Que princípios do Iluminismo e do liberalismo estão presentes na Declaração de Independência dos Estados?

CampusDeVry | FBVTítulo do TrabalhoA DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS E JOHN LOCKE.Autores

  • Eduarda Victória Calciolari do Vale
  • Alvaro de Oliveira Azevedo Neto
  • Beatriz Farias Dias
  • Juliana Leal de Holanda Cavalcanti
  • Maria Eduarda Costa Ferreira
ModalidadeComunicação OralÁrea temáticaDireitoData de Publicação16/05/2016 País da PublicaçãoBrasilIdioma da PublicaçãoPortuguêsPágina do Trabalhowww.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28991-A-DECLARACAO-DE-INDEPENDENCIA-DOS-ESTADOS-UNIDOS-E-JOHN-LOCKEISSN2238-2208Palavras-ChaveDeclaração; Estados Unidos da América; Independência; Estado; Congresso, Iluminismo; John Locke; Direitos;ResumoNo dia 4 de julho de 1776, o Congresso aprovou a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. O seu principal autor foi o filósofo político, Thomas Jefferson, que mais tarde seria o terceiro presidente dos Estados Unidos inspirava-se em ideias iluministas e republicanas, escreveu a Declaração de Indepedência como uma forma de explicar o motivo do Congresso ter votado, no dia 2 de julho, a favor da declaração da independência da Grã–Bretanha, um ano após a Guerra Revolucionária Americana e com uma declaração que determinava que as treze colônias Americanas não seriam mais de posse do Império Britânico. A Declaração de Independência foi instituída e divulgada, pelo Congresso, de várias formas, como por exemplo tem-se a primeira publicação que foi feita em uma folha de papel e distribuída para o público. A Declaração evidenciou dois temas principais, estes são: os direitos individuais e o direito de revolução. Essas ideias foram bem aceitas no contexto da sociedade americana e até mesmo internacionalmente; a Declaração foi uma das principais influências para o início da Revolução Francesa que tinha como ideais a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade (iluministas). Os ideais iluministas ecoaram na América e principalmente nos Estados Unidos, foram as ideias de John Locke que mais se destacaram na sociedade. Locke fez parte da Revolução Gloriosa na Inglaterra, a qual foi o ponto de partida para o início do liberalismo que originou as ideias da existência de leis naturais do contrato entre soberanos (governadores) e submissos (governados), da autonomia entre os poderes do Estado, do Direito à revolta e alguns outros direitos que são essenciais para a garantia de liberdade. Além disso, Locke também defendia os direitos principais do povo que são, a liberdade, vida e propriedade privada (bens), esses direitos, segundo ele, deveriam sempre ser a prioridade do Estado diante o povo e caso os governantes não conseguissem ou não quisessem estabelecer e respeitar esses direitos, o povo teria o poder de derrubar e substituir por alguém que desse a garantia (direito de revolução).

Título do EventoVII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry BrasilCidade do EventoFortalezaTítulo dos Anais do EventoAnais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry BrasilNome da EditoraEven3Meio de DivulgaçãoMeio DigitalDOI Obter o DOI

Como citar

VALE, Eduarda Victória Calciolari do et al.. A DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS E JOHN LOCKE... In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28991-A-DECLARACAO-DE-INDEPENDENCIA-DOS-ESTADOS-UNIDOS-E-JOHN-LOCKE>. Acesso em: 27/10/2022 22:23

Que princípios do Iluminismo e do liberalismo estão presentes na Declaração de Independência dos Estados?

A partir dos fins do século XVIII, a Revolução Francesa não apenas concebeu uma transformação das estruturas políticas que regulamentavam tal nação, como bem sabemos, o ideais dessa revolução foram de suma importância para que o combate ao Antigo Regime acontecesse e as antigas estruturas de pensamento político, social e cultural da Europa sofressem grande transformação. Sob tal aspecto, devemos grifar o iluminismo como o mais importante ideário empregado nessas inéditas reivindicações.

Não se restringindo ao ambiente europeu, os ideais iluministas propagados pela Revolução Francesa reverberaram no continente americano, onde as lutas por autonomia romperam com as amarras do pacto colonial. Mesmo tendo a busca por igualdade e liberdade como ponto em comum, não podemos simplesmente achar que as populações americanas se deram ao simples trabalho de copiar um ideário estrangeiro. Afinal de contas, os agentes políticos e sociais das Américas eram outros.

Em primeiro plano, é importante destacar que os europeus abraçam as bandeiras iluministas por meio da ação política burguesa e que tal classe social se volta contra entraves de origem feudal em busca de uma economia baseada na livre concorrência e a organização de um Estado que coloca todos os seus integrantes sob a vigência da mesma lei. Na prática, essa igualdade se mostra bastante questionável no momento em que os novos governos e a burguesia vetam a participação dos populares.

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Nas Américas, esse tipo de contradição se mostra bastante próximo, já que a formação de uma elite privilegiada e a exploração do trabalho são traços típicos da experiência colonial deste espaço. De fato, são os próprios membros dessa elite que, mediante as mudanças vividas no capitalismo, capitaneiam os movimentos de emancipação política nas Américas defendendo os ideais de liberdade do iluminismo, tendo somente em vista o reforço de seu elo econômico com as grandes potências capitalistas.

Com isso, vemos que a antiga dependência de fundo colonial se aprofunda ainda mais com a implementação de políticas econômicas visivelmente ligadas ao reforço de uma economia agroexportadora e dependente dos produtos industrializados dos grandes centros urbanos estrangeiros. Sustentando tal projeto de ordem burguesa, vemos que a América continuava a ser palco das lutas históricas de camponeses, trabalhadores urbanos e ex-escravos ainda atormentados pela chaga da exclusão.

Analisando a repercussão do iluminismo na experiência americana, vemos que a sua efetivação não pode fundamentar transformações que de fato transformassem a liberdade e a igualdade em condições amplamente partilhadas. Pelo contrário, alguns dos problemas de idade colonial ainda se mostram vivos na debilidade de nossas instituições políticas, nos vários entraves econômicos que nos aflige e no ainda vivo interesse em buscar modelos de resolução pensados em outras civilizações.

Por Rainer Sousa
Mestre em História

Que princípios do Iluminismo e do liberalismo estão presentes na Declaração dos Estados Unidos?

As idéias do Iluminismo foram as principais influências para as colônias americanas se tornarem uma só nação. Alguns dos líderes da Revolução Americana foram influenciados pelas idéias iluministas que são a liberdade de expressão, a igualdade, a liberdade de imprensa e a tolerância religiosa.

Como o Iluminismo está presente na Declaração de Independência dos Estados Unidos?

As Treze Colônias consolidaram um processo de independência ao contestar a autoridade da metrópole inglesa, influenciados por ideais iluministas também presentes na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e na constituição americana.

Quais são os princípios do Iluminismo e do liberalismo?

Os princípios da política iluministaliberalismo – foram formulados pelo filósofo inglês John Locke, que defendia uma relação contratual entre o monarca e seus súditos. Para Locke, o homem possuía direitos como liberdade e propriedade privada, e cabia ao Estado proteger esses direitos, o que limitava seu poder.

Como o Iluminismo e o liberalismo influenciaram na independência do Brasil?

A principal influência iluminista pôde ser notada no processo de Inconfidência Mineira (1789) – um dos mais importantes movimentos sociais da história do Brasil. Esse movimento significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial.