformaram em estruturas especializadas, como nectários. Nectários são glândulas que secretam néctar, um fluido açucarado que atrai polinizadores e fornece alimento a eles. - Os carpelos de muitas magnoliídeas lenhosas e outras plantas que retêm características primitivas são livres uns dos outros, em vez de serem unidos como na maioria das angiospermas contemporâneas. - A polinização por insetos provavelmente acelerou a evolução inicial das angiospermas, tanto pelas possibilidades que ela proporcionou com o isolamento de pequenas populações quanto pela polinização indireta, a qual promove a competição entre numerosos grãos de pólen germinando no tecido estigmático. - O perianto indiferenciado das primeiras angiospermas logo deu origem a pétalas e a sépalas distintas. Teorias: I) As flores tinham partes florais em número indefinido; com a evolução surgiram flores com algumas partes em número definido; II) O eixo floral tornou-se encurtado de forma que a disposição original das peças florais em espiral não é mais evidente. As peças florais, em geral, tornam- se fundidas; III O ovário tornou-se ínfero, em vez de súpero, e o perianto tornou-se diferenciado com cálice e corola distintos; IV A simetria radial (regular) ou actinomorfa das flores primitivas cedeu lugar para a simetria (irregular) bilateral ou zigomorfa nas mais derivadas. Como ocorreu a origem e evolução das angiospermas?A origem das angiospermas no tempo ainda é vaga. Existem registros fósseis de plantas semelhantes desde antes do Período Cretáceo, há 144 milhões de anos, porém o apogeu do grupo acontece durante o Período Terciário, já na Era Cenozóica (Era atual).
Qual foi a novidade evolutiva da angiospermas?A novidade evolutiva presente nas angiospermas em comparação com esses outros grupos de plantas é a presença de flores e frutos. As flores são estruturas da planta onde são produzidos os gametas masculinos e os gametas femininos.
Qual é a conquista evolutiva das angiospermas?Flores e frutos: aquisições evolutivas
As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos.
Quais as tendências evolutivas das flores em angiospermas?A partir da flor primitiva, as tendências evolutivas gerais se deram nos seguintes sentidos: redução do número de elementos, disposição espiralada dos elementos passando à disposição cíclica; tépalas indiferenciadas passando à diferenciação de cálice e corola; adnação e fusão dos elementos; mudança de simetria da flor ...
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