Quando a empresa apresenta curva de custo médio em forma de U a função de produção exibe retornos decrescentes no curto prazo?

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Quando a empresa apresenta curva de custo médio em forma de U a função de produção exibe retornos decrescentes no curto prazo?

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produção no painel (a). Elas são os lados opostos da 
mesma moeda. A inclinação da curva de custo total aumenta com a quantidade produzida, enquanto a inclinação da 
função de produção diminui. Essas mudanças da inclinação ocorrem pelas mesmas razões. Uma produção elevada de 
biscoitos significa que a cozinha de Caroline está lotada de trabalhadores. Como a cozinha está cheia demais, cada 
trabalhador adicional acrescenta menos à produção de biscoitos, refletindo o produto marginal decrescente. Portanto, a 
função de produção fica relativamente achatada. Mas vamos inverter o raciocínio: quando a cozinha está lotada, produzir 
um biscoito a mais requer muito trabalho adicional e isso é muito dispendioso. Com isso, quando a quantidade produzida 
é elevada, a curva de custo total apresenta inclinação relativamente íngreme. 
 
AS DIVERSAS MEDIDAS DO CUSTO 
Custos fixos e variáveis 
- O custo total de Conrado pode ser dividido em dois tipos. Alguns custos, chamados custos fixos, não variam com a 
quantidade produzida. A empresa incorre neles mesmo que não produza nada. 
- Alguns dos custos da empresa, denominados custos variáveis, mudam à medida que a quantidade produzida varia. 
- O custo total de uma empresa é a soma dos custos fixos e variáveis. 
 
Custos médio e marginal 
- Custo total médio: custo total dividido pela quantidade produzida 
- Custo fixo médio: custos fixos divididos pela quantidade produzida 
- Custo variável médio: custos variáveis divididos pela quantidade produzida 
- Custo marginal: o aumento no custo total decorrente da produção de uma unidade adiciona 
- Pode ser útil expressar essas definições matematicamente: 
Custo total médio = Custo total/Quantidade → CTM = CT/Q 
Custo marginal = Variação do custo total/Variação da quantidade → CMg = ΔCT/ΔQ 
- O custo total médio nos dá o custo de uma unidade típica de produto se o custo total for dividido por igual entre todas 
as unidades produzidas. O custo marginal nos diz em quanto aumenta o custo total em decorrência da produção de uma 
unidade adicional de produto. 
Curvas de custos e suas formas 
- os gráficos de oferta e demanda foram úteis para analisar o compor- tamento dos mercados, os gráficos de custo médio 
e marginal serão úteis para analisar o comportamento das empresas. 
- O eixo horizontal mede a quantidade produzida pela empresa, e, o vertical, os custos marginal e médio. O gráfico 
apresenta quatro curvas: custo total médio (CTM), custo fixo médio (CFM), custo variável médio (CVM) e custo marginal 
(CMg). 
 
- A parte mais baixa da curva em U ocorre na quantidade que minimiza o custo total médio. Essa quantidade é, às vezes, 
chamada de escala eficiente da empresa. 
- Escala eficiente: a quantidade produzida que minimiza o custo total médio. 
- A relação entre custo marginal e custo total médio → Sempre que o custo marginal for menor que o custo total médio, 
o custo total médio estar. 
- A relação entre o custo total médio e o custo marginal tem um importante corolário: a curva de custo marginal cruza a 
curva de custo total médio em seu ponto mínimo. Por quê? Em baixos níveis de produção, o custo marginal é inferior ao 
custo total médio, de modo que o custo total médio está em queda, mas, depois que as duas curvas se cruzam, o custo 
marginal aumenta mais que o custo total médio. 
Curvas de custos típicas 
- Nos exemplos que estudamos até aqui, as empresas apresentam produto marginal decrescente e, portanto, custo 
marginal ascendente em todos os níveis de produção. Essa suposição simples é útil, pois permite que nos concentremos 
nas características principais das curvas de custos que se mostrarão úteis para analisar o comportamento da empresa. 
Entretanto, as empresas do mundo real geralmente são mais complicadas que a empresa aqui analisada. Em muitas 
empresas, o produto marginal 
decrescente não começa a 
ocorrer imediatamente após a 
contratação do primeiro 
trabalhador. Dependendo do 
processo de produção, o segundo 
ou o terceiro trabalhadores 
podem ter um produto marginal 
maior do que o primeiro porque 
uma equipe de trabalhadores 
pode dividir as tarefas e trabalhar 
com maior produtividade que um 
único trabalhador. Essas 
empresas teriam um aumento no 
produto marginal durante algum 
tempo, até o instante em que aparecesse o produto marginal decrescente. 
A Figura 5 mostra as curvas de custo de uma empresa nessas condições, incluindo o custo total médio (CTM), o custo fixo 
médio (CFM), o custo variável médio (CVM) e o custo marginal (CMg). Em níveis baixos de produção, a empresa apresenta 
um produto marginal crescente, e a curva de custo marginal decresce. Por fim, a empresa começa a apresentar produto 
marginal decrescente, e a curva de custo marginal começa a se elevar. Essa combinação de produto marginal crescente e 
depois decrescente faz com que a curva de custo variável médio também tenha forma de U. 
Apesar dessas diferenças em relação ao exemplo anterior, as curvas de custos aqui exibidas compartilham as três 
propriedades que, pela sua importância, sempre devem ser lembradas: 
•A partir de determinado nível de produção, o custo marginal aumenta com o aumento da quantida- de produzida. 
•A curva de custo médio total tem a forma de U. 
•A curva de custo marginal cruza com a curva de custo total médio no ponto em que o custo total médio é mínimo. 
 
CUSTOS NO CURTO E NO LONGO PRAZO 
A relação entre custo total médio no curto e no longo prazo 
- Para muitas empresas, a divisão dos custos totais entre custos fixos e variáveis depende do horizonte de tempo. 
- Como muitas decisões 
são fixas no curto prazo, 
mas variáveis no longo 
prazo, as curvas de 
custos de longo prazo 
das empresas diferem de 
suas curvas de custos de 
curto prazo. 
- À medida que a 
empresa se move ao 
longo da curva de longo 
prazo, ajusta o porte de 
sua fábrica à quantidade 
produzida. 
- A curva de custo total médio de longo prazo tem o formato de U e é muito mais plana do que as de curto prazo. Além 
disso, todas as curvas de curto prazo estão na curva de longo prazo ou acima dela. Essas propriedades devem-se ao fato 
de que as empresas têm flexibilidade maior no longo prazo. Essencialmente, no longo prazo, as empresas podem escolher 
a curva de curto prazo que desejam usar, mas, no curto prazo, têm de usar a curva que escolheram no passado. 
Economias e deseconomias de escala 
- Economias de escala: a propriedade segundo a qual o custo total médio de longo prazo cai com o aumento da quantidade 
produzida 
- Deseconomias de escala: a propriedade segundo a qual o custo total médio de longo prazo sobe com o aumento da 
quantidade produzida 
- Retornos constantes de escala: a propriedade segundo a qual o custo total médio de longo prazo se mantém constante, 
enquanto a quantidade produzida varia 
- As economias de escala geralmente surgem porque maiores níveis de produção possibilitam especiali- zação entre os 
trabalhadores, o que permite que cada trabalhador se torne melhor em uma tarefa específica. 
CONCLUSÃO: O objetivo deste capítulo foi desenvolver algumas ferramentas para estudar como as empresas tomam 
deci- sões de produção e de determinação de preço. Agora você deve entender o que os economistas querem dizer com 
custos e como estes variam com a quantidade produzida de uma empresa.

Como define a curva de custos no longo prazo com relação a de curto prazo?

A curva de economias de escala é uma curva de custo médio de longo prazo, ou curva CMeLP. Ela permite que todos os fatores de produção mudem. As curvas de custo médio de curto prazo assumem a existência de custos fixos, e somente os custos variáveis podem mudar.

Como se comporta a curva de custo total no curto prazo?

função de custo médio total de curto-prazo sofre a influência do custo fixo médio decrescente, mas com o aumento de y, o custo variável médio deve puxar o custo total médio para cima. custo de produção variável em virtude da mudança no nível do produto.

Quando o custo total médio de curto prazo não varia com aumento da produção existem retornos crescentes de escala?

quando o custo total médio de longo prazo não varia com aumento da produção, existem retornos crescentes de escala. se a demanda for persistente ou aumentar para além do ponto que minimiza o custo de produção, a empresa competitiva auferirá custos crescentes.

Quando a curva de custo marginal for crescente as curvas de custo médio total e custo médio variável serão crescentes?

Em relação à teoria da firma, julgue o item subsequente. Quando a curva de custo marginal for crescente, as curvas de custo médio total e custo médio variável serão crescentes. Parabéns! Você acertou!